Arquivo para setembro \30\-04:00 2013

MÉDICA TROCA HOSPITAL PRIVADO PELO PROGRAMA MAIS MÉDICOS. TUDO QUE OS MÉDICOS-BURGUESES JAMAIS FARIAM

Práxis democrática conduz o homem/político ao entendimento que as generalizações não combinam com a realidade social. Todos os juízos devem ter como suporte uma lógica da adequação entre os sujeitos/políticos para impedir a proliferação da irracionalidade. O conceito de médico-burguês deve ser entendido dentro dessa assertiva. O médico-burguês é aquele que tem o mínimo – ou nenhuma – dimensão política ou, talvez, a de que se encontra inserido – sem saber – em sociedade. Seu entendimento da dimensão humana é estranhado – estranhado, como diz Marx – daí ser um ente defensor da medicina privada contra a medicina comunitária. Ele burguês, porque, alienado, faz da prática médica um recurso comercial, uma fonte de lucro. Para ele as doenças são mercadorias que devem ser entendidas como objetos de lucros. Daí, ele se encontrar bem informado sobre as novas informações-monetárias do mercado das doenças. Além dessa prática, ele é aliado dos laboratórios e empresas que exploram as doenças. Empresas comerciais das enfermidades.

Sujeitado á esses valores capitalista/médico ele jamais teria a iniciativa-racional e comunitária que teve a médica oftalmologista Kátia Marquinis de 39 anos. Kátia recusou continuar trabalhando em hospital privado, como especialista, para se inscrever no Programa Mais Médicos do governo federal tão combatido pelos médicos-burgueses privados da dimensão politica. Kátia como médica especialista, agora trabalha na periferia de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, na Unidade Básica de Saúde (UBS), do bairro Batistini.

“O Mai Médicos me despertou a atenção logo no início. Fui ler a respeito, entender direito o que é o Pacto pela Saúde. E percebi que faz mais sentido quando é visto no conjunto. Aí pensei: é nessa que eu vou. Quando eu estava terminando a faculdade, cheguei a procurar informações para ir pra África, de preferência atuar em um país em guerra. Não fui porque não poderia ficar pelo tempo mínimo necessário; eu estava para prestar residência. O plano acabou meio adiado, mas aí veio o programa federal, sem que eu precisasse sair do meu país. Não preciso ir para fora, porque faltam médicos aqui. Precisamos dos “brasileiros sem fronteira”. Comecei a pensar: se a gente está precisando de médicos na periferia de cidades ricas não se consegue contratar, imagina nos extremos do país? Como eu já tinha em mim essa vontade de um trabalho humanitário, resolvi aderir.

Saí do hospital para me focar no Mais Médicos. Eu já estava ali havia 10 anos, e queria mudar de vida; já tinha essa coisa em mim. Minha família apoio. Todos me apoiaram. Quando você faz uma escolha e as pessoas estão vendo que te faz bem, elas apoiam.

A UBS aqui, no bairro Batistini, tem uma estrutura boa, equipe de saúde da família completa, tem medicamento. Ali se coloca na prática o que o SUS tem de ser. A impressão que tenho é que o SUS vai chegar a sua plenitude ali. Tudo muito limpo, padronizado, tem equipe de saúde bucal, funcionários atenciosos com a população, entrosados com a comunidade. Fui muito bem recebida. A gente sente que não é uma consulta só, que a gente vai acompanhar o paciente por um bom tempo.

Tenho participado de curso de formação continuada. Dia desses tive palestras de atualização sobre saúde da mulher. Há previsão de cursos para o ano inteiro. A jornada e de 40 horas semanais e vou receber uma bolsa de R$ 10, que não deixa nada a dever a muitos salários pagos no país. O programa prevê ainda, outros benefícios, auxílio refeição, como auxílio moradia, capacitação permanente. Só estou me dedicando ao programa. Deixei tudo para me dedicar a ela (…).

Cho que esse programa pode ser prorrogado. Fiquei contente de ver o ministro falando esses dias no Congresso que é um programa apartidário, o que me faz pensar que é uma política de Estado. Isso me deixa muito feliz. E fico contente de saber que a gente vai chegar onde precisa chegar, que é aos milhões e milhões de brasileiros que não tinham acesso à saúde, a nada”. Considerou analiticamente a médica Kátia Marquinis.

PROFESSORES, DEPOIS DE AGREDIDOS E EXPULSOS DA CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO, ACAMPAM AO LADO DE FORA DO PRÉDIO

Os professores da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro, depois de agredidos por policiais militares e expulsos do interior do plenário da Câmara Municipal no sábado, dia 28, na parte da noite, onde se encontravam acampados desde quinta-feira passada, dia 26, resolveram em assembleia permanecer acampados em suas tendas do lado de fora do prédio da câmara.

Às 18 horas do sábado, os policiais militares chegaram com um documento pedindo que os professores desocupassem o local. Os professores tentaram negociar com os policias para permanecerem no local, mas não foram ouvidos em seu pedido. Diante do empasse eles resolveram permanecer no local, foi então que os policiais começaram a expulsão usando da força. Antes os policiais chegaram a mostrar um documento determinando a saída dos professores, entretanto os professores que o documento era falso com data de 20 de agosto.

Gesa Correa, coordenadora-geral do Sindicato dos Profissionais de Educação do Estado do Rio de Janeiro (SEPE), afirmou que os policiais usaram de truculência resultando em professores feridos e outros presos.

“Foi uma truculência. Foi um caos. Eles chegaram com um documento que era uma farsa de 20 de agosto. Falamos com os advogados e não saímos. Ontem foi a mesma história.

Depois ele chegou dizendo que era ordem do Cabral, do Jorge Felipe – presidente da Câmara – e do Eduardo Paes. Não tinha nada escrito, foi autoritarismo mesmo.

Vamos entrar com ações judicias em todas as instâncias. Eles não podiam tirar a gente de lá e nem dar voz de prisão”, afirmou a coordenadora-geral Gesa Correa.

Por sua vez, a Polícia Militar publicou nota afirmando que “cumpriu determinação da Justiça”.

RESOLUÇÃO DA ONU SERÁ CUMPRIDA PELA SÍRIA

Bashar al-Assad concedeu entrevista à TV Rai News 24 neste domingo, 29 de setembro de 2013.

Depois de aceitar o acordo para entregar suas armas químicas para serem destruídas pela Organização das Nações Unidas, acordo iniciado por decisão da Rússia e posteriormente com aliança com os Estados Unidos, o presidente da Síria Bashar-al-Assad afirmou que acatará a resolução da entidade internacional.

A resolução determina que o início da destruição das armas químicas inicie amanhã terça-feira, dia 1°. Ainda, segundo o presidente da Síria, a aproximação do governo dos Estados Unidos com o governo do Irã, poderá possibilitar maior certeza da paz no Oriente Médio.

O presidente sírio também comentou sobre a conferência sobre a paz que será realizada em Genebra, chamada Genebra 2. Para ele a Europa não tem capacidade para a conferência.

“Claro que vamos respeitá-la e a nossa história prova que sempre respeitamos a assinatura em todos os tratados que assinamos.

Se os americanos forem honestos na sua aproximação ao Irã, os resultados serão positivos no que diz respeito à crise síria e a todas as crises na região.

Francamente, a maior parte dos países europeus não tem capacidade para desempenhar um papel em Genebra 2, porque não tem os recursos necessários para ser bem sucedidos”, observou o presidente Bashar-al-Assad.

ARTHUR NETO, PREFEITO DA NÃO-CIDADE DE MANAUS, REPETE O MESMO MODELO DE ADMINISTRAÇÃO DE SEUS SEMELHANTES DAS DIREITAS

O marketing é uma forma de exibição de objetos tidos como mercadoria para ser vendida sem que passe por um exame claro e distinto. Nisso, o marketing é um recurso de sedução usado por uma empresa sobre as percepções dos incautos. O marketing nunca visa à razão, pois seu objetivo é um consumidor. Por isso, não se encontra pudor no marketing. Foi essa falta de pudor, expressada na ambição do lucro, que levou o insigne e talentoso escritor e ativista inglês, George Orwell, a sentenciar que “a publicidade é o fruto mais sujo do capitalismo”.

