Arquivo para março \31\-04:00 2014

NO BRASIL 47% DAS EMPRESAS NÃO TÊM MULHERES OCUPANDO CARGOS DE DIREÇÃO, É O QUE AFIRMA PESQUISA

http://www.redebrasilatual.com.br/trabalho/2014/03/quase-metade-das-empresas-brasileiras-nao-tem-mulheres-em-cargos-de-chefia-diz-pesquisa-6983.html/mulheres/image_preview

Em 2012, 26% das empresas brasileiras não tinham mulheres como diretoras ou presidentas. Em 2013, aumentou para 33%. Agora, em 2014, 47% não têm mulheres como diretoras ou presidentas. Um aumento preocupante, porque ao invés de diminuir aumentou a exclusão das mulheres em cargos de chefias. A afirmativa foi feita pelo International Business Report 2014 que há 19 anos analisa empresas de todo mundo sendo que 300 do Brasil.

E o pior, somente 7% das empresas brasileiras planejam contratar, em 2014, mulheres para esses cargos.Todavia, a pesquisa um ponto positivo: 65% das empresas responderam que apoiam cotas para incluir mulheres nas diretorias e presidências. A pesquisa mostra também que a maioria dessas empresas não oferecem às suas funcionárias “creches nem horário flexível”.

A pesquisa também mostrou o mapa das empresas que oferecem oportunidades para que a s mulheres cresçam nas profissões. Resultado: somente 19% dessas empresas oferecem educação continuada e desenvolvimento profissional. A média mundial é 37%. Mais violência trabalhista-social: nada mais do que 9% das empresas pagam salário mais do o estabelecido por lei quando da licença-maternidade. Em outros países chega a 29%.

“As mulheres estão fazendo tudo certo: estudando muito, se capacitando, se titulando e trabalhando de forma muito eficiente. O problema está na estrutura das corporações, que não dá a elas ferramentas para que elas evoluam. A maioria das empresas não oferece creches nem horário flexível. Na Holanda, por exemplo, as mães têm o direito de trabalhar um dia a menos.

As empresas precisam analisar o currículo sem levar em conta se o candidato é homem ou mulher. Elas devem se focar na qualificação, na capacidade de liderança e em competências como criatividade e flexibilidade. No restante do mundo é que há uma estagnação do percentual de mulheres em cargos de liderança”, analisou a sócia da empresa Grant Thornton Brasil, Madeleine Blankenstein, que realizou a pesquisa.

A pesquisa só mostra o que a consciência-social brasileira sabe: a grande maioria do empresariado brasileiro é machista. Em relação às competências das mulheres eles apresentam uma consciência ainda do século XIX. São estes empresários que são contra as políticas sociais que tentam igualar os brasileiros. Uma consciência própria da burguesia-reacionária.

LGBT, MILITANTES E ACADÊMICOS DEBATERAM AS PERSEGUIÇÕES CONTRA OS HOMOSSEXUAIS E PROSTITUTAS NA DITADURA

http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/03/debate-publico-da-comissao-da-verdade-registra-homo-e-transfobia-da-ditadura-3094.html/pinheiro.jpg/image_preview

Engana-se profundamente, fora da história, quem acredita que durante o período de 1964 e 1985, a temporalidade a-histórica da ditadura cívica-militar no Brasil, só foram perseguidos aqueles se colocavam frontalmente contra esse horror que atingiu a vida nacional. Não foi nada disso. Os homossexuais em suas expressões comuns foram duramente perseguidos pelos agentes da ditadura principalmente em São Paulo. Do governo de Paulo Egydio Martins ao governo de Paulo Maluf, a perseguição foi cruel. Além dos homossexuais perseguidos, também foram perseguidas as prostitutas.

Essa confirmação foi feita por membros dos grupos LGBT, militantes, acadêmicos durante o debate organizado, em São Paulo, pela Comissão Estadual da Verdade. O debate mostrou como eram realizadas a censura, opressão e discriminação contra os homossexuais. Como, por exemplo, a Operação Cidade composta por agentes da Polícia Civil que em uma só investida prendeu 152 pessoas entre homossexuais, travestis e prostitutas.

“Já é mais do que tempo, 25 anos depois do retorno à democracia, que a lei que criminaliza a homofobia seja aprovada no Congresso Nacional, ainda mais que os direitos dos LGBT estão claramente estabelecidos na Declaração Internacional dos Direitos Humanos e nos sucessivos tratados internacionais assinados pelo país após o fim da ditadura.

O debate de hoje não é sobre o passado, mas sobre o presente. O fim da ditadura não encerrou a opressão fascista sobre o público LGBT”, observou o membro da Comissão Estadual da Verdade, deputado do Partido dos Trabalhadores, Adriano Diogo.

Por sua vez, o historiador, Rafael Freitas, disse que a ordem na prisão era fotografar os detidos com indumentária de mulher para que mais tarde o juiz decidisse o quanto eles eram perigosos.

“Quando o delegado José Wilson Richetti comandava a Seccional do Centro, organizava abaixo-assinados com comerciantes e moradores dos bairros para justificar os rondões de madrugada. Naquela época, havia detenção por vadiagem e a ordem policial era fotografar os detidos com vestidos de mulher que estavam utilizando, para que o juiz mais tarde pudesse decidir o quão perigosos eles eram”, narrou o historiador.

Somos educados para o analfabetismo econômico

Somos treinados a concordar com coisas que não fazem sentido. Por exemplo, pagamos um Mineirão dia, em juros da dívida, e achamos que a Copa é o problema.

Antonio Lassance

ArquivoOs barões ladrões que rebaixam o Brasil

A agência Standard & Poors, uma das que fazem classificação de risco de países e empresas, alterou a nota do Brasil para pior: de BBB para BBB-.

E se alguém acha que esse é um debate econômico, está redondamente enganado. A economia continua sendo um assunto importante demais para ficar restrito aos economistas.

A elevação ou o rebaixamento da nota de um país são entendidas, mundo afora, como um sinal do quanto um país é rentável e confiável.

Confiável segundo agências de classificação especializadas em dizer aos grandes financistas internacionais onde investir seu dinheiro para obter maiores lucros, com a garantia de que não tomarão um calote.

A Standard & Poors foi criada no século XIX, nos Estados Unidos, por Henry Varnum Poor, em plena época dos chamados barões ladrões.

Os grandes investidores que Henry Poor avaliava e recomendava ganhavam dinheiro com ferrovias,  siderúrgicas e empresas de petróleo.

Uma parte significativa dos lucros desses magnatas vinha da apropriação de terras e outros ativos públicos e da arte de usar e roubar o dinheiro de pequenos investidores desavisados, que depositavam suas economias no nascente mercado de ações.

Esses barões ladrões do século XIX não eram tão diferentes dos mais recentes, que causaram a grande crise financeira de 2008 e 2009. Todos bem recomendados pela Standard & Poors.

A avaliação de risco do Brasil basicamente expressa o quanto o país continua sendo um dos paraísos mundiais do rentismo, a mágica de ganhar dinheiro com o trabalho dos outros. Quanto mais a política econômica de um país é ditada pelos interesses dos rentistas, melhor a nota.

Para não ser rebaixado pelas agências, um país precisa rebaixar sua política econômica. Tem que seguir uma receita orientada pelo objetivo de fazer crescer o volume de dinheiro movimentado pelas finanças, e não o de fazer crescer o país.

E ainda tem gente que acha que nosso grande problema é a Copa

Se o Brasil sofreu o rebaixamento de um único pontinho, “o que eu tenho a ver com isso?”, pode e deve perguntar o cidadão. Como diria o velho Brecht, tem a ver com o custo de vida, o preço do feijão, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio. Não deveria ter, mas tem.

Para dizer a verdade, esse rebaixamento tem a ver até com a Copa do Mundo de futebol, pois, enquanto tem gente preocupada, com razão, com o custo dos estádios, esqueceram-se do principal.

Para se ter uma ideia: o País vai gastar cerca de 8 bilhões em estádios. É, de fato, muito dinheiro. Mas o analfabetismo econômico ajuda todo mundo a se esquecer de fazer a conta que importa.

O Brasil gastou, em 2013, R$ 248 bilhões com o pagamento de juros, segundo o Banco Central. Pois bem, dividindo esse valor pelos 365 dias do ano, pagamos mais de R$ 679 milhões por dia.

Vamos comparar com a copa? Dá quase para construir um estádio do Mineirão por dia. Aliás, registre-se que o Mineirão só tem R$11 milhões de dinheiro público envolvido em seu financiamento. O restante será pago pela iniciativa privada. Dois dias de juros da dívida pagam mais de um Maracanã.

