Arquivo para outubro \31\-04:00 2013

DILMA DIZ, NOS 10 ANOS DO BOLSA FAMÍLIA, QUE NUNCA TANTA GENTE SAIU DA MISÉRIA TÃO RÁPIDO

Nas comemorações dos 10 anos do programa Bolsa Família a presidenta Dilma Vana Rousseff, em seu discurso afirmou que a tecnologia social de transferência de renda para os mais pobres foi capaz de acabar com as práticas tradicionais do clientelismo no país. Ela também disse que os que criticam o Bolsa Família são os que carregam o velho preconceito assistencialista. O programa ajudou milhões de pessoas a subirem na vida. Segundo Dilma, na história do Brasil nunca um governo teve tão grande comprometimento com o fim da desigualdade.

“Quando criamos o Cadastro Único e colocamos os entes federados União, estados e municípios, aderimos a uma prática republicana e colocamos o Estado ao lado do cidadão comum. Conseguimos colocar todo o aparato do Estado envolvido no atendimento às famílias do Bolsa Família sem criar relações de dominação do Estado sobre os cidadãos. Esse é um fato fundamental.

O Bolsa Família não é caridade e sim uma tecnologia social de distribuição de renda e combate à desigualdade. Aí é que está a questão. Renda é poder de compra, de quem ganha o Bolsa Família que tem autonomia para decidir o que compra. À medida que o Bolsa Família transfere renda dessa forma, gera liberdade de escolha, de cidadania e de consideração da pessoa que recebe como cidadã brasileira.  

Hoje é um grande dia: comemoramos os 10 anos do maior programa de inclusão social do mundo. Nunca tanta gente saiu da miséria tão rápido: o Bolsa Família retirou 36 milhões da extrema pobreza, sendo 22 milhões desde 2011. Nunca as pessoas mais pobres foram diretamente beneficiadas: são 50 milhões de beneficiários em 13,8 milhões de famílias. Nunca tanta gente teve tanta oportunidade para subir na vida.

Nunca o país teve governos tão comprometidos com o fim da desigualdade. Nunca tantas crianças puderam mostrar seu valor: os filhos dos beneficiários do Bolsa Família têm taxa de aprovação igual e de abandono da escola menor que a média dos demais alunos do país.

O programa Bolsa Família vai existir enquanto houver uma só família pobre no país”, discursou a presidenta.

NA COMEMORAÇÃO DOS 10 ANOS DO BOLSA FAMÍLIA LULA DIZ QUE A VIDA DO POBRE MUDOU: A EMPREGADA USA “O MESMO PERFUME QUE A PATROA”

Contando com as participações da presidenta Dilma Vana Rousseff, ministros, parlamentares, autoridades, beneficiados do Bolsa Família, além do ex-presidente e continuamente metalúrgico Lula, o governo comemorou os 10 anos do programa que mais transfere renda aos mais pobres e que é a inveja maior das direitas: o Bolsa Família.

Como não poderia deixar de acontecer, durante sua fala, Lula, afirmou que o programa é o grande sucesso das políticas sociais criadas e mantidas pelo governo federal, e aproveitou – como lhe é de praxe – para tirar o velho e inesquecível sarro sobre os invejosos que dizem que o Bolsa Família é um recurso eleitoreiro para manter os pobres na miséria. Para os detratores, bolsa-esmola. Mas é tanto esmola, que fez milhões que viviam antes na extrema pobreza ascenderem de status a ponto de poderem também participar da sociedade de consumo. Fato que as classes superiores podiam realizar, mas que era negado aos pobres.

“Um programa que já atende a quase 14 milhões de famílias é tratado por alguns hipócritas como se fosse uma corrupção ou fraude sem o menor respeito. Chegaram a dizer que era bolsa-esmola, que formava mendigos, que era uma tragédia social, fácil de entrar, mas difícil de sair. Gostaria que hoje esses críticos assistissem a apresentação feita pela ministra Tereza Campello.

Vivíamos em um país para rico e para a classe média, enquanto o resto vivia em uma não-pátria, desconhecia seus direitos e sua humanidade. O programa integrou ao Brasil as pessoas marginalizadas do processo econômico, mas apartadas principalmente dos processos sociais.

Hoje sabemos que, além das perdas humanas, a guerra do Iraque consumiu US$ 3 trilhões. Com esse dinheiro seria possível a implantação de programas de transferência de renda para 1,5 bilhões de pessoas em todo o mundo.

Sei que incomoda muita gente este programa, porque os pobres estão evoluindo em Pernambuco, na Bahia, em Sergipe… estão usando uns maiôs que só parte da sociedade usava. Agora a empregada chega para trabalhar usando o mesmo perfume que a patroa, o jardineiro usa o mesmo carro que o patrão, quando chega ao aeroporto está tudo abarrotado de gente. É duro…”, disse Lula.

A ADVOGADA ROSA CARDOSO, DA COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE, ACREDITA NO JULGAMENTO DE AGENTES QUE ATUARAM NA DITADURA

Em debate sobre os direitos humanos, realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo, ocasião em que também foi lançado o livro da cientista política argentina Pilar Calveiro, pela Editora Boitempo, Poder e Desparecimento: Os Campos De Concentração na Argentina, a advogada Rosa Cardoso, membro da Comissão Nacional da Verdade, disse ser possível o julgamento e a condenação dos agentes do Estado que violaram os direitos humanos. Para ela há um clima político positivo para esse objetivo. Ela também mostrou otimismo ao falar das declarações do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, que dias passados afirmou que a Lei de Anistia não vale para crimes de lesa-humanidade. O que confirmaria a punição dos torturadores e sequestradores. Rosa Cardoso também falou sobre o fato de que há alguns anos setores do Ministério Público acreditam que o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) realizado ainda sob o regime ditatorial não obstaculiza a possibilidade de processar os agentes.

“A política sempre reserva surpresas, mas em princípio a luta por justiça sucede depois de uma luta por memória. De socialização dessas memórias. No Brasil não temos nenhuma segurança de a luta por judicialização vai funcionar, mas vejo nesse momento um cenário positivo.

Acho que é um avanço muito grande pelo ugar que ele ocupa, mas vejo também que esse movimento no sentido da punição, da judicialização dos casos em que houve crimes de lesa-humanidade já é uma posição importante dentro do Ministério Público.

A imprescritibilidade dos crimes contra a humanidade constitui norma jurídica imperativa, tanto de caráter consuetudinário quanto de caráter principiológico, do direito internacional dos direitos humanos”, analisou Rosa.

Ela também mostrou otimismo quanto ao caso do corretor de valores e ex-fuzileiro naval Edgar de Aquino Duarte, preso em junho de 1971 e não mais visto depois de 1973. Para a comissão é um caso de grande importância porque envolve o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, comandante do DOI-CODI, em São Paulo, capital, local de tortura e morte dos que se opunham ao regime militar. Ela também se referiu à família Teles e sua luta. Foi ela quem conseguiu que o Estado desse uma sentença confirmando que Ustra é um torturador.

Me perdoem se sou otimista, mas quero participar dessa luta com otimismo.

Não sei se teremos os 60 militares que o Chile levou à prisão, mas sei que a família Teles tem lutado até as últimas consequências para levar os torturadores à prisão.