“É o fruto mais sujo do capitalismo”, porque visa transformar as percepções dos sujeitos, também em mercadoria. Ou seja, sujeitos-sujeitados ao mercado. Se o mercado é lugar fixo onde são expostas as mercadorias, o marketing é o mercado deslocado. O mercado móvel. Sua moral capitalista é: “Se você não vai ao mercado o mercado vai a você”. E toda essa questão fica sintetizada no entendimento de que toda mercadoria tem um valor. Valor extraído do tempo da força de trabalho do trabalhador. E o mercado, como sistema propulsor do capital, se apresenta como mercado monetário. Lugar de onde saem os valores das mercadorias que o marketing tenta impingir ao sujeito-sujeitado como necessidade.

O MARKETING OFICIAL DE MANAUS

Mas não existe apenas mercadoria sensual, empírica, a mercadoria com corpo material, uma geladeira, um carro, uma joia, uma mesa que caracteriza o marketing comercial. Existe também a mercadoria incorporal, imaterial e ideal. Apesar de que todas visam o mesmo objetivo: dominar as percepções dos sujeitos-sujeitados. Impedir que eles entrem na ordem do exame do que lhe é oferecido. Essa segunda publicidade é a que é adotada pelos governos. O chamado marketing oficial. Para isso os governantes possuem uma gama de recursos de sedução. Desde as propagandas nos meios de comunicação, os outdoors até “obras” sentenciadas nas enunciações chantagistas: ”Desculpe, estamos trabalhando para transformar a cidade”. 

Esse último recurso é o mais usado pelos administradores que não têm entendimentos revolucionários do que seja o espaço-urbano. Do que seja cidade. Dos afetos incorporais e corporais que compõem uma cidade e que precisam ser destruídos – os que causam dor nos habitantes, diminuem suas potências de agir –, precisam ser preservados – os que causam alegrias na população, aumentam suas potências de agir – e os que precisam ser criados. Para que a cidade seja uma caosmose aistética. Que ela expresse o conceito comunalidade de ética: o modo de habitar com alegria. Nenhuma alegria a não-cidade de Manaus possui, a não ser sua tenaz, vigorosa e inteligente população.

Distante do que sejam afetos alegres-urbanos, o prefeito da não-cidade de Manaus, Arthur Neto do PSDB, partido da burguesia-ignara, em seus nove meses de administração tem confirmado que sua administração é a repetição – Marx dizia que toda repetição é farsa, claro que ele não se referia ao gênero teatral que exige grande talento – do modelo adotado por seus semelhantes administradores das direitas. A prefeitura de Arthur é puro marketing. O mesmo marketing usado pelos ex-prefeitos Amazonino, Eduardo Braga e Alfredo. Um dos mais escrachados é o do chamado asfaltamento das vias do centro da cidade. Colocar máquinas, asfalto e operários nas ruas nos momentos em que há um número maior de veículos e pessoas tentando transitar.

EXEMPLO DE MARKETING VIOLENTO

Um breve exemplo. Para quem não conhece a não-cidade de Manaus, a Avenida Djalma Batista é a principal avenida do centro da capital composta de duas pistas: uma subindo do centro para os bairros e outra descendo dos bairros para o centro. Ela serve de ligação com vários bairros. Pois o prefeito, Arthur, resolveu colocar os apetrechos asfálticos e os trabalhadores na pista do lado direito no sentido bairros-centro. Para que o marketing fosse bem observado ele resolveu dividir a pista em três seguimentos. Do lado esquerdo ficaram as máquinas asfaltando e os trabalhadores distribuindo o asfalto. Do lado direito caçambas estacionadas em filas. E no meio, como corredor polonês, a parte para passagem dos veículos. Aí, filósofo Felix Guattari, não dá outra: o marketing cola nas pessoas que tentam transitar nesse horário. Vinte minutos, mais ou menos, para escapar da violência ‘inurbana’. Mas quando escapa, leva o marketing consigo: ”Estamos trabalhando para transformar a cidade”.

Pode ser até que Arthur tente argumentar que não era isso que ele queria e que aplicaram essa tortura ‘inurbana’ nos habitantes da não-cidade sem autorização dele. Mas não tem como convencer os que pensam que Manaus um dia será uma cidade. Mesmo que ele tente se esquivar a Teoria do Domínio do Fato que eles do PSDB adoram e defendem, o condena. Arthur é responsável pelo marketing violento que a população de Manaus está sendo submetida.

Se não há inteligência e criatividade estética para a produção de uma subjetividade-urbana original o que resta são os corpos esfuziantes do marketing. Mas eles não servem para a aistese-urbana.

NÃO TEM PRA NINGUÉM II: EM UM DIA É ESTADÃO/IBOPE, NO OUTRO, CNI/IBOPE, NO FINAL, DILMA CONTINUA CRESCENDO

Continuam chegando boas notícias do junho que não existiu confirmando que os arrepios das direitas não possuíam sistema nervoso-central e muito menos cérebro. Quer dizer: não havia sentidos para estimular os nervos aferentes e movimentar os nervos eferentes. Daí, a confirmação de que as chamadas manifestações não passaram de fantasias elucubradas por quem pretende que o princípio do prazer substitua o princípio de realidade expressado no governo Dilma.

Na quinta-feira, dia 26, foi à vez do jornal das direitas, um dos porta-vozes da burguesia-ignara, Estadão, junto com o IBOPE, divulgar pesquisa que a presidenta Dilma Vana Rousseff ganharia as eleições de 2014 no primeiro turno, sem qualquer chance para os anêmicos adversários. Dilma chegou a 38% contra 16% de Marina Silva, candidata dos “felicianos”, que aparece em segundo lugar na pesquisa. Ontem, dia 27, foi à vez da divulgação da pesquisa da Confederação Nacional da Indústria CNI/IBOPE mostrar que a aprovação pessoal de Dilma passou de 45% em junho para 54%. O que significa uma aumento de 9 pontos percentuais.

E tem mais – para o maior desespero das direitas -, aumentou 6 pontos percentuais a avaliação positiva do governo passando de 31% os que consideravam bom ou ótimo o governo, em junho, para 37%, agora. E têm mais ainda, 39% consideram o governo regular. Já os direitistas, representados em 22%, consideram ruim ou péssimo. Um percentual que não permite ganhar eleição.

Mas ainda não acabou. A confiança em Dilma passou de 45% para 50%. Em comparação com os governos Lulu aparece em empate. O que é boníssimo. Por regiões sua melhor avaliação continua no Nordeste de Genoíno, Belchior, Ariano Suassuna, Ednardo, Miguel Arraes, Gil, Marcus Vinícius entre tantos, 46% ótimo e bom. Pior, na região Sul, 31%. Já no Sudeste sua avaliação é 35%, e Centro-Oeste e Norte 34%.

Em síntese, a pesquisa mostra que o governo continua no plano ascendente na opinião da população brasileira. Infere-se, em simplíssimo raciocínio, que as direitas continuam também no plano ascendente de desespero.

DILMA LANÇA O NOVO PORTAL BRASIL NA INTERNET

A presidenta Dilma Vana Rousseff com o objetivo de ficar mais próxima da sociedade e conhecer e debater suas necessidades lançou, ontem, dia 27, o novo Portal Brasil. Em suas palavras: uma forma de ouvir as vozes das ruas. Dilma disse que o novo Portal Brasil deve ser acessado pelos brasileiros, pois significa uma forma de exercício de cidadania visto que ele será a principal fonte de informação pública na internet. Qualquer cidadão pode fazer perguntas à presidenta que terá respondida sua pergunta.

