@ O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, em entrevista para o programa Bom Dia, Ministro – produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) – afirmou que a questão da distribuição de terra, no Brasil, deve ser sustentável; ou seja, permitir que as famílias assentadas possam fazer da terra algo produtivo e, não apenas, possuí-las de forma improdutiva, tornando-as, com efeito, “favelas rurais”: “Não adianta a gente cometer a irresponsabilidade de distribuir muita terra e não permitir que o agricultor encontre na terra uma maneira de sobreviver. No Brasil, há muitos assentamentos que se transformaram quase em favelas rurais”, disse o ministro.
Tal situação levou o ministro a justificar o freio, por parte do governo federal, na distribuição de terras: “Foi com essa preocupação que a presidenta Dilma fez uma espécie de freio do processo para repensar essa questão da reforma agrária e, a partir daí, tomarmos um cuidado muito especial sobre o tipo de assentamento.”
Neste sentido, o governo federal, de acordo com a Agência Brasil, criou um programa para manejar a distribuição de terras: Segundo Carvalho, o Programa Terra Forte, lançado no início da semana pela presidenta em Arapongas (PR), é resultado da reflexão e da decisão política de tornar os assentamentos uma referência positiva. O programa investirá R$ 600 milhões em projetos de agroindústria para assentamentos da reforma agrária. “Não queremos assentamentos dependentes do INCRA [Instituto Nacional de Reforma Agrária], não queremos assentamentos que sejam apenas uma forma de enganar as pessoas dando a elas uma esperança que depois não se concretiza.”, disse a presidente.
Uma reforma agrária não tem que ser, necessariamente, sustentável. Ainda que este tipo de reforma agrária possa garantir o direito de liberdade, igualdade, solidariedade e uma justa distribuição de terras e de possibilidades, ela não será capaz de fazer perseverar o ser, pois ainda estará na ordem do mercado, separando o homem da sua raiz de produção, que é a terra. Reforma agrária pode ser, melhor dizendo, uma nova produção e reprodução de subjetividade, uma vez que, assim, o homem poderia retornar-se homólogo à terra.
@ Marco Aurélio Garcia (MAG para os amigos), assessor internacional da Presidência da República, “é um dos principais articuladores do Foro de São Paulo, o movimento contra-hegemônico das esquerdas latino-americanas à política de submissão da região aos interesses dos Estados Unidos e das corporações capitalistas do Velho Mundo.” É o que afirma o jornalista Leandro Fortes, em seu texto no si te da revista Carta Capital.
O jornalista da insigne revista demonstra, em sua argumentação, o quanto as polêmicas sobre a internação e cirurgias hipoteticamente custeadas pelo SUS, criadas miticamente pela oposição, são resmungos caducos da velha redução da política aos interesses da produção do capital.
Leandro Fortes não cansa de demonstrar o quanto MAG é uma das ferramentas essenciais para a a legria do governo federal petista: “Então, essas pessoas que, hoje, sem um argumento melhor, ficam pateticamente perguntando se Marco Aurélio Garcia ao menos entrou na fila do SUS, estão, na verdade, naquela empreitada envergonhada, pessoal e impublicável dos que torciam secretamente pelo avanço dos tumores que um dia atormentaram a vida e o futuro político de Lula e Dilma Rousseff.”
É aprazível compartilharmos do entendimento de Leandro Fortes, que finda o seu texto com a emblemática frase: “Sem voto, sem popularidade e despidos de humanidade, jogam todas as fichas no câncer – ou na fraqueza do coração – alheio.”
@ O governo federal, no dever de proteger a cidadania e proporcionar à população um espaço digno de ser vivido, através da secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), lançou, na manhã desta quinta-feira (07) no Rio de Janeiro, a campanha Nacional de Carnaval de Proteção à Criança e ao Adolescente que tem como tema: “Não desvie o olhar. Fique atento-Denuncie. Proteja nossas crianças e adolescentes da violência”.
Segundo o Portal Brasil, o objetivo da campanha é fazer com que as pessoas que tiverem informações sobre violência contra crianças e adolescentes procurem os conselhos tutelares, a polícia ou denunciem ao Disque 100.
Ademais, a campanha, divulgada por dispositivos variados da mídia, destaca a necessidade de se refletir sobre as questões que permeiam a criança e o adolescente. Além de assegurar o direito à proteção e à vida, o governo federal problematiza a importância do educar no espaço de produção social.
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