E ainda tem gente que acha que a copa é o absurdo dos absurdos do gasto em dinheiro público. É a prova cabal do quanto perdemos a noção das coisas.

Perdemos a noção de grandeza e a de proporção. Com isso, perdemos também o senso crítico em relação a esse buraco negro de nossas finanças públicas. Depois, perdemos o foco das prioridades.

Finalmente, erramos o alvo das manifestações. Tem gente malhando o Judas (a Copa, a Fifa) fingindo que está enfrentando o Império Romano. Se não for piada, é teatro.

Quem sabe, um dia, alguém se lembre de escrever a frase em um cartaz: “Cada 1% de aumento na taxa de juros custa R$20 bilhões aos brasileiros”. É uma mensagem mais consistente e valiosa do que “Não é só pelos 20 centavos”.

Vinte bilhões são duas vezes e meia, por ano, o que iremos investir em estádios, que serão pagos em 15 anos em empréstimos ao BNDES – ou seja, dinheiro que voltará aos cofres públicos.

O rebaixamento do debate econômico nos fez perder a noção das coisas

O verdadeiro rebaixamento que o país sofre não é de hoje e não é só o da Standard & Poors. O mais prejudicial de todos é o rebaixamento do debate sobre os rumos da economia do país.

O Brasil continua sendo um carro em que os mecânicos  do mercado puxam o freio de mão e culpam o motorista pela dificuldade de acelerar o crescimento, melhorar a infraestrutura e a qualidade do serviço público.

A primeira mudança para uma tomada de consciência é superar a visão de que os juros são um problema só da macroeconomia e que sua conta é paga pelo governo. Não é.

O governo é apenas quem assina o cheque. Quando falamos “o Brasil”, muita gente ainda acha que estamos falando do governo. Perdemos, talvez na ditadura, e ainda não recuperamos a noção de que o Brasil são os brasileiros.

Quem confunde isso com nacionalismo barato e governismo acaba por reproduzir, às avessas, a velha maneira de pensar ensinada pela própria ditadura. Puro analfabetismo cívico.

Quem paga a conta cara dos juros altos são todos os que pagam impostos, principalmente os mais pobres, que, proporcionalmente, pagam mais impostos.

A luta para inverter prioridades precisa convencer milhões de brasileiros de que é preciso virar as finanças públicas de cabeça para baixo.

Hoje, a principal função do Estado brasileiro é pagar juros, os maiores do planeta. O Brasil é um dos três países que mais comprometem recursos públicos com o pagamento de juros, em proporção do PIB, conforme diz até o Fundo Monetário Internacional.

A educação, a saúde, a segurança pública e os investimentos em infraestrutura são pagos com o troco do que sobra do pagamento de juros.

Somos educados para o analfabetismo econômico

O problema que temos em mãos lembra o alerta feito por um professor de Matemática, com cara de cientista maluco, chamado John Allen Paulos, em seu livro “O analfabetismo em Matemática e suas consequências” (publicado originalmente em 1988).

O divertido livro de Paulos relembra casos famosos que denunciam a falta nem tanto de habilidade, mas de uso prático e corriqueiro até das operações matemáticas mais simples.

A principal denúncia de Paulos é ao quanto nos desacostumamos da operação mais essencial de todas, não exclusiva da Matémática: pensar sobre os problemas e raciocinar logicamente sobre eles.

Paulos nos avisa que isso é um perigo. Corremos riscos diários com essa nossa preguiça de pensar logicamente sobre os problemas e com a nossa incapacidade de extrair resultados práticos e numéricos dessas operações.

O que acho mais curioso nesse livro, e muito similar ao que acontece em nosso debate econômico, é que esse tipo de analfabetismo é ensinado diariamente.

É como se fôssemos educados para o analfabetismo. Somos treinados a esquecer a lógica dos argumentos e a concordar com coisas que não fazem o menor sentido.

Paulos usa, dentre tantos exemplos, o livro “Viagens de Gulliver”, de Jonathan Swift (1667-1745). O matemático nos mostra como o autor de Gulliver, ao descrever um gigante em uma terra de pequeninos (Lilliput), lascou o livro de grandezas absurdas, que não fazem o menor sentido.

As histórias de Gulliver são de 1726. Para não parecer tão distante, Paulos escreveu, em 1995, “Como um Matemático lê os Jornais”, publicado no Brasil como “As Notícias e a Matemática” ou “Como um Matemático lê jornal”.

Acertou na mosca. A imprensa é useira e vezeira em nos deseducar a usar não só os números, mas a lógica. É assim também com as notícias cujo título é contraditado pelas próprias matérias, armadilha comum aos que leem jornal com o espírito crítico repimpado e babando no sofá.

Terrorismo fiscal, um atentado ao raciocínio lógico

A notícia sobre o rebaixamento da nota do Brasil foi uma farra nesse sentido de propagar o analfabetismo econômico.

A conclusão enfiada goela abaixo é a de que o País precisa aumentar seu rigor fiscal e seu controle sobre a inflação.

Ou seja, o Brasil precisaria urgentemente cortar gastos e continuar elevando sua taxa de juros. Como assim, se o nosso principal gasto extraordinário é com juros? Não faz sentido, faz? Depende pra quem.

A ideia brilhante para atender às agências de risco é cortar o que o governo faz para pagar mais juros. Faz todo o sentido – para o financismo, não para a maioria dos brasileiros.

Mal começou o ano, os problemas sazonais dos preços dos alimentos, que impactam também os alugueis, são traduzidos na conclusão disparatada e tão absurda quanto os números das “Viagens de Gulliver”.

A lógica é a seguinte: se choveu muito, ou se choveu pouco, a inflação de alimentos elevou-se. Solução: aumentem os juros. Elevando-se os juros, as pessoas vão comer menos alimentos e os agricultores assim plantarão mais alimentos. Com juros mais altos, choverá a quantidade certa, no lugar certo. Entendeu? Nem eu.

O preço do tomate disparou, então o remédio é aumentar os juros. A pessoa irá desistir de levar tomates quando pensar que a taxa Selic está mais alta. Quando a taxa Selic alcança dois dígitos, as pessoas trocam a macarronada a bolonhesa por lasanha ao molho  branco.

Os alugueis subiram, então os juros precisam aumentar, pois, em Lilliput, a terra de quem pensa pequeno, quando os juros sobem, ao contrário do que ocorre em qualquer lugar do mundo, mais imóveis são construídos e os alugueis baixam.

Engraçado, pensávamos que seria o contrário; que, com juros mais baixos, mais pessoas poderiam comprar seus próprios imóveis e se livrar dos alugueis. Aumentaria a própria oferta de imóveis e os aluguéis cairiam. Difícil entender os lilliputianos.

Essa falta de parâmetros e de noção do debate econômico causa uma deficiência grave em nossas políticas públicas.

Figuras exemplares que alertam sobre isso, como fazem Paulo Kliass, Ladislaw Dowbor e Amir Khair aqui na Carta Maior, há muito tempo, falam de coisas sobre as quais deveríamos não só prestar mais atenção, mas usar em nosso dia a dia.

Os movimentos sociais precisam se lembrar de explicar essa lógica dos argumentos aos seus militantes.

Precisam fazer as contas de quantos trabalhadores do setor público poderiam ser contratados e pagos com esses valores estratosféricos e escatológicos pagos com juros.

Precisam mostrar para a opinião pública quanto custa o reajuste de salários de suas categorias e compará-los com o que se paga em juros aos banqueiros.

Quem sabe, uma boa ideia seria acampar no gramado em frente ao Banco Central toda vez que ocorre uma reunião do Copom. E por que não fazer pelo menos um dia de luto quando se decreta aumento na taxa de juros.

Imagine todo mundo com a fitinha preta no braço explicando quanto vai nos custar pagar 0,25 ou meio ponto percentual a mais na taxa Selic, e quanto deixará de ser aplicado em prioridades para o país.

Pode até não ajudar a pressionar a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, mas, pelo menos, seria um sinal de quantas pessoas terão se livrado do analfabetismo econômico atroz que nos acomete.

(*) Antonio Lassance é cientista político.

Leia mais sobre o assunto:

Ladislau Dowbor, em “Os vazamentos do dinheiro público” , mostra que o Brasil não é pobre, mas os recursos são frequentemente mal utilizados, vazando por numerosas brechas, legais ou ilegais, quando poderiam ser produtivos.

O blog do professor Ladislau Dowbor é uma grande biblioteca de Economia, com artigos, livros, vídeos, filmes e inúmeros recursos dedicados a trabalhar temas econômicos complexos de forma compreensível.