O Portal Brasil conjugará todas as notícias divulgadas pelas assessorias de comunicação dos ministérios. Também, contará com os programas da TV NBR, mormente as transmissões ao vivo. Outra novidade é que o Portal Brasil comunicará diretamente com o Portal da Transparência. Serão 2.900 sistemas de dados, livres que estarão disponíveis para utilizados e redistribuídos sem limitação de licenças, patentes ou mecanismos de controle.

“Melhorar o acesso do cidadão, mas acesso no sentido amplo do governo, não só em termos de informação, mas no uso de todos os dados do governo. Vamos construir as condições para substituir o mundo analógico pelo digital.

Então estamos reformulando um dos elementos que nós temos. Isto significa que queremos construir uma prática sistemática de ouvir as ruas, o que querem as universidades, o que querem as pessoas do campo, dos diferentes segmentos sociais, e ouvir as redes sociais, ter com elas uma interação.

Isso que permite que eu diga que o Portal Brasil, que estamos hoje lançando hoje na nova forma, é mais um instrumento para a cidadania. Tornar cada vez mais esse governo digital e aberto é o que nós queremos” discursou Dilma.

PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICÍLIOS AFIRMA QUE O DESEMPREGO E A DESIGUALDADE CAÍRAM E A RENDA AUMENTOU. POR CONTA, AS DIREITAS DESESPERAM

População do Brasil cresce 0,8% e chega a 197 milhões, diz IBGE

Queda no índice de desigualdade entre os brasileiros, 0,5; queda na taxa de desemprego, 6,1%, sendo a menor registrada na história; e aumento no rendimento médio dos trabalhadores 5,8%. Foi o que o governo Dilma Vana Rousseff conseguiu como continuidade dos governos Lula.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), 2012, divulgados pelo Instituto Brasileiro Geográfico e Estatístico (IBGE) que traz também amostragem para regiões, estados e regiões metropolitanas sobre migração, trabalho, educação, população e domicílios.

Sobre empregados com carteiras assinadas no setor privado, embora o número absoluto tenha crescido 3,2%, entretanto, manteve o mesmo nível de 2011, 74,6%. Foi apresentado queda no trabalho de pessoas com 15 anos ou mais em 6,1% em comparação com os anos de 2004, 8,9%, e 2011, 6,7%. Os indicadores mostram também que houve uma acentuada queda no número de trabalho de crianças e adolescentes com 5 e 17 anos. São 156 mil a menos que em 2011.

O PNAD informa que embora tenha aumentado a renda dos trabalhadores, todavia, quando comparado os ganhos das trabalhadoras com os dos trabalhadores, os índices mostram que aumentou a desigualdade – aí a direita aproveita para vibrar -. No quesito instrução, pessoas com 25 anos ou mais que não tinham instrução ou que cumpriram um ano de estudo caiu de 15,1% para 11,9. E pessoas com o curso superior completo passou de 11,4% em 2011, para 12,0% em 2012.

São brasileiros adquirindo conhecimentos para que possam lutar por uma existência mais justa e trabalhar na produção de uma democracia mais real, porque, como diz Marx, o homem antes de ser um animal social ele é um animal político. Não pode viver se não for em sociedade. Sociedade que ele mesmo constrói.

Por seus lados, às direitas desesperam com notícias tão alvissareiras – como diz o internauta, Deusarino – que para elas são tão somente tristes. Para elas seria bom se tudo fosse o contrário.

NÃO TEM PRA NINGUÉM: DILMA VENCERIA AS ELEIÇÕES DE 2014 NO PRIMEIRO TURNO, DIZ IBOPE. CHEIO DE DOR, É LÓGICO

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Pesquisa publicada ontem, dia 26, pela parte da noite, pelo instituto de pesquisa da burguesia-ignara, IBOPE, em parceria com o jornal da direita Estado de São Paulo, afirma – para o desespero das direitas – que a presidenta Dilma Vana Rousseff venceria as eleições de 2014 no primeiro turno.   

Essa pesquisa vem apenas confirmar o que os outros institutos já mostraram: o junho que não existiu. As ditas manifestações foram apenas arrepios das direitas que aproveitaram a carona das reivindicações estudantis contra a passagem dos transportes coletivos – principalmente as realizadas pelo Movimento do Passe Livre (MPL) – e foram à algumas ruas para tentar atingir o governo Dilma. O que resultou em vergonhoso chabu. Não podia ser diferente: às direitas, além de terem limitações cognoscíveis, são anêmicas. São constituídas de baixos tônus bio/político. Por isso, só resta para elas a violência.

De acordo com a pesquisa, realizada entre os dias 12 16 de setembro, com 2002 eleitores, em todas as regiões Dilma passou de 30% em julho, para 38% em setembro. A candidata dos “felicianos” Marina Silva – que não sabe ainda se concorre às eleições por falta de partido, sua Rede de Sustentabilidade ainda não se sustenta em inscritos – em julho tinha 22%, agora escorregou para 16%. O candidato maior das direitas representante do PSDB, Aécio Never – que entrou na política sem qualquer talento, aproveitando o nome do avô Tancredo Neves, esse sim talentoso – em julho tinha 13%, escorregou também para 11%. Eduardo Campos, governador de Pernambuco pelo PSB – em namoro com as direitas, embora seja neto de Miguel Arraes ( os avós não tem culpa do que os netos se fazem ) – que acredita poder ser presidente do Brasil, em julho tinha um impressionante 5%, agora impressiona mais: escorregou para 4%.

E se Dilma disputasse com Serra? Também não tinha para ninguém. Dilma ficaria com 37% e o eterno – esse é um verdadeiro brasileiro das eleições: nunca desiste – Serra ficaria com seu volumoso 12 %.

As eleições ocorrerão em outubro de 2014 – falta solamente 1 ano, para uns é muito, mas para outros, como as direitas, é desesperador – até lá as direitas não cansarão – as direitas não dormem, como todos os burgueses com medo de perderem seu lucros, como diz Brecht – e tramarão de todas as formas de trapaça para atingir o governo Dilma. Mas elas não têm saída: se faltar Dilma – que provavelmente não vai faltar, como dizem as pesquisas, como reflexo do povo – tem Lula Lá.

O DEPUTADO DA EXTREMA-DIREITA, JAIR BOLSONARO, É PROCESSADO PELO CONSELHO DE ÉTICA DA CÂMARA POR AGRESSÃO AO SENADOR RANDOLFE RODRIGUES

jair bolsonaro

O deputado da extrema-direita, racista e homofóbico,  Jair Bolsonaro, não tinha nada o que fazer na visita realizada por parlamentares da Comissão Nacional da Verdade e da Comissão Estadual da Verdade ao Doi-Codi, no 1° Batalhão de Polícia do Exército, no Rio de Janeiro, local onde opositores do regime militar, que se instalou no Brasil entre os anos de 1964 e 1985, eram presos, torturados e algumas vezes mortos. Ele não tinha nada que manter sua presença na visita, pois não é membros de nenhuma das comissões, mas como se toma como o paladino e o porta-voz da extrema-direita, impôs sua presença.

Resultado, como sempre ocorre em situações em que se encontra em primeiro plano  os princípios da liberdade, ele novamente voltou a fazer uso de seu único instrumento de comunicação: a violência. Durante a visita – ele não entrou nas selas onde ficavam confinados os presos -, ele entrou em discussão com o senador Capiberibe. Tentando apaziguar a discussão, o senador do PSOL do Amapá, Randolfe Rodrigues, foi agredido pelo deputado afetado de ódio. A discussão oral se materializou com um murro no estômago do senador desferido pelo extremista-direitista deputado.

Depois da agressão, o deputado, como já havia feito quando agrediu com comportamento racista/misógino a cantora e compositora, Nega Gil, negou o murro e disse que se tivesse esmurrado o senador ele “teria desmontado”. E quando soube que seria processado pelo PSOL, afirmou que “jogaria na privada” a representação.

Na ocasião, segunda-feira, dia 22, o presidente do PSOL, Ivan Valente, afirmou que iria denunciá-lo no Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro parlamentar. Não deu outra: ontem Ivan Valente protocolou no Conselho de Ética a representação contra o deputado irascível por quebra de decoro parlamentar.

