Arquivo para julho \31\-04:00 2013

MANAUS O LUGAR CERTO PARA O TRATAMENTO DA LABIRINTOPATIA SER TESTADO

A labirintopatia ou labirintite, como é mais conhecida nas rodadas da vida, é uma enfermidade, ou sintoma, que atinge um número grande de indivíduos, principalmente depois dos quarenta anos, mas podendo ser diagnosticada em idade muito anterior. A labirintite ou labirintopatia, segundo especialistas, ocorre mais em mulheres que em homens. Entretanto, nenhum dos dois escapam da experiência vestibular, posto que trata-se de uma enfermidade vestibular, área do líquido que mantém o nosso equilíbrio.

Os sintomas básicos dessa enfermidade labiríntica são as tonturas, conhecidas abismalmente como vertigens, e flutuações. Existem três tipos comuns de tonturas. A tontura rotativa quando o indivíduo sente que o ambiente roda – ou gira dependendo do ponto – em sua circularidade. A tontura não rotativa quando o indivíduo sente que ele é quem gira. Um perigo para quem gira em ponto de umbanda ou passeia de carrossel. Ainda há a sensação de flutuação como se o indivíduo andasse em um colchão com água. Também conhecida como síndrome da ginga do marinheiro quando desce do navio e anda no solo firme.    

Para que o paciente inicie o tratamento são necessários alguns exames desde sangue, passando por cardiológico até cerebral, visto que as tonturas podem ter várias causas. Quando através dos exames se afasta todas as causas não relevantes aos vestibulares, aí começa a terapia. Muitas vezes o tratamento leva meses, até mesmo anos, quando não se torna crônico. O tratamento é necessário, porque seus sintomas são por demais penosos para os que são atacados por estes estados vertiginosos. Insegurança, irritabilidade, palidez, depressão, taquicardia, sudoreses, são alguns desses sintomas que ninguém gosta como acompanhante.

Mas o grande desafio médico é saber quando o paciente encontra-se curado. Muitas vezes o paciente mostra uma acentuada melhora, mas logo ocorre outra crise deixando-o muito triste e improdutivo. Assim, por mais eficaz e moderna que sejam as terapias o sentido da cura é preocupante. Embora, em muitos casos isso ocorra. Entretanto, nós desse blog intempestivo, acometidos pelo dever de querer auxiliar no teste de tratamento dos pacientes, oferecemos um método, para nós, muito competente. Fazer com que os pacientes andem pelas ruas de Manaus. É um teste infalível para saber se eles encontram-se curados ou não.

Manaus é uma não-cidade onde não existe uma só rua com calçada inteira. É totalmente desequilibra no seu plano não-urbano em relação calçadas. E não trata-se de ruas da periferia, que é uma não-arquitetura gritante. Trata-se das ruas do chamado centrão, como é o caso da avenida mais valorizada desse nicho não-urbano, a Avenida Djalma Batista. Nessa avenida não tem um quarteirão com calçada nivelada. É um total sobe e desce, sem contar com a quantidade de automóveis estacionados nessas elevações e depressões. Um grotesco espetáculo de alto e baixo relevo. Há ainda, inúmeras calçadas rachadas e esburacadas, convidando pernas e pés para uma torção ou fratura exposta. Uma maravilha produzida por todas as administrações municipais, e que agora continua no governo do prefeito amigo do ex-prefeito Amazonino, Arthur Neto do PSDB partido do primeiro mensalão no governo Fernando Henrique, o sabotador da velhice.

Diante desse quadro “terapêutico” não-urbano, o paciente ao se colocar em provas pelas ruas da não-cidade de Manaus, depois de tentar andar em algumas delas e não chegar a cair ou não ficar mais tonto, pode-se ter a certeza que se encontra curado. Todavia, embora a cura deva ser comemorada com grande festividade, não devemos esquecer dos tontos que se alojam nessa não-cidade cujas tonturas foram produzidos por essas ruas sem calçadas. Esses, só serão curados se migrarem dessa fábrica de labirintopatia ou labirintite.

 É como diz a velha moral: o equilíbrio não foi feito para todos

GAYS DESCUIDAM DA CAMISETINHA

Justiça Gay Bolívia

A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e a coordenação da Parada Gay de 2013, divulgaram informações que mais 42% dos gays não usam preservativos na hora do love. Uma indiferença com o amor. Se amar faz bem, continuar amando com saúde é bem melhor. O uso da camisetinha é imprescindível para continuidade do love.

E o fato que chama mais atenção na informação é que esse número é constituído de jovens na flor do jogo de Adônis. Não fazer uso da camisetinha é uma autoflagelação. O amor pede corpo e mente saudável para que ele seja dionisíaco e apolíneo.

“Os adolescentes conhecem o preservativo e conhecem os riscos e as questões das doenças sexualmente transmissíveis, mas o que nós temos certeza é que conhecer o preservativo não garante o uso. E quando tem um parceiro fixo, esse é um fator importante para se deixar de usá-lo”, afirmou a médica e coordenadora do Programa Estadual de Saúde do Adolescente, Albertina Duarte Takiuti.

Mano, ama! Amar e trabalhar é saúde, já diziam Freud e Reich. Mas, por favor, usa a camisetinha! Não esquece que o Papa Chico disse que Deus está com convosco. Aproveita esse love abençoado, mano!

AÉCIO NEVER ESCOLHE UM BOM COORDENADOR DE CAMPANHA QUE É LIGADO A CORRUPÇÃO

aecio-neves-e-jose-serra

O futuro candidato ao cargo de presidente do Brasil pelo partido da direita-bruxuleante, PSDB, Aécio Never, não podia escolher um nome mais certo e justo para ser seu coordenador de campanha. Pimenta da Veiga, ex-ministro das Comunicações do desgoverno de Fernando Henrique, o orgulhoso de pés de barro. Pimenta da Veiga encontra-se queimado no esquema de corrupção comandado por Marco Valério. O envolvido com Marco Valério já foi coordenador da campanha do preterido José Serra quando vampirescamente foi candidato ao cargo de presidente da República disputando com o Sapo Barbudo que lhe aplicou duas sonoras traulitadas. Para o bem do Brasil, é lógico.

Segundo informações que correm pelas alterosas e alcançaram os rincões do Brasil varonil, a função do envolvido com Marcos Valério é martelar na tese do mensalão do PT para que force um segundo turno contra Dilma. Triste pretensão. Vivendo e não aprendendo. As eleições passadas mostraram que essa tese é fogo fátuo: não queima nem osso de defunto. Além do mais, apontar mensalão do PT e esquecer seu mensalão, ou seja, o mensalão do PSDB, que inaugurou a prática, é atitude de quem acredita a priori na derrota.

Todos os brasileiros atentos sabem que candidatura de Aécio Never é para ele mais uma de suas festividades eternas de seu continuo tempo de boyzinho zona sul do Rio de Janeiro.

A IMPOTÊNCIA REDUNDANTE DAS MÍDIAS ATROFIADAS

Antiglobo

No segundo volume da obra inquietante Mil Platôs – Capitalismo e Esquizofrenia, dos filósofos franceses Gilles Deleuze e Félix Guattari, há uma sentença revolucionariamente intrigante. “A linguagem não é mesmo feita para que se acredite nela, mas para obedecer e fazer obedecer”, afirmam os dois filósofos. Para quem acredita no imperialismo da linguagem, é um forte nocaute linguístico. Mais ainda, para quem afirma que se encontra fazendo comunicação, como ocorre com todas as facetas das mídias atrofiadas que vão das Organizações Globo e suas congêneres, até os delirantes direitistas dos facebooks. Reflexos irracionais das mídias-mater representantes da subjetividade expressada pela burguesia-ignara. A enunciação coletiva do capitalismo.   

Deleuze e Guattari nos mostram como é impotente a rede ecolálica dessas atrofiadas mídias. Delirando no discurso indireto, elas só realizam a redundância vazia do significante: total ausência do real. O enunciado tirânico ressonante. Como por exemplo, o espectro sujeitado dos jornais, enunciado pelos dois filósofos: ”Os jornais, as notícias, procedem por redundância, pelo fato de nos dizerem o que é “necessário” pensar, reter, esperar, etc”. Seguir uma voz de comando que os proprietários dessas mídias tendem a querer que o incauto consumidor acredite como necessária para suas existências. O delírio-paranoico emergido do capitalismo que tem como seus terminais essas próprias mídias cujo único objetivo é fazer ressoar redundantemente suas mensagens capitalizantes multifacetadas em todas as maneiras de consumo, segurança, medo, ambição, prepotência todos os afetos tristes. Prender o sujeito-sujeitado do enunciado sob os grilhões dos agenciamentos sádicos coletivos. São as coordenadas semióticas impostas aos sequelados pelas mídias atrofiadas. Uma perversão que não possibilita qualquer forma humana de informação, e muito menos comunicação.