Um editorial recente da Carta trata do mesmo assunto deste artigo de forma exemplar: “Se pensar pequeno, o governo escorrega na goela conservadora”. Lembra-nos de algo fundamental: que o capitalismo não é apenas um sistema econômico, e sim uma relação de poder.

Jaciara Itaim, “Dívida pública e juros: coquetel explosivo”, traz o dado de que 1% a mais em juros custa 20 bilhões.

Do economista Amir Khair, “Desafios ao crescimento“.

Também de Amir Khair, “Há visões fiscais antagônicas dentro do governo“.

Agradeço ao colega e grande economista Paulo Kliass pela orientação sobre alguns números. Os eventuais equívocos são de minha inteira responsabilidade e, possivelmente, resquícios do meu próprio analfabetismo econômico.

DILMA DIZ QUE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER É REPUDIADA PELO GOVERNO E A SOCIEDADE

Dilma Plano Safra Semiárido

Há até um exagero de simplicidade para se entender o caso da violência contra a mulher. Sabe-se que o homem criou várias formas de comportamentos aparentes. O próprio sistema capitalista, como afirma o filósofo Marx, é uma aparência em sua objetividade. Seu quadro patológico de aparência é bem conhecido como formas abstratas de reificação e fetichismo. O criador da psicanálise, Freud, não como o filósofo Marx, também afirmou que os homens agem entre si em contratos aparentes. O manifesto oculta o latente que se esforça por se manifestar. Ou melhor, se revelar.

O HOMEM-MISÓGINO

Aí a simplicidade do entendimento sobre a violência de homens contra mulheres. Esse comportamento nas esferas social, política e afetiva e tido como misoginia. Comportamentos em que os homens tentam depreciar as mulheres. Não só desapreciar, mas também violentá-las em práticas de estupros, espancamentos e deboches. Uma aparência de comportamentos que tenta dissimular o que esses homens realmente pretendem ocultar de si e dos outros. E quase sempre responsabilizando as mulheres por seus atos de violência.

O DISCURSO-PEDERASTA OCULTO DO MISÓGINO

O misógino é um sujeito-sujeitado por suas esferas sexuais obliteradas oriundas de sua relação com a imago de sua mãe, diria a psicanálise. Os filósofos Deleuze e Guatarri diriam que ele alguém que foi agenciado pela força paranoica do despotismo, onde o mundo não tem fluência criadora. Ele é alguém exacerbado de suas vitalidades. Compreende-se, então, com invulgar simplicidade, que o misógino é também um trapaceiro-simulador. O que ele pretende com seu comportamento violento contra as mulheres é impedir a liberação do pederasta que há em si, como bem mostrou o filósofo Baudrillard. Ele odeia as mulheres porque elas, com suas autonomias, o fazem retornar às suas obliterações fundidas. Há nessa trapaça-simulação duas vertentes. Em uma ele tenta, ao violentar as mulheres, ocultar sua pederastia. Na outra ele a culpa porque para ele, ela é o objeto que o impede de ser pederasta. Patético destino.

A PESQUISA DO IPEA E DILMA

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) fez um estudo onde teve como resultado a confirmação da misoginia. Ele fez uma pergunta básica.

“Mulheres que usam roupas que mostram o corpo, merecem ser atacadas?”.

Não deu outra: 58,5% afirmaram que sim. E mais: “Se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros”, “filosofaram” os misóginos.

Um resultado perigoso, pois não se reduz a uma – aí sim – simples questão. Há nessas respostas elementos nazifascistas condensados com corpos religiosos-patriarcais-castradores, moral—repressiva, impotência-catastrófica, etc. Um perigo para quem entende que a sociedade se compõe através de relações de empatia e simpatia de todos que se concretizam pela alteridade e tolerância.

Foi com esse resultado do estudo do Ipea em mãos que a presidenta Dilma Vana Roussef mostrou sua indignação.

“Pesquisa do Ipea mostrou que a sociedade brasileira ainda tem muito o que avançar no combate à violência contra a mulher. Mostra também que o governo e sociedade devem trabalhar juntos para atacar a violência contra a mulher, dentro e fora dos lares. Tolerância zero à violência contra a mulher”, afirmou Dilma.

ILUSÃO DAS DIREITAS

O estudo deve criar um alento perverso nas direitas, porque Dilma é mulher. E, talvez, elas raciocinem assim: “Se 58,5% têm esse sentido, e sendo a Dilma mulher, é possível que a gente ganhe alguns votos com esses homens”. Pobre raciocínio. Dilma foi eleita com votos de homens e mulheres. E homens que odeiam mulheres não votam em mulheres. Raciocínio simplíssimo.

 

NA TV CARTA MINO FALA SOBRE A MARCHA DA FAMÍLIA NO COMEÇO DA DITADURA

O Ibovespa e a volta à normalidade do STF

Ao remeter o mensalão tucano à instância apropriada de julgamento, o STF, em autocrítica, definiu a etiqueta da AP 470: foi mesmo um julgamento de exceção.

Wanderley Guilherme dos Santos

https://i0.wp.com/www.cartamaior.com.br/arquivosCartaMaior/FOTO/135/83C942FF9499166ED00DA1AF86FC773AAA58396834F696A6C1C69E3E71AD8DA0.jpgSegundo a versão da imprensa, o Ibovespa teria subido esta semana devido ao rebaixamento de grau do País patrocinado pela Standard&Poor’s e pelo o IBOPE aquecendo as oposições com a pesquisa sobre avaliação do governo. Finalmente, colhidas as necessárias assinaturas, o Senado pode instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre os negócios entre a Petrobras e a Astra a propósito da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, também promovendo a alegria antecipada dos pré-candidatos oposicionistas, prevendo uma devastação do governo. Leitores amadurecidos devem estar tão entediados com a versão da imprensa quanto com o estilo modorrento deste parágrafo. Vamos a outra.

O Ibovespa, altar de todos os rentistas, bem que podia revelar-se satisfeito por motivos distintos. Aprovou-se, na semana, o marco civil da internet e o início da legislação definitiva sobre o regime diferenciado de contratações públicas (RDC), ato capaz de revolucionar a administração dos órgãos de Estado se monitorado com rigor. A obrigação de licitar toda compra governamental (grampos e escutas inclusive) representa uma ferramenta burocrática adequada à sabotagem de qualquer plano de governo. Faz parte das razões que explicam os atrasos nas grandes obras públicas (em associação com os poderes paralisantes do Tribunal de Contas da União), cobrado como fracasso pelas versões midiáticas.

Quebrar as algemas da legislação atual, vigilante de um Estado inerme, e alterar os dispositivos que permitem ao TCU interromper obras vultosas por meras suspeitas, é indispensável à redução dos custos de operação de um Estado de Bem Estar. A diferença entre o orçamento inicial de uma obra de infra-estrutura e seu custo final decorre em larga medida das interrupções infundadas sob mandados do TCU e de instituições policialescas como o IBAMA. Quanto a este, com a obtenção de um empréstimo no valor de trezentos milhões de dólares para financiamento de empresas pouco predatórias, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico faz mais do que a fiscalização preventiva e preconceituosa do IBAMA, e isso sem contabilizar os custos operacionais da burocracia ibamesca.

Ao contrário das agências de avaliação, a opinião praticamente unânime dos economistas de prestígio internacional consagra o Brasil como um dos menos afetados em todo mundo pelo desabamento da economia internacional em mais uma das quedas anunciadas pela teoria dos ciclos capitalistas. Se o País está arranhado convém olhar para os hematomas dos que se submeteram ao tipo de ortodoxia adotado pelos assessores dos candidatos à Presidência, cujo programa é fazer do Brasil uma gigantesca Espanha. Os investidores da Ibovespa podem se animar com competentes juízos internacionais antes que com o inoportuno velório dos farejadores de carniça. Para estes, a fusão de duas das maiores firmas no comércio do açúcar criando, nesta semana, a maior trading do mundo (metade nacional, metade americana), a ser responsável por 25% das exportações globais de consumo, deve representar formidável carniça futura. E passam a torcer pela versão que eles próprios inventam.

Ao remeter o mensalão tucano à instância apropriada de julgamento, o Supremo Tribunal Federal, em autocrítica, definiu a etiqueta da AP470: um ponto fora da curva, isto é, um julgamento de exceção. O STF voltou à normalidade. Este evento, retorno à previsibilidade jurídica, animou o Ibovespa, com certeza. Ao mesmo tempo, a direita e a esquerda se agitam a propósito de certo cinqüentenário: a primeira, nostálgica, a segunda, reivindicativa. Os ânimos permanecerão assim até que o acontecimento originário se transforme em cisco histórico como o golpe de 37, por exemplo, ou como os 18 do Forte de Copacabana, diante do já então enorme percurso coberto pela democracia.