Mas não foi apenas a Câmara que se incumbiu de processar o extremista, a Comissão de Direitos Humanos do Senado também entrou com uma representação. De acordo com a senadora Ana Rita (PT/ES) a agressão não atingiu somente o senador Randolfe Rodrigues. Atingiu também a Comissão de Direitos Humanos do Senado.

Depois de protocolada a representação na Câmara dos Deputados, foi escolhida a lista tríplice para a escolha do relator do processo. Foram escolhidos os deputados Izalci (PSDB/DF) que responde a dois inquéritos por peculato e prestação de contas, no Supremo Tribunal Federal (STF); Sérgio Moraes (PDT/RG) que afirmou que “se lixa para opinião pública”; e Zequinha Marinho (PSC/PA), envolvido com a Caixinha do PSC.

Diante desse trio salta uma pergunta: Será por saber de sua impunidade que o deputado nazifascista afirmou, em tom de deboche, quando soube que seria processado, que vai emoldura em seu gabinete a representação protocolada pelo PSOL?

E mais perigoso para o fortalecimento da democracia no Brasil é que o deputado da extrema-direita tem milhares semelhantes. Daí, o dever dos democratas em atuarem no sentido de que essa subjetividade predadora não se expanda travestida como discurso de liberdade.

A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE IMPRENSA ENTREGA NO CONSULADO NORTE-AMERICANO DOCUMENTO DAS PREMIAÇÕES DE ASSANGE E SNOWDEN

O jornalista Mário Augusto Jakobskind, o deputado Paulo Ramos, o jornalista e colunista do Correio do Brasil, Arlindenor Pedro, e o jornalista Daniel Mazola, em frente ao consulado dos EUA, apresentam o comprovante de entrega do comunicado

Na semana passada, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) apoiada pelos sindicatos de jornalistas do Estado e dos Municípios do Rio de Janeiro, Sindipetro/RJ, MST, Grupo Tortura Nunca Mais, Instituto Mais Democracia  e o Movimento Democracia Direta, realizaram uma teleconferência com as participações dos jornalistas Julian Assange e Edward Snowden, responsáveis pelos serviços prestados á humanidade ao divulgarem os atos de espionagem praticados pela Agência Nacional de Segurança (SNA), órgão dos Estados Unidos da América do Norte, em vários países, inclusive no Brasil quando foram espionados o governo Dilma, empresas nacionais, como a Petrobrás, e cidadãos brasileiros.

Como os dois jornalistas foram transformados em persona non grata pelos Estados Unidos e seus aliados como França, Inglaterra, Alemanha, entre outros, por isso Assange permanece asilado na embaixada do Equador, no Reino Unido, Snowden, na Rússia, a ABI resolveu prestar uma homenagem dignificante aos dois corajosos e inteligentes jornalistas. Durante a teleconferência ocorreram debates sobre os temas pertinentes a segurança dos Estados, os acordos bilaterais e as liberdades, principalmente da imprensa.

No final do evento aconteceu a premiação concedida pela ABI aos dois jornalistas. Como o governo que mais persegue os dois jornalistas é o governo Barack Obama, dos Estados Unidos, os responsáveis pela premiação, membros da ABI, resolveram entregar no consulado norte-americano, no Rio de Janeiro, um documento notificando ao governo norte-americano as premiações de Assange Snowden.

Mário Augusto Jakobskind, presidente da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e Daniel Mazola, secretário da entidade foram que fizeram a entrega do documento no consulado norte-americano, que foi recebido, do lado de fora do prédio, por um motorista do órgão.

Agora, com a entrega do documento das premiações, Obama, sabe mais do que nunca que Assange e Snowden não estão tão sozinhos. O que mostra que democracia não é só a que concebem os Estados Unidos.

O MINISTRO CELSO DE MELLO EXPÕE A CARCAÇA PÚTRIDA DA MÍDIA-DEGENERADA

O ministro Celso de Mello no plenário do Supremo Tribunal Federal

O ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), durante o julgamento dos embargos infringentes da Ação Penal 470, foi o responsável pelo voto que afirmaria ou negaria os recursos dos réus e que, caso fosse negativo, influiria na prisão dos ditos réus. Desta forma – e que forma -, desde o momento em que ficou determinado pelas regras do tribunal que seria ele quem decidiria o empate de 5 a 5, sofreu os maiores ataques desfechados pela mídi-degenerada que alucina produzir opinião pública. Foram centenas de palavras escritas e faladas lançadas por essas mídias com o objetivo de seduzi-lo a votar contra os embargos infringentes, mostrando a total falta de respeito à honestidade e inteligência do ministro.

Todos sabem que os corpos degenerados não possuem pejo quanto à dignidade humana. Exemplo, os atos nazifascistas. Por isso, não se tem que esperar destes corpos princípios que confirmem a importância da aventura na Terra produzida pelo Homem. Assim, que destituídos desses princípios se viu e ouviu jornais como a Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, O Globo, revistas como Veja e Época e – a mais aberrante – a TV Globo publicar matérias com o fito de obrigar o ministro a votar contra os embargos infringentes. Na verdade, condenar José Dirceu, personagem que os degenerados têm medo e inveja.

Mas o ministro votou com através de sua consciência com a lei. Os embargos infringentes são legais, disse o voto do ministro. Seu ato derrotou os degenerados prepotentes que imaginaram demovê-los deste princípio ético/jurídico. Então, passado alguns dias o ministro deu uma entrevista – que poucos esperavam – e contou o terror que sofreu diante das ameaças opressivas dessas mídias inúteis para a sociedade brasileira e a democracia.

Só um trecho para mostrar a dignidade de um homem.

“Eu, honestamente, em 45 anos de atuação na área jurídica, como membro do Ministério Público e como membro do STF, nunca presenciei um comportamento tão ostensivo dos meios de comunicação sociais buscando, na verdade, pressionar e virtualmente subjugar a consciência de um juiz.

Essa tentativa de subjugação midiática da consciência crítica do juiz mostra-se extremamente grave e por isso mesmo insólita. É muito perigoso.

Sem magistrados independentes jamais haverá cidadão livres”, disse o ministro.

Ele ainda afirmou que tentar subjugar um ministro “pode gerar uma frustração das liberdades fundamentais previstas na Constituição”.

Alguém inocentemente pode perguntar: Será que a mídia-degenerada vai se envergonhar por seu ato torpe reconhecido pelo ministro? Resposta: Não. Ela é degenerada.  

O FILÓSOFO NIETZSCHE E O SENTIDO DO CASTIGO PARA OS IMPOTENTES

Para o filósofo alemão Nietzsche a moral é o modo de agir e julgar. Modo de agir e julgar que se formam nas pessoas como costumes que se constituem como hábitos que chegam pela tradição. Nesse modo de agir e julgar o sujeito-moral não sabe de onde surgiram esses princípios. Mas o filósofo nos revela que o sujeito-moral tem esse modo de agir e julgar não porque é um ato bom para ele, mas porque deve obedecer. Em síntese: a moral é um modo de obedecer e fazer obedecer sem saber de onde surge a causa.

Seguindo o pensamento do filósofo alemão compreende-se que a maioria das pessoas julga e age sobre objetos e ideias em forma de consequência. Nunca de causa. Por tradição, porque lhe levaram a agir e julgar. Nisso são atos dos exauridos. Por tal, são atos sem importância por não serem constituídos de partículas racionais. São atos que não podem ser objetos de uma crítica por não possuírem propriedades cognoscíveis. Ou seja, elementos capazes de serem percebidos como reais.

Mas, esse modo de agir e julgar não e uma consequência sintética em si mesma. Ele encontra-se imbricado com elementos irracionais da superstição ou forma sobrenatural. Aí, o sentido que o sujeito-moral tem de acreditar estar realizando um ato lógico e necessário. Quando em verdade apenas projeta sua forma impotente de existência, visto que ela é só consequência. A impotência é a negação da vida. É existir sem nunca tomar parte na produção histórica do mundo. Agora, não é Nietzsche quem diz, mas sim Marx. Ou para fortalecer o tema. “O burguês é uma insuportável consequência”, Sartre. O modo de agir e julgar do burguês é consequência de sua existência capitalizada: estado de morte. 

