Especial para o Por Fora de Futebol
Não dando a mínima bola para a crise econômica mundial que varre os países da Europa, as duas seleções de pebol da Itália e da Alemanha, que têm como principal elemento de ligação o fato de já terem vivenciado às mais desumanas perversões políticas como o fascismo de Mussolini e o nazismo de Hitler, entraram no estádio colossal para disputar a semifinal para ver quem enfrentaria a Espanha, que joga um futebol arte parecido com o Barcelona, mas sem Messi.
Havia uma perspectiva de que a seleção alemã iria faturar o biscoito, porque, segundo alguns comentaristas de pebol perna-de-pau, ela apresentara, até então, um esquema rígido e decisivo quando de suas partidas. Sem brilho, mas com eficácia, por isso se classificou para às semifinais. Só se classificou, mas não levou.
Postadas as duas equipes em campo, rolou a dendeca. A Alemanha mostra que quer fatura o biscoito. Corre, lança, só que nesse corre, lança, quem lançou mesmo a dendeca foi o jogador da Itália dentro da pequena área na cabeça do Guerreiro Africano, Bolotelli. Estava aberto o placar. Os alemães se olharam desconfiados, mas não se abateram. Foram para o jogo sem bola para o mato porque era de campeonato.
A equipe alemã ataca, mas perde a dendeca no meio do campo, é quando ocorre o fatídico – fatídico para a seleção alemã – lançamento novamente para o Guerreiro Africano que escapa de alemão, vai em direção ao gol, em um misto de gazela negra e leão de ouro, manda a dendeca onde ela adora ficar. O Guerreiro Africano tira a camisa, e se posta como um deus-ébano esperando seus súditos. O estádio explode de êxtase diante da transcendência africana. Júbilo cósmico domina o Coliseu do Guerreiro Africano. Cena própria de um cinema de Visconti.
Veio o segundo time, mas foi só o segundo time. A Alemanha, depois de muito tentar, e a Itália desperdiçar gols, conseguiu um penal no finalzinho. Mas a caça pebolística era do Guerreiro Africano.
A África reverberou em todo o planeta olímpico.
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