Do ponto de vista de número se amplia essa rede, tem-se uma conhecimento maior do que aconteceu durante a ditadura. Aqui também tivemos lugares de extermínio e de concentração de presos. O conhecimento desses fatos vai levando à consciência de que uma forma de evitar a repetição é que sociedade diga que houve um crime que não está protegido pela prescrição e que deve ser punido”, observou a advogada Rosa Cardoso.

NEM DEUS ESCAPOU DA ESPIONAGEM DE OBAMA

Durante todos os percursos da história até o dia de hoje, vários povos reagiram teologicamente. Ou seja, de acordo com seus deuses. O que significa que cada um tinha e tem seu deus. Assim, são múltiplos os deuses: Javé, Alá, Tupã, Maíra, e assim a Terra foi se deificando.

Não é preciso ser antropólogo para saber que cada cultura cria seu deus de acordo com sua singularidade. E também não é preciso ser historiador para saber que muitos lutaram para impor seus deuses sobre os povos dominados. E alguns deles queriam que seu deus fosse o único. 

Assim, ocorreu com o politeísmo e o monoteísmo. Para os monoteístas, todas as religiões que expressam vários deuses, são falsas. No caso específico dos gregos, eles não estavam nem aí, visto que seu conceito de deus era muito diferente de outros povos, principalmente, dos hebreus. Povo que criou uma religião professando que era o primeiro e único povo escolhido por Deus. O que a Europa, de acordo com seus interesses, aceitou. Deus, Religião, Economia e Política. Estava formado o quadrado do Poder na Terra. Eis o nome deus escrito em maiúsculo: Deus.

Todos sabem que se trata de um Deus de origem hebraica e que não tem nada a ver com os deuses de outras culturas, como o caso das culturas indígenas e africanas. Se hoje é um Deus de algumas dessas culturas é em função do processo de colonização que assaltou as mentes desses povos em nome da dita civilização. Civilização dos europeus que não quer de forma nenhuma, aceitar que à Bíblia é um tratado político da formação do Estado do povo hebreu. Como diz o filósofo Spinoza. E cujo Deus Javé, lhe é Senhor. O psicanalista Freud também já explicou esse significado que envolve muitas pessoas. Sua explicação tem fundamento histórico-teológico-cultural, porque ele era judeu. Por isso, sua teoria deu no que deu.

No entendimento teológico da tradição hebraica-cristã, Deus é espirito. Espírito não como no conceito filosófico de mente, razão ou alma, faculdade sensorial e intelectiva. Não. Deus é incorporal. Mas se Deus é incorporal, como Obama O espionou. É fácil. Não que a turma de Obama tenha um aparelho ultrassensível que chega a Deus. Aí, Obama já seria Deus. O que seria péssimo para o mundo não ateu. Embora, todo poder imperialista seja uma fracassada propensão a Deus. Visto que querer ser Deus é resultado do sentido de inferioridade que o homem tem de si mesmo, diz o filósofo iconoclasta: Nietzsche.

Deus como espírito tem suas representações materiais que são seus agentes na Terra. E o principal agente de Deus é o Papa, e no momento o conterrâneo do craquaço, Maradona, o objeto da inveja de Pele. Papa Francisco, ou Chico, para os íntimos. Mas Chico não é o único ser corporal que representa o espírito Deus. Têm os cardiais, os bispos, sacerdotes, os cônegos, os padres, as madres e até os sacristãos. Mas sacristão, na ordem das cópias hierárquicas do filósofo Platão – de onde saiu o modelo de estrutura da hierarquia-institucional dos Estados – não conta como pretendente na rígida dogmática. Por isso, quase nada reflete presença Deus. Quem é presença Deus é o Vaticano.

Foi através do Vaticano que Obama, com sua política paranoica voyeur, espionou Deus.  O site da revista italiana Panorama informou que a Santa Sé e o Papa Francisco foram espionados pela Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos. Segundo informações, o governo Obama ainda não se pronunciou sobre a espionagem teológica. E o Vaticano, por sua vez, ficou pianíssimo. Mas o assunto já era ventilado pelo site de Assange, Wikileaks.

Há um ponto de facilidade do motivo da espionagem norte-americana sobre o Vaticano. Como nas espionagens estão sempre envolvidos sistemas econômicos, fica claro, olhando pela lógica-linguística-capitalística do governo ianque, que o fato foi impulsionado porque para ele God is Money. Deus é Dinheiro. E ele queria saber o quanto Deus estava jorrando de grana na Santa Sé.

Que pecado hein, meu!? Nem Dante imaginaria tal tipo de pecado.    

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA VAI SE REUNIR COM OS SECRETÁRIOS DE SEGURANÇA DO RIO E SÃO PAULO PARA TENTAR UMA AÇÃO CONTRA VIOLÊNCIAS NAS MANIFESTAÇÕES

Se as manifestações do mês de junho não existiram, apesar de impulsionadas pelas direitas como forma de atingir o governo Dilma, pelo menos deixou um tema para ser discutido não só pela população, mas principalmente pelas ditas autoridades de segurança do país. As violências. Violências também chamadas, ignorantemente, como vandalismo. Apesar do povo Vândalo não ter nenhum sinal de igualdade nem com os autores das violências e muito menos com os que lhe assemelham com os predadores urbanos. Os Vândalos eram entre os chamados povos bárbaros, conotação colocada pelos romanos, pois eles eram povos nômades, um povo específico. Ele conseguiu ultrapassar o Mediterrâneo. E pelo que se sabe geográfica e historicamente o Brasil não está situado no Mediterrâneo. 

Entretanto, não dando qualquer importância ao uso da conceituação “vândalos, aos predadores urbanos, que surgiram nas chamadas manifestações deixando um rastro de destruição por onde passam o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, afirmou que vai se encontrar com os secretários de Segurança do Rio de Janeiro e de São Paulo para estudarem uma ação para conter a violências. Elas sempre ocorrem durante as manifestações, mesmo quando são claramente pacíficas, mas que estes personagens aproveitam para colocar em ato suas fúrias.

“Dialoguei durante o dia de ontem e de hoje com o secretário Fernando Grella, secretário de Segurança Pública de São Paulo, e, na manhã de hoje, com o secretário Mariano Beltrame, secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro e nos parece que a situação exige que os órgãos de Segurança Pública compartilhem informações e tomem ações em conjunto.

Não quer dizer que nós devamos reprimir a liberdade de manifestação. Quer dizer que os órgãos de Segurança Pública devem fazer uma análise de inteligência, investigar e aplicar a punição da melhor forma possível às pessoas que transgredem a lei.

Buscar um afinamento do Ministério Público e do Judiciário em relação ao vandalismo nas manifestações”, disse o ministro.

LEI DE MEIOS AUDIOVISUAIS É CONSTITUCIONAL. NA ARGENTINA. NO BRASIL A GLOBO NÃO PERDE POR ESPERAR

 

Depois de uma batalha acirrada contra o monopólio de meios audiovisuais detido pela empresa de comunicação reacionária o Clarín que contou com a participação massiva da população, movimentos sociais, empresas de comunicação, os Poderes Executivo e Legislativo, ministros da Corte Suprema de Justiça da Argentina votaram a Lei de Meios Audiovisuais como constitucional. O Projeto da Lei de Meios Audiovisuais foi apresentado pelo Poder Executivo e votado, Poder Legislativo e a Corte Suprema de Justiça estabeleceu a sentença.