Uma demonstração hilária dessa impotente redundância ocorreu recentemente com as chamadas manifestações contra o governo Dilma. Chamadas porque manifestação significa mostrar-se como o novo, revela-se, fazer-se compreender – como manifesta o filósofo alemão Heidegger -, e nada de novo foi visto ou ouvido. Como tratava-se de uma tautologia enunciativa do tipo A segue B, que segue C, que segue D, que segue E, que segue… e que no fim sonoro-demente não se sabe o que se segue, porque a condição epistemológica desses afásicos é a mais baixa possível para entender que da redundância não sai palavra de ordem revolucionária. Daí, porque a imobilidade territorializante dos participantes “facistas( palavra-valise formada pelas palavras face e fascista)” não provocar qualquer vibração nova sob a luz do sol. Embora até o momento eles acreditem que tocaram no governo Dilma. Postura paranoica claríssima. Tristes e impotentes semioticamente apenas realizaram a ecolalia da central de comando do poder dominante que lhes apraz. Obedecer, obedecer, e delirar que também é obedecido. Para isso servem os olhos, os ouvidos e o aparelho fonador dos atrofiados. Sem jamais experimentarem o sensorial e o epistemológico produtivos.

Dominadas pelo mais baixo gênero de conhecimento, aquele em que se é apenas efeito e jamais causa como diz o filósofo Spinoza, onde predominam as ideias inadequadas, essas atrofiadas mídias sequer suspeitaram que toda essa tentativa jamais teria um resultado que lhe fosse favorável, visto que tanto nos governos Lula como no governo Dilma, jamais foi efetuada uma variável que pudesse exigir uma interferência nos seguimentos desses governos. Ou parafraseando o filósofo Marx: nesses governos jamais foram postos problemas que exigissem soluções conspiratórias. Daí se inferir que o fator patogênico dessas mídias ainda irão lhe causar contundentes desilusões em relação aos governos populares. Desilusões imprescindível para o fortalecimento e continuidade desses governos populares.

Em síntese: se a língua é social a ecolalia, como representação de grupo atrofiado, estranha à língua, é uma aberração semiótica que não serve à democracia. Assim, essas mídias não são vetores políticos, porque onde há redundância não há vida. E a política é a vida como produção do novo. Devir-Coletivo.   

O vídeo que está irritando os “coxinhas

O compositor e cantor Max Gonzaga está “bombando” na internet com a música “Classe Média”, despertando a ira dos “coxinhas”, o nome que pegou para os jovens de classe média que reproduzem o discurso superficial e de direita da mídia.

Max, coitado, está sendo acusado de fazer a música para zombar das manifestaçoes do mês passado, mas a gravou há oito anos, em 2005.

Aliás, Max diz cantando, muito mais simples e bem-humorado, o que a Marilena Chauí falou, provocando tanta polêmica.

Se alguém quiser o disco do Max, a propaganda é grátis, basta clicar aqui e ele combina um jeito de entregar.

Em tempo: a classe média é e pode ser diferente. Foi dela que saíram Chico Buarque, Caetano, Gil e uma geração de artistas e intelectuais geniais, como anos antes tinham surgido Vinìcius, Graciliano, Jorge Amado e tantos outros. Mas é preciso, para isso, apenas um detalhe: não ter o umbigo no centro do Universo e lembrar que o povo é a terra de onde o intelecto se alimenta para brotar e poder florir.

Por: Fernando Brito

A Grã-Bretanha à procura de uma identidade pós-hegemônica

Desde 1945, a Grã-Bretanha tem vindo a tentar, com considerável dificuldade, ajustar-se ao papel de antiga potência hegemônica. Temos de avaliar como isto é difícil, tanto psicologicamente quanto politicamente. Parece hoje que os dilemas da sua estratégia política finalmente implodiram, forçando-a a enfrentar escolhas que são todas más.

Immanuel Wallerstein

Houve uma vez um tempo em que o sol nunca se punha no Império Britânico. Já não é assim! Em 1942, Winston Churchill saiu-se com uma frase famosa: “Não aceitei ser o primeiro-ministro do Rei para presidir a liquidação do Império Britânico.” Mas de fato foi exatamente o que fez. Churchill conhecia a diferença entre estrondo e poder.

Desde 1945, a Grã-Bretanha tem vindo a tentar, com considerável dificuldade, ajustar-se ao papel de antiga potência hegemônica. Temos de avaliar como isto é difícil, tanto psicologicamente quanto politicamente. Parece hoje que os dilemas da sua estratégia política finalmente implodiram, forçando-a a enfrentar escolhas que são todas más.

A Grã-Bretanha emergiu da Segunda Guerra Mundial como um dos Três Grandes – os Estados Unidos, a União Soviética e a Grã-Bretanha. Era, porém, o mais fraco dos Três. A estratégia que escolheu foi tornar-se no sócio menor dos Estados Unidos, a nova potência hegemônica. Isto chamou-se na Grã-Bretanha, pelo menos, de “relação especial”, a qual afirmava ter com os Estados Unidos.

O mais importante benefício que a Grã-Bretanha obteve desta relação especial foi a transferência imediata da tecnologia nuclear, permitindo que fosse, desde aquele momento, uma potência nuclear. Os Estados Unidos não tiveram de forma alguma um gesto semelhante para com a União Soviética, muito menos com a França. Os Estados Unidos procuravam um monopólio nuclear global partilhado apenas pelo seu sócio menor. Claro que, como sabemos, este monopólio foi desfeito primeiro pela União Soviética, depois pela França e pela China, e depois mais tarde por um número de outros estados.

Na Europa ocidental continental, os primeiros passos para a reconciliação começaram com a Comunidade do Aço e do Carvão. Esta incluía seis nações – França, Alemanha, Itália, e o trio do Benelux, isto é, Bélgica, Holanda, e Luxemburgo. Não incluía a Grã-Bretanha. Estes primeiros passos na direção da União Europeia de hoje foram na altura encorajados pelos Estados Unidos, como uma forma de tornar possível a incorporação das partes ocidentais da Alemanha no que viria a ser a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Não é certo que os líderes britânicos apreciassem esta nova estrutura continental europeia. Uma das formas de reação da Grã-Bretanha foi aparentemente tentar afirmar uma postura geopolítica independente dos Estados Unidos. Juntou forças com a França e Israel para atacar o Egito de Nasser. Os Estados Unidos seguiam nessa altura outra estratégia no Oriente Médio, e portanto não perderam tempo a apertar a Grã-Bretanha e insistir que retirasse as tropas. Uma humilhação para os britânicos, mas que também os lembrou dos limites da sua capacidade de serem independentes dos Estados Unidos.

Depois disto, porém, os Estados Unidos começaram a encorajar a Grã-Bretanha a entrar nas estruturas continentais. Em parte porque Washington começava a preocupar-se com a posição relativamente independente destas estruturas, inspirada pela França. Do ponto de vista dos EUA, a Grã-Bretanha poderia ajudar a evitar que isto ocorresse. Esta posição tinha uma vantagem particular do ponto de vista britânico. O último vestígio remanescente da sua anterior hegemonia era o papel fundamental da City de Londres nas finanças mundiais. A Grã-Bretanha precisava de acesso aos mercados europeus para garantir este papel.

Assim, a Grã-Bretanha entrou nas estruturas, para grande desgosto de Charles De Gaulle, que percebeu muito claramente as motivações dos EUA nesta questão. Nos anos 70, foi a hegemonia dos EUA que começou a ser contestada. Tanto França quanto Alemanha iniciaram aberturas diplomáticas à União Soviética, que culminariam muito mais tarde em 2003 com a vitoriosa resistência franco-germano-russa ao desejo dos EUA de que o Conselho de Segurança apoiasse a invasão militar ao Iraque.

Neste contexto de caos geopolítico, o governo britânico alinhou-se totalmente com os Estados Unidos. A completa subordinação de Tony Blair à política dos EUA começou a embaraçar até mesmo a opinião pública britânica, que passou a dar muito menos valor a uma relação especial que era unilateral. Mais e mais pessoas na Grã-Bretanha defendem a retirada tanto da ligação com os EUA quanto com os europeus. A força crescente do Partido da Independência do Reino Unido (UKIP, da sigla em inglês) é uma grande expressão desta mudança de opinião.

A Grã-Bretanha tinha-se recusado a entrar na zona euro. No turbilhão econômico que se tornou tão evidente depois de 2008, o desejo de sair da própria União Europeia cresceu firmemente, em especial no interior do Partido Conservador, o que evidentemente alarmou os grupos financeiros da City de Londres, que viu corretamente que uma consequência disso poderia ser que Frankfurt superasse Londres como o centro financeiro europeu.