Dessa forma, é fácil conceber porque tantas pessoas se tomam juízes e carrascos de outras ou de ideias. Imbricadas por estes corpos judicativos elas só perseguem o castigo dos que elas imaginam como réus. Um exemplo, muito convencedor foi – ainda é – a compulsão que tomou conta da mídia sequelada e das direitas em relação ao julgamento da Ação Penal 470. Foi um verdadeiro soerguimento de um patíbulo para execução do castigo, principalmente, o castigo de José Dirceu, que diante desses que encontram-se em estado de impotência representa superioridade histórica em razão de seus atos pela dignidade humana.

A confirmação material do que diz Nietzsche, em sua Segunda Dissertação, de sua obra Genealogia da Moral, de que a necessidade de castigar tem como elementos dos espíritos malogrados – os que pretendem sempre castigar – a culpa, a má consciência e os ideais ascéticos. Foram estes personagens impotentes que criaram um elenco de castigos como forma de vingança por suas existências corrompidas.

Daí que todo aquele que coloca o castigo como ideal primeiro em sua relação com os outros só afirma seu estado impotente diante da vida. A necessidade de castigar é necessidade de ser castigado em função da negação da de sua própria vida.   

DILMA, CONFORME PROMETEU, CUMPRIU: DENUNCIOU, NA ONU, A ESPIONEGEM DOS ESTADOS UNIDOS. OBAMA OUVIU CALADINHO DA SILVA

A presidenta Dilma Vana Rousseff chegou na 68ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que se realiza em Nova York, como diz o poeta, com aquele jeito simples de quem sabe que a história é produzida por quem tem compromisso com a inteligência e a existência social, e espargiu com serenidade seu discurso. E conforme havia prometido para o povo brasileiro e a comunidade internacional, fez a denúncia contra o atentado de espionagem praticado pela Agencia Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos no Brasil tanto diretamente ao governo como em órgãos públicos, empresas, como a Petrobrás, e os cidadãos brasileiros.

Humanitariamente e detentora e praticante do sentido da paz mundial, Dilma, iniciou seu discurso condenando o ataque terrorista em um shopping em Nairóbi, no Quênia, que deixou 68 mortos além de mais de 150 feridos. Sentado em seu trono imaginário o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, até esse momento era só concordância com Dilma. Quase que dizendo: “Eu também sou de paz e repudio todo ato terrorista que mata principalmente inocentes”. Claro que isso só são quimeras, visto que ele se encontra com forte propósito de invadir a Síria. Assim, como tem disposição à paz armada, como já demonstrou.

Foi então, que Dilma, começou a cumprir o prometido para população brasileira e o Direito Internacional. Dilma começou a falar sobre o ato de espionagem – para alguns especialistas, terrorismo – consumado no Brasil pelo governo do Tio Sam representado pelo prêmio Nobel da Paz. Obama deve ter se mexido imperceptivelmente na poltrona, contraído os músculos imperialistas e sentido o olhar do mundo sobre si. Mas, como diz o filósofo Nietzsche, os que mandam não sentem os atos de seus subordinados, porque estão distante no momento da execução. Por tal, não podem imaginar o ocorrido. Provavelmente, Obama, tenha expressado, para si, o filósofo alemão. Embora o aforisma de Nietzsche seja contra a brutalidade praticada por alguns homens. Os nervos ficaram mais tensos quando Dilma observou e condenou o argumento do governo norte-americano de que mantem vigilância nos outros países com o objetivo de proteger o mundo contra o terrorismo.

“Também missões diplomáticas brasileiras, como a representação permanente do Brasil na ONU, e até mesmo a Presidência do Brasil, tiveram as suas comunicações interceptadas.

Imiscuir-se assim na vida de outros países é ferir o direito internacional e a boa convivência das nações. Jamais uma soberania pode firmar-se em detrimento de outra soberania. Jamais podem os direitos dos cidadãos de um país ser garantidos pela violação dos direitos dos cidadãos de outros países. Pior quando as empresas privadas de telecomunicações estão envolvidas.

O Brasil sabe se proteger. Combatemos, reprimimos e não temos grupos terroristas em nosso território. Vivemos em paz com nossos vizinhos a mais de 140 anos. Como vários latino-americanos, lutei contra a censura, e não posso deixar de defender o direito à privacidade das pessoas. Sem ele não há direito à liberdade de expressão. E não há democracia.

Governos e sociedades amigas, como é o nosso caso, não podem permitir que ações ilegais recorrentes tenham cursos como se fossem normas. O Brasil redobrará os esforços para dotar-se de legislação, tecnologia e mecanismos que nos protejam da interceptação ilegal de dados. Meu governo fará o que tiver ao seu alcance para proteger o direito de seus cidadãos. O problema, porém, transcende o relacionamento bilateral. Afeta a comunidade internacional e dela exige resposta.

Temos que evitar que o espaço cibernético seja instrumentalizado como espaço de guerra. O Brasil apresentará propostas para o estabelecimento de um marco civil multilateral para governança da internet. O aproveitamento do pleno potencial da internet passa por uma regulação responsável que garanta liberdade de expressão, segurança e respeito aos direitos humanos”, discursou a presidenta do Brasil.

E para piorar a sanha dos que pretendem uma solução aramada na Síria, Dilma, afirmou sua consciência pacificadora.

“É preciso impedir a morte de inocentes, crianças, mulheres e idosos. É preciso calar a voz das armas convencionais ou químicas, do governo ou dos rebeldes. Não há saída militar. A única solução é a negociação, o diálogo, o entendimento”, discursou a presidenta.

E Obama sentadinho, ouviu tudinho caladinho. Agora, usando o mínimo de imaginação. Seria possível essa postura serena, inteligente, respeitadora e destemida de Dilma ser vista, em situação símile diante de um presidente dos Estados Unidos, em um Fernando Henrique, em um Serra ou qualquer um das direitas? Evidente que não. As direitas são servis às determinações do Estado ianque. Fernando Henrique mostrou claramente este servilismo. É exatamente por isso que eles querem voltar à Presidência do Brasil: para colocar a Nação brasileira na dependência do capital estrangeiro. E é exatamente por isso que a maior parte da sociedade brasileira não quer.   

LULA, EM ENTREVISTA, DIZ QUE DEVE SER CONVOCADA UMA CONSTITUINTE PARA REALIZAR A REFORMA POLÍTICA

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Durante entrevista à RBA, TVT e ABCD MAIOR, o ex-presidente Lula analisou a situação atual do quadro relacionado à reforma política que tramita no Congresso. Para ele essa reforma política vai apresentar vários defensores dos mesmos pontos de vistas que garantem segurança do exercício legislativo. Para Lula, os atuais personagens que têm mandatos não vão querer mudar a regar do jogo. Ainda falando sobre as chamadas manifestações de junho, ele, afirmou que foi bom porque serviu de lição para os governantes brasileiros. Agora, é só lê-lo.

“Por que o empresariado brasileiro não está rua fazendo campanha para que seja pública a parar de dar dinheiro? Oras, é porque a eles interessa cada um construir sua bancada.

Eu acredito que o impacto de tudo que aconteceu em junho de 2013 deve servir como uma grande lição para a sociedade brasileira e, sobretudo, para os governantes brasileiros.

Costumávamos afirmar que o povo precisa reivindicar sempre. Certamente, muita gente de partidos políticos, sindicatos e movimentos organizados da sociedade da sociedade civil foi pega de surpresa, porque foi um movimento que se deu à margem daquilo que nós conhecíamos como tradicional forma de organização. Eu me lembro que não aconteceu nada no Brasil nos últimos 40 anos que a gente não tivesse à frente. Seja o movimento sindical, sejam os partidos de esquerda, seja a UNE, sejam os Sem-Terra…

Que bom que o povo resolveu dizer, “estou aqui”. A única coisa grave do movimento é a manipulação para a tentativa de negar a política. Tenho dito publicamente, que toda vez, em qualquer lugar histórico, em qualquer lugar do mundo em que se negou a política, o que veio depois foi pior. Portanto, se você que mudar, mude através da política. Participe, entre num partido, crie um partido, faça o que você quiser. Aqui no Brasil o que teve foi o regime militar de 1964. No Chile foi Pinochet, na Argentina foi ditadura. Não queremos isto. Queremos democracia exercida em sua plenitude. A sociedade que isso. A sociedade quer debater política, então vamos debater sem medo de debater qualquer assunto. Sou daqueles que acham que não tem tema proibido.

O que eu acho importante? Aquilo não foi um movimento contra o governo, não foi um movimento em que as pessoas queriam derrubar o governo, mas foi um movimento em que as pessoas diziam, “nós queremos mais”. Nós queremos mais educação, nós queremos mais saúde, nós queremos mais transportes, nós queremos mais qualidade de vida. Aí eu lembro de um discurso do Fernando Haddad durante a campanha que ele falava você está lembrado na sua casa, da porta para frente, melhorou muita coisa, mas da porta para fora piorou ou ficou como está. E era verdade, porque o cara tinha comprado uma máquina de lavar roupa, uma geladeira, um televisor, mas a cidade não foi cuidada adequadamente. Ou seja, você não fez as tarefas para cuidar dos transportes adequadamente, não fez o saneamento básico adequado, não tornou a periferia boa para se morar.

A nossa presidenta teve a sabedoria de dar uma resposta muito imediata, colocando a reforma política como uma coisa fundamental para que a gente possa mudar a situação do Brasil, depois da questão da saúde com o Mais Médicos, depois da aprovação de 75% dos royalties para a educação… Ou seja, foram medidas tomadas pela nossa presidenta que mostraram que o governo está num processo de evolução para tentar encontrar soluções.

Eu acho que agora ninguém pode mais dizer que o problema dos transportes é só do prefeito. É do prefeito, do governador, do governo federal. Os problemas da saúde e da segurança não mais do prefeito, passam a ser dos três juntos.

Tenho dito que só teremos uma reforma política plena no dia em que tivermos uma constituinte própria para fazer uma reforma política. Achar que os atuais deputados vão fazer uma reforma política mudando o status quo é muito difícil. Pode melhorar um pouco.

Acredito que é possível discutirmos uma mudança na votação, votar em lista, financiamento de campanha. Há um equívoco de fazer a sociedade compreender que o financiamento público vai tirar o dinheiro da União. A forma mais eficaz, honesta, barata de se fazer uma campanha política é você saber que cada voto vale um centavo, R$ 1 real, R$ 10 reais e que cada partido vai ter tanto, e que cada partido vai fazer aquilo e se alguém pegar dinheiro privado tem de ser considerado crime inafiançável, para que as pessoas não fiquem subordinadas aos empresários.

Por que os empresários não estão defendendo o financiamento público? É muito interessante, que algumas pessoas que se acham as mais honestas do planeta, acham que o financiamento público é corrupção e vai gastar dinheiro público.

Por que o empresariado brasileiro não está na rua fazendo campanha para que seja pública e parar de dar dinheiro? Oras, é porque para eles interessa cada um construir sua bancada. Os bancos têm bancada no Congresso Nacional, têm influência, porque cada um tem a lista de quem financia. Quem tiver dúvida disso saia candidato para ver o que acontece para ver como você se elege no Brasil. Quando colocamos financiamento público é porque a gente acredita que pode melhorar”, disse Lula e muito mais.

DILMA ABRE HOJE A 68ª ASSEMBLEIA GERAL DA ONU

Foto: Roberto Stuckert Filho/ Presidência

Começa hoje, dia 24, a reunião da 68ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) que se realiza em Nova York e que contará com a participação de chefes de Estado e de governos de 193 que compõem seu corpo.

A presidenta Dilma Vana Rousseff será a personalidade que discursará como responsável pela abertura do evento-político internacional. Divulga-se que a presidenta aproveitará essa ocasião em que se reúnem os chefes de Estados e governantes para denunciar a prática de espionagem desencadeada pelos Estados Unidos no Brasil, principalmente, sobre seu governo, órgão públicos e cidadão brasileiros.

Como a ONU é um organismo internacional – embora com grande influência dos Estados Unidos, como diz o Lula – o momento é propício para um posicionamento político de demonstração de defesa da soberania do Brasil. Depois que cancelou sua viagem ao país norte-americano, Dilma, tem atraído muita atenção nacional internacional por sua decisão. Para a presidenta, a posição de Barack Obama em relação ao episódio de espionagem no Brasil pela Agência de Segurança Nacional (NSA) de seu país, não lhe agradou de nenhuma forma. Daí, sua intenção de tornar um fato do conhecimento de todos os chefes de Estados e governo.

Formalizada esta denúncia no âmbito internacional, é provável que Dilma obtenha solidariedade de quase todos os países, visto que se trata de um crime que coloca em risco os próprios acordos entre as nações que necessitam de confiança mútua. Quando se diz “de quase todos países”, deve-se lembrar das alianças que governos como da França, Alemanha e Reino Unido mantém com o governo norte-americano. Uma aliança de observável concordância com a posição do país imperialista. Mesmo que esses países também tenham sofrido espionagem.

Mas, possivelmente, a presidenta não reduzirá seu discurso apenas ao caso de espionagem – que por si só constitui tema para dominar a assembleia – ela também irá criticar a política monetária dos Estados Unidos que impacta as moedas nacionais – como diz o Lula: Obama substituiu o ouro, como moeda, pelo dólar – criando obstáculos para as livres transações financeiras de outros países, principalemnet os países emergentes.

Outro tema de relevância que a presidenta tratará, é a amaça de intervenção na Síria e procura de uma solução racional para a paz que já começou com a entrega das armas químicas pelo governo Bashar-al-Assad. Outra tema de magna relevância de seu pronunciamento  é a questão do reconhecimento Estado Palestino que começou, como posição do Brasil, nos governos de Lula, e que acompanhado por vários países.

Dilma também manterá contatos econômicos e comerciais com empresários norte-americanos e operadores do mercado.

A Assembleia Geral da ONU terá como ponto relevante três reuniões consideradas superiores:

          – Implementação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

          – Desarmamento nuclear.

          – Migração Internacional e Desenvolvimento.

BOLSONARO, DEPUTADO DA EXTREMA-DIREITA, AGRIDE SENADOR RANDOLFE RODRIGUES

O deputado da extrema-direita, racista e homofóbico, militar da reserva, Jair Bolsonaro (PP/RJ), agrediu fisicamente o senador Randolfe Rodrigues (PSOL/AP). A agressão, segundo o senador, ocorreu durante a visita de membros da Comissão Nacional da Verdade e da Comissão Estadual da Verdade ao local onde funcionava o Destacamento de Operações de Informação-Centro de Defesa Interna (Doi-Codi), prédio no bairro da Tijuca, na zona norte do Rio de Janeiro, sede do 1° Batalhão da Polícia do Exército. Quando os membros das comissões começavam a adentrar no prédio o racista e homofóbico deputado, que não faz parte das comissões e estava no recinto como intruso, começou a discutir com o senador, e em seguida deu-lhe um soco no estômago. O senador foi agredido no momento em que tentava acalmar os ânimos do deputado da extrema-direita que discutia com o senador Capiberibe.

Bolsonaro é um defensor intransigente da ditadura militar que dominou o Brasil entre os anos de 1964 e 1985, com apoio direto dos Estados Unidos, e que, segundo sua crença, defendeu o país contra a invasão comunista. O local, foi centro de tortura de ativistas que se opunham ao regime que o deputado da extrema-direita saudosamente defende. Os opositores eram presos, sequestrados e conduzidos ao Doi-Codi onde eram submetidos a tortura e algumas vezes mortos durante o suplício. Bolsonaro entrou no recinto, mas não visitou as celas onde os opositores do regime estiveram confinados.