De acordo com a sentença da Corte Suprema de Justiça, entre as liberdades constitucionais, a liberdade de expressão é uma das mais importantes para a existência do Estado democrático. O que não vinha ocorrendo antes com o monopólio estabelecido pelo Grupo Clarín, que assim como a Fundação Globo, no Brasil, trama constantemente contra o governo popular de Cristina Kirchner. Foi uma vitória da democracia que agora concede direito de igualdade na distribuição e atuação dos meios audiovisuais.

“Do contrário, não existirá um verdadeiro intercâmbio de ideias, o que acarretara como consequência direta um empobrecimento do debate político. É evidente que através da limitação da quantidade de licenças e registros a todos os operadores de meios de comunicação se poderia evitar a concentração e isso permitiria uma maior participação e diversidade de opiniões.

Os meios de comunicação têm um papel relevante na formação do discurso público, motivo pelo qual o interesse do Estado na regulação resulta inquestionável.

Em outros termos, a Lei 26.522 não estabelece regras dirigidas a afetar um sujeito ou alguma classe de sujeitos, e não a outros. Pelo contrário, promove a liberdade de expressão em sua face coletiva, estabelecendo limites iguais a todos os titulares das licenças”, diz parte da sentença.

Agora, o Clarín – não esquecer a Globo em termos de ambição de ideologia – vai ter que se submeter às novas normas. Já não poderá mais recorrer a liminares, como fez, para escapar dos mecanismos anticoncentração. E a responsável pela adequação do Clarín será a Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisual (AFSCA).

“Tínhamos razão. É uma grande notícia para democracia. Não é um triunfo do governo. É da democracia, da liberdade e do pluralismo. É um triunfo dos milhares de meios e dos trabalhadores que em todo país cobram por fazer uso de seu direito a expressar-se em liberdade sem que nenhum gigante condicione o mercado e os silencie”, observou a presidente da AFSCA, Martín Sabbatella.

EM FESTA DOS 25 ANOS DA CONSTITUIÇÃO NO CONGRESSO, COM DIREITO A FAFÁ DE BELÉM, LULA DIZ QUE NEGAR A POLÍTICA É PRATICAR A DITADURA

O ex-presidente e sempre metalúrgico, Luiz Inácio Lula da Silva, foi ao Congresso Nacional para participar das comemorações dos constituintes sobre os 25 anos da Constituição Federal de 1988. Durante seu discurso Lula discorreu sobre como se deram as discussões, debates, propostas e votações da Carta Magna do País. Ele falou da importância da política para democracia e o diálogo entre as nações e desenvolvimento. Lembrou, também, dos personagens da história do Brasil como Getúlio Vargas e JK que deveriam ter suas biografias lidas pelos que se interessam pela política. Para ele, o desconhecimento da política leva a uma errada interpretação. Assim, como faz a imprensa reacionária.

“Na história deste país, se a juventude lesse a biografia de Getúlio Vargas, de Juscelino Kubitschek e outras biografias, provavelmente não iria desprezar a política, e muito menos a imprensa ia avacalhar a política como avacalha hoje.

Não há nenhum momento da história, em nenhum lugar do mundo, que a negação da política tenha trazido algo melhor do que a política. O que aparece sempre quando se nega a política é um grupo praticando, na verdade, a ditadura.

Grande parte de todas as políticas sociais que colocamos em prática no Brasil estão contidas na Constituição. E essa Constituição continua sendo seguida pela presidenta Dilma que está aprofundando o combate à miséria neste país”, discursou Lula.

Nas comemorações, onde algumas personagens foram homenageadas com uma medalha constituinte, a cantora paraense Fafá de Belém, como grande ativista política desde os tempos das Diretas Já, cumpriu presença e foi também homenageada.

“Em 1964, eu morava em São Paulo e vi, com sete anos de idade, as tropas entrarem pela 9 de Julho; em 1984, eu voltava a morar em São Paulo e vi o povo brasileiro tomar conta de São Paulo, do Rio, do Brasil inteiro, numa grande onda verde e amarela e declarar que a democracia estava de volta”, lembrou Fafá de Belém e do Brasil.

IPEA DIVULGA QUE CANDIDATOS FALTOSOS NO ENEM RENDERAM UM PREJUÍZO DE R$ 58 MILHÕES DE GASTOS

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Ipea) divulgou que os prejuízos com os candidatos que faltaram ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) renderam um prejuízo de R$ 48 milhões. Foram 7,1 milhões de inscritos no exame desse ano, compareceram 5,05 milhões, faltaram 2 milhões. Os prejuízos decorrem do fato de que todos os gastos estipulados e concretizados pelo Ministério da Educação (MEC) para a realização do exame são baseados no número de candidatos inscritos. Envolvendo todo o corpo de aplicação das provas, especialistas para correção das provas, da redação, transportes, fiscais, lanches, todos os elementos necessários para concretização eficaz do exame.

Segundo Luiz Cláudio Costa, presidente do Ipea medidas punitivas contra esses candidatos faltosos param na lei. E além do mais, o que o exame arrecada não consegue cobrir os gastos, visto que às inscrições isentas de taxas corresponde a mais de 65%. Costa disse também que os gabaritos das provas serão divulgados no dia 30 no site do inep, e resultado final será divulgado na primeira semana de janeiro. Ele afirmou ainda, que os centros de ensino, até dezembro, receberão os resultados de 2012.

“Isso representa um custo para o país e estamos trabalhando para reduzi-lo. Se o estudante não comparece a um exame e está dentro desse perfil, eu não posso cobrar dele a taxa no exame seguinte. Está na nossa pauta, estamos examinando uma medida estruturante, mas essa medida exige alterações legais.

O Brasil decidiu que o Enem é importante. Vemos isso pelo número de inscrições maior a cada ano.

Temos que ter mais diálogo com o ensino médio, mais discussões pedagógicas, isso tem que ser feito para o Brasil caminhar cada vez mais.

Isso é fundamental e faz parte do diálogo com as escolas. Elas vão ter todo o mapa dos estudantes em cada uma das áreas de conhecimento e da redação. Com o mapa, a escola vai ver as potencialidades e planejar uma intervenção pedagógica para melhorar o terceiro ano e fazer uma reflexão do ensino médio”, analisou Luiz Costa.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE JORNALISMO INVESTIGATIVO DIZ QUE VIOLÊNCIA POLICIAL CONTRA JORNALISTAS AUMENTOU

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) informou que desde junho desse ano quando iniciaram as manifestações de ruas a violência policial contra profissionais da impressa aumentou, mas há mais de três anos esse fato vem ocorrendo. São 102 casos de agressão confirmados pela categoria, sendo que em um caso o repórter fotográfico Sérgio Silva, perdeu a total visão do olho esquerdo. Ele pediu uma reparação ao Estado em razão da violência que sofrera.

