Arquivo para 16 de abril de 2014
PROPAGANDA DA CEMIG COM ATOR GLOBAL, BLOCH, PARA ATINGIR DILMA É PURO DESTRAMBELHAMENTO DAS DIREITAS
Published quarta-feira, 16 abril, 2014 Economia Doméstica , Eleições , Governo Federal , Notícia , Política Leave a CommentSBT DIVULGA NOTA AFIRMANDO QUE SHEHERAZADE NÃO FARÁ MAIS COMENTÁRIOS NOS SEUS TELEJORNAIS
Published quarta-feira, 16 abril, 2014 Comunicação , Debate , Jornalismo , Notícia , Política , Televisao Leave a CommentDiante de forte contestação de vários seguimentos da sociedade brasileira como Parlamento, Direitos Humanos e outras entidades que lutam pela solidariedade social e o respeito pela integridade de todos, e ainda sob a ameaça de ter suas verbas de publicidades do governo federal suspensas, o SBT, sistema de televisão de Sílvio Santos, vulgo “quem quer dinheiro”, divulgou nota afirmando que sua comentarista de telejornais, Raquel Sheherazade, não fará mais comentários.
A MORAL DA DUBLÊ DE JORNALISTA
Sheherazade tem mais pinta de dublê – como muitos das TVs reacionárias – de jornalista do que realmente presença de jornalista real. Durante alguns tempos ela, vinha fazendo uso da TV para sublimar algumas de suas fantasias de poder. Como por exemplo, se tomar como juíza e condenadora do que toma como sendo errado. Até que em uma de suas autosessões, que não era nenhum conto da carochinha, ela extrapolou o texto de sua sublimação megalomaníaca. Fez apologia à tortura ao defender no jornal do SBT, alguns nazifascistas, moradores do Rio, autocognominados de justiceiros porque os mesmos haviam prendido um adolescente negro acusado de furto, amarrado em um poste nu, cortado um pedaço de sua orelha, depois de lhe terem espancado.
A IDENTIFICAÇÃO COM OS AGRESSORES
Diante da covarde agressão, Sheherazade se solidarizou com os torturadores, e ainda tentou debochar dos que lutam pelos direitos humanos propondo uma campanha: ”Adote um bandido”. Um comportamento próprio de quem, como dublê de jornalista, não sabe que os meios de comunicação em uma democracia devem ser exercidos como serviço público e disciplina cívica. Ainda mais, o meio de comunicação televiso que, como o rádio, é concessão pública concedida pelo governo federal.
A NOTA DO SBT
“Em razão do atual cenário criado recentemente em torno de nossa apresentadora Raquel Sheherazade, o SBT decidiu que os comentários em seus telejornais serão feitos unicamente pelo Jornalismo da emissora em forma de Editorial.
Essa medida tem como objetivo preservar nosso apresentadores Raquel Sheherazade e Joseval Peixoto, que continuam no comando do SBT Brasil”, diz a nota.
Diante da decisão do SBT, a dublê de jornalista, em rompante de independência ilusória, disse: “Sempre terei opinião, e talvez encontre outra forma de exibi-la que não seja pelo SBT Brasil”.
A ECOLALIA DO MODELO PARANOICO
É claro que não se trata da opinião dela. Ela é apenas uma redundância, uma ressonância, um clone, uma ecolalia, um pleonasmo, produzido pelo sistema capitalista de comunