O vitual e o real
Manaus continua a mesma. Ruas cheias de buracos, falta de água, reajuste da passagem de ônibus de R$ 2,75 para R$ 3,00, agressão a estudantes por parte do rapa que reclamavam do reajuste abusivo da passagem de ônibus.
Uma coisa é propaganda, virtualidade a outra é o fato, a situação real.
Nos jornais e televisões o prefeito e seus seguidores propagam realizações: tapa buracos, prourbis, construção de casas, entrega de ruas, iluminação, ampliação do horário de atendimento nas ubs, plano de reforma para 60 escolas e por ai vai.
O que o prefeito e sua equipe realizaram foi mínimo. Nestes 100 dias não há nada para ser comemorado.
Como comemorar algo se em campanha o prefeito prometeu que não reajustaria a passagem de ônibus?
Comemorar o quê se em várias áreas da não cidade de Manaus a falta de água continua sendo diária e persistente?
Tapar buraco é uma obrigação e isso já era para ter sido concluído nesses 100 dias, mas não é o que acontece. A cidade continua a cidade dos tatus a qual apenas para que enriquecer donos de lojas de autopeças.
Para que economizar R$ 70 milhões se meu filho não tem mais leite. Comemorar 100 dias inaugurando obras que já estavam em fase de término é questionável. O corredor viário do Mindu estava quase pronto quando ele assumiu a prefeitura.
Por que reajustar o IPTU se antes o prefeito criticava o elevado índice tributário?
Por que a campanha de limpeza de quintais nas diversas zonas da cidade ainda não foi autorizada para que as pessoas possam colocar seus entulhos nas laterais das vias e assim os caminhões da prefeitura os recolher. A dengue está ai e como já falamos; o prejuízo é enorme tanto para o município como para o Estado, bem como coloca em risco a vida de muitas pessoas.
Por que reformar escolas em pleno andamento do ano letivo? Há escolas no município que ainda não iniciaram as aulas bem como há escolas que começaram a partir deste mês e estão repondo aulas aos sábados.
Não se deve esquecer que este ano teremos avaliações externas como a prova Brasil e se as escolas retardarem suas atividades os índices educacionais do Amazonas irão continuar os últimos como se encontram hoje em comparação como os outros estados da federação.
Manaus como várias cidades do Brasil que sempre foram comandadas por políticos tradicionais, carreiristas são os principais responsáveis pelo que elas apresentam.
A falta de planejamento urbanos, alagamentos resultados de fenômenos pluviais, falta de política habitacional, de saúde, educação. Por trás de tudo isso estão os políticos que ininterruptamente se elegem e são responsáveis pelo descaso que estas cidades como Manaus, São Paulo enfrentam.
O prefeito eleito prometeu muita coisa. Nestes 100 dias não há nada de fenomenal. A não cidade continua triste. Muito triste.
A capitalista promoção da FIFA, a copa do mundo por aqui em termos de transporte coletivo ainda não deu as caras. Neste momento obra nenhuma em termos de transporte será concluído até a realização do evento.
E diante de toda esta situação, Manaus continua uma não cidade.
Uma não cidade 100 água, 100 transporte coletivo, 100 combate à dengue, 100 o leite do meu filho, 100 aulas, 100 cumprir promessas, 100 cancelar o contrato com a Manaus Ambiental, 100 dialogar com os movimentos sociais.
100 tudo isso, Manaus continuará a ser um território 100 cidade.
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