“Eu entro em campo para ser feliz.”
Valdivia, craque chileno.
\\\\\\\\\\\\\ QUE O BRASIL É O PAIS DA BOLA, DIZEM
A Terra é redonda, e o Brasil é triangular. Logo, a Terra é
que é o planeta da bola.
####### BRASILEIRÃO A B A B A B A B A B B BA”
MARCELINHO PÉ DE ANJO
Quem te viu, quem te vê. O Coringão está Coringuinha. Sofreu, meu, sofreu para empatar com o time dos operários. Gol de penal: Chicão. O Coringuinha sofreu, meu, sofreu. Está no processo de desmanche. O time dos operários mandou no jogo. O único gol do Pé de Anjo não conta o que foi a partida. Quer justiça, meu? O Santo André dos operários deveria ganhar, mas não ganhou. Coisas do ‘pebol’. Mas o Coringuinha sofreu, meu, sofreu.
QUE FOGO, BOTA!
O Fogão foi a Curitiba. Foi mesmo. Entrou em campo, parecia que estava em casa. Não olhou o adversário. Curitiba, 100 anos no lombo. 100 anos de glória. Comemoração com direito à propaganda Cláudia Leite, na frente da camisa, e Skank, pela parte de trás. Mas… o futebol? Nada. O Fogão foi melhor, mas não foi além de 2 para si e 2 para os curitibanos. Para os compadres de Mané Garrincha, Marcos Simões e Renato. Para os de casa, Bruno e Marcos Aurélio. Mas o Fogão foi melhor, mas não levou. Quer dizer… levou um ponto. Melhor que nada.
BARU, EI, RI, DE QUÊ?
O Baru foi até pampas infernizar os vermelhaços. Time dedicado e seguro, não deu pelota aos vermelhosos. Só que não deu para levar a melhor. Enfrentou a gauchada com chimarrão e tudo, no final ficou com as dendecadas de Sandro (contra) e André Luís. Contra as dendecadas de Andrezinho, Kleber e Alecsandro. O Baru era para levar pelo menos o empate, mas como “o pelo menos” não conta em uma disputa, não levou. O terceiro do Inter saiu aos 47 minutos, meu.
RAPOSA CRUZA NA MELADA
“Pois eu sou de Pernambuco, cidade pequena, porém decente”, cantava o Morengueira, sem desconfiar que Pernambuco não é uma cidade, muito menos pequena. Se Pernambuco não é um estado pequeno, e muito menos sua realidade cultural, científica, política, social e econômica, entretanto, mano, o Sport e o Náutico, seus dignos representantes, estão na condição nanica. Como pode, mano? Os caras levaram couro duplo. Kleber, para o Cruza, contra nada do Leão da Ilha, que faz tempo que não ruge. E aflito, o Náutico deu a maior força para o Luxembuste, engoliu dois, Neymar e Rodrigo, e empurrou só um, Gilmar.
Cá entre nós. O Cruza cruzou na maior melada. Um chamado golzinho para o tamanho do nome da equipe.E olha que foi contra o Leão da juba molhada que se encontra na zona dos aflitos, junto com seu maior rival, este literalmente aflito. Cruzeiro cruzou, mas tristemente.
GOIÁS NÃO OUVE OS AIS DO ATLÉTICO PARANAENSE
Tudo bem, o Atlético Paranaense não está bom das pernas, e nem da cabeça. Aliás, do corpo inteiro. Mas quer uma equipe que está em crescente? Goiás! Esta, por enquanto, vai bem de corpo inteiro. Fez 3 nos do Paraná. Iarley, Amaral e Léo Lima. Está entre os primeiros da tabela.
É TEMPO DE MURICY NOS GALHOS DOS PEREQUITOS
Campo encharcado, pesado, mesmo assim, o Fluzão – que está querendo deixar de ser Fluzinho -, entrou em campo e encarou os porcosperequitos. Tudo bem que passou a maior parte do tempo se defendendo, mas encarou. Chegou até no final da segunda etapa levar real perigo contra a meta do Marcão. Uma pergunta: “Já se vê o saque de Renato”? Resposta: “Não!” Os jogadores estão atuando com suas próprias bravuras e talentos. São aguerridos. Com Renato ou sem Renato, eles sabem se postar em campo. São dedicados. O que não é o suficiente em uma partida de futebol. É preciso controlar a Dendeca, tratá-la com carinho, conduzi-la até a frente dos travessões, e colocá-la para dormir na redinha. Como não fez isto, o Diego Souza do Palmeiras fez. Para alegria do Muricy, que agora sabe que não é mais cada um cuidando de si.
No mais, amanhã tem a mais. Se não tiver mais, tem menos, mas nunca mais ou menos.
PERNADAS DO FUTEBOL
,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,Em torneio de promoção comercial dos 100 anos da indústria automobilística AUDI, o Boca jogou – jogou, não – contra o Manchester. Pegou couro. Traçou a Dendeca uma vez, e viu o Manchester traçá-la duas vezes. Certo, é um escore pequeno, mas não se trata disso. Trata-se de que o Boca continua de boca vazia. Seu goleiro, deprimido, continua senhor das granjas. Comendo adoidado frango. Riquelme, também deprimido, se arrasta em campo. Ora se curva, ora cospe, mas ‘futebó’, nothing. Triste Boca, desbocado.
,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,Enquanto Berlusconi se enreda com a justiça italiana, Leonardo, que não é o italiano da Vinci, mas o boxeador brasileiro (sentou uma cotovelada num jogador americano), continua em sua viagem experimental colhedora de derrotas futebolísticas. Desta vez foi contra Bayer de Munique, no AUDI CUP. Levou uma traulitada de fazer dor. Fez 1, tomou 4. Como o Boca, disputa o 3° e o 4° lugar. Leonardo não sabe o que quer com o futebol: se quer ser empresário ou técnico. Talvez os dois, ou mais.
FUTEBOL É PARA HOMEM?
Como ele era o maior e o mais forte entre os meninos, aproveitava. Sentava o sarrafo na garotada, que era toda franzina, e quando alguém reclamava, gritava: “Futebol é pra homem!”
Um dia, em um racha contagiante, ele acertou um garotinho que saiu da pelada chorando. Sua irmãzinha, que era chegada ao esporte inglês, pediu para entrar no lugar do irmão. Ele caiu na gargalhada debochada. Imaginou: “Se futebol é pra homem, essa abestalhada vai é levar couro”.
A garotinha entrou, na primeira dominada de bola mostrou quem era. Ele foi para cima dela, ela aplicou-lhe um chagão, em seguida um chapéu, jogou a Dendeca entre as pernas dele, fez embaixada na frete dele, nagaceou em redor de seu corpo, foi então que ele muito puto, sentou o pisão nas canelas da garotinha. Foi sentar e se ouviu um estalo. Ele caiu gritando e chorando de dor, enquanto as outras crianças sorriam, exclamando: “Que é isso, filhinho de mamãe, futebol é para homem!”
Leitores Intempestivos