Os profissionais mais atingidos são fotógrafos e cinegrafistas. Das 102 agressões só 38 ocorreram no estado de São Paulo 38 na capital. 33 foram executadas por policiais e 6 por manifestantes. No Rio de Janeiro foram registrados 24 casos, desses casos 10 foram de autoria de ativistas, 14 na capital.

“Meu caso ficou bastante conhecido por causa da brutalidade e pelo abuso da violência. Não tenho muito o que falar sobre o 13 de junho. Resumidamente sofri agressão da Polícia Militar. Foi um tiro de bala de borracha e infelizmente fui atingido no olho esquerdo. A bala que me atingiu foi certeira. Tenho diagnosticado 100% da perda visão do olho esquerdo. E isso está sendo muito difícil já que tenho o olho como meu instrumento de trabalho”, declarou Sérgio em entrevista.

De acordo com Guilherme Alpendre, diretor executivo da Abraji, cinco a oito jornalistas são assassinados durante o ano, e as agressões têm se intensificado depois das manifestações.

“Ela aumenta discretamente nos números de homicídios. Em 2013, contando desde os protestos de junho até as 12h30 de hoje, chegamos a 102 agressões a jornalistas em protestos” afirmou Alpendre.

Para José Augusto Camargo, presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, o elemento catalisador dessa violência é a polícia. O episódio mais violento ocorreu em maio de 2011 na Marcha da Maconha quando seis jornalistas foram agredidos.

“As agressões nas manifestações de junho superaram todas as estatísticas de violência anteriormente conhecidas. Esse é, portanto, um caso político porque o Estado brasileiro é responsável. É a Polícia Militar o elemento catalisador dessa violência contra o jornalista”, disse Camargo.

AÉCIO NEVER FAZ USO DA MATEMÁGICA ABAIXO DO ELEMENTAR PARA AFIRMAR QUE 60% NÃO QUEREM DILMA

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Não que seja importante comentar pronunciamentos do candidato do partido da burguesia-ignara, Aécio Never, muito menos quando ele se arroga um matemático. Mas como exercício de humor cai bem uma piscadinha no seu dizer por dizer, com intenção de ser levado a sério.    

Never, afirmou ontem, dia 28, em um encontro promovido pelo seu partido reacionário, PSDB, “Conversa com os Mineiros” que 60% da população brasileira não quer o segundo mandato de Dilma. De onde ele tirou essa fantasia matemática eleitoral? Das últimas pesquisas que mostram Dilma vencendo todos, em todas as formas de combinações, nas eleições de 2014.

As pesquisas mostram que a presidenta do governo popular tem mais de 40% das intenções de votos. E quando esses votos são comparados com os dos outros, a candidata que chega próximo aos 20% é Marina Silva, candidata dos ‘felicianos’. Então, Never, faz a seguinte operação matemática (dele): se Dilma tem 40% das intenções faltam 60%. Logo: 60% não votam em Dilma. Elementar! Uma matemática abaixo do elementar. E para piorar sua matemática abaixo do elementar ele afirma que “mais de 60% da população não quer dar um segundo mandato à presidente da República”.

Ele afirma “mais de 60% da população”. Triste matemática: não foi toda a população brasileira entrevistada. Mas tem outra grande piadinha de Never em suas afirmações. Baseado em sua matemágica ele afirma, “que o sentimento que vai reger essas eleições é de mudança. E ninguém vai estar em melhores condições que o PSDB”.

É claro que é só uma piadinha do Never. O PSDB mudança é mesmo que acreditar que Fernando Henrique é um príncipe. O povo brasileiro sabe qual foi à mudança promovida pelo PSDB no tempo em que esteve no poder. Deixou o Estado de pires não na mão sem que ninguém se apiedasse dele para lhe esmolar.

Never, querendo seduzir alguns de seus patrícios mineiros, realizou essa matemática que até criança não se arvoraria a expressar visto ser inconsequente. Mas digamos que Never tivesse certo, que 60% não votam em Dilma. Resulta, pelas pesquisas, que os 60% não vão para nenhum candidato. Dilma permanece na faixa dos 40% e os outros, como ele, com seus míseros pontos. Na pesquisa do Ibope, como as outras, Dilma tem 41%, Never 14%. Pergunta-se: Como Never vai conseguir chegar até 60% para conseguir ser eleito? Resposta; De nenhuma forma.

Mas é fácil entender essa matemática abaixo do elementar de Never. Ele se encontra em campanha dentro de seu partido querendo de qualquer forma afastar o fantasma Serra. Para isso, ele usa tudo que tem ao seu alcance. Até o que está fora de seu alcance, como os 60%. É matemágica pura.

DEPOIS DE 24 CANDIDATOS DO ENEM, SEREM ELIMINADOS POR POSTAGENS NA INTERNET, MAIS OUTROS FORAM PEGOS NO SEGUNDO DIA DE PROVA

No segundo dia de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) alguns candidatos não puderam comemorar a facilidade do tem da redação: a Implantação da Lei Seca. Eles não puderam comemorar porque não seguiram as normas do exame: proibição de postagens mensagens na internet dentro dos locais das provas.

No primeiro dia de prova, no sábado, 26, foram 24 candidatos que postaram imagens e textos nas redes sociais e que foram eliminados do exame. Ontem, domingo, dia 27, data da realização da segunda prova novamente outros candidatos voltaram a fazer uso da internet para postarem mensagens nas redes sociais, segundo informação do Ministério da Educação (MEC). Alguns até debochando da segurança do exame. Todas as postagens foram investigadas e os candidatos terão os mesmos tratamentos dos 24: serão eliminados.

“Quero ver alguém me eliminar haha #enem #boasortepramim”, diz uma mensagem de uma internauta das redes sociais que fotografou um suposto cartão de resposta e folha de rascunho.

“Ainn #nervoso chegou o momento que tanto esperei… me preparei o ano todo e hora de mostra para que vim!! Boa sorte a todos (menos para quem vai fazer medicina rsrs) #enem #pronto #deusmeajude #foco #força). Esse publicou um suposto trecho da prova com legenda.

Há duas linhas de enunciação que podem ser examinadas nas postagens dos candidatos. Uma é a que mostra que candidato ao postar as mensagens na internet do local das provas não atentou para regra de proibição determinada pelo MEC, embora tenha sido bem divulgada pela imprensa. Além de que, consta no manual de inscrição do candidato. Aí, desligado, mandou ver as mensagens não lhe interessando as consequências que resultariam de seu ato.

Outra linha é a que deixa vazar um grau de desonestidade. Uma espécie de tentativa de sabotagem do exame, já que ele é na verdade – mesmo com todas as invejas das direitas – um sucesso técnico-pedagógico-educacional. O candidato diz que “chegou o momento que tanto esperei… me preparei o ano todo…”, ora, se esperou esse momento depois de se preparar o ano todo e transgredi a norma do exame, que o pode eliminar, ele agiu duas vezes como um trapaceiro. Uma: não estava nem aí para o exame. Outra: queria mesmo testar a eficiência ou não da segurança da realização do exame.

Nos dois casos o candidato foi penalizado. No primeiro, não representou consequências funestas ao MEC. O segundo também, mas expressou uma tentativa de boicote. Uma tentativa de tocar, mesmo que de leve, no exame. Sabe-se muito bem, que o sucesso do Enem não agrada a todos os direitistas que vêm no exame uma conquista dos governos populares de Lula e Dilma, o que eles não aceitam. Todo ano eles tentam mostrar erro em sua execução.