A Grã-Bretanha tem outros problemas – a sempre crescente força do regionalismo (e mesmo a perspetiva de independência) de Gales, Escócia e da Irlanda do Norte. A Grã-Bretanha resiste, o melhor que pode, à sua redução à Inglaterra. E o faz num momento em que os Estados Unidos não parecem estar grandemente comprometidos com sequer uma aparência de relação especial.

O problema para a Grã-Bretanha de hoje é que todas as escolhas que tem pela frente são más. A Grã-Bretanha deseja insistir que ainda é uma das principais potências militares. Mas o mesmo governo que o afirma é também o que reduz o orçamento e o tamanho das suas forças armadas, como parte do seu programa de austeridade. O maior problema da Grã-Bretanha de hoje é que o resto do planeta vai simplesmente deixar de considerá-la um muito importante ator geopolítico e financeiro. Ser ignorado não é o destino mais feliz para uma antiga potência hegemônica.

Tradução, revista pelo autor, de Luis Leiria para o Esquerda.net.

Centro de ciber-espionagem do Reino Unido é maior que o dos EUA

O Government Communications HeadQuarter é o quartel general de espionagem na rede do Reino Unido, o “Grande Irmão” inglês. Considerado mais intrometido até que o centro de dados de Utah, da NSA americana. Nenhum só bit se move na rede sem que esse monstro o classifique, o agrupe e cuspa o resultado. Um grande templo à repressão. Por ‘Tarcoteca Contrainformação’

A Tarcoteca Contrainformação*

Apresentamos o GCHQ, Government Communications HeadQuarter, o quartel general de espionagem na rede do Reino Unido, o “Grande Irmão” inglês. Considerado inclusive como mais intrometido que o centro de dados de Utah, da NSA americana. Nenhum só bit se move na rede sem que esse monstro o classifique, o agrupe e cuspa o resultado. Um grande templo à repressão.

No verão de 2011 o GCHQ havia colocado interceptadores em mais de 200 linhas de fibra ótica. A informação é levada por 200 condutos de fibra ótica e cada um transmite em média 10 gigabits por segundo, o que disponibiliza 21,6 petabytes por dia.

Capacidade de armazenamento
Essa instalação armazena os conteúdos por três dias e os metadados 30, para elaboração de suas análises. Nos três dias os conteúdos são, obviamente, a maior dor de cabeça em relação ao armazenamento, ocupando aproximadamente 64,8 petabytes, mas os metadatos também acumulam em uma quantidade surpreendente de espaço.

Consideraremos que os metadatos constituem aproximadamente 4% de todo o armazenamento, em sua maioria para arquivos de escritório, imagens, etc. Como o GCHQ armazena os metadatos durante 30 dias, isso equivale a outros 25,9 petabytes de armazenamento.

Afinal, estamos diante 90,72 petabytes de armazenamento, o que é muito. Tomando o valor de 12p [16cent] por gigabyte, significa que a fatura mensal de armazenamento do GCHQ oscila por volta das £11.415.217 libras anuais.

Software espião, programa Tempora
No final de 2011, o programa Tempora havia sido posto totalmente em funcionamento, e compartilhado com os norte-americanos havia três meses em modo de experiência.

Utiliza-se a técnica de Redução de Volume Massivo (MVR). Descargas Peer-to-peer, por exemplo, são classificadas como “tráfico de alto volume e baixo valor” e são descartadas por um filtro inicial. Isso reduz 30% o volume de dados. Utilizando buscas específicas, que podem estar relacionados a palavras, endereços de correio eletrônico, pessoas selecionadas, números de telefone… O GCHQ e a NSA identificaram respectivamente cerca de 40.000 e 30.000 palavras chave.

O GCHQ analisa todos os dados em tempo real
O GCHQ analisa todos os dados em tempo real, o que se estima em 2.000 gigabits de dados, dos quais se deve extrair palavras chave, cruzá-los e analisá-los, demandando uma potente fonte de energia. Ainda que as informações sobre a quantidade de energia necessária para vigiar uma nação não esteja à livre disposição, há alguns projetos, como o SETI e o Large Hadron Collider do CERM, o acelerador de partículas, que lança luz sobre a grande quantidade de dados e energia que se precisa para a análise informática.

Por exemplo, o LHC: analisa por ano 15 petabytes de dados, utilizando uma rede conectada a um ‘supercomputador’ que executa 7 teraflops -FLOPS operação de ponto flutuante por segundo, unidade de cálculo computacional-.

Os números manejados pelo SETI são da mesma ordem. O programa SETI@home conecta 3 milhões de usuários em linha para analisar sinais de rádio em busca de alguma emissão inteligente. Uma agulha num palheiro do tamanho de um uma galáxia. Claro que o tipo de análise realizada não é muito diferente e o GCHQ poderia filtrá-los de uma forma mais eficiente, mas essa é a melhor informação que temos.

Estima-se que até 21 petabytes por dia sejam processados através de GCHQ, por cerca de 2,5 petaflops de potência de cálculo, que são necessários para buscar, indexar e analisar todos os dados. Isso é, tem 500 vezes mais potência computacional que o colisor de partículas, com sua correspondente fatura elétrica.

Superordenado
O GCHQ necessita um supercomputador muito eficiente. Uma máquina similar, recentemente construída para a empresa elétrica TOTAL, Pangea, custou 50 milhões de libras e demorou quatro anos para ser construída, com 110.000 núcleos e 54.000 GB de memória.

Fator humano
O GCHQ dispõe de 300 analistas que trabalham a tempo integral na “pesca de arrasto” através dos dados produzidos pelas “capturas” na rede. Ainda que o sítio de recrutamento na web do GCHQ esteja ‘convenientemente’ fora do ar no momento, sabemos, graças a um artigo do Telegraph, que o salário inicial de um analista do GCHQ é de aproximadamente 25.000 libras anuais. Aceitando que os novatos provavelmente não trabalharão em questões de grande confidencialidade, e que os analistas especialistas [Glassdoor] e os analistas de inteligência recebem mais de 30 mil libras por ano.

Também existem os custos do pessoal de escritório, advogados, recursos humanos, técnicos e técnicos em TI, para não falar da limpeza e do pessoal de segurança. Esse documento, ‘apaixonante’ (intitulado Back Office Análisis Benchmarking 2008-2009), parece sugerir uma média de 28% de gastos extras em funções burocráticas a serviço daqueles que são a ‘primeira linha’, nesse caso temos a soma de 2.520.000 £.

Orçamento internet espionagem
O Orçamento exato do GCHQ não é de conhecimento público, mas seus fundos provem da Conta de Inteligência Individual (SIA, fundos reservados), que durante 2012-13 se estabelece em torno dos 2,1 bilhões de £. Também existe um fundo, criado pelo governo, dedicado a subornos, de cerca de 650 milhões de £, para fazer frente a segurança cibernética. Levando isso em conta, é fácil crer que o GCHQ é capaz de gastar 84 milhões de £ em seu programa de espionagem, seu navio insígnia.

Negócio: 850.000 contratados com credencial “top secret”

Segundo documentos, a vigilância do GCHQ lhe proporciona o “acesso à internet superior ao dos cinco olhos”, que consistem as agências de espionagem da Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido, Canadá e EUA, os operadores da rede ECHELOM. 850.000 contratados com credenciais “top secret” [mercenários] da NSA têm acesso aos dados.

À margem da lei
A NSA reconhece haver solicitado por via judicial acesso direto à informações de milhares de pessoas através de empresas de armazenamento de dados como Google, Facebook, Apple, Hotmail, Yahoo, AOL, amparando-se na Ata Patriótica de 2001 e seu monitoramento constante, graças ao programa PRISM como relatam em sua página da web. Mas o acúmulo de dados sem permissão é um delito contra a intimidade e vai contra a lei de proteção de dados.

O programa espião Prism parece ter permitido ao GCHQ evitar o processo legal requerido para solicitação de materiais como correios eletrônicos, fotos e vídeos de empresas de Internet, de pessoas e entidades com sede fora do Reino Unido.

A chave: Intercâmbio de informação internet intervida
As agências de inteligência dos Estados Unidos e do Reino Unido cooperam a fim de prevenir restrições nacionais na coleta de inteligência – a NSA não está sujeita às restrições legais do Reino Unido na vigilância dos cidadãos Britânicos, e o GCHQ não está submetido as restrições dos Estados Unidos quanto a vigilância dos cidadãos estadunidenses.

Conclusões
O êxito da rede de espionagem se baseia na colaboração entre os países membros dos “cinco olhos”, operadores da rede ECHELOM que dispõem de serviços de espionagem similares. Cada um espiona os cidadãos dos outros, onde suas leis não têm jurisdição, e depois intercambiam os dados. Assim, pois, se pode considerar uma rede de espionagem global e não um caso isolado de um país zeloso.