Os períodos ou tentativa de ditaduras estão destinados a não representar senão zero vírgula e cada vez mais zeros antes do mortiço 1 da história republicana.  Não terão capacidade de gerar filhotes, mas a de servir de alimento aos historiadores. Adepto do esclarecimento dos fatos, sou, não obstante, avesso a compassos de espera. A democracia e o progresso do país estão sob artilharia, tendente à piora.

Com sintomas da síndrome de Estocolmo, a opinião pública parece tomar o progresso antecedente como natureza, desconsiderando o mérito da política que a tornou possível. Pois se a democracia e o progresso se transformaram em natureza cumpre aos democratas zelar por sua preservação. A bandeira anti conservadora vem a ser a sustentabilidade da democracia e do bem estar social, condição necessária à garantia dos ganhos efetuados. Alerta contra a mudança em direção ao passado.

IBOPE TENTA CONFUNDIR, MAS SE PERDE EM SUA FROUXA CONFUSÃO MANIPULADORA

http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2014/03/em-meio-a-noticiario-hostil-aprovacao-do-governo-dilma-volta-a-cair-aponta-cni-ibope-1141.html/dilma.jpg/image_preview

Tudo muito simples. Entre os dias 14 e 17 de março, fantasiando encontrar qualquer sinal para derrota de Dilma em sua reeleição, o instituto de pesquisa eleitoral das direitas, Ibope, visitou 141 municípios e entrevistou 2.002 eleitores. Frustração total das fantasias ibopianas: Dilma vence no primeiro turno.

A fantasia frustrada do Ibope mostrou que a presidenta Dilma Vana Rousseff tem 43% de intenções de votos contra 15% de Aécio, do PSDB, partido da burguesia-ignara, e 7% de Eduardo Campos, do socialismo-pálido.

Ontem, como estratégia-conspiradora, o instituto de pesquisa-caduco, representante do atraso político no país, resolveu divulgar a mesma pesquisa só que com o quesito, aprovação do governo Dilma. Um paródico propósito com o fim irrealizável de atingir a presidenta. Como se diz no jargão dos parlamentares sem vocação, uma vã tentativa de criar fato novo. Uma clara ignorância, já que o novo é uma produção e não uma ficção.

A pesquisa mostra que a aprovação da presidenta, que em novembro era de 43%, atingiu 36%. Uma queda de 7%. Ora, ora, ora, em que hora esse ibope pretendeu divulgar a pesquisa? Exatamente no momento em se fala em Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobrás, a empresa brasileira de maior concorrência e lucro internacional. O ibope segurou o índice para agora tentar confundir a população. Um lance frouxe imaginando que os eleitores vão raciocinar: “Se a aprovação do governo caiu é porque Dilma tem a ver com o caso Petrobrás”. E em um achaque de insensibilidade moral, completa: “Não voto mais nela”. Humor próprio para telespectador da Globo.

Autodeboche quando foram os próprios institutos de pesquisas eleitorais que afirmaram que o caso Petrobrás não é possível de ser assimilado pelos eleitores de Dilma. Uma evidente discriminação intelectual do povo. A forma perversa como tratam os eleitores as direitas. E ainda pretendem o governo.

Não adiantou nada a retenção do quesito e sua divulgação agora. Desaprovar uma forma de governar não significa não pretender esse governante. A própria pesquisa do ibope já mostrou que a maioria dos eleitores quer mudança, mas com Dilma. Portanto, esse quesito deu chabu e, como também, é fogo-fátuo. Não acende de forma nenhuma as campanhas dos candidatos das direitas.

O PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA PEDIU QUE O STF JULGASSE AZEREDO, MAS O STF RESOLVEU, POR 8X1, LIBERÁ-LO

http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2014/03/mensalao-tucano-stf-manda-denuncia-contra-azeredo-para-justica-mineira-1615.html/barroso2_fellipesampaio_stf.jpg/image_preview

O entendimento do caso hilário-paródico é de uma simplicidade invulgar. O ex-deputado Eduardo Azeredo do partido da burguesia-ignara, PSDB, foi acusado de organizar um esquema de corrupção materializado em milhões de verbas públicas com o objetivo de concretizar sua reeleição ao governo de Minas Gerais no ano de 1998. A acusação foi transformada na Ação Penal 536. Como era de se esperar, Azeredo negou todas as acusações que lhe envolviam no processo junto com outros representantes do quadro reacionário que perambula pelo país.

AZEREDO APLICA O LANDE DA RENÚNCIA

Depois de analisar todos os documentos da acusação indicando Azeredo por crimes de peculato, lavagem de dinheiro e desvio de verba pública, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou seu parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a condenação de Azeredo com pena de 22 anos de reclusão. Em sua exposição, o procurador-geral da República, afirmou que Azeredo foi o “maestro” do esquema de corrupção. Acreditando que poderia ser condenado pelo SFT, Azeredo, renunciou o mandato de deputado federal para perder o foro privilegiado e não ser julgado pela Corte. Evidentemente que ele pretendia que seu julgamento fosse para 1° instância de Justiça de seu estado, Minas Gerais. E, com o tempo a seu favor, escapar pela prescrição.

PROCURADOR-GERAL QUER, MAS STF NÃO

Rodrigo Janot não aquiesceu com o propósito de Azeredo. Enviou parecer aos ministros do STF afirmando que a “intenção de burlar era evidente”. E pediu para que a Corte o julgasse. Mas o hilário-paródico já era esperado. Ao contrário do que ocorrera com o julgamento da Ação Penal 470 em que vários membros do Partido dos Trabalhadores que não tinham foro privilegiado, como José Dirceu, que foram julgados e condenados pelo STF, o mesmo não ocorreu com Azeredo. O STF, mostrando total incoerência com relação às duas ações, resolveu liberar o “maestro” da corrupção do PSDB para que ele seja julgado em 1° instância em seu estado, Minas Gerais.

BARBOSA TENTA COERÊNCIA E LIBERA A INCOERÊNCIA

Luis Roberto Barroso, o relator da Ação Penal 563, o primeiro ministro a divulgar seu voto, decidiu que o “maestro” da corrupção do PSDB deveria ser julgado pela Justiça mineira. E afirmou que não há possibilidade de prescrição dos crimes porque os autos estão com instrução concluída. Outros… Quer dizer, os outros só deram continuidade para construir um placar de 8X1. Teve gente que se surpreendeu com o voto contra, porque fora do conservador Joaquim Barbosa. Entretanto, entendendo como se processou o julgamento da Ação Penal 470, ele não votou contra. Votou com seu voto que condenou os réus da Ação Penal 470 para mostrar ao público que é coerente. Se os membros do PT, como José Dirceu, não tinham foro privilegiado, mas foram julgados pelo STF, Azeredo também deveria ser. Uma jogada para a plateia realizada por Joaquim.

VOTO DE GILMAR MENDES CONFIRMA INCOERÊNCIA

O grosso modo da hilaridade-paródica ficou bem explicita com essa votação. Alguns ministros que votaram pela condenação dos réus da Ação Penal 470 sabendo que eles não tinham foro privilegiado para serem julgados pelo STF, foram os mesmos que votaram pelo julgamento de Azeredo pela Justiça mineira porque ele não tem foro privilegiado. A decisão explicitou a coerência-incoerente de Gilmar Mendes.

“Vamos ter que discutir com a sociedade a questão da prerrogativa do foro”, disse Gilmar Mendes ao confirmar seu voto. Uma preocupação “com a sociedade” que ele não demonstrou quando aceitou julgar e condenar os réus que não tinham foro privilegiado.

IBGE APONTA QUE TAXA DE DESEMPREGO É A MENOR DESDE O ANO DE 2002

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tornou público que a taxa de desemprego no mês de fevereiro foi a menor desde 2002. E ainda apontou que houve uma pequena subida de 0,3% em relação aos 4,8% em janeiro. O resultado reflete o conjunto das seis principais regiões metropolitanas sintetizadas em 51%.

No mês de janeiro do ano passado a queda foi de 0,5%. Em fevereiro a população desocupada encontrava-se em 1,2 milhão de pessoas cuja elevação, em relação a janeiro, era de 6,9%. Comparada com fevereiro do ano passado há uma queda de pessoas desocupadas de 8,3%.

Nada eu sirva para as direitas.

 

Juiz preferido por Joaquim Barbosa se afasta da execução da AP 470

Substituto da Vara de Execuções Penais do DF, Bruno Ribeiro, que mantém irregularmente o ex-ministro José Dirceu em regime fechado, está sendo investigado.

