Arquivo para 10 de abril de 2014

CENTRAIS SINDICAIS FAZEM MARCHA PARA RETOMAREM DIÁLOGO COM O EXECUTIVO E LEGISLATIVO

Com as participações de seis centrais sindicais, Central Única dos Trabalhadores (CUT), CGTB, CTB, Força Sindical, Nova Central, UGT e mais movimentos sociais, professores, químicos, profissionais da saúde, servidores públicos, sem teto sem terra, bancários foi realizada a 8ª Marcha da Classe Trabalhadora, em São Paulo, com o objetivo de forçar o Executivo e o Legislativo a retomar a discussão e a análise da pauta trabalhista que se encontra parada. Para que isso ocorra, os trabalhadores vão reentregar a pauta ao governo federal, Legislativo e Judiciário. Durante a marcha os participantes carregavam uma foice com os dizeres: “PL:4.330”. Uma referência ao projeto de lei sobre terceirização que os trabalhadores rejeitaram.

Foram mais de 40 mil trabalhadores participando da marcha que começo pela parte da manhã e terminou no começo da noite depois de percorrer mais de quatro quilômetros. Para os trabalhadores foi um sucesso. Agora, eles esperam serem chamados pelo governo federal para conversar.

Vagner Freitas, presidente da CUT, disse que a paralização é exclusivamente sindical, impulsionada pelo pouco avanço na discussão da pauta trabalhista. Sobre a decisão em qual candidato os trabalhadores pretendem apoiar para as eleições presidenciais, o líder sindical disse que esse assunto será tratado em outro momento.

“É como uma campanha salarial. Essa marcha representa uma greve. É absolutamente sindical, ela fala da pauta da classe trabalhadora. Vamos reentregar a pauta ao governo, ao Legislativo e ao Judiciário. Avançou muito pouco. Praticamente ficou estagnada.

A CUT vai ter posicionamento no momento oportuno. As centrais não podem cometer esse equívoco de frustrar os trabalhadores. Elas os representam. O comando das centrais concordaram em não defender candidaturas durante as manifestações.

Há uma tentativa por parte da mídia nacional, de desconstrução da importância que o movimento sindical para o nosso país. E o que mostramos hoje, com a marcha, é exatamente o contrário”, observou Vagner Freitas.

Para o presidente da UGT, Ricardo Path, a presidenta Dilma se encontra distante do movimento sindical ao contrário de Lula.

“Esse ato é destaque para o conjunto de atividades que as centrais vêm desenvolvendo ao longo dos anos. O Lula nos deixou várias marcas sociais positivas, mas a Dilma ainda está distante do movimento sindical. Com força, vamos sensibilizar a presidenta a atender às reivindicações”, o presidente da UGT. 

As centrais sindicais ainda não definiram qual candidato apoiar, mas pelos posicionamentos do presidente da CUT, é possível que ele já tenha se decidido. Aliás, ele é um trabalhador e o governo atual é de um partido dos trabalhadores. Diferente do PSDB que representa a minoria que detém o poder econômico no Brasil, a burguesia-ignara. Já o PSB é a representação de um socialismo-pálido, sem a potência trabalhista.

FERNANDO HENRIQUE MOSTRA SUA VERVE DE PIADISTA: DIZ QUE É DE ESQUERDA

FHC

Lá estava ele no ambiente em que se sente muito bem confortado, seguro e protegido. Ambiente a quilômetros de distância de onde o povo realiza sua experiência de existência-labuta. Lá estava Fernando Henrique todo satisfeito no Museu de Arte do Rio. No território das metasensações, as obras de arte, ele, talvez, tenha se tomado como a superação do material e por isso não atentou em sua própria realidade. Aliás uma desatenção que há muito ele cultua.

Foi, então, que confortavelmente começou a mostrar uma parte da verve que preocupa a burguesia.

“Hoje, se disser que sou de esquerda, as pessoas não vão acreditar. Embora seja verdade. É verdade!”, afirmou ele.