O negócio é tão apetitoso que o gasto diário de mais de 11 milhões de libras é pequeno em comparação com seus benefícios. Quase um milhão de “espiões” têm acesso aos dados apenas na agência americana, a única que esclareceu, mesmo que parcamente suas atividades graças ao escândalo Snowden que escancarou a trama. Esse número poderia quintuplicar.

Os contratados com acesso são de todo tipo: de empresas de segurança informática, segurança militar, empresas de armamento ou simplesmente agências de publicidade, grupos de investimento ou comissões do governo. Sua nacionalidade pouco importa, já que o requisito de acesso é o passe “Top Secret”.

Quais dados são analisados e quais informações são encontradas são dos mais variados. Mediante a classificação e agrupação dos mesmos se pode obter pautas horárias, pautas de comportamento ou tendências de consumo, o que permitiria influenciar no mercado, para então influir na publicidade. Suas aplicações são infinitas.

O escândalo emergiu pela infâmia que configura a espionagem dos cidadãos ingleses por seu próprio governo, o protetor de sua segurança e guardião de seus interesses. Se foram capazes de espionar impunemente seu povo, onde existem leis que os protegem, que não farão com os cidadãos de outros países. Resposta fácil: vender os dados tratados a diferentes governos. O negócio da espionagem e da repressão.

A última finalidade, reconhecida pela própria NSA em sua página web, é poder crackear os códigos de 256-bits AES empregados por seu próprio governo e que são base do sistema bancário mundial. Procuram por todas as chaves, por todos os segredos.

Legal ou ilegalmente, cada click os interessa, é sua nova forma de dominar-nos. Por isso cada dia é mais importante proteger-nos contra esse tipo de intromissão. É parte de nossa responsabilidade.

A rede não é segura.

*http://tarcoteca.blogspot.com.br/

Tradução: Liborio Júnior

E NEM POR ISSO BAIXOU O PREÇO DO PEIXE

Atlético Mineiro é campeão da Taçinha Libertadores da América. E nem por isto baixou o preço do peixe.

A realeza britânica terá um novo herdeiro com o filho recém-nascido George, filho do príncipe Willian com a Duquesa Kate.  E nem por isto baixou o preço do peixe.

Uma das vozes do imperialismo, a cantor Lady Gaga, depois de posar nua, apresentará “nova” música em festa da MTV.E nem por isto baixou o preço do peixe.

Papa Francisco visita do Papa sob cercado pela mira de policias fortemente armados. E nem por isto baixou o preço do peixe.

Depois de divertir os adversaries nos ringues, o lutador Anderson Silva fará comédias nos cinemas. E nem por isto baixou o preço do peixe.

Uma das bebidas símbolos do consumismo burguês, a Água Perrier, terá suas garrafas assinadas pela mão do morto Andy Warhol. E nem por isto baixou o preço do peixe.

ORGANIZAÇÃO DAS MUNDIAL DE SAÚDE (OMS) E ONU APROVAM O PROGRAMA MAIS MÉDICOS

A Organização Mundial da Saúde e a ONU divulgaram um comunicado oficial no qual afirmam que o “Programa Mais Médicos”, do Ministério da Saúde, cumpre todas as exigências e recomendações da OMS e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), e estas organizações vêm “ com entusiasmo o recente pronunciamento do governo brasileiro sobre o Programa Mais Médicos”.

O otimismo das instituições está no fato de que o país conseguira ultrapassar o déficit de médicos quando se trata na insatisfação da razão entre médico/habitantes. O comunicado afirma que “em longo prazo, a prática dos graduandos em medicina, por dois anos no sistema público de saúde, deve garantir, juntamente com o crescimento do sistema e outras medidas, maior equidade no SUS”.

Eles ainda dispõe em sua nota que a implantação do programa e suas medidas da forma que foi feita foi acertada e que outros países que escolheram este tipo de intervenção “estão colhendo resultados da implementação dessas medidas.”

De acordo com o Ministério da Saúde, os dados parciais mostram que os municípios inscritos ao programa Mais Médicos estão crescendo. Já são 887 dentre as 1290 áreas prioritárias. Ao todo, se tem 2522 municípios inscritos. Percebe que mesmo com todo levante da grande mídia e dos próprios médicos, o programa tem reconhecimento mundial e vai garantir o funcionamento do SUS, o maior sistema de saúde pública do mundo.

O Dr. Barbosa, o domínio do fato e o condomínio do fausto

Do Tijolaço

Como o Dr. Joaquim Barbosa é um homem público e a revista Veja é seu principal cabo pré-eleitoral, tomo a liberdade de oferecer aos mastins de Policarpo material para uma bela reportagem sobre o condomínio onde o presidente do Supremo adquiriu, usando o artifício legal de montar uma empresa na Flórida sediada no seu apartamento na Asa Norte em Brasília.

O que me move é mostrar, da maneira mais evidente, como este lixo impresso se comporta. E, também, o dever de fidelidade à memória de quem, em 23 anos de convívio diário, pude ser aprendiz de lições de honradez e destemor.

Faço pelo que a imparcial Veja, em 2001, publicou: uma matéria sobre o “escandaloso” enriquecimento de Brizola, um amontoado de infâmias que, na época, como seu assessor de imprensa, cuidei, em respeito ao jornalismo, de promover um contato entre o então governador e a revista, no qual ele pedia que esperassem sua volta da viagem que fazia ao interior do Rio Grande do Sul para esclarecer todas as informações falsas ou distorcidas que recolheram. Num fax, a revista disse que não poderia aguardar e sugeriu que ele falasse por telefone ou comparecesse à delegacia, digo, à sucursal da Veja para explicar-se…

E também porque a Veja não publicou, em 1987, quando mandou seu então repórter Marco Damiani  ao Uruguai para ver como eram os bens que Brizola tinha no exterior, por conta do exílio a que foi mandado pelos militares. Transcrevo o que ele conta, para que se tenha ideia da monstruosidade:

E havia a fazenda de Brizola a descobrir. Foi preciso fazer muitas perguntas para saber onde ela ficava. Naquele 1987, Brizola, então governador do Rio em final de primeiro mandato, costumava passar alguns finais de semana e pequenas temporadas na própria fazenda. A propriedade era quase uma lenda: a misteriosa fazenda de Brizola…

Obtivemos a informação: chamava-se Repetchó (que significa pequena subida) e ficava no departamento de Durazno, no interior do país. Acertamos com um taxista e fomos para a estrada. Talvez duas, três horas de viagem, se me lembro bem. Numa estradinha de terra, depois de muito rodar, veio a pequena elevação e, pouco depois, do nosso lado direito, cercada por arame farpado, vimos as terras de Brizola. Perto das demais à sua volta, todas com grandes extensões, a fazenda mais parecia, na boa, um sítio de final de semana. Tinha uma casa simples e, ao lado dela, uma construção de acabamento humilde com janelão de vidro frontal. Era ali que Brizola gostava de ficar, me disse o caseiro, olhando um pequeno rebanho de ovelhas. Gerchman chegou a fazer a foto, lembro-me do cromo revelado. Para saber isso, tivemos, é claro, de empurrar a porteira de madeira com a mão e entrar. Não havia campainha a tocar. Não me pareceu o caso de berrar para chamar alguém. E eu tinha de entrar! Em fazendas, de resto, muita gente entra assim, abrindo a porteira com as próprias mãos e avançando até encontrar alguém responsável pela propriedade. Foram poucos passos até encontrarmos essa pessoa. Um homem, o caseiro. Ele foi econômico nas palavras e avisou que não poderíamos ficar. Acreditava que o govenador não iria gostar nada daquilo. Agradecemos, voltamos por onde havíamos entrado e retornamos, com a sensação de missão cumprida, para Montevidéo. Escrevi a matéria, que iniciava com um cálculo, em dólares, segundo os valores do mercado imobiliário local, do quanto valiam as propriedades de Brizola no Uruguai (o apartamento e a fazenda). Passei por telex, que não existiam celular, internet para todos, nada disso. Dei o tempo regulamentar para a matéria ser lida e telefonei para o editor de Brasil. “Vocês fizeram um ótimo trabalho”, me disse ele. “Mas não vamos publicar uma linha sequer”. Eu não perguntei nada, e mesmo assim me foi explicado: “O Brizola ligou aqui, disse que Veja invadiu uma propriedade particular dele e que, se sair uma linha, vai processar a revista. Estamos fora!”.

Imaginem o que faria Veja com as fotos abaixo se, em lugar de Joaquim Barbosa, fosse Leonel Brizola o dono do apartamento.

