Arquivo para 2 de maio de 2013
PRESIDENTA FALA AOS TRABALHADORES SOBRE EMPREGO E SALÁRIO QUE CONTINUAM CRESCENDO
Published quinta-feira, 2 maio, 2013 Brasil , Trabalho Leave a CommentPRESIDENTE BOLIVIANO EVO MORALES PRETENDE ESCORRAÇAR AGÊNCIA IMPERIALISTA
Published quinta-feira, 2 maio, 2013 America Do Sul , Índio Leave a CommentNeste dia do trabalhador o presidente boliviano Evo Morales anunciou que expulsará do país a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid, na sigla em inglês) que atua muitas vezes se intrometendo nas políticas internas e na soberania do governo boliviano.
A atitude rechaçada pelos Norte Americanos e oposicionistas se somou a outro ponto também questionada:a emenda constitucional criada pelo presidente nesta semana que permite que Evo concorra a reeleição em 2014, o que pode garantir o seu terceiro mandato.
Como forma de reação a emenda de Morales a oposição entrou com um recurso na Organização dos Estados Americanos (OEA) na tentativa de provar que o presidente usou indevidamente sua influência junto ao Tribunal Constitucional.
Em se tratando ou não de uma violação há uma possibilidade de ser discutido e averiguado. Porém o fato é que a oposição representada pela elite apoiada pelos Estados Unidos vem de qualquer forma desestabilizar o governo de Morales e qualquer tentativa de continuidade. Sabe-se do medo da continuidade de um governo popular, ainda mais no interesse americano em ter um representante manipulável em um país estratégico como a Bolívia.
Antes de Evo Morales os americanos influenciavam diretamente nos processos eleitorais e nas políticas locais. Algo que fica bem claro no documentário abaixo “Crise é o nosso negócio”, onde a partir aproveita-se uma ajuda estrangeira garantindo a eleições. Assim mais do que as eleições estão em pauta interesses estrangeiros e a soberania da Bolívia.
Dilma defende que royalties e recursos do pré-sal sejam aplicados exclusivamente na educação
Published quinta-feira, 2 maio, 2013 Agência Brasil Leave a Commentda Agência Brasil
A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (1º) que enviou ao Congresso Nacional uma nova proposta determinando que todos os royalties, participações especiais do petróleo e recursos do pré-sal sejam aplicados exclusivamente na área de educação. O anúncio foi feito em pronunciamento oficial, em rede nacional de rádio e TV, em comemoração ao Dia do Trabalho.
Segundo Dilma, trata-se da “mais decisiva” entre todas as medidas que estão sendo executadas ou em discussão sobre o tema no governo. “O Brasil vai continuar usando instrumentos eficazes para ampliar o emprego, o salário e o poder de compra do trabalhador, mas a partir de agora vai privilegiar como nunca um instrumento que mais amplia o emprego e o salário: a educação”, disse.
Ao destacar que os avanços no campo da educação são responsabilidade não apenas do governo, mas de toda a sociedade, ela fez um apelo para que a população incentive deputados e senadores a apoiar a iniciativa. “Um governo só pode cumprir bem seu papel se tiver vontade política e contar com verbas suficientes. Por isso é importante que o Congresso Nacional aprove nossa proposta de destinar os recursos do petróleo para a educação”, ressaltou.
Dilma ressaltou que o Brasil avançou muito nos últimos anos por ter adotado políticas econômicas corretas e políticas sociais profundas, reconhecidas internacionalmente como as mais modernas e amplas do mundo. Segundo a presidenta, embora esse seja um motivo de orgulho e estímulo, a expansão do emprego e dos salários é o principal fator que explica e sustenta a redução das desigualdades.
“Mesmo com a importância dos programas sociais, foi a renda do trabalho que mais contribuiu para a redução das desigualdades. Com os programas de transferência de renda, já tiramos 36 milhões de brasileiros da miséria, mas são o emprego e o salário que estão impedindo que essas pessoas voltem para a pobreza”, disse e acrescentou que esses fatores também aceleram a ascensão social de milhões de outros brasileiros.
Ela acrescentou que a valorização do salário mínimo, a geração recorde de emprego com carteira assinada e o ganho real em todas as faixas salariais contribuíram para que 40 milhões de brasileiros ascendessem à classe média nos últimos anos.
A presidenta ressaltou que nos últimos dez anos foram criados 19,3 milhões de empregos com carteira assinada, o salário mínimo cresceu mais de 70% em termos reais, aspectos que, segundo ela, colocaram o país em situação privilegiada no mundo, conforme apontou o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Ela lembrou que, entre 2008 e 2012, o Brasil foi o país que mais reduziu o desemprego, ao registrar queda de 30%, e ressaltou que em 2012, enquanto em diversos países cresciam o desemprego e as perdas salariais, o Brasil registrava o “menor índice de desemprego da história”, tendo sido observados aumentos reais de salários em 95% das categorias.
Segundo Dilma Rousseff, todos esses avanços, que ajudaram a inibir os efeitos sobre o país da crise internacional prolongada, foram acompanhados por melhoria na qualidade do emprego, aumento nos níveis de escolaridade dos empregados e ampliação da formalização. Ela também citou a redução das desigualdades salariais entre homens e mulheres, brancos e negros, e trabalhadores urbanos e rurais. Dilma destacou avanços trabalhistas recentes, como a aprovação pelo Congresso Nacional da PEC das Domésticas, que igualou os direitos desses trabalhadores aos das demais categorias.
Em seu discurso, Dilma também garantiu que o governo continuará crescendo com estabilidade, distribuição de renda e diminuição das desigualdades, sem descuidar do controle da inflação, que classificou como uma “luta constante, imutável e permanente”.
“Este governo vai continuar sua luta firme pela redução de impostos e de custos para o produtor e para o consumidor, mesmo que tenha que enfrentar interesses poderosos”, destacou.
“Não abandonaremos jamais os pilares da nossa política econômica, que tem por base o crescimento sustentado e a estabilidade e não abriremos mão dos pilares fundamentais do nosso modelo: a distribuição da renda e a diminuição das desigualdades no Brasil”, acrescentou.
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