Sábado, dia 06 foi dia de tiração de broncas e jogo de responsabilidades pela inobservância elementar de como repassar uma notícia. Uma notícia para ser dada ela tem que ser checada, confirmada, ouvida as partes, mas não foi isso que ocorreu por estas bandas de cá. Então vamos à prosa.
Dois assuntos repercutiram positivamente na imprensa em Manaus na semana que passou. Um deles envolvendo o Jornal A Crítica e a digitação da tabela do campeonato brasileiro versão 2013, onde ao nome do Flamengo foi acrescido um sufixo pejorativo causando grande constrangimento.
O outro tema que recebeu toda a atenção e cobertura foi a suposta aprovação do estudante Jean Lopes Cardoso, 18 anos para cursar medicina na Universidade de Harvard nos Estados Unidos.
Insistimos. O que chama a atenção é que a informação foi plantada no site da SEDUC-AM e a partir daí motivou toda a repercussão. Elogios de todo mundo. Foi até ensaiada por políticos uma moção de parabenização ao estudante como modelo e exemplo que deveria ser seguido e principalmente por ser de escola pública.
Quando a SEDUC-AM lançou no seu site a informação, seus jornalistas, que leram “Os meios de Comunicação como extensões do homem” de Marshall Mcluhan, pensaram no seguinte; nós lançamos a informação primeiro e depois, com a velocidade elétrica ela há de se confirmar como ocorre na diplomacia onde muitas decisões eram anunciadas antes de expressamente formuladas, a fim de assegurar previamente as diversas respostas que pudessem ocorrer quando as decisões fossem realmente tomadas.
Os “jornais” locais que caíram no trote, na simulação, na mitomania do estudante como já foi caracterizado por duas psicólogas, Shara Valois e Andréia Leite, não foi por engano não. Foi porque estão visceralmente ligados ao governo estadual e municipal e fazem e divulgam tudo que favoreça seus financiadores e aí seus leitores também se ligam a esses governos, pela saga ideológica rasteira desse desserviço social.
Ainda falando do jornal, Mcluhan, diz: “o jornal é uma forma confessional de grupo que induz à participação comunitária. Ele pode dar uma “coloração” aos acontecimentos, utilizando-os ou deixando de utilizá-los. Mas a exposição comunitária diária de múltiplos itens em justaposição que confere ao jornal a sua complexa dimensão de interesse humano”.
Os alcunhados jornais por estas bandas estão muito distantes de atenderem esses princípios sociais, comunitários. São jornais, como temos debatido nas nossas reuniões públicas, parasitários, já pegam tudo pronto e aí só reproduzem de “acordo como nosso rei mandou.”
Os arremedos de jornais de Manaus não teem nada interessante. Infelizmente, assim como são seus jornalistas, são seus leitores. Assim como é a educação, assim são as pessoas que compram esses ditos jornais. Especializaram em trazer em suas manchetes, assassinatos, mortes, prisões, fugas e muitas mulheres semi-nuas. Em termos de conteúdo não há nada. E aí caí bem, o que Mcluhan fala no final do capítulo 21, a imprensa – governo por indiscrição jornalística: “Os donos dos meios sempre se empenham em dar ao público o que o público deseja, porque percebem que a força está no meio e não na mensagem ou na linha do jornal.
A falta de um marco regulatório de mídias no Brasil tem muito haver com isso. A imprensa brasileira está nas mãos de grupos que fazem o que bem entendem e com isso contribuem também para o tipo de educação que temos, pois numa cidade onde seus jornais não trazem conteúdos de interesses sociais, a tendência é a proliferação da violência.
Se esses jornais deixassem de circular por um mês nesta não cidade, aconteceria aquilo que Marschal menciona em seu livro, na fala de um policial num posto onde não recebia notícias a mais de um mês e isso resultara na diminuição do índice de assassinatos naquele local, naquela cidade.
Ademais, este é o quadro midiático em Manô, no Amazonas. Um estado desprovido de um jornalismo investigativo, comprometido com a comunidade, que infelizmente retrata o modelo de educação que temos.
Amigos desse espaço ajude a divulgar nossas reivindicações e atos Públicos da ASPROM.
CAMPANHA SALARIAL 2013! (DATA-BASE 1º DA SEDUC/AMAZONAS) ATO PÚBLICO DA ASPROM DIA 18/04 ÁS 09:30 NA ALEAM. VAMOS LÁ! PEDIR APOIO DOS PARLAMENTARES PARA NOS AJUDAR A DEFENDER NOSSAS PROPOSTAS DE : 15% DE AUMENTO SALARIAL , PISO NACIONAL,PLANO DE SAÚDE, AUXILIO ALIMENTAÇÃO, AUXILIO TRANSPORTE, HTP 33% PARA TODOS.
VAMOS LUTAR, PORQUE O GOVERNO É PATRÃO E NÃO EXISTE PATRÃO BONZINHO NÃO.
SE NÓS PROFESSORES NÃO NOS RESPEITARMOS, EXIGINDO SALÁRIO DIGNO E MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO. O GOVERNO OMAR QUE É PATRÃO NUNCA NOS RESPEITARÁ. SÓ POUCOS PROFESSORES OUSARAM IR A LUTA, ENQUANTO A MAIORIA FICA SÓ FILOSOFANDO OU RECLAMANDO NOS CORREDORES OU SALA DOS PROFESSORES. ENTÃO É ESSE VALOR DE 6,9% QUE MERECEMOS? OU O GOVERNO NOS MENOSPREZA POR ACHAR QUE SOMOS CRIANÇAS PORQUE NÃO SABERMOS A FORÇA QUE TEMOS?
A dita grande mìdia amazonense está a serviço do Grande Capital e dos Governos da ocasião. São clientes do Mandatários e filtram a noticia que lhes convém.
Aqui no amazonas os funcionários da SEDUC morrem de medo de sofrerem represálias, são pessoas medrosas que não lutam pelos seus direitos. Nunca na minha vida me deparei com uma população tão acomodada, pessoas estas que aceitam tudo quanto é tipo de imposição. SINTEAM ” É o cabelo do suvaco do governo” (pois andam sempre debaixo dos braços dos governantes). Profissionais da educação me perdoem, mas, enquanto vocês continuarem assim “bonzinhos” tolerando as “chibatadas” a educação continuará essa porcaria que nós todos estamos vivenciando. Ai eis que vem o Omar, batendo no peito para ostentar que o salário dos professores do Amazonas é um dos melhores do Brasil, porém em contrapartida, não divulga o quanto o custo de vida por aqui é alto, tornando-se esse salário insignificante.