Najla Passos

TV JustiçaBrasília – O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) vai designar um novo juiz para responder pelas execuções penais dos condenados pela ação penal 470, o chamado “mensalão”, que cumprem pena no Complexo Penitenciário da Papuda, como o ex-ministro José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares.

Isso porque o juiz substituto Bruno André Silva Ribeiro, alçado ao posto por determinação direta e mal explicada do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, se declarou impedido de atuar no caso, alegando “motivo de foro íntimo”.  Não se sabe, porém, se Barbosa voltará a ter a palavra final nos assuntos de competência do tribunal do DF.

Na verdade,  a motivação de Bruno, de íntima, não tem nada, como o próprio juiz esclarece em ato publicado antes de se afastar da função. Ele está sendo investigado pela Corregedoria do TJDF por ter exorbitado suas funções no cumprimento da tarefa, ao pedir esclarecimentos ao governador do Distrito Federal, Agnelo Queirós, sobre supostas regalias concedidas aos presos.

Ao responder aos questionamentos, o governador negou as acusações, mas cuidou de recordar ao juiz preferido de Barbosa que, em função do cargo que ocupa, só tem a obrigação legal de prestar contas dos seus atos às instâncias superiores do Judiciário. A resposta justificou a abertura de investigação contra Bruno pela Corregedoria.

“Considerando a investigação preliminar aberta pela Ilustre Corregedoria do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, tendo como fundamento o encaminhamento efetuado pelo Exmo. Sr. Governador do Distrito Federal contra este Magistrado, declaro-me suspeito por motivo de foro íntimo relativamente às execuções penais envolvendo os sentenciados da Ação Penal no. 470/STF”, justificou o juiz.

Suspeição anunciada

Bruno já deveria ter se declarado suspeito para cuidar do caso desde que foi eleito para o posto, depois que o juiz titular da Vara de Execuções Penais do DF, Ademar Vasconcelhos, tentou colocar um fim na prisão irregular em regime fechado de Dirceu, Delúbio e também do ex-presidente do PT, José Genoíno, todos eles condenados ao semiaberto.

Primeiro, porque assumiu a tarefa por meios poucos tradicionais para uma justiça que se diz isenta e técnica. Segundo, porque é filho do ex-deputado distrital pelo PSDB e ex-secretário da gestão tucana de José Roberto Arruda, Raimundo Ribeiro.

Entretanto, manteve-se firme no posto. E sempre alimentando polêmicas.

Em função de uma denúncia sem provas feita pela Folha de S. Paulo de que Dirceu havia usado um aparelho celular dentro do presídio, regressou com ele para o regime fechado, mantendo-o irregularmente em regime mais severo do que para o qual ele foi condenado mesmo depois de tomar ciência de que a sindicância interna nada comprovou sobre o fato.

A decisão se Dirceu será mantido irregularmente em regime fechado ou não, porém, foi remetida ao STF. Segundo o próprio Bruno explicou em outro ato de ofício, as atribuições designadas a ele por Barbosa para a execução penal dos condenados excluem questões referentes à mudança de regime de cumprimento de penal, por qualquer motivo.

COTAS DE 20% PARA NEGROS EM CONCURSOS PÚBLICOS SÃO APROVADAS NA CCJ

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A proposta de reservas de cotas para os negros é a seguinte. Os negros que participarem de concursos públicos da administração pública federal e das autarquias , fundações públicas, empresas públicas e sociedade de economia mista controlada pela União, terão durante 10 anos 20% de vagas oferecidas.

Foi essa proposta, prevista no Projeto de Lei 6738/13, do Poder Executivo, que a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou. Leonardo Picciani, deputado federal pelo PMDB do Rio de Janeiro, como relator, aprovou a proposta de três emendas apresentadas por deputados e a emenda apresentada pela Comissão de Trabalho. A PL 6738/13 encontra-se em regime de urgência, e agora vai para votação no Plenário.

Para o relator, Leonardo, os negros ainda sofrem com as reduzidas oportunidades nos concursos públicos. “Essa dívida remonta aos tempos da escravidão e sua posterior exclusão dos meios de educação formal, que levaram à condição de pobreza a maioria dos negros do País. Segundo o IBGE, apesar dos negros apresentarem mais de 50% da população, eles ocupam hoje menos de 30% dos cargos na administração pública”, disse o relator.

ADIVINHEM DE QUEM FOI ESSE ENUNCIADO REVOLUCIONÁRIO PREONUNCIADO EM 1° DE ABRIL DE 1964

“Que nós partamos nesse instante para uma ofensiva e não fiquemos na defensiva porque a defensiva será a vitória de fato dessas forças reacionárias que hoje investem contra o povo brasileiro”.

Esse enunciado foi proferido no dia 1° de abril de 1964. Momento em que os inimigos da pátria entregavam o Brasil para o capital estrangeiro representado contundentemente pelos Estados Unidos que engrossou sua ajuda aos reacionários brasileiros simulando que havia perigo do comunismo russo dominar o país.

O autor desse enunciado revolucionário e patriota era presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). Depois que os militares se instalaram de vez no poder, ele foi preso e exilado.

Esse enunciado é de José Dirceu? Não.
Do líder estudantil, José Travassos? Não?
Do outro líder estudantil Wladimir Palmeira? Não.
Então de quem é, cacete!?

Pista. Depois que voltou ao Brasil, ele, ainda se mostrou com discurso revolucionário, mas o tempo foi passando e ele, foi se acomodando. Vieram as diretas, ele, ainda se mostrou um pouco íntimo das modernidades democráticas. Pronto! Tornou-se um reacionário. Passou a fazer parte da força reacionária que ele lutou contra.

Agora está fácil? Não? Outra pista. Os livros que analisam o perverso tempo em que as direitas desgovernaram o Brasil traz sempre seu nome envolvido com esquemas antidemocráticos. Foi ministro de Fernando Henrique, governador do estado de São Paulo, como, também, prefeito da capital. Foi eterno candidato ao cargo de presidente da República. Um psicanalista analisando-o, e comparando seu passado de líder estudantil com seu comportamento hoje, diria que a luta estudantil era apenas mecanismo de defesa para impedir que suas forças reacionárias inconscientes investissem em seu ego.

 

Acertaram! José Serra.

Câmara corrige erro e impede Bolsonaro de homenagear golpistas de 64

Presidente da Câmara decidiu acatar somente o pedido da deputada Luiza Erundina para realização de sessão em homenagem a quem lutou contra a ditadura.

Najla Passos

Arquivo O presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), voltou atrás e suspendeu o espaço que havia concedido ao deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) para que ele pudesse “comemorar os feitos do regime militar”, na sessão solene que irá marcar os 50 anos do golpe de 1964, no dia 1 de abril. A decisão foi comunicada na reunião de líderes, mas chegou a suscitar bate boca em plenário, durante a sessão que aprovou o marco civil da internet.

Em um primeiro momento, Alves havia decidido abrir espaço para dois grupos na sessão da próxima semana: os que propunham uma homenagem aos heróis, civis e militares, que resistiram ao golpe, a partir de requerimento apresentado pela deputada Luíza Erundina (PSB-SP), e os que o glorificam o regime que matou e torturou milhares de brasileiros, conforme proposição de Bolsonaro.

Enquanto Erundina reivindicava, na sua proposta, que a Câmara transforme 2014 no “ano da democracia, da memória e do direito à verdade”, Bolsonaro justificava seu pedido com a alegação duplamente falaciosa de “o regime instaurado em 1964 teve amplo apoio social e possibilitou, ao longo de vinte anos, a consolidação da democracia”.

Repercussão negativa

A péssima repercussão da iniciativa de Alves na sociedade e no próprio parlamento, porém, fez com que a os líderes das bancadas da Câmara pautassem o assunto, na tentativa de convencer o presidente a rever sua posição: para eles, abrir espaço para os apoiadores da ditadura é compactuar com o regime de exceção que tantos prejuízos causou à sociedade e à própria Casa, que foi fechada três vezes e teve 173 deputados cassados.

Convencido do seu equívoco, o presidente da Câmara anunciou que irá acatar apenas o pedido de Erundina e realizar uma sessão para homenagear apenas a resistência à ditadura. “Indeferi o pedido do deputado Bolsonaro que queria homenagear a revolução de 64. Essa casa não poderia fazer isso de jeito nenhum, porque foi perseguida, brutalmente atingida pela revolução, seus membros cassados e essa casa fechada”, justificou.