A visita das comissões ao local tem como finalidade observar as dependências do prédio e colher dados para que o mesmo seja transformado em um centro de memória nos moldes do ex-Departamento de ordem Política e Social (DOPS), e como vem ocorrendo em países que também sofreram ditaduras como a Argentina e o Chile.

Entre os membros que participaram da visita encontravam-se a deputada Erundina (PSB/SP), senador Randolfe Rodrigues (PSOL/AP), Antônio Cabral, procurador da República, entre outros.

Por sua vez, o presidente do PSOL, Ivan Valente, afirmou que vai protocolar uma representação no Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro e agressão física. Para Ivan Valente, Bolsonaro extrapolou mais uma vez “todos os limites”.

“Ele usou de violência contra um senador. O Bolsonaro, mais uma vez, extrapolou todos os limites”, afirmou Valente.

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO AFIRMA QUE BRASIL É EXEMPLO NA DIMINUIÇÃO DO TRABALHO INFANTIL

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Nos dias 8 e 9 de outubro, o Brasil será sede da Conferência Mundial sobre Combate ao Trabalho Infantil. Na ocasião receberá as presenças de 193 delegados dos países participantes. A conferência terá para o Brasil um sentido especial. É que ele poderá discutir o tema com mais segurança visto que foi considerado o país exemplo no combate à exploração do trabalho infantil.

A classificação foi publicada, em Genebra, pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em seu relatório dos últimos quatro anos que trata da situação de exploração do trabalho infantil no mundo. O Brasil aparece como exemplo, porque diminuiu em meio milhão de crianças fora da exploração do trabalho infantil. Entretanto, apesar do motivo de comemoração, na realidade ainda existem ainda 1,6 milhão de brasileiros nas faixas infanto/juvenil sendo exploradas.

Para deixar as direitas vomitando mais bílis de inveja, a organização constatou que essa diminuição ocorreu exatamente por ação dos programas sociais desenvolvidos pelos governos populares do Brasil, onde o Programa Brasil sem Miséria, vem dando importante contribuição para formação desse quadro positivo. As políticas sócias como o Bolsa Família estão incentivando as crianças a irem para a escola.

Entretanto, mesmo com o avanço no combate a exploração do trabalho infantil no mundo, a OIT acredita que seu objetivo de acabar com essa exploração até o ano 2016, não será alcançado. Mas de qualquer sorte, pode-se comemorar os resultados dos últimos anos. São mais de 78 milhões de crianças que não integram mais as frentes de trabalhos. São 78 milhões de crianças que não são mais violentas pela exploração do sistema capitalista que não respeita a dignidade humana. São 78 milhões de crianças que não mais contribuem para criação de valor monetário para satisfazer a tara cobiçosa desses exploradores/opressores.

7 ANOS DA LEI MARIA DA PENHA E ALGUNS CHAMADOS HOMENS CONTINUAM RECALCADOS

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Ontem, dia 22 de setembro, a Lei Maria da Penha que entrou em vigor no ano de 2006, completou 7 anos de legalidade. A lei foi promulgada com objetivo de determinar às mulheres o direito legal de se defenderem contra as violências praticadas por chamados homens contra as mesmas. Chamados homens, porque a comunidade humana é composta por dois gêneros: fêmea e macho, e nenhum dos dois com superioridade sobre o outro, visto que se trata da ordem natural que antecede a classificação sócio/cultural, mulher e homem.  Seres responsáveis pelas convivências solidárias que garantem a proteção e a produção história do existir-humano.

Daí, que quando um homem perde sua condição de convivência solidária com uma mulher, ele não pode ser tomado como homem: sua concepção de mulher é malograda, o que faz com que ele a tome como inimiga e ser ameaçante. Malogro sintomatizado em forma de relação afetiva/sexual. Nisso, a grande ameaça que a mulher representa: para esse tipo de chamado homem a mulher revela na exterioridade suas frustrações. Por isso, ele a violenta: medo da mulher. Também entendido como ódio contra as mulheres: misoginia. Mas em verdade, medo.

Antes, as mulheres ficavam a mercê dessas práticas violentas desses chamados homens decorrentes de suas frustrações em não realizar uma relação racional e afetiva com a imago da mulher que é produzida na vivência com as mulheres de sua infância, principalmente, a imago/mãe. O que não exclui também a percepção da criança da relação do pai com a mãe. Uma relação autêntica do pai com a mãe oferece à criação elementos sólidos para uma relação companheira com a mulher.

Como a sociedade não é um macro consultório psicanalítico ou psiquiátrico para promover a cura desses chamados homens foi preciso à criação de um dispositivo legal para impedir essa prática irracional e covarde cuja lei nasceu realisticamente da violência praticada contra a farmacêutica, senhora Maria da Penha Maia Fernandes pelo seu próprio marido.  Ele tentou mata-la por duas vezes: uma a tiros e outra eletrocutada. O que lhe resultou a condição de paraplégica. Foi condenado a oito anos de prisão, mas só cumpriu dois anos. Daí, o nome de lei Maria da Penha.

Maria da Penha, a mulher de onde saiu o nome da lei, foi covardemente espancada pelo chamado homem, seu marido. Durante muito tempo teve medo do medo do marido. Não sabia que ele lhe espancava, porque para ele ela era a responsável por seus sentimentos malogrados. Ter medo do medo do outro, é desesperador. Foi então, que Maria da Penha resolveu destruir a humilhante/escravidão. Separou-se definitivamente do chamado homem, e recorreu a Justiça. Foram anos de luta. Porque Maria da Penha não era mais só uma Maria que era violentada. Ela entendeu que há uma subjetividade patriarcal/falocrática/burguesa que impinge nas mulheres a condição de aceitar a subserviência diante do modelo opressor tecido pelo chamado homem. Aí, a luta se tornou luta social. Ou melhor: desejo produtor de nova forma de existir, como poderiam dizer os filósofos Deleuze e Guattari. Maria da Penha foi efetivada em Lei Maria da Penha.

Hoje, passado 7 anos, os chamados homens continuam tentando sublimar suas frustrações em mulheres em formas de violências que não se resumem apenas à violência física, mas em outras facetas. Exemplos: piadas, letras de músicas alienadas, classificação de corpos etc. São mais de 700 mil procedimentos judiciais contra agressões, prisões, atendimentos, medidas de proteção por agressões contras mulheres. Mas ainda existem pontos que ainda devem ser tratados com mais eficácia para que a lei vigore mais a contento. Por exemplo, as varas e juizados especializados para tratar dos casos que só existem 66 em todo o Brasil. O que para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deveriam ser, no mínimo, 120.

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“Temos delegacias especializadas em todo país, mas muitas ficam fechadas nos fins de semana e à noite, horários em que as mulheres mais precisam ter referências sobre aonde ir”, observou Regina Miki, secretária de Segurança Pública do Ministério da Justiça.

Também, para a própria Maria da Penha, é preciso mudanças mais rápidas para que a mulher se sinta protegida.

“As coisas têm mudado, mas não com a rapidez que a mulher deseja. Essa mudança, infelizmente, tem acontecido mais nas grandes cidades. As pequenas ainda não contam com políticas públicas que atendam de maneira satisfatória. A maioria dos estados necessita trabalha mais essa questão, oferecer equipamentos, principalmente os Centros de Referência da Mulher e as Delegacias de Mulher.

Quando existe um destes locais em uma determinada cidade, com equipe multidisciplinar preparada para atender uma vítima de violência, a mulher, que chega muito fragilizada, se sente encorajada a denunciar”, analisou Maria da Penha.