É bem provável que se, por uma obra terrível do acaso negativo, um candidato das direitas ganhasse às eleições de 2014, ele venha eliminar o Enem por pura grandeza invejosa. Mas felizmente para democracia brasileira e seu ensino público, essa mera hipótese é impossível. Contra Dilma ou Lula não tem para ninguém das direitas. Nem para quem simular ser socialista.

LULA, O ANIVERSARIANTE, ASSIM COMO O BOLSA FAMÍLIA

O metalúrgico e ex-presidente Lula – ele deixa de ser presidente, mas continua metalúrgico, parte de seu ser que ninguém pode tirar -, como um contínuo aniversariante, aproveitou o dia de ontem 27 de outubro, para comemorar junto com brasileiros os seus 68 cronológicos, visto que de genética humana, como todos os humanos, tem muito mais. Não só os humanos.

Lula, como sempre, sorridente e contente, não só comemorou seu ato de ser aniversariante. Comemorou, também, a data da obra de seu governo que mudou a existência de milhões de brasileiros e deixou – e ainda deixa – as direitas infernizadas. A data da criação do Bolsa Família, o maior programa social de transferência de renda que concedeu dignidade às classes que viviam na faixa da miséria.

Daí a importância desse 27 de outubro, o mês de preferência do filósofo Karl Marx que jamais profetizou sobre a entrada dele no calendário universal como a data da revolução do proletariado e que depois foi apagada pela deturpação imposta por Stalin. A revolução social no Brasil, realizada pelo Bolsa Família, não precisou derramamento de sangue. Mas é claro que ela corre perigo de apagamento pelo que é expresso nos propósitos das direitas.

Então, Lula e Bolsa Família, é só correrem para o abraço! 

JORNALISTAS E FOTOJORNALISTAS REALIZAM ATO DE REPÚDIO CONTRA VIOLÊNCIA POLICIAL, EM SÃO PAULO

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Hoje, dia 28, jornalistas e fotojornalistas realizam um ato de repúdio contra a violência policial que atingiu os profissionais da comunicação durante as manifestações. O ato de repúdio ocorrera no centro da capital de São Paulo. Durante o ato os profissionais da comunicação compareceram sem crachá. Às 15 horas, na sede do sindicato, na rua Bento Freitas, 530, os profissionais que foram feridos pelos policias, concederão uma entrevista coletiva. Eles partirão da Praça Roosevelt, no bairro da Consolação, às 17 horas, e seguirão até a sede da secretaria, na rua Líbero Badaró,

De acordo com o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP), desde o mês de junho mais de 100 profissionais da impressa foram violentamente agredidos por policiais, chegando alguns deles a perder a visão em decorrência das agressões arbitrárias e exacerbadas. O objetivo do ato é expressar a indignação da classe diante da sociedade e tentar fazer com o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, se comprometa a participar de uma audiência para tratar do tema concernente a postura da polícia.

No entendimento da categoria, a violência praticada pelos policiais durante as manifestações é reflexo da falta de preparo desses agentes do Estado cuja força da violência é a única que eles sabem fazer uso como forma de coibir.

“Tem o despreparo de uma polícia que vê todo mundo como inimigo e tem a intenção clara de calar. É possível ver em algumas imagens profissionais sendo agredidos sozinhos, longe de aglomeração. E dá para ver que os policiais gritam que não é para filmar”, considerou Mário Palhares, fotógrafo que é um dos coordenadores do ato.

Já para José Augusto Camargo, o Guto, presidente do sindicato, esses atos de violência policial contra os profissionais da impressa, mostra a falta de comando na Polícia Militar.

“Não é que eles saiam com a ordem de um comandante para bater. Mas eles não têm controle. Porque, claro, se pudessem controlar isso, para não ter essa repercussão negativa, eles fariam, eles controlariam”, observou Guto.

Para ele, há uma parte dos policiais, “a banda podre” que agride os profissionais da comunicação como forma de vingança em razão das matérias que são escritas sobre a violência policial.

“Aí não é contra o repórter específico, mas contra a “corja de jornalistas. Atos como esse são essenciais para que essa coisa não atinja o objetivo de instalar o terror e subjugar os jornalista e fotojornalistas, disse.

O fotógrafo Sérgio Silva, que perdeu um lado da visão como resultado da violência policial, disse que o encontro com as autoridades da segurança pública é para saber o que está “provocando essa violência”.

“A gente que saber da secretaria de Segurança Pública, do comando da polícia, o que está provocando essa violência. A nossa opinião a gente já tem, agora queremos a dele.

Muitos colegas vêm me dizendo isso, que não vão mais para manifestação, para concentração de pessoas, com medo de tomar bala de borracha. O profissional, tamanha violência, não vai mais querer fazer esse tipo de trabalho”, afirmou Sérgio.

DIA MUNDIAL DE COMBATE A PSORÍASE

Dia 29, terça-feira, estará sendo realizado o Dia Mundial de Combate à Psoríase. Nessa data, especialistas estarão mostrando através de seminários, conferências, debates, exposições fotográficas e distribuição de material educativo os sintomas e as formas de terapias para o combate da enfermidade. Embora não seja contagiosa, seu portador muitas vezes tem que conviver com determinações de ordem social institucionalizada, como proibição de participar de concursos públicos. A psoríase se manifesta com manchas e placas avermelhadas na pele, e algumas vezes com escamação esbranquiçada.

Algumas localidades, como Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre, São Paulo, Manaus, Fortaleza iniciaram a campanha no dia de ontem, 27. A campanha é produzida pelos portadores da enfermidade e a parceria com alguns médicos dermatologistas e reumatologistas.

“Por ser uma doença crônica, de aspecto desagradável, muitos ainda tratam a psoríase com certo preconceito, daí a necessidade de esclarecer melhor a população sobre a doença. Que nem sempre é vista com agrado por outras pessoas.

Essa discriminação contribui para que muitos pacientes continuem desempregados, tendo que comprar remédios caros, de uso continuado, pagando do próprio bolso, pois mesmo a marcação de consultas no SUS, leva, à vezes, até um ano para o atendimento”, observou o médico Elias Barros Magalhães, presidente da Associação Brasiliense de Psoríase (Abrapse).  

ERUNDINA DIZ QUE FOI ILUSÃO ACREDITAR NA REFORMA POLÍTICA NO CONGRESSO. AGORA, É PARTIR PARA O MOVIMENTO POPULAR

https://i0.wp.com/www.redebrasilatual.com.br/politica/2013/10/201ciludi-a-populacao-e-a-mim-mesma-achando-que-a-reforma-politica-passaria-no-congresso201d-afirma-luiza-erundina-393.html/Erundina.jpg

A Frente Parlamentar pela Reforma Política no Congresso Nacional, enunciada desde 2002, tinha como objetivo reunir propostas e discutir temas para a realização de mudanças político-partidária no Brasil. A sua mais entusiasta parlamentar era a deputada Erundina (PSB/SP) e também sua presidenta. Hoje, sintetizando o que ocorreu durante todos esses anos, a nobre e combativa deputada, tem coragem de vir a publico que afirmar que foi só ilusão. Nada ocorreu de concreto para que essa necessária mudança ocorresse. Para Erundina, a maioria dos parlamentares não está interessada na reforma.

Em entrevista ao Portal RBA, ela disse que iludiu a sociedade e a si mesma, sobre a reforma que a Frente Parlamentar pela Reforma Política no Congresso Nacional anunciou à sociedade.

“Esses anos todos, iludi a mim mesma e iludi a sociedade buscando sugestões e pedindo a participação de todos na discussão de propostas que tramitaram na Casa. Como nada aconteceu, só nos resta aderir ao movimento popular, partir em busca das assinaturas e trabalhar, aqui dentro, para mobilização por eleições limpas seja acolhida.

Da mesma forma que eles, acho que esse sentimento reflete a desconsideração que o Congresso, principalmente essa Casa, a Câmara dos Deputados, demonstra contra a sociedade civil, com os cidadãos brasileiros.

São 91 entidades defendendo um projeto pela reforma política, não é pouca coisa, Mas infelizmente os parlamentares não valorizam a democracia direta, a democracia participativa. Temos um dispositivo constitucional que até hoje não regulamentado completamente, o Artigo 14, que prevê os mecanismos de democracia direta. Só que esses mecanismos não são elencados de maneira prática, recorrente, como acontecem em outros países.

No fundo é um poder autoritário, centralizador que não corresponde a nossa posição e ao que a Constituição em seu parágrafo 1º, que coloca que todo poder emana do povo e em seu nome será exercido indiretamente.

Existe um déficit de democracia no país e a forma como o Congresso se coloca diretamente diante de uma demanda real e concreta de toda a sociedade é prova disso. Tanto é verdade, que quando a sociedade consegue superar os obstáculos e  se organizar chegando já a 300 mil assinaturas para formalizar uma proposta eles não querem essa proposta e não dão a mínima.

Por que? Para maioria parlamentar não interessa a Ficha Limpa, não interessa a eleição limpa, não interessa o financiamento público controlado, transparente e com teto. Isso é uma declaração muito evidente do distanciamento que existe entre a instituição Congresso Nacional e, neste momento, a Câmara dos Deputados em relação à sociedade.

Isso atenta contra a democracia, porque uma democracia equilibrada, harmoniosa, embora com disputas, tem um mínimo de coincidência e sintonia com a sociedade civil. Caso contrário, o Parlamento vai representar a quem?”, disse Erundina e muito mais.

UE baixa a cabeça para os EUA. Única reação forte partiu de Dilma

Cúpula da União Europeia limitou-se a manifestar preocupação com espionagem dos Estados Unidos. Única medida forte até agora partiu do governo do Brasil.

Eduardo Febbro Agência Brasil Paris – Que susto! Os europeus por pouco se enojaram dos Estados Unidos, mas no final se acalmaram. Os espiões de Washington podem dormir tranquilos. As galinhas põem ovos, a União Europeia um punhado de palavras onde fica retratada sua assombrosa, pusilânime e temerosa posição ante os Estados Unidos. Os serviços de inteligência norte-americanos interceptaram na França mais de 70 milhões de comunicações entre dezembro e janeiro de 2013, grampearam o telefone celular da chanceler alemã Angela Merkel, além de outras incontáveis interceptações de todos os tipos de que foram alvo os demais membros da União Europeia.

No entanto, ao final da cúpula realizada em Bruxelas entre os 28 chefes de Estado e o governo da UE não saiu mais do que uma “preocupação” e uma proposta franco-alemã para negociar, no prazo de um ano, um acordo de boa conduta e de cooperação entre os serviços de inteligência norte-americanos, franceses e alemães. Os demais países da UE que quiserem poderão se somar à iniciativa. A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande, foram os mais firmes em suas posições. Ao lado do silêncio e da covardia dos outros membros do grupo, Hollande e Merkel tinham uma auréola de subversivos.

“A confiança foi seriamente danificada e precisa ser reconstruída”, disse a chanceler alemã quando começou a cúpula. Paris e Berlim haviam anunciado uma iniciativa conjunta para acabar com a espionagem e esta se plasmou agora na proposta de uma negociação. O presidente francês, François Hollande, explicou que se trata de “estabelecer regras para o futuro”. Esta linha consensual não impediu que ele se dirigisse com dureza aos norte-americanos: “Há comportamentos e práticas que são inaceitáveis”, disse Hollande. Diferentemente de outros dirigentes  – como David Cameron, primeiro ministro da Grã-Bretanha -, Hollande julgou que as revelações feitas pelo ex-agente da NSA, eram “úteis”. Merkel, por sua vez, destacou que “enterramos juntos nossos soldados no Afeganistão. Não é possível que tenhamos que nos preocupar que nossos aliados nos espionem”.

Para além do abundante palavrório, a estratégia consiste em aplacar as tensões e evitar o confronto. Para aqueles que pediam uma reação mais forte e medidas de retaliação contra Washington, Hollande respondeu: “não se trata de criar mais problemas do que os que já existem, mas sim de resolver problemas”. No princípio da crise desatada pela espionagem, o presidente francês esteve a favor de que se suspendesse o início das negociações sobre um acordo de livre comércio entre a UE e os Estados Unidos. Seus parceiros europeus não o respaldaram. A crise cresceu de magnitude com as sucessivas revelações ao mesmo tempo em que os europeus se escondiam e baixavam o tom.

O enfoque dos 28 euro-dirigentes deixa as coisas como estavam. A declaração da cúpula é de uma prosa infantil e medrosa onde se ressalta “as grandes preocupações que a espionagem suscita na população europeia”. Que ousadia, que valentia verbal! O Big Brother deve estar tremendo de rir. O problema, contudo, é enorme. Ninguém conta com os elementos para se opor à superpotência norte-americana, nem política nem  tecnologicamente. Éric Denécé, diretor do centro de investigações sobre a inteligência (dos serviços secretos), CFR2, resumiu ao semanário Le Point o paradoxo desta situação de dominador-dominado: “ninguém tem os meios de controlar as atividades de espionagem dos EUA. Se os norte-americanos quiserem seguindo ser a primeira potência mundial e manter um avanço considerável em relação aos demais, seguirão mantendo essa prática”.

A única medida forte tomada até agora e a única proposta global que existe partiram da presidenta do Brasil, Dilma Rousseff. A mandatária anulou sua visita oficial aos Estados Unidos quando se descobriu que Washington espionava a Petrobras e suas próprias comunicações. Na quinta-feira, Dilma propôs a organização de um fórum mundial para regulamentar o uso da internet e evitar a espionagem. O fórum poderia ser realizado no Brasil, em abril de 2014. Os norte-americanos certamente estarão na primeira fila do encontro. Com tanta gente importante reunida em um mesmo momento e lugar, usando internet e celulares ao mesmo tempo, há muito o quê espionar para seguir dominando o mundo.

Tradução: Marco Aurélio Weissheime

ATENÇÃO, CANDIDATOS! HOJE E AMANHÃ TEM ENEM! NEM PENSEM EM FALTAR! O BRASIL PRECISA DE VOCÊS!