Ecos do passado

A participação de Bolsonaro na sessão, porém, ainda não está descartada. Ele poderá falar no espaço concedido aos líderes partidários, caso o PP julgue que ele mereça ocupar o tempo destinado ao partido. “Aqui não é a casa da democracia, em que vale o contraditório, em que todos têm direito de se expressar? Eu não vou falar da minha cabeça, vou mostrar os fatos”, disse.

MARCO CIVIL DA INTERNET É APROVADO NA CÂMARA FEDERAL

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Não adiantaram os lobbys perpetrados e executados pelas empresas midiáticas e deputados coniventes contra a democracia na internet. O Marco Civil da Internet foi aprovado na Câmara dos Deputados. O próprio chantagista e calculista deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), líder do partido na Câmara que vinha vociferando que ia votar com todo seu blocão contra, desistiu e tirou todas as alterações contra o texto do relator, Alessandro Molon (PT/RJ). Mas não perdeu a pose: disse que mudou de posição porque o governo fez algumas negociações. O único partido que votou contra foi um dos partidos do atraso: PPS, do rancoroso Roberto Freire.

Desde outubro de 2013 que o Marco Civil da Internet vem sendo motivo de confrontos na Câmara. Uma demonstração de ignorância democrática por parte dos que eram contra. O projeto de lei nasceu de um intenso debate promovido por vários seguimentos da sociedade civil. Não é um projeto do governo federal, como imaginam os contrários, mas da luta das entidades envolvidas no tema. Só como exemplo, antes da sessão de votação, um grupo de defensores do Marco Civil da Internet, entregou ao presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB/RN), uma lista contendo 340 mil assinaturas a favor do projeto de lei.

Agora, os internautas têm garantido o direito à privacidade, e a não discriminação do tráfego de conteúdos. A inviolabilidade e sigilo de suas comunicações pela internet. Também os provedores não poderão fornecer a terceiros as informações dos usuários, mas só com o consentimento do internauta. Os sites de buscas e os e-mails só poderão ser armazenados por seis meses. As empresas não poderão limitar o acesso a certos conteúdos e cobrar preços diferenciados a cada tipo de serviço prestado. A regulamentação do princípio da neutralidade ficará sob um decreto da Presidência da República que antes deverá consultar à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CCI).

“Hoje em dia precisamos de lei para proteger a essência da internet que está ameaçada por práticas de mercado e, até mesmo, de governo. Assim, precisamos garantir regras para que a liberdade na rede seja garantida.

O usuário terá opção de livre escolha da utilização de controle parental em seu terminal e caberá ao Poder Público em conjunto com os provedores de conexão a definição de aplicativos para realizar este controle e a definição de boas práticas de inclusão digital de crianças e adolescentes”, observou Molon.

Há quem acredite que em casos como este da aprovação do Marco Civil da Internet a questão é de vitória ou de derrota do governo. Crença exorbitante. A questão é de bem da democracia.

INSTITUTOS ALQUIMISTAS DE PESQUISAS ELEITORAIS SE REÚNEM PARA COMPOR XAROPE MÁGICO PARA DERROTAR DILMA

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Diante da realidade irrefutável da derrota das direitas no pleito presidencial mostrada por todas as pesquisas de intenção de voto, os institutos de pesquisas eleitorais Datafolha, Ibope, Vox Populi e Sensus se reuniram com empresários de vários setores econômicos e jornalistas, em São Paulo, para discutirem o quadro da eleição para a Presidência da República. Além desses personagens participaram representantes e empresas de consultoria política, como Antônio Lavareda, da MCI que trabalhou para o PSDB e agora garantiu contrato com o candidato do socialismo-pálido, Eduardo Campos.

A PRESIDÊNCIA É NOSSA, COM A DIREITA NÃO HÁ QUEM POSSA

Com o título eufemístico de “Debate sobre o cenário da eleição presidencial 2014”, mediado por Emy Shayo, analista do bando norte-americano J.P. Morgam, os que torcem contra a vitória de Dilma Vana Rousseff, nomearam alguns temas preferidos para a composição do xarope mágico como a Copa do Mundo. Para eles a Copa pode muito bem ajudar derrotar a Dilma, basta para isso alcançar o eleitor “desejado”. Mauro Paulino, alquimista do Datafolha, uma inteligência-estatística-infalível, disse que o resultado da Copa das Confederações não mudou o comportamento dos eleitores, mas se ocorrer problema na execução da Copa atinge o governo Dilma. Bela inteligência-estatística-infalível. Coisa de Paulino.

Ricardo Guedes, alquimista do Sensus, alimenta a torcida que a Copa perdida leva Dilma. Com essa certeza inconteste, ele disse que “é garantida a confusão durante a Copa”. Já o alquimista da MCI, Lavareda, sem indicar de onde tirou a informação, disse que 60% da população brasileira quer mudança. Ele não revelou quem poderia ser o personagem da mudança, se o reacionário Aécio ou o reacionário Eduardo.

Embora tenha participado do debate, o Instituto Vox Populi, do jornalista Marcos Coimbra, não pode ser tomado como um instituto-alquimista. Muito pelo contrário, de todos é que mais expressa honestidade em suas pesquisas. Não é por acaso que trabalha junto com a revista Carta Capital. Enquanto que Ibope e Datafolha trabalham com a Globo.

O IMPOLUTO BARBOSA ESTAR FORA

Os debatedores-alquimistas colocaram de fora do xarope conspirador o caso da Petrobrás, porque, segundo Márcia Cavallari, alquimista do Ibope, é um tema muito difícil para os eleitores povão. Essa gente que vota em Dilma. Outro elemento mágico que se encontra fora do xarope dos alquimistas-eleitorais é a candidatura do Joaquim Barbosa. Para eles, Barbosa, não tem perfil para se encaixar na candidatura de Aécio ou de Eduardo. Seria por que Barbosa é impoluto? Ou por que os dois são impolutos e Barbosa não? Ou por que todos são impolutos e muitos impolutos juntos não combinam?

COPA É COMO TORCIDA, NÃO GANHA ELEIÇÃO

É mais uma reunião inócua sobre o tema eleição 2014, já que eles deveriam é se preocupar com a eleição de 2022. Não adianta as direitas estrebucharem. Como diz a inteligência povão, “os dados já foram lançados e o jogo já terminou”.

A inteligência das direitas é tamanha que acredita que uma Copa do Mundo de Futebol pode decidir uma eleição presidencial. Em suas inteligências elas não sabem que uma Copa é um evento efêmero e não é inerente ao contínuo da sociedade, mas políticas sociais são intrínsecas a existência da sociedade, principalmente das classes menos privilegiadas que vivem no real social e não no ilusório-irreal.

Outro seguimento cognitivo que as direitas mostram suas limitações é quando elas tentam atribuir a decisão do eleitor a votar contra Dilma em uma eventual derrota da seleção brasileira . Elas não sabem que o eleitor sabe que Dilma não joga pela seleção brasileira, e que por isso não pode ser responsável nem pela vitória e nem pela derrota. Dilma faz parte do conjunto dos torcedores, e, tal como eles, não ganha jogo e muito menos Copa do Mundo. Quem ganha e perde são os jogadores. Pernas-de-pau ou não.

AÇÃO PENAL 536 SOBRE ESQUEMA DE CORRUPÇÃO ORQUESTRADA POR AZEREDO (PSDB) É PEDIDA PELA PGR PARA SER JULGADA PELO STF

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Se for por decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o julgamento da Ação Penal 536, que acusa o ex-deputado mineiro do partido da burguesia-ignara, PSDB, Eduardo Azeredo, deve fica na responsabilidade do Supremo Tribunal Federal (STF). Azeredo é acusado pelo próprio procurador-geral da República de ser o maestro do esquema de corrupção que desviou de dinheiro público para sua campanha de reeleição ao governo do estado de Minas Gerais, em 1998. Também o ano da reeleição de Fernando Henrique, depois de haver denúncia de compras de votos para a reeleição presidencial se tornar concreta. O esquema não atinge só Azeredo, mas também membros tanto de seu partido como de outros, como o DEM.

Amanhã, quinta-feira, dia 27, o plenário do STF deve decidir se o processo segue em tramitação na Corte ou se é transferido para a Justiça de primeira instância do estado de Minas Gerais. O que Azeredo mais deseja, visto que renunciou ao mandato de deputado federal para perder o foro privilegiado e não ser julgado pelo STF. Se escapar do STF Azeredo, possivelmente também escapa de ser condenado em função da prescrição. O processo de Azeredo é muito anterior a Ação Penal 470 que condenou alguns membros do Partido dos Trabalhadores. Uma decisão do STF em julgar primeiro o processo posterior que causou indignação em parte à sociedade.

Para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, renunciou seu mandato com o claro objetivo de burlar a lei.