Se alguns momentos antes você escutou uma gargalhada estrondosa, não importa em que parte do Brasil, pode crer que foi o momento em que Fernando Henrique usou sua ver-burguesa.

A piada é tamanha que todos os institutos de pesquisa – inclusive os que são porta-vozes das direitas, já mostraram que Fernando Henrique tem um alto grau de rejeição. O povo não o que quer nem vestido de Marx. Uma reafirmação próxima foi a que apresenta 57% dos eleitores – como mostrou o Datafolha seu semelhante ideológico – que disseram que não votariam em nenhum candidato que ele apoiasse. Essa não é piada.

É certo que grande parte da população brasileira não sabe distinguir as posições políticas, esquerda e direita. E nesse bojo encontram-se os chamados profissionais da ‘politica’, assim como às elites. Mas essa grande parte da população, chamada erroneamente de povo, consegue compreender o que significa uma politica-administrativa-econômica-social, que lhe possibilita benefícios reais capazes de satisfazerem suas necessidades, e compreender também o seu contrário. É com essa experiência real que o povo compreende o que é esquerda e direita.

Assim, quando Fernando Henrique, que desgovernou o Brasil impedindo esse povo ter satisfações necessárias realizadas, afirma que é de esquerda, ele não acredita. Para ele, o povo, Fernando Henrique é um piadista cruel: diz que é de esquerda quando foi um presidente distante do povo. O povo também entende que para esse tipo de gente, o conceito de ser esquerda ou direita sai de sua abstração e não de experiência concreta.

Mas de qualquer sorte a piada deu para curtir. O povo brasileiro além de inteligente é um bom gozador.   

ESTUDANTES APROVEITAM A SAÍDA DE JOAQUIM BARBOSA DE UM BAR, EM BRASÍLIA, E REALIZAM PROTESTO CONTRA ELE

Veja o vídeo.

Desilusão dos mais pobres com a política dá voto ao PT, mas por exclusão

Programas permitiram ascensão social dos mais pobres, mas não derrubaram os muros da discriminação, segundo pós-graduandos da USP

Maria Inês Nassif

ArquivoO Prouni é um dos programas de maior sucesso dos governos petistas, mas a chegada de um contingente de jovens carentes à Universidade não significou derrubar os muros que os separam das classes mais ricas, mas crescer entre outros muros: ter acesso a empregos mais qualificados que os de seus pais, mas de menos qualificação em relação ao universo de empregos disponíveis para jovens com nível universitário com origem em classes sociais mais abastadas, como o telemarketing; e continuar vivendo na periferia, onde os muros construídos são de fora para dentro – uma proteção aos enclaves dos ricos – e a violência reforça o preconceito social de que o crime tem classe e residência: é cometido pelos mais pobres em periferias, favelas e cortiços. Esses jovens apoiaram unanimemente as manifestações de junho passado, têm uma visão crítica – embora pouco clara – da política e dos políticos e entendem o poder político como aquele que obrigatoriamente se curva aos “interesses dos ricos”.

Essas são as conclusões iniciais da pesquisa etnográfica feita por Henrique Costa entre estudantes do Prouni nas unidades da Uninove, uma das maiores universidades particulares do país e a que mais matricula alunos pelo programa do governo federal, e foram apresentadas nesta segunda-feira, dia 6, no IV Seminário Discente de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade de São Paulo, evento que se estenderá até sexta-feira, dia 11/4, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH).  

Camila Rocha, na apresentação de seu trabalho sobre “Petismo e Lulismo na periferia de São Paulo: ideologia, classe e voto”, resultado de pesquisa etnográfica feita na Vila Brasilândia, consegue detectar nos jovens pesquisados o mesmo ressentimento político com essa divisão social tão clara que os separa dos mais abastados. Na hora do voto, tomam uma decisão que os aproxima mais do “lulismo” do que do “petismo”, conforme descritos pelo cientista político André Singer.