Aí, moçada! Hoje é dia da primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Não esqueçam: as provas são orientadas pelo horário de verão de acordo com Brasília. Então, às 12 horas, os portões são abertos, às 13 horas são fechados. O candidato deve levar um documento de identidade com foto.

Em entrevista coletiva o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, foi algumas observações sobre a realização do exame. Uma delas é que o candidato que postar fotos ou mensagens em redes sociais no lugar das provas será eliminado. Para saber quem vai usar esse recurso do ciberespaço, o ministério da Educação vai fazer o monitoramento do Twitter e Facebook. O ministro não quer que se repitam casos como os ocorreram no ano passado quando 65 candidatos foram eliminados por postarem imagens do caderno de provas e do cartão de respostas. Os candidatos não devem levar para as salas, celular, lápis, caneta de material não transparente, lapiseira, borracha, livros, manuais, impressos, anotações e dispositivos eletrônicos.  

“No ano passado, identificamos usuários em questão de minutos. Seremos cuidadosos e rigorosos, não vamos aceitar em hipótese nenhuma a utilização de celular nas salas de aula. Quem tentar, seguramente será identificado e prejudicado.

Nosso trabalho aqui não é eficiente como o do Obama. Mas é bom. E é uma razão republicana, de preservar o exame. Não queremos espionar a vida de ninguém. Só queremos que o exame seja feito nas mesmas condições por todos e sigilo do exame é importante para segurança e as mesmas condições aos participantes”, observou o ministro da Educação.

Enquanto isso, acreditando na necessidade do estudo para o desenvolvimento e construção de uma democracia real, a presidenta Dilma Vana Rousseff, dedicou boas provas aos candidatos e ainda indicou uma olhada no simulado que é apresentado no Portal EBC.

 “Meu boa noite especial para os milhões de jovens que farão o Enem 2013″.

Quem ainda quiser testar seus conhecimentos, há uma ferramenta disponível no endereço http://www.ebc.com.br/educação/questoesenem

PROFESSORES DO ENSINO PÚBLICO DOS MUNICÍPIOS DO RIO TERMINAM GREVE

A greve dos professores dos municípios do Rio de Janeiro por melhores condições salarial e melhores projetos para uma educação de melhor qualidade, terminou ontem, dia 25. A categoria estava em greve desde o mês de agosto. Durante esse tempo, várias manifestações foram realizadas com objetivo de conseguir dialogar com as autoridades da educação do estado e dos municípios.

Mas a luta não foi racional. Vários professores foram feridos e presos pela Polícia Militar nas ruas do Rio levando a população a protestar contra os dois governos. Entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil Rio de Janeiro e partidos políticos, entre outros se manifestaram a favor da reivindicação da classe e contra os atos de violência desferidos pela PM do Cabral.

Os governos tentaram parar a luta concedendo um plano de carreira e salários sem a participação dos professores. Eles recorreram à Justiça e ganharam: o plano foi desativado. Já na instância Federal, O Supremo Tribunal Federal (STF) ouviu as reivindicações  dos professores e marcou uma audiência com eles as autoridades para abrir o diálogo.

Ontem, a categoria fez uma assembleia para decidir se a greve iria continuar ou parar e, com um resultado apertadíssimo, a classe resolveu o termino.

“A categoria sinalizou, em toda sua intervenção, que não vai sair da luta, no sentido de que ela rejeita o plano de Eduardo Paes e nós vamos continuar tentando abrir esse canal de negociação.

 A gente não aceita professor polivalente, a gente não aceita que a merendeira não seja chamada cozinheira, a gente não aceita percentual diferenciado na progressão por tempo de serviço e formação, um para professor outro para funcionário. Então a luta não acabou”, analisou Gesa Correa, coordenadora do Sindicato dos Profissionais Estadual de Educação (SEPE).

ANTROPÓLOGOS DO BRASIL PUBLICAM CARTA ABERTA EM DEFESA DO POVO INDÍGENA GUARANI QUE SE ENCONTRA AMEAÇADO

Os interesses econômicos no campo, principalmente, o agronegócio, ameaçam as comunidades indígenas que conseguiram direitos e garantias com a promulgação da Constituição de 1988. Essa é a inferência feita pelos antropólogos da Universidade de São Paulo (USP), Universidade de Campinas (UNICAMP) e outras universidades de todo o Brasil. Para os antropólogos, dos povos indígenas os mais ameaçados é o Guarani. Essa ameaça é decorrente da posição geográfica que ocupam suas terras: Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Diante dessa perversa ameaça os antropólogos decidiram publicar uma carta aberta à sociedade brasileira para que ela tome ciência do fato violador e também se prontifique a lutar contra essa forma de violação dos direitos dos povos indígenas. Na verdade, não se trata de uma ameaça: já é realidade. Algumas terras indígenas já foram invadidas pelo capital/agrícola. Um exemplo histórico é a própria terra indígena Raposa Serra do Sol quando foi explorada pelos brancos para plantação de arroz, em Roraima.

“Com suas aldeias distribuídas em vasto território, que abrange as regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, e também algumas localidades na Região Norte do Brasil, os guaranis constituem hoje o maior povo indígena no país, com cerca de 65 mil pessoas. Entretanto, por ocuparem regiões com antigo histórico de colonização, e de grande interesse para exploração econômica, tem hoje apenas uma fração insignificante e fragmentada de seu território reconhecida pelo poder público.

A falta de terras é a causa fundamental do quadro de marginalização a que foram submetidos em todas essas regiões, onde sofrem com a violência, o preconceito e a falta de efetivação de direitos fundamentais de cidadania.

Hoje, como ao longo dos últimos cinco séculos, grupos oligárquicos aos Guaranis os seus direitos territoriais, com o intuito de perpetuar as injustiças acumuladas ao longo de todo o processo de colonização do Brasil, evitando a construção de uma sociedade justa e solidária, que respeite seus povos indígenas.

Enquanto os ruralistas desenvolvem uma campanha para convencer a população brasileira de que são ameaçados pelas demarcações de terras, o país segue com um dos mais altos índices de concentração fundiária do mundo, cenário que se reveste no acúmulo de poder nas mãos de oligarquias agrárias e nas grandes desigualdades que assolam a sociedade nacional”, diz trecho da carta.

Leia a carta na íntegra.

Carta pública em defesa aos direitos do Povo Guarani

Nós, estudiosos do povo guarani e outros pesquisadores, especialistas e professores, reunidos em São Paulo/SP entre os dias 16 e 18 de outubro, durante o Simpósio CEstA nas Redes Guarani, realizado pelo Centro de Estudos Ameríndios da Universidade de São Paulo, vimos a público nos manifestar a respeito do grave contexto de ataque aos direitos indígenas que está hoje em curso, e em cujo epicentro encontra-se o impasse relacionado ao não reconhecimento dos direitos territoriais do povo Guarani.

Com suas aldeias distribuídas em um vasto território, que abrange as regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, e também algumas localidades na região norte do Brasil, os Guarani constituem hoje o maior povo indígena no país, com cerca de sessenta e cinco mil pessoas. Entretanto, por ocuparem regiões com antigo histórico de colonização, e de grande interesse para exploração econômica, têm hoje apenas uma fração insignificante e fragmentada de seu território reconhecida pelo poder público. A falta de terras é causa fundamental do quadro de marginalização a que foram submetidos em todas essas regiões, onde sofrem com a violência, o preconceito e a falta de efetivação de direitos fundamentais de cidadania.