“Há se ver que, sendo fatos de 1998, com denúncia recebida em 2009 (mais de 11 anos após), faltando pouco meses pera o término do mandato (início de 2015) faz-se a renúncia. A intenção de burlar a lei é evidente”, disse Rodrigo Janot.

LANÇADA A CAMPANHA “NÃO DESVIE O OLHAR”, CONTRA A EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRANÇAS E ADOLESCENTES DURANTE A COPA

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Foi lançada ontem, dia 24, em Brasília, a campanha nacional contra a exploração sexual das crianças e adolescentes durante o período da realização da Copa do Mundo, que ocorre no mês de junho. Embora a campanha tenha um tempo indicador, a Copa, em função de que esses grandes eventos estimulam a exploração sexual, levando os pedófilos a ilusão de que estão livres para suas práticas aberrantes, entretanto seus realizadores afirmam que a campanha vai durar o ano todo com o propósito de defender as crianças e adolescentes contra a exploração sexual. A campanha além de ter como objetivo reprimir os crimes, também pretende que os casos sejam denunciados.

Com o título “Não Desvie o Olhar”, a campanha tem como slogan “Exploração sexual de crianças e adolescentes é crime. Denuncie. Disque 100”. Seu lançamento foi realizado pelos jogadores de futebol Kaka e Juninho Pernambucano. Durante o lançamento, Marcelo Nascimento, coordenador-geral do Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes, afirmou que a campanha “é um diálogo com a sociedade”.

“É um diálogo com a sociedade, não só para a Copa do Mundo, mas em outros grandes eventos. Que fique o legado de que no Brasil não aceitamos violação aos direitos humanos e crianças e adolescentes”, disse Marcelo. Falando sobre a campanha, Eunice Carvalhido, procuradora-geral do Distrito Federal e Territórios, disse que atuação do poder público inibe a prática.

“A articulação do poder público abre caminhos contra a prática, que em muitos casos acontece com as conivências das famílias, e ao ato segue-se a ameaça e o medo, então, é preciso habilidades dos agentes de saúde e da assistência social para dar um bom encaminhamento às vítimas”, disse Eunice.

O ‘primeiro fracasso’ de Sérgio Ricardo foi no dia do golpe. Mas o mundo ainda é dele

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Músico teve seu primeiro longa-metragem lançado em 1º de abril de 1964. Ninguém foi ver. Perto dos 82 anos, ele diz estar satisfeito com os rumos de sua carreira ‘estranha’. Mas lamenta os rumos da cultura brasileira.

Em uma tarde de quarta-feira, o cantor, compositor, cineasta e artista plástico Sérgio Ricardo foi ao Cine São Luiz, no bairro do Catete, zona sul do Rio de Janeiro. Era uma das casas mais tradicionais da cidade, inaugurada nos anos 1930, e em funcionamento até hoje. Era a estreia de seu primeiro longa-metragem, Esse Mundo é Meu, que tinha no elenco Antonio Pitanga, Léa Bulcão e Ziraldo, além do próprio diretor. “Foi o meu primeiro fracasso de bilheteria”, lembra Sérgio Ricardo, bem-humorado. “Não foi ninguém ver. Estávamos eu e dois amigos. Ninguém queria sair à rua.” A falta de audiência se explica pela data do lançamento do filme: 1º de abril de 1964.

Àquela altura, tropas já haviam saído de Minas Gerais com destino ao Rio, com o objetivo de derrubar o presidente constitucional, João Goulart, que ainda ouvia de assessores propostas para resistir ao golpe. No dia seguinte, mesmo com Jango ainda no país, o Congresso decretou vaga a Presidência da República. Dias de alvoroço e de violência contra a ordem institucional. Nessas condições, de fato, dificilmente se poderia imaginar uma tranquila ida ao cinema.

“Virou uma espécie de maldição na minha vida”, diz Sérgio Ricardo, que se tornou um autor de cinema mais conhecido fora do país, onde ganhou prêmios e participou de festivais. “Sou praticamente inédito no Brasil.” Após a discreta comercialização de Esse Mundo é Meu, ele espera o relançamento, em meados deste ano, de seus outros dois longas, Juliana do Amor Perdido (1968) e Noite do Espantalho (1973).

Esse Mundo é Meu, que também dá título a uma das mais conhecidas músicas do Sérgio Ricardo, conta duas histórias em paralelo: a de um metalúrgico branco (o próprio Sérgio), às voltas com sua mulher grávida, e de um jovem engraxate negro (Pitanga, com 24 anos na época das filmagens), que quer comprar uma bicicleta e conquistar a menina dos sonhos. Parte do longa foi rodada na favela da Catacumba, no Leblon (zona sul), com vista para um dos cartões-postais cariocas, a Lagoa Rodrigo de Freitas.

A favela, como outras, perdeu para a especulação imobiliária e foi removida nos anos 1970. O primeiro trabalho cinematográfico de Sérgio, o curta Menino da Calça Branca (1961), também foi filmado em uma favela que já não existe, a Macedo Sobrinho, no bairro de Humaitá, onde ele morava.

História na cabeça

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Esse Mundo… foi montado por Ruy Guerra e teve na câmara Dib Lufti, que se tornaria conhecido diretor de fotografia – Dib é irmão de Sérgio, cujo nome de batismo é João Lufti. Os dois nascidos em Marília, no interior paulista, onde os pais, vindos da Síria, moravam desde 1930, um ano depois de o local virar município. O crítico francês Luc Moullet criticou a ausência de Esse Mundo… na seleção para o festival de Cannes em 1965. Também citou o filme de Sérgio Ricardo como um dos principais trabalhos de 1964. Voltou a destacá-lo em 2011, em entrevista para O Estado de S. Paulo.

No meio dessa experiência cinematográfica, Sérgio Ricardo arrumou tempo para compor a trilha sonora de Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha. Ou foi forçado a arrumar, dado o temperamento do “cliente”. O filme de Glauber foi lançado dias antes.

O desenhista Ziraldo faz papel de padre no filme. E divide uma cena marcante com Antonio Pitanga, que, após muito argumento e contra-argumento, acaba levando a bicicleta do pároco. “Ele (Pitanga) leva na dialética”, comenta Sérgio, rindo. “O padre leva a pior nessa.” Já os trechos que tratam de aborto, segundo o diretor, não causaram empecilho na época. “O problema naquela momento era mais político.”

Ele nem soube do destino do filme após o lançamento. “Coincidentemente, eu casei (com Ana Lúcia de Castro, mãe de Marina e Adriana), saí do Brasil e levei o filme debaixo do braço.” O longa foi exibido no Festival Internacional de Filme no Líbano e na Mostra do Cinema Novo em Gênova (Itália), ambos em 1964. “O governo sírio me convidou para inaugurar uma escola de cinema. Fiquei três meses fazendo um média-metragem, que não saiu (no Brasil)”, recorda, referindo-se a O Pássaro da Aldeia, exibido no Líbano.

“Quase lento”

Sérgio diz não ter “nada a repor” no filme. “Ele é tão espontâneo, surgido da criatividade de um momento.” Hoje, ele talvez seja considerado “quase lento”, reflete o diretor, que talvez cortasse um pouquinho de tempo em um outro take. Atuar como ator não chegou a ser um problema, porque Sérgio já havia trabalhado na TV, inclusive fazendo novelas. E também teve quem lhe desse boas dicas, como a cineasta italiana Carla Civelli, “que veio com a turma da Vera Cruz”, experiência cinematográfica brasileira. “Ela (Carla) me passou muito segredo, muita coisa interessante.”

Segredos, Sérgio Ricardo conheceu de várias atividades artísticas, como a pintura e o cinema, embora considere ser músico de profissão (“O resto é lenitivo.”). Na época de Esse Mundo é Meu, ele já havia lançado o terceiro LP, depois de passar, como pianista, em várias casas noturnas do Rio e de São Paulo. O artista avalia que, de certa forma, essa incursão por várias modalidades lhe causou dificuldades. “Nunca me preocupei muito com a carreira. Deu uma carreira estranha. Mas deu certo. Tudo andou dando certo, até pintura. A comercialização do meu trabalho nunca foi desempenhada de forma profissional. Mas está certo, o amadorismo é ótimo. Hoje, aos 82 anos (que serão completados em 18 de junho), estou achando muito bom.” O aspecto comercial da cultura, acredita, “escraviza o indivíduo”.

