O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) encontrou-se com a presidenta Dilma Vana Rousseff, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas e com o ministro secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. O encontro foi para tratar das reivindicações que o movimento espera que o governo federal corresponda.
O ministro Pepe Vargas reconheceu as reivindicações do MST e disse que o governo Dilma, nos últimos três anos, assentou 77 mil famílias, incorporou 88 milhões de hectares e espera assentar, em 2014, mais 30 mil famílias. Ele disse também, que de acordo com as capacidades orçamentárias do Executivo, o governo vai concretizar um maior diálogo com o movimento. Durante o 6° Congresso Nacional do MST os líderes afirmaram que o governo só havia assentado 7 mil famílias. Para Alexandre Conceição, um dos líderes do MST, o número do governo é resultante das regularizações fundiárias em curso, onde estão incluídas terras indígenas que o MST não conta como assentamento.
Falando sobre a política de aceleração do processo de infraestrutura dos assentamentos, o governo federal, vai dá acesso aos assentados o direito aos programas Minha Casa Minha Vida, Luz Para Todos, Água Para todos e o Programa de Melhoramento das Estradas. O que significa que o governo federal tem por meta incluir os assentados nos programas do governo como beneficiários.
“Queremos combinara a quantidade da reforma agrária com a qualidade dos assentamentos. Foi uma boa reunião, onde a presidenta deu respostas aos movimentos. Vamos nos empenhar para permitir que os assentados possam ter acesso às políticas públicas, ao desenvolvimento produtivo do assentamento e viver com dignidade.
Hoje não há sentido nenhum que um habitante do meio rural tenha cesso ao Minha Casa Minha Vida e o assentado da reforma agrária não tenha. Vamos pegar os programas que nos últimos anos permitiram a milhões de brasileiros terem acesso a uma vida mais digna e levar isso, também, para dentro dos assentamentos”, observou o ministro.
Para os membros do MST, o encontrou com Dilma foi resultado da manifestação realizada no dia, 12, que reuniu mais de 20 mil integrantes, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) em um protesto pedindo para que os processos que envolvem assentamentos e regularização fundiária sejam acelerados.
“Foi a mobilização que fizemos o que alterou agenda da presidenta e nos fez ser recebidos. Tratamos com a presidenta de temas emergenciais da reforma agrária, que está paralisada no seu governo. Não tem reforma agrária se não houver desapropriação de terras”, afirmou Alexandre Conceição, um dos coordenadores do MST.
No final da reunião o MST entregou a presidenta uma lista contendo 10 reivindicações para serem tratadas com emergência pelo governo.
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