GOVERNO BRASILEIRO DIVULGA NOTA CONDENANDO ATO TERRORISTA EM SHOPPING DE NAIRÓBI, ONDE 68 PESSOAS FORAM MORTAS

Número de reféns no centro comercial de luxo  ainda é desconhecido  (AFP PHOTO JAMES QUEST )

O governo brasileiro através de do Ministério das Relações Exteriores divulgou nota condenado ato terrorista que resulto em 68 mortos. O ato terrorista ocorreu no sábado no Centro Comercial Wetsgate, em Nairóbi, Quênia, mas até ontem, dia 22, domingo, os rebeldes ainda se mantinham no interior do shopping dominando reféns que é frequentado, principalmente, por um público consumidor formado pela classe alta do país e pessoas de procedência estrangeira.

O ato terrorista que atingiu tanto quenianos e estrangeiros como franceses, ingleses, norte-americanos, africanos, caucasianos, asiáticos foi executado pelo grupo extremista islâmico somali Al-Shabab que já havia feito ameaça de execução do ato terrorista, assim como já vem provento atentados desde o ano de 2011. Segundo testemunhas, os terroristas atiravam em todas as direções sem escolher alvos específicos. Quatro deles foram presos e um foi morto.

“Ao condenar de forma veemente os atos dessa natureza, o governo brasileiro manifesta as mais sinceras condolências e sua solidariedade aos familiares das vítimas, ao povo e ao governo do Quênia”, diz a nota.

Por sua vez, o governo queniano afirmou que não vai dá trégua aos terroristas e que eles serão punidos exemplarmente.

HORA DAS BARBAS DE MOLHO, MENSALÃO DO PSDB! NOVO PROCURADOR-GERAL, JANOT, DIZ QUE “PAU QUE DÁ EM CHICO DÁ EM FRANCISCO”

Rodrigo Janot não criticou pedido de prisão feito por Roberto Gurgel, antecessor no cargo

Rodrigo Janot, novo Procurador Geral da República, em entrevista, fez uma avaliação prévia das condições em que encontrou o Ministério Público Federal e teceu consideração sobre como exercerá sua função no órgão de Justiça do Estado brasileiro. Para ele havia há um certo “autismo” no órgão onde prevaleceu falta de diálogo com os outros poderes, e ele pretende pregar o movimento que pede o exercício público.

Como é de lembrança recente, o antigo procurador Roberto Gurgel, teve uma administração sofrível, por isso, foi alcunhado de engavetador geral da República. Uma alusão ao Procurador Geral da República do desgoverno de Fernando Henrique: Geraldo Brindeiro. Como é de lembrança um pouco longa, engavetava os processos contra aliados de seu governo. Gurgel não engavetava processos contra aliados dos governos Lula e Dilma, pelo contrário: fazia alarde. Chegou a dizer que a Ação Penal 470 era o maior julgamento da história do Brasil. Deixou visível sua consciência direitista que prejudicava os trabalhos do Ministério Público, visto que chegava a tomar posições claras em relação aos personagens que compõem essa expressão atrasada da política brasileira. Adorava as luzes das ribaltas globianas. Como engavetador geral, engavetou pedidos de investigações sobre Aécio Never. Fez e desfez em seu cargo público por força de sua concepção privada, e desentendimento do público.

Indagado se iria movimentar o processo conhecido como mensalão mineiro, produzido no governo de Fernando Henrique, ele respondeu com a sabedora-moral popular: “O Pau que dá em Chico dá em Francisco”.

Corrupção do desgoverno do príncipe sem trono que revelou Marco Valério e Daniel Dantas, este amigo do ministro da Gilmar Mendes que lhe concedeu dois habeas-corpus em menos de 48 horas: a Polícia Federal prendia, e ele mandava soltar. Essa corrupção foi fecundada e parida nesse desgoverno. E por ordem de julgamento, essa corrupção deveria ter sido julgada por primeiro, antes do alcunhado mensalão do PT, mas entrou a força conservadora do tribunal e a atuação nazifascista da mídia acéfala, e deu no que já é do conhecimento de todos.

– Sobre o processo do mensalão mineiro.

“Pau que dá em Chico dá em Francisco. O que posso dizer é que, aqui na minha mão, todos os processos, de natureza penal ou não, vão ter tratamento isonômico e profissional. Procuradores, membros do Ministério Público e juízes não têm processo da vida deles. Quem tem processo de vida é advogado. Para qualquer juiz e para o Ministério Público todo processo é importante”.

– Sobre o risco de prescrever outro crime do Mensalão mineiro como formação de quadrilha.

“Uma das minhas formas de trabalho aqui é dá prioridade a qualquer processo com risco iminente de prescrição. Isso é buscar efetividade da Justiça”.

– Sobre pareceres aos embargos infringentes.

“Eu tenho de esperar o acórdão. Vou me desincumbir do que tenho de fazer o mais rápido possível. Mas não posso dizer se vou usar o prazo todo ou não. Vai depender do acórdão. Eu vou inclusive usar o recesso. Não vou tirar férias”.

– Sobre o julgamento do mensalão como um marco contra a impunidade.

“Não. Eu tenho muito receio em dizer que um processo é um marco contra a impunidade, que é um marco disse ou daquilo. Eu espero que isso contribua, dentro de um contexto maior, para que todo processo chegue ao final com o resultado que a lei prevê. Será que esse é o grande marco? Não sei se é o grande marco. Eu olho para trás e vejo que este julgamento, há 20 anos, não teria ocorrido, não existiria o processo. Essa tem que ser a grande mudança”.

– Sobre os 20 anos.

“Havia uma resistência a se aplicar igualmente a lei para todo mundo. Hoje a República é mais República”.

– Sobre alguns afirmarem que o mensalão foi o maior escândalo da história do país.

“O que é o maior? Receber um volume de dinheiro de uma vez só ou fazer uma sangria de dinheiro da saúde, por exemplo. São igualmente graves, mas eu não consigo quantificar isso. Não sei o que é pior. Não sei se este é o maior caso de corrupção, não. Toda corrupção é ruim”.

– Sobre o fato do mensalão ter personagem do governo.

“E a (corrupção) difusa? Envolve também muita gente. Dinheiro que sai na corrupção falta para o atendimento básico de saúde, educação e segurança pública. Toda corrupção é ruim”.

– Sobre a falta de diálogo entre os poderes.

“Investigação não é diálogo. Falo de relação institucional entre os poderes.

O Ministério Público se fechou. Virou uma instituição autista. Diálogo não é composição. Se eu tiver de investigar, eu vou investigar. Eu sou mineiro ferrinho de dentista”.

– Sobre acelerar os processos que se encontram no Ministério Público.

“Vou dar maior transparência às questões que tramitam no gabinete do procurador-geral. A sociedade brasileira tem direito de saber o que tem aqui dentro, como tramitam os processos e os prazos. Eu quero abrir o gabinete. Minha segunda meta é acabar com os processos que ficam na prateleira. O acervo é a massa do diabo. Não podemos ter medo de arquivar e de judicializar”…

Esta entrevista foi realizada por repórteres de um jornal da ultradireita que, juntos com outras expressões da mídia sequelada, lutou pela condenação, de qualquer forma dos réus da Ação Penal 479, mas ficou terrivelmente perturbada com o voto constitucional do ministro Celso de Mello. Entretanto, a formação dos temas foi organizada pelo blog intempestivo, por isso fica fácil compreender como os serviçais do jornal reacionário pretendia fazer com que o Procurador-Geral da República respondesse ao contento das direitas. O que deu chabu.

Três breves observações sobre as respostas de Janot.

1 – Deixar claro que o mensalão do PSDB vai entrar na roda. Agora, os direitistas não escapam.

2 – O Procurador-Geral da República disse que há 20 anos esse processo não existiria. Talvez, Janot, tenha errado no cálculo. Há 12 anos tipos desses processos não existiriam, como não existiram. Que processo contra corrupção envolvendo o governo Fernando Henrique, foi ao cabo? Nenhum. Exemplos, a compra de votos, a privatização, Furnas, o próprio mensalão do PSDB. Por que se chamou Geraldo Brindeiro de engavetador da República?

3 – Janot fala que a corrupção é ruim porque tira dinheiro da saúde… No tempo que Serra era ministro da Saúde ocorreram várias denúncias de corrupção no órgão.


USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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