Bem, mas o Dr. Barbosa é “o menino pobre que mudou o Brasil”. E embora a revista conhecesse bem, há mais de um ano,  o fato de vários brasileiros estarem comprando imóveis ali, com certeza se lhes escapou o fato de que Joaquim Barbosa era um deles.

Brizola também foi um menino pobre, mas nunca – ao contrário de Joaquim Barbosa – foi nomeado para cargo algum, exceto o de modesto secretário de Obras no Rio Grande do Sul dos anos 50. O que tinha, todos sabem, originava-se da herança de D. Neuza, herdeira – como seu irmão Jango, do patrimônio dos Goulart.

Mas Brizola, ao contrário de Joaquim, tentou mudar o Brasil e não conseguiu, entre outras razões, porque uma imprensa podre como a Veja não permitiu que mudasse.

Então, com os meus cumprimentos, para a caterva de Veja, os cultores do “domínio do fato” barbosiano, as fotos do site oficial do faustoso condomínio Icon Brickwell, onde o Dr. Joaquim Barbosa -ou a sua empresa Assas JB, registrada na Flórida – é o feliz proprietário de um apartamento. As facilidades expostas estão também lá, num arquivo pdf.

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 PS. Depois de publicar, vi que Luis Carlos Azenha já publicou uma foto do condomínio, como bom repórter que é.  Registro, portanto, que não é totalmente inédito por aqui o fausto do lugar. Aqui, o link para seu post.

Globo tem bens bloqueados

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Do Diário do Centro do Mundo

A Globopar, empresa ligada à TV Globo, está com parte de suas contas bancárias e bens bloqueados, devido a um dívida ativa de R$ 178 milhões com o Tesouro Nacional. De acordo com documentos conseguidos pelo jornal Hoje em Dia na Justiça Federal do Rio de Janeiro, a dívida inscrita no cadastro de inadimplentes federais foi originada por várias sonegações de impostos federais.

Por solicitação da Procuradoria da Fazenda Nacional do Rio de Janeiro, as contas bancárias da Infoglobo e a da empresa Globo LTDA também chegaram a ser bloqueadas. Mas os irmãos Marinho – Roberto Irineu, José Roberto e João Roberto – conseguiram autorização da Justiça para liberar o bens dessas duas últimas empresas no mês passado, na 26ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro.

Inadimplente

A dívida da Globopar, no entanto, já está inscrita no cadastro de inadimplentes do Tesouro Nacional, em fase de execução. Na semana passada, a Globo conseguiu adiar a entrega de seu patrimônio ao tesouro até que o processo transite em julgado.

O Hoje em Dia também teve acesso ao processo que apurou o sumiço do inquérito de sonegação da Organizações Globo na compra dos direitos da transmissão da Copa de 2002.

Receita Federal

Um documento enviado pela Receita à Justiça em 2010 comprova, ao contrário do que a emissora divulgou, que a dívida de R$ 600 milhões nunca foi paga. A papelada comprova ainda que o Ministério Público Federal ao ser avisado sobre operações de lavagem de dinheiro entre a Globo e a Fifa nas Ilhas Virgens Britânicas prevaricou muito.

Omissão

Ao invés de solicitar investigação à Polícia Federal, preferiu emitir um parecer que atesta não ter ocorrido nenhum ato ilícito nas transações nas Ilhas Virgens. Um inquérito criminal contra os irmãos Marinho chegou a ser instaurado, mas também sumiu das dependências da Receita Federal.

Não bastasse toda essa confusão, a Globopar continua sonegando. E como nunca. Nos últimos dois anos, a empresa foi notificada 776 vezes pela Receita Federal por sonegação fiscal.

Equipamentos

A maior parte dessas autuações envolve a apreensão de equipamentos, sem o recolhimento de impostos, no aeroporto do Galeão, no Rio De Janeiro. Para um bom entendedor a Globopar é uma empresa contumaz na prática do descaminho.

Verba publicitária

O ministério da Comunicação do governo Dilma Rousseff e os demais governantes desatentos liberaram verba para empresa inadimplente com a União, o que constitui-se ato de improbidade administrativa. A liberação pode ser comprovada no site do Ministério da Fazenda.

Lula: ‘Elite tem mais preconceito contra Dilma do que contra mim’

Em conferência em Brasília nesta terça-feira (23), ex-presidente enaltece a “política” como única solução possível para a democracia, defende a agenda proposta pela presidenta Dilma e acusa a elite de exacerbar contra ela o preconceito histórico contra a mulher trabalhadora.

Rosa Lux

Brasília – Desde que as manifestações de junho recolocaram as políticas públicas para a juventude no centro da agenda do país, cada político tem se virado como pode para tentar traduzir a voz das ruas. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, foi à TV Globo defender a liberalização da maconha. O também ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva tem optado por debater política cara a cara com os jovens, como ocorreu nesta terça (23), durante o Latinidades – Festival da Mulher Afro Latino-americana e Caribenha, em Brasília (DF).

Ovacionado por uma plateia de cerca de 2 mil jovens, Lula defendeu a política como o único caminho possível para a democracia. “Eu nasci fazendo manifestações. Não me peçam para condená-las. Mas eu me preocupo quando essas manifestações começam a negar a política, porque a negação da política é a ditadura. Fora da política não há solução”, afirmou o ex-presidente, reforçando o conselho dado na semana passada aos estudantes da Universidade Federal do ABC, em São José dos Campos (SP).

Convidado para debater as desigualdades de gênero e de raça, Lula falou sobre as conquistas das mulheres negras, latino-americanas e africanas nos últimos dez anos. Ressaltou o significado de se ter, hoje, três presidentas latino-americanas e duas africanas, além da presidenta da União Africana. Ele também associou o propósito do festival – que debate a realidade das mulheres latino-americanas, africanas e caribenhas – à política externa que iniciou no seu mandato, protagonizando a criação de organismos multilaterais com países pobres e emergentes.

Falou com especial carinho do incremento das relações bilaterais com países africanos. “Não foi por acaso que estive 33 vezes à África como presidente e outras 12 após o fim do meu mandato. (…) O Brasil tem uma dívida imensurável com aquele continente”, justificou. E, com orgulho, sobre a criação da Celac (Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos). “Pela primeira vez em 500 anos de história, todos os países da América Latina e Caribe se reuniram sem a presença dos Estados Unidos e do Canadá. A gente já tem idade para andar sozinho, para se reunir sem essa gente que agora fica ouvindo o que falamos no celular”, brincou.

Em relação ao Brasil, destacou a elevação da renda dos mais pobres em 66% nos últimos dez anos. “Alteramos a lógica que considerava os pobres um problema estatístico. Eles se transformaram na solução”. Destacou que, segundo o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), a renda média da população negra cresceu 45% no período, enquanto a da branca cresceu 21%. Como principais conquistas dessa população, elencou a edição da Lei Maria da Penha, o reconhecimento das terras quilombolas e o Estatuto da Igualdade Racial.

Preconceito
O ex-presidente, em contrapartida, foi bastante enfático ao afirmar que “ainda há um longo percurso pela frente”, quando o assunto é desigualdade de raça ou de gênero. Como exemplo, citou o que classifica como “forma desrespeitosa com que a elite vem tratando a presidenta Dilma”. “Eles estão com um preconceito com a Dilma maior do que tinham contra mim. Será por que ela é mulher? Será que eles têm esse mesmo preconceito com a mãe deles, com a mulher deles?”, provocou, arrancando mais aplausos da plateia de maioria feminina e negra.

Lula reafirmou que o governo Dilma é a continuidade do seu projeto popular e democrático, e defendeu a agenda proposta pela presidenta após o início das manifestações: reforma política, plebiscito e, com muita ênfase, a contratação de médicos estrangeiros. “Todo mundo sabe que é preciso melhorar a saúde no Brasil. E que, para diminuir os impostos dos ricos, a oposição tirou os R$ 350 bilhões que iriam para a saúde nos últimos dez anos, via CPMF. Mas o plano de saúde dos ricos é descontado no imposto de renda. Então, quem paga é o Brasil. E se nós pagamos a saúde dos ricos, temos que pelo menos melhorar a dos pobres”, provocou.

Ele também criticou a proposta de reforma ministerial apresentada pelo principal partido aliado do PT no governo, o PMDB, que propõe o corte de 14 das 39 pastas. “Fiquem espertos porque ninguém vai querer acabar com o Ministério da Fazenda, com o Ministério da Defesa. Vão tentar mexer é no Ministério da Igualdade Racial, no das Mulheres, no dos Direitos Humanos”, advertiu.