A história mostra como a mão-de-obra de milhares de Guarani foi utilizada para a construção do país, deixando contribuições que hoje consideramos como elementos fundantes da cultura brasileira. Hoje, como ao longo dos últimos cinco séculos, grupos oligárquicos se esforçam em negar aos Guarani os seus direitos territoriais, com intuito de perpetuar as injustiças acumuladas ao longo de todo o processo de colonização do Brasil, evitando a construção de uma sociedade justa e solidária, que respeite seus Povos Indígenas.

Enquanto os ruralistas desenvolvem uma campanha para convencer a população brasileira de que são ameaçados pelas demarcações de Terras Indígenas, o país segue com um dos mais altos índices de concentração fundiária do mundo, cenário que se reverte no acúmulo de poder nas mãos de oligarquias agrárias e nas grandes desigualdades que assolam a sociedade nacional.

Como pesquisadores que atuamos junto a algumas das mais respeitadas universidades brasileiras, temos a percepção clara de que os ataques aos direitos indígenas ora em curso são uma ameaça para toda a sociedade, pois respondem aos interesses de um grupo minoritário que busca apropriar-se privadamente das riquezas nacionais para seu próprio enriquecimento, e tornam nosso país palco dos mais graves desrespeitos aos direitos à vida, à dignidade, à diferença, envergonhando-nos a todos.

O drama humanitário pelo qual atravessam as comunidades nas quais realizamos nossas pesquisas não é tolerável em um Estado Democrático de Direito, e não cessará enquanto o poder público se recusar a enfrentá-lo com a seriedade e respeito que requer, preterindo a sua solução em proveito de interesses eleitorais. Nesse sentido, chamamos a todos os brasileiros para que nos empenhemos junto ao povo guarani e aos demais povos indígenas na defesa de seus direitos, para a construção de uma sociedade igualitária, multicultural e pluriétnica.

Dominique Tilkin Gallois – Professora-doutora em Antropologia Social na USP
Valéria Macedo – Professora-doutora em Antropologia Social na UNIFESP
Beatriz Perrone Moisés – Professora-doutora em Antropologia Social na USP
Marta Rosa Amoroso – Professora-doutora em Antropologia Social na USP
Sylvia Caiuby Novaes – Professora-doutora em Antropologia Social na USP
Renato Sztutman – Professor-doutor em Antropologia Social na USP
Fábio Mura – Professor-doutor em Antropologia Social na UFPB
Levi Marques Pereira – Professor-doutor em Antropologia Social na UFGD
Elizabeth Pissolato – Professora-doutora em Antropologia Social na UFJF.
Donatella Schmidt – Professora em Antropologia Social na Università degli Studi di Padova.
Marina Vanzolini – Professora-doutora em Antropologia Social na USP
Vanessa Lea – Professora-doutora em Antropologia Social na UNICAMP
Maria Inês Ladeira – Centro de Trabalho Indigenista, Mestre em Antropologia (PUCSP) e Doutora em Geografia Social (USP)
Daniel Calazans Pierri – Centro de Trabalho Indigenista, Mestre em Antropologia Social (USP)
Fabio Nogueira da Silva – Mestre e Doutorando em Antropologia Social pela USP
Spensy Pimentel – Doutor em Antropologia Social – USP
Diogo Oliveira – FUNAI – Doutorando em Antropologia Social – UFSC
Rafael Fernandes Mendes Júnior – Mestre e Doutorando em Antropologia Social pela USP
Lígia R. Almeida – Mestranda em Antropologia Social – USP
Amanda Danaga – Doutoranda em Antropologia Social -UFSCar)
Camila Mainardi – Doutoranda em Antropologia Social – USP
Adriana Testa – Doutoranda em Antropologia Social – USP
Alice Haibara – Mestranda em Antropologia Social – USP
Ana María Ramo y Affonso – Mestranda em Antropologia Social -UFF
Tatiane Klein – Mestranda em Antropologia Social – USP
Marcos dos Santos Tupã – liderança guarani e Coordenador Tenondé da Comissão Yvyrupa
Giselda Pires de Lima Jera – professora e liderança guarani
Algemiro da Silva Karai Mirim – professor e liderança guarani
Ariel Ortega – liderança e cineasta guarani
Carlos Papa Mirï Poty – liderança e cineasta guarani
Prof. Dr. Stelio Marras – Professor Doutor em Antropologia Social no IEB-USP
Aline Aranha – FFLCH-USP/ CEstA-USP
Jefferson dos Santos Ferreira – FFLCH-USP/ CEstA-USP
João Pedro Turri – ECA-USP/ CEstA-USP
André L. Lopes Neves – PPGAS/USP – CEstA-USP
Jan Eckart – PPGAS/ UFSCar
Guilherme Meneses – PPGAS-USP
Diógenes E. Cariaga – FUNAI
Lucas Keese dos Santos
Centro de Trabalho Indigenista, Mestrando em Antropologia Social – USP

NOVAMENTE O QUE O POVO ESTÁ CARECA DE SABER: PESQUISA IBOPE MOSTRA QUE DILMA VENCERIA TODOS OS CANDIDATOS NO 1º TURNO

Nova pesquisa do IPOBE divulgada ontem, dia 24, mostra o que o povo já está careca de saber: a presidenta Dilma Vana Rousseff venceria todos os seus chamados concorrentes no primeiro turno se as eleições fossem ontem, hoje e amanhã. De ontem para hoje e amanhã os eleitores não mudariam suas opiniões.

A pesquisa foi realizada entre os dias 17 e 21 de outubro, em 143 municípios e ouviu 2002 eleitores. A margem de erro é de dois para cima e para baixo. No caso de Dilma, sua diferença contra seus supostos adversários não importa, visto ela ser superior a qualquer margem de erros.

Os panoramas são esses.

  Contra Never e Campos. Dilma 41%, Never dos reacionários, 14% e Campos, falso socialista, 10%.

  Contra Marina, amiga dos ‘felicianos’, e Never. Dilma 39%, Marina 21% e Never 13%.

  Contra Serra, o imortal, e Campos, o neto sem herança política. Dilma 40%, Serra 18% e Campos os seus tradicionais 10%.

  Contra Marina e Serra. Dilma 39%, Marina, que não acredito que era “bonita com que Deus lhe deu”, 21%, e o fantasma do PSDB, 16%.

 Se, se, se, houvesse segundo turno? Dilma daria mais banho de democracia.

              Dilma 47%. Never 19%.

              Dilma 42% e Marina, bem pintada, 29%.

              Dilma 44% e Serra 23%.

              Dilma 45% e Campos, fora de campo, 18%.

Outras tristes informações para as direitas. Subiu a aprovação do governo de Dilma. Para 38% seu modo de governar bom e ótimo. Já para 35% é regular. Sobre a forma como Dilma governo o país 53% aprovam sua forma de governar.

Para quem entende eleições além de pesquisa de intenção de votos, com Dilma não tem para ninguém. PT saudações!


USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

Acesse esquizofia.wordpress.com

esquizofia.wordpress.com

CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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