Para Sérgio Ricardo, integrante do Centro Popular de Cultura (CPC), da União Nacional dos Estudantes (UNE), o golpe de 1964 foi uma espécie de morte para a cultura brasileira, que vivia ali o seu clímax: Bossa Nova, Cinema Novo, Teatro do Oprimido. Dali em diante, decadência. “Só prevalece aquilo que não tem valor nenhum. As pessoas estão na arte para ficar ricas, não para fazer arte. Virou um produto de venda.” Ele diz estar mais preocupado com os filhos. “João tocando um violão maravilhoso, a Marina cantando… Mas não são só eles, é a geração deles. A cultura brasileira está naufragando.”

A preocupação se estende à situação política. Sérgio Ricardo defende manifestações, protestos, e identifica uma insatisfação popular. “O sistema está forçando as pessoas a entrar por um buraco meio sem saída. Cadê os parâmetros? Não tem ninguém construindo nada importante no contexto da atividade cultural e política. Esse sistema está insuportável. Mas não é só no Brasil, é no mundo inteiro.” Tudo gira em torno de poder e dinheiro, lamenta.

Aos quase 82, o multi-artista continua percorrendo o mundo e fazendo arte. Quando se pergunta se tem alguma coisa a ser lançada, a resposta vem rápida e acompanhada de um riso: “Dois roteiros de cinema, três livros para publicar, um caixote de músicas inéditas…”.

LANÇAMENTO DA CAMPANHA, “ASSÉDIO SEXUAL NO ÔNIBUS É CRIME”

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Não há como se definir um homem. Todos os homens são produtos de suas vivências, seus percursos, seus acasos, suas mobilidades e imobilidades. Um homem sempre é diferente de outro homem. Embora, como é socialmente percebido, haja diferenças entre os homens, existem formas de comportamentos éticos em sociedade que afirmam o grau de alteridade entre todos como respeito-empático do existir-social.

“TODA ESTUPIDEZ É PRODUTO DA REPRESSÃO”

Ocorre, porém, que em uma sociedade alguns homens, em função do mundo-infantil que os adultos lhes ofereceram, tornaram-se imaturos sensitivos, cognitivos e sexualmente. E assim, cultuam e mantém esse estado-afetivo-imobilizado. Esses homens temem as mulheres. E como temem as mulheres fazem dos instrumentos que a sociedade patriarcal/burguesa/judaica/cristã/capitalista oferece como forma de discriminação das mulheres, armas de violência contra as mesmas. Uma clara afirmação do pensamento do criador da psicanálise, Freud: “Toda estupidez é produto da repressão”. O que significa que a repressão sofrida por uma criança não a faz somente um adulto frustrado emocionalmente, mas também um sujeito-sujeitado sexual e cognitivamente.

 OS HOMENS SEXUALMENTE FÁLICOS

Os homens que são produtos da repressão imposta pelos adultos em suas infâncias, são personagens em conflitos com suas sexualidades. Não conseguem realizar uma relação sexual tendo as mulheres como reais. Seus quadros fantasmáticos se interpõem em uma possível relação sexual. As mulheres são tidas como, no máximo, um objeto parcial. Quando não, um vazio. Transpassados por esses sintomas, da ausência das mulheres, eles recorrem aos seus substitutos-fantasmas. E o assédio é um desses sintomas.

Esses homens são perigosos, já que em seus mundos não existem imagos-concretas de mulher. E como se sabe, o mundo é uma perspectiva configura pelas imagos-mulher-homem. Desmembrado de qualquer uma dessas imagos não é mundo, mas uma projeção retalhada. Cortes que nunca compõem um mundo-existência.

O perigo que esses homens representam para as mulheres é que eles as escolhem como responsáveis por suas frustrações, e, então, as fazem suas vítimas para significar suas aberrações-sexuais. Escolhem as mulheres porque a cultural-machista as tomas como inferiores e frágeis. Portanto, sem autonomia e voz-ativa. Uma fantasia própria dos homens-fálicos. Homem-eunuco ontologicamente.

CAMPANHA CONTRA O ASSÉDIO

O assédio ocorre em qualquer lugar onde existam homens-eunucos e mulheres. Na saca, na rua, no trabalho, na escola, prédios públicos, estações, clubes, etc. Entretanto, o local onde mais tem ocorrido a expressão desse sintoma patológico sexual-social é no transporte coletivo. São inúmeros os casos de mulheres que, fazem uso do transporte coletivo, foram assediadas durante o percurso que realizaram uma viagem nesse transporte. O caso tornou-se tão revoltante, porque se trata de uma explícita violência contra as mulheres, que várias entidades dos direitos humanos já manifestaram suas indignações. A própria presidenta Dilma Vana Rousseff, já revelou seu repúdio.

Preocupada com a aberração social, a Secretaria da Mulher, vai lançar hoje, dia 24, a campanha “Assédio Sexual no Ônibus é Crime”. A campanha vai mostrar aos homens-eunucos, que o assédio pode ser classificado como crimes de “importunação ofensiva ao pudor” e “estupro” e seus autores podem ser presos.

Como parte da campanha será distribuída gratuitamente para as mulheres – para quem tiver interessado – uma cartilha mostrando o que as mulheres devem fazer quando forem vítimas de assédios. Nos ônibus, como parte da campanha, serão fixados cartazes tratando do assunto. Para denunciar, as mulheres poderão usar o Disque 190.

Agenda política nacional: 24 a 28 de março de 2014

Na semana, o STF deve finalmente apreciar pela primeira vez o caso do mensalão tucano. A questão da compra da refinaria em Pasadena é o foco da oposição

Antonio Lassance

STFNa semana, o STF deve finalmente apreciar pela primeira vez o caso do mensalão tucano, chamado de mineiro. A decisão preliminar a ser tomada é sobre a manutenção ou não do julgamento do ex-deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) pelo STF, ou sua remessa à justiça de primeira instância, tendo em vista que Azeredo, ao não ser mais parlamentar, já não conta com foro privilegiado. Sua renúncia, porém, deve ser considerada pela maioria dos ministros como uma manobra. Com isso, Azeredo continuaria sendo julgado pelo STF.

A questão da compra da refinaria em Pasadena (Estados Unidos) pela Petrobras é o foco central da oposição. No Congresso, há uma tentativa de instalação de CPI sobre o assunto, além de movimentação de parlamentares para pressionar o Ministério Público a realizar investigações a respeito.

Segunda-feira, 24

No Senado, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realiza audiência pública sobre o Projeto de Lei do Senado (PLS 287/13) que trata do direito de greve do servidor público.Na sala 2 da Ala Senador Nilo Coelho, no Senado Federal, às 9h.

Dilma Rousseff recebe a Federação Brasileira de Bancos – Febraban.

Terça-feira, 25

Câmara dos Deputados, mais uma vez, tem na pauta a votação do Marco Civil da Internet.

Em Brasília, ocorre mobilização de prefeitos ligados à Confederação Nacional de Municípios (CNM). A CNM reclama da crise financeira dos municípios.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, fala no Senado sobre o apoio do Banco a projetos de logística (rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias). Local: sala 7 da Ala Senador Alexandre Costa, às 11h.

Programa partidário do PCB em rede de rádio e televisão.

Inserções da propaganda partidária do PRB em rádio e televisão.

Quarta-feira, 26

50 anos da revolta dos marinheiros. Os marinheiros pediam a demissão do ministro da Marinha. O pedido de punição dos marinheiros não foi atendido pelo presidente João Goulart. A sublevação é considerada um dos estopins do golpe de 1964.

Reunião da Comissão de Segurança Pública do Senado discute, entre outros assuntos, os projetos que tratam de terrorismo e de combate ao vandalismo.Na sala 3 da Ala Senador Alexandre Costa, Senado Federal.

Quinta-feira, 27

Ministro da Defesa, Celso Amorim, fala sobre as diretrizes de sua área na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado. Na sala 7 da Ala Senador Alexandre Costa, às 11h.

O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, vai ao Senado falar sobre o comércio multilateral e a eliminação dos subsídios agrícolas dos países desenvolvidos.Na sala 7 da Ala Senador Alexandre Costa, 14h30min.

Programa partidário do PSB em rede de rádio e televisão.

Inserções da propaganda partidária do PV em rádio e televisão.

Sexta-feira, 28

Entidades ligadas a questões de direitos humanos participam de uma audiência pública na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA. As entidades pretendem denunciar o Brasil à OEA por supostas violações ocorridas nas manifestações de junho de 2013.

Sábado, 29

Ocorre em Curitiba, no estádio Arena da Baixada, jogo-teste para avaliar as condições do estádio para a  Copa do Mundo. A Arena esteve sob o risco de ter seus jogos cancelados por conta do atraso na conclusão das obras.

Inserções da propaganda partidária do PSB em rádio e televisão.


USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

Acesse esquizofia.wordpress.com

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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