Críticas à imprensa
O ex-presidente não prescindiu do seu velho hábito de criticar a imprensa convencional, embora não tenha se pronunciado especificamente sobre uma das mais recorrentes pautas da ruas: a democratização da mídia. Contou histórias de quando lançava projetos estratégicos para o país e, no dia seguinte, era ridicularizado pelos jornais. E observou que a mesma postura é usada contra a Dilma. “Eu vi o papa beijar a nossa Dilma nas duas bochechas e não vi isso em jornal nenhum. A gente não tem que ficar com raiva porque Deus estava vendo”.

Também partiu para o constrangimento. Ressaltou que, de 1999 a 2009, o tempo médio de educação da mulher negra saltou de 5,6 para 7,8 anos, enquanto o da branca ainda era de 9,7 anos. “Quantas mulheres negras nós temos aqui fazendo esta cobertura? Espero que, daqui a alguns anos, o Prouni [o Programa Universidade para Todos, que financia bolsas de estudo para os mais pobres] possa mudar isso”, arrematou, dirigindo os olhos da plateia pra a tribuna de imprensa, majoritariamente branca.

Festival Latinidades
Na 6ª edição, o Festival Latinidades 2013 promove capacitação, afro-empreendedorismo, economia criativa e comunicação, no sentido de discutir e propor políticas públicas para mulheres negras, por meio de painéis, debates e mesas redondas. E oferece, ainda, ampla programação artística com shows, oficinas, exposições e lançamentos literários. Tal como o restante do evento, a conferência do ex-presidente Lula foi gratuita e aberta a qualquer interessado.

ONU AFIRMA QUE GOVERNO DEVE CONTINUAR ENVOLVENDO JOVENS NO DEBATE POLÍTICO

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O enviado especial para a Juventude do Secretariado-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ahmad Alhendawi, que está presente no Rio de Janeiro na Jornada Mundial da Juventude afirmou que as manifestações que vem ocorrendo no país desde o último mês mostram que é necessário o envolvimento dos jovens no debate político.

Para Alhendawi, os governos têm que estar atento pois “os jovens estão mostrando que eles precisam ser diretamente envolvidos nas políticas que afetam suas vidas. E esse envolvimento precisa ser diário. Com as mídias sociais, os jovens reagem, comentam tudo. E eles querem fazer o mesmo com o governo e com as políticas que afetam suas vidas. O trabalho de governantes nunca foi fácil, mas está ainda mais difícil agora. É preciso se abrir, engajar o cidadão”.

Na última semana o Governo Federal lançou o Forúm Participatório para juventude, uma ferramenta que envolve jovens no debate de políticas públicas e aproxima o governo das solicitações e sugestões debatidas pelos jovens no fórum. Para participar é só fazer um cadastro simples.

PAÍS GASTA COM JUROS 13 VEZES O CUSTO DO PROGRAMA ‘MAIS MÉDICOS’

Por: Carta Maior

Em tese, a política fiscal seria  o espaço da solidariedade no capitalismo. Caberia a ela transferir recursos dos mais ricos para os fundos públicos, destinados a contemplar os mais pobres e o bem comum. Sem carga tributária adequada não se constrói uma Nação. Não apenas isso. A  composição da receita é decisiva na incidência regressiva ou redistributiva que ela provoca.

O sistema brasileiro é um caso pedagógico da  regressividade. Mais de 60% da arrecadação está embutida nos preços dos bens de consumo. Não importa a renda do consumidor: ganhe um ou 100 salários mínimos por mês, pagará o mesmo imposto por litro de leite. O tributo sobre o patrimônio, em contrapartida, não chega a 3,5% da arrecadação. Pior: bancos pagam menos que o conjunto dos assalariados, cuja paciência chegou ao limite com a qualidade do que obtém em troca. O  que se arrecada, tampouco se destina automaticamente a reduzir abismos sociais.

Da receita anual, cerca de 5% do PIB destinam-se aos juros  da dívida pública. Equivale a quatro vezes mais o que supostamente custaria a implantação da tarifa zero no transporte coletivo das grandes cidades brasileiras. Mais de dez vezes o custo do  Bolsa Família. Treze vezes o que o programa  ‘Mais Médicos’ deve investir até 2014 em obras em 16 mil Unidades Básicas de Saúde; em equipamentos para 5 mil unidades já existentes; na reforma de  818 hospitais; equipando outros 2,5 mil e melhorando as instalações de 877 Unidades de Atendimento.

Dilma propõe ao Papa uma frente ampla contra exclusão social

A proposta foi feita por Dilma no encontro reservado que ela e o papa tiveram na sede do governo fluminense. Fontes do Vaticano e do governo brasileiro anteciparam à ‘Carta Maior’ que esse assunto seria discutido na audiência privativa e que a posição do papa seria a priori favorável a essa iniciativa.

Dermi Azevedo

A presidente Dilma Rousseff propôs ao papa Francisco, na segunda-feira (22), no Palácio Guanabara, a organização de uma frente ampla de luta contra a exclusão social e contra todas as formas de miséria no mundo.

A proposta foi feita por Dilma no encontro reservado que ela e o papa tiveram na sede do governo fluminense. Fontes do Vaticano e do governo brasileiro anteciparam à Carta Maior que esse assunto seria discutido na audiência privativa e que a posição do papa seria a priori favorável a essa iniciativa.

O marco referencial da proposta será o Fórum dos Brics, que reúne alguns dos países com alto potencial de crescimento e desenvolvimento humano, apesar dos ainda altos índices de miséria, como é o caso do Brasil e da Índia.

Dilma colocou à disposição do papa todas as experiências produzidas pelo governo brasileiro nesse campo, inclusive os relativos à moradia, à alimentação, ao emprego e ao desenvolvimento de pequenos e médios negócios.

A presidente voltou a manifestar ao papa sua alegria por ver na chefia do catolicismo romano um religioso latino-americano.

Por dívida com o Tesouro Nacional, Globo está com os bens bloqueados

Por: Amaury Ribeiro jr. e Rodrigo Lopes – Hoje em Dia

A Globopar, empresa ligada à TV Globo, está com parte de suas contas bancárias e bens bloqueados, devido a um dívida ativa de R$ 178 milhões com o Tesouro Nacional. De acordo com documentos conseguidos pelo Hoje em Dia na Justiça Federal do Rio de Janeiro, a dívida inscrita no cadastro de inadimplentes federais foi originada por várias sonegações de impostos federais. image

Liberação

Por solicitação da Procuradoria da Fazenda Nacional do Rio de Janeiro, as contas bancárias da Infoglobo e a da empresa Globo LTDA também chegaram a ser bloqueadas. Mas os irmãos Marinho – Roberto Irineu, José Roberto e João Roberto – conseguiram autorização da Justiça para liberar o bens dessas duas últimas empresas no mês passado, na 26ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro.

Inadimplente

A dívida da Globopar, no entanto, já está inscrita no cadastro de inadimplentes do Tesouro Nacional, em fase de execução. Na semana passada, a Globo conseguiu adiar a entrega de seu patrimônio ao tesouro até que o processo transite em julgado. O Hoje em Dia também teve acesso ao processo que apurou o sumiço do inquérito de sonegação da Organizações Globo na compra dos direitos da transmissão da Copa de 2002.

Receita Federal

Um documento enviado pela Receita à Justiça em 2010 comprova, ao contrário do que a emissora divulgou, que a dívida de R$ 600 milhões nunca foi paga. A papelada comprova ainda que o Ministério Público Federal ao ser avisado sobre operações de lavagem de dinheiro entre a Fifa nas Ilhas Virgens Britânicas prevaricou muito.

Omissão

Ao invés de solicitar investigação à Polícia Federal, preferiu emitir um parecer que atesta não ter ocorrido nenhum ato ilícito nas transações nas Ilhas Virgens. Um inquérito criminal contra os irmãos Marinho chegou a ser instaurado, mas também sumiu das dependência da Receita Federal.

Não bastasse toda essa confusão, a Globopar continua sonegando. E como nunca. Nos últimos dois anos, a empresa foi notificada 776 vezes pela Receita Federal por sonegação fiscal.

Equipamentos

A maior parte dessas autuações envolve a apreensão de equipamentos, sem o recolhimento de impostos, no aeroporto do Galeão, no Rio De Janeiro. Para um bom entendedor a Globopar é uma empresa contumaz na prática do descaminho.

Verba publicitária

O ministério da Comunicação do governo Dilma Rousseff e os demais governantes desatentos liberaram verba para empresa inadimplente com a União, o que constitui-se ato de improbidade administrativa. A liberação pode ser comprovada no site do Ministério da Fazenda.

PAPA “DA RUPTURA” CHEGA AO BRASIL E ENCONTRA MULTIDÃO DE FIÉIS E DE MANIFESTANTES

https://i0.wp.com/arquivos.tribunadonorte.com.br/fotos/124669.jpgO Papa Francisco chegou ontem ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude e encontrou um país repleto de católicos fervorosos que foram lhe recepcionar enquanto outra parte de cariocas, incluindo uma minoria de mascarados neofacistas além de movimentos sociais como o LGBT e militantes, se manifestavam na frente do Palácio Guanabara contra o governador carioca Sérgio Cabral.