O “petismo” do universo geográfico pesquisado por Camila esteve presente na criação do partido, nos anos 70, estimulado pelas Comunidades Eclesiais de Base.
 
Durante os anos 90, essa população perdeu as CEBs, devido aos rumos conservadores tomados pela Igreja Católica, e desorganizou suas vidas privadas devido ao desemprego e à precarização do trabalho. Na década de 2000, o antigo petismo foi substituído pelo “lulismo”, não apenas entre os jovens que não viveram o passado “coletivo” de mobilização popular e criação de um partido de esquerda, como entre as pessoas mais velhas, que estiveram na origem do PT.

“As opiniões sobre a política assumem muitas vezes a forma de um desabafo contra as desigualdades, vistas pelos mais pobres como fundamental para a precariedade em que vivem em oposição ao privilégio dispendido aos ricos pelo poder público”, relata Camila. O governo, de esquerda ou não, e os políticos, são os que se curvam àqueles do outro lado dos muros.

“Influência de classe social, entendeu? Na verdade, quem tem é quem manda. Digamos que os governos que elegemos, que acha que vai nos beneficiar de alguma forma, não vai. Ele vai beneficiar quem tem poder. O empresário é quem tem poder e que manda nele. ‘É assim, é assado e vai ser desta forma”, e vai ser dessa forma. E o que a população pode fazer em relação a isso? Sair na rua e apanhar da polícia? É difícil, e meio revoltante, para falar a verdade”, diz Márcia, estudante do Prouni, em entrevista relatada no trabalho de Henrique Costa.

Na hora do voto, no entanto, por tendência partidária ou por adesão individual ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT ainda é majoritário – e foi o período da eleição municipal de 2012 o fotografado por Camila, em sua dissertação. A cientista política detecta como tendência, entre os entrevistados que são trabalhadores em ascensão social, a solidariedade aos que ainda não conseguiram sair da pobreza. Esse vínculo não se faz como uma adesão ideológica a um partido, o PT, mas uma identificação e adesão pessoal a um líder, o ex-presidente Lula.

“Eu prefiro o PT (…), por mais coisas erradas que eles fazem, eles pensam um pouquinho nos pobres, tudo bem que quando eles pensam nos pobres, eles pensam ‘o voto vai primeiro’, pobre tem mais filho, tem mais gente para votar. (Mas) eu gosto do PT não é só por isso não, (…) mas é por causa da minha cidade, lá no Nordeste, o PT fez muito lá. (…)”, diz Tatiane, em trecho de entrevista reproduzido no trabalho de Camila. E continua: ela acha que o PT fez isso devido à influência de Lula. “Eu acho que foi mais pelo presidente Lula, pela condição de vida que ele teve(…) O povo, todo mundo gostava dele. Eu gosto, eu gosto porque ele fez, ele fez alguma coisa pelo meu povo, que não foi nem por mim, mas foi pelo meu povo”.

O “lulismo” tem uma face progressista, na medida em que incorpora não apenas uma adesão a uma política que beneficia individualmente o cidadão pobre, possibilitando sua ascensão social, mas pelo fato de ter construído um universo simbólico popular que se contrapõe ao das elites, observa Camila. Mas a sua face conservadora, de conciliação de interesses, bloqueia “uma polarização mais aguda” que poderia levar a um acirramento do conflito social — e, com isso, acaba também desmobilizando “as classes populares em torno de um projeto que as unifique”. Devido a essa contradição, há espaço para que “os trabalhadores em processo de ascensão se descolem simbolicamente dessas últimas [das classes populares] e passem a aderir a outros projetos político-ideológicos, inclusive de direita”, observa a cientista política. Isso explicaria, por exemplo, o desempenho eleitoral dos candidatos Gabriel Chalita (PMDB) e Celso Russomano (PRB) na disputa pela prefeitura de São Paulo, em 2012.


USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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