Ainda no avião o Papa Francisco recebeu uma quantidade de jornalistas do mundo e deu entrevistas. Em um carro repleto de seguranças da Polícia Federal seguiu o trajeto pelas ruas cariocas. Por diversos momentos o carro foi abordado pela multidão, que posicionada no meio fio da pista, tentava tocar no papa.

Em um certo momento durante um congestionamento, o carro ficou praticamente “inundado” com o mar de pessoas que tentavam se aproximar. Porém, o carro que levava o papa seguiu tranquilo e logo ele foi transferido para o Papa Móvel seguindo pelas ruas do Rio e abençoando uma grande parte da multidão.

Sua visita, que quebrou diversos protocolos, ocorre em um momento marcante do encontro popular com as ruas que estes dias estarão repletas de fiéis brasileiros e peregrinos de todos cantos do país que vêm para este grande evento no maior país católico do mundo.

O teólogo e filósofo Leonardo Boff, que recebeu voto de silêncio da igreja durante a ditadura por lutar por um país mais justo com a Teologia da Libertação, afirmou em entrevista que acredita “que esse é o papa da ruptura. Essa é a palavra que Bento 16 e João Paulo 2º mais temiam.Eles acreditavam que a igreja tinha que ter continuidade (…)mas não, agora há uma ruptura, a figura do papa não é mais a clássica, é outra.Agora, ele vai permitir a discussão”.

https://i0.wp.com/agenciabrasil.ebc.com.br/sites/_agenciabrasil/files/gallery_assist/26/gallery_assist726203/prev/ABr22072013_DSC3173.jpg

O Papa antes de seguir para o Palácio Guanabara se reuniu reservadamente com a presidenta Dilma Vana Rousseff  durante 15 minutos. Após a conversa centenas de autoridades civis, da igreja e dos movimentos sociais aguardavam o Papa no Palácio onde também foi recebido calorosamente por uma multidão.

Francisco inclusive viu a cena de desprezo que o ministro do Supremo Tribunal Federal esnobemente recebeu a presidenta Dilma.

MANIFESTAÇÕES CONTINUARAM ACONTECENDO

Neste dia simbólico para toda comunidade católica ocorreram alguns protestos nas maiores cidades do país. Em São Paulo a Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (Atea) protestaram contra os gastos públicos para recepção do papa Francisco e realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

O presidente da Atea, Daniel Sottomaior, afirmou que o Brasil pode sim receber o papa “mas isso não significa que temos de gastar R$ 850 mil em uma recepção para ele, que os aviões da FAB [Força Aérea Brasileira] tenham de ir até o Vaticano para buscar o jipe dele”.

No Rio de Janeiro os manifestantes se concentraram próximo ao Palácio da Guanabara onde protestavam contra os gastos públicos e solicitavam o impeachment do governador Sérgio Cabral.

A concentração ocorreu no fim da tarde e o protesto seguiu tranquilo até o meio da noite quando um grupo infiltrado de mascarados criou um campo de batalha nas imediações do palácio. Este grupo de extrema direita trazia consigo coquetéis molotov, bombas caseiras, pedras, e entraram em confronto direto com a polícia. Alguns dos infiltrados foram presos, porém a polícia prendeu membros da mídia alternativa como um integrante do grupo Mídia Ninja  que vem cobrindo as manifestações populares.

Marina Silva morreu abraçada a Feliciano

O fim patético de uma candidatura que surgiu como promessa de renovação.

Marina Silva no Recife

Do Diário do Centro do Mundo

Marina Silva no Recife

Marina Silva faleceu politicamente hoje, 15 de maio, vítima de si própria.

Morreu abraçada ao irmão evangélico Marco Feliciano.

RIP.

As três linhas acima resumem o fato político mais importante do dia.

Num erro de avaliação impressionante, Marina Silva, numa viagem ao Recife, tomou a defesa de Feliciano.

Disse que ele estava sendo atacado, em boa parte, por ser evangélico.

Vou repetir.

Disse que ele estava sendo atacado, em boa parte, por ser evangélico.

Você pode checar aqui, neste vídeo.

Ora.

Feliciano, desde que irrompeu do anonimato, tem repetido barbaridades homofóbicas e racistas em sucessivas e despudoradas odes à intolerância e ao fanatismo.

Quando já achávamos que ele tinha esgotado o estoque de obscurantismo agressivo, eis que aparece um vídeo no qual ele diz que Deus assassinou John Lennon porque não gostou de uma coisa que Lennon disse.

E com todo esse passivo brutal de posições que fazem mal à sociedade, Marina consegue dizer que a rejeição a Feliciano se funda mais na religião que na obra do pastor.

“Quando penso em certas coisas que disse, invejo os mudos”, escreveu Sêneca, o grande filósofo estoico da Antiguidade romana.

Eis uma frase que cabe em Marina.

Para quem num certo momento surgiu como esperança de renovação política, não poderia haver desfecho mais patético do que falecer na bizarra defesa do que existe de mais vulgar, mais mistificador e mais atrasado na política brasileira, o pastor Feliciano.

SEGUNDA-FEIRA DOMINICAL

Dia das boas almas

2013-06-13T084616Z_1369198645_GM1E96D1AE901_RTRMADP_3_USA-SECURITY-HONGKONG# Após a série de denúncias contra os Estados Unidos envolvendo espionagem e invasão de privacidade por todo o mundo, diversos nomes de empresas envolvidas na transmissão e acúmulo de dados como o Google, Facebook, Yahoo! E Apple assinaram uma petição pedindo mais transparência no uso de informações confidenciais dos cidadãos.

Os signatários solicitam à NSA (Agência de Segurança Nacional) que haja transparência em relação aos tipos de dados obtidos e ao funcionamento do sistema de vigilância PRISM. A carta escrita foi encaminhada ao presidente Barack Obama e outros 15 legisladores de peso no Congresso norte-americano.

brk7vx4q-1340847850O principal pedido é a possibilidade de informar a seus consumidores a quantidade de vezes que o governo solicita acesso a informações e quais os tipo de dados usados por ele. Ao invés de exigir o fim da espionagem, há uma solicitação unívoca pela transparência destas empresas.

Apoiar que se continue a vigilância paranóica do governo norte-americano, que busca achar o culpado por crimes com as mãos sujas , e solicitar apenas maior transparência é uma atitude covarde e mesquinha destas entidades de internet que assinam este manifesto. Se espere que outras vozes mais democráticas se imponham para que as garras do imperialismo se afaste do teclado.

papa mcdonalds# O capitalismo engloba todas as formas de relação do homem, e muitas vezes envolve a relação institucional de homem com Deus. Isto fica claro quando a visita do Papa Francisco em um país, neste caso o Brasil, há um acordo oficial de “patrocínio” que estabelece um acordo comercial e escolhe um ”restaurante” oficial para esta visita.

Para ficar pior o “restaurante” fast  food escolhido produz um tipo de comida danosa ao corpo humano, uma vez que nutricionalmente não satisfaz as necessidades energéticas do corpo, além de auxiliar no envelhecimento precoce e na impotência dos entendimentos enquanto leituras sobre o capitalismo- uma vez que estes consumidores estão bem inseridos neste mundo de consumo irracional.

Mas fica ainda mais grotesco quando se anuncia que o acordo de exclusividade feito pela igreja é com o “restaurante” símbolo do consumismo feito pelos consumidores mais tapados do capitalismo: o McDonald’s. Qual o interesse da igreja em firmar este contrato? Ou seria intere$$e? Quem se beneficiará com este tipo de acordo profano, que leva pra fora a ética Cristiana de não aceitar a mercantilização das práticas religiosas.

Outro agravante para a igreja que levanta a batina ao consumismo, é o fato do convênio ser feito com um dos estabelecimentos da indústria de gêneros alimentícios que possui mais condenações na justiça do trabalho por sua desumanidade. O McDonald’s vem sofrendo uma série de condenações em todo o mundo e também no Brasil, inclusive tendo inquéritos feitos pela Polícia Federal envolvendo trabalho escravo. Soma-se isto ao fato de haver descumprimento da legislação trabalhista brasileira.

Desta forma a escolha gordurosa da igreja em ter um convênio com o restaurante é algo que os fiéis devem por sua inteligência e fé humanitária rechaçar e forçar engajadamente de forma política a igreja a desfazer este convênio que está amarrado. Afinal não faz falta nenhuma o envenenamento de um “combo do peregrino”, McPapa ou X-Xicon.

A empresa e o apartamento de Joaquim Barbosa em Miami

Por: Diario do Centro do Mundo

E mais uma vez Joaquim Barbosa aparece em meio a uma controvérsia.

Para sonegar imposto, ele abriu uma empresa nos Estados Unidos ao comprar uma casa em Miami calculada em 1 milhão de reais.

A empresa se chama Assas JB Corp, e os brasileiros souberam dela pela Folha de ontem.

A sonegação derivada da Assas JB é, a rigor, um problema americano. Com ela, JB transmite a seus herdeiros a casa sem os impostos habituais.

Vai ser interessante observar como as autoridades dos Estados Unidos – neste momento lutando fortemente para evitar mecanismos de sonegação – lidarão com a Assas JB.

No Brasil, você tem um duplo efeito colateral.

O primeiro é moral: tudo bem um presidente do STF recorrer a uma mentira – uma empresa não existente – na ânsia de burlar o Fisco?

O segundo é legal: o Estatuto do Servidor trata da questão de empresas privadas. Proíbe “participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, ou exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário”.

Você fica em dúvida, ao ler, se a exceção — no caso de acionista como JB — é para tudo ou apenas para o comércio. Na internet, a proibição tem sido lembrada, mas sem o complemento confuso.

O que é fato é que é mais um embaraço para Joaquim Barbosa e outra mancha para a reputação de um homem que posou como um Catão para os brasileiros no julgamento do Mensalão.

Em todo o mundo, nas questões tributárias, está sendo feita hoje uma distinção entre o que é “legal” e o que é “moral”.

Nos últimos 30 anos, grandes empresas em todo o mundo encontraram brechas para reduzir ao mínimo os impostos pagos. Recorreram a paraísos fiscais.

Empresas como Google, Microsoft e Apple, para ficar apenas em alguns exemplos, carregam contabilmente quase todo o seu faturamento bilionário para países em que a carga fiscal é quase nula.

É legal? Sim. É moral? Não.

O governo britânico está dando combate a esse tipo de coisa. Recentemente, o caso do Google foi analisado no Parlamento.

A deputada Margaret Hodge, presidente do Comitê de Contas Públicas, assinou um relatório cheio de informações.

“O Google vem tendo enormes lucros no Reino Unido. Mas, apesar do faturamento de 18 bilhões de dólares entre 2006 e 2011, pagou o equivalente a apenas 16 milhões de dólares em impostos para o governo do Reino Unido.”

Continuou a deputada:

“O Google descaradamente argumentou perante este comitê que seu regime fiscal no Reino Unido é defensável ​​e legal. Alegou que suas vendas de publicidade são realizadas na Irlanda, e não no Reino Unido.”

“Esse argumento é profundamente inconvincente e foi minado por informações de denunciantes, incluindo ex-funcionários do Google, que nos disseram que a equipe baseada no Reino Unido está envolvida nas vendas de publicidade. O pessoal na Irlanda simplesmente processa as contas.”

Ainda a deputada:

“Diminuiu também nossa confiança no HMRC [o equivalente à Receita Federal]. É extraordinário que o HMRC não  tenha questionado o Google sobre a incompatibilidade total entre suas receitas e seus impostos no Reino Unido.”

“O HMRC precisa ser muito mais eficaz no combate a estruturas corporativas artificiais criadas pelas multinacionais com nenhuma outra finalidade que não para evitar impostos.”

O governo inglês quer que o Google pague imposto direito

O governo inglês quer que o Google pague imposto direito

A empresa criada por Joaquim Barbosa enquadra-se exatamente aí: não tem nenhum outro propósito que não seja evitar impostos.

No caso de JB, o debate fiscal se soma ao dos privilégios desfrutados pelos magistrados – e de usos e costumes altamente questionáveis.

Recentemente, soube-se que ele usou verba pública para viajar de Brasília ao Rio para ver um jogo da seleção brasileira.

Viu no camarote de Luciano Huck, hoje chefe de seu filho na Globo. Existe aí um claro conflito de interesses.

A Globo, como o Google, tem práticas fiscais extremamente agressivas. Há uma pendência bilionária na Receita sobre uma trapaça fiscal da Globo em que a compra de direitos de transmissão da Copa de 2002 foi contabilmente tratada como um investimento no exterior.

Caso esta questão, ou qualquer outra da Globo, chegue ao Supremo, qual a isenção de JB para julgá-la?

E não só dele, aliás. O novo integrante do Supremo, Luiz Roberto Barroso, trabalhava até recentemente para a organização que faz o lobby da Globo, a Abert.

A Justiça brasileira tem, para prejuízo do interesse público, relações de grande promiscuidade.

Com Huck: relações complexas

Com Huck: relações complexas

Não há muito tempo, empresas privadas e públicas patrocinaram um encontro de juízes federais em um resort na ilha de Comandatuba, sul da Bahia.

No encontro, os juízes ocuparam apartamentos de luxo e bangalôs cujas diárias variam entre 900 e 4 mil reais. Os participantes tinham direito a levar acompanhantes.

Os participantes podem julgar casos fiscais em que as empresas patrocinadoras da boca livre sejam réus. Isso configura um monumental conflito de interesses.

Na mesma linha, o jornal Lance revelou há algum tempo que a CBF pagou todas as despesas de um torneio de futebol entre juízes federais espalhados pelo país.

Não era a primeira vez que a CBF oferecia mimos a magistrados, notou o jornal. Ficaram tristemente famosos os vôos da alegria promovidos pela CBF nas Copas do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, e em 1998, na França.

Altos funcionários da Justiça, acompanhados de suas mulheres, ficaram em hotéis cinco estrelas pagos pela CBF.

Como lembrou o Lance, Ricardo Teixeira, então presidente da CBF, foi condenado, em agosto de 2000, a seis anos de prisão por prestar informações falsas às autoridades.

Só que a sentença ficou tanto tempo parada no Superior Tribunal de Justiça que prescreveu, e Ricardo Teixeira se livrou da condenação.

Quem fiscaliza as práticas dos magistrados? A mídia deveria fazer isso. Mas quase não faz. Como fiscalizar os passos de alguém que foi classificado como o “menino pobre que mudou o Brasil”, como fez a Veja na época do Mensalão?

Há esparsos esforços de investigação da mídia. Um deles, no calor dos protestos de junho, veio do Estado de Minas.

Assinalou o jornal:

“Com salários na casa dos R$ 28 mil, os ministros do STF têm direito a cota de passagens que deve ser gasta em viagens oficiais, mas pode ser estendida a parentes, quando, diz uma resolução interna de 2010, a presença deles for indispensável. Os magistrados e também os representantes do MP têm ainda benefícios como auxílio-alimentação, licença remunerada para estudar no exterior e duas férias por ano de 30 dias cada – com direito a um terço a mais do salário por período.”

Continuou o jornal:

“Como se não bastassem tantas regalias, alguns ainda têm direito a certos “mimos”, como um “assessor de check-in”, funcionário especializado em agilizar os voos no aeroporto de Brasília de senadores e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). De terno e gravata, ele providencia o cartão de embarque, o despacho das malas e ainda carrega as bagagens de mão. Tudo para evitar que essas autoridades tenham que enfrentar filas ou se misturar aos demais passageiros.”

“Um contraste não só com a rotina do trabalhador, mas também com a dos colegas da Suécia, onde os parlamentares não têm direito a assessores, secretária, carro oficial. Lá, o que lhes cabe é apenas um apartamento funcional de até 40 metros quadrados, com cozinha e lavanderia comunitárias.”

A mídia é leniente na fiscalização a magistrados. O que fazer então?

Claudio Abramo, coordenador da Transparência Brasil, entende que compete à sociedade mesma exercer a fiscalização. A sociedade tem que cobrar firmemente transparência nos gastos públicos, diz ele.

“Esse negócio de ter carro, motorista e regalias paralelas é tipicamente latino. E não é apenas para compensar os salários pagos no setor público. Quem ocupa esses cargos quer ser distinguido como ocupante de um cargo de nobreza, com símbolos exteriores de prestígio”, afirma Abramo.

No mundo, dois homens extraordinários estão dando um exemplo formidável na questão de privilégios.

Mujica e seu fusca são uma inspiração

Mujica e seu fusca são uma inspiração

Um deles é o Papa Francisco, que viajou de classe econômica de Buenos Aires para o conclave que o elegeu para o Vaticano.

O outro é Pepe Mujica, o presidente do Uruguai, que vive em seu sítio modesto e não no palácio presidencial, e dirige seu próprio Fusca.

Quem sabe os homens públicos brasileiros se inspirem em tais figuras?

Enquanto isso não ocorre, para lembrar a boa recomendação de Claudio Abramo, compete à sociedade cobrar transparência, transparência e ainda transparência


USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

Acesse esquizofia.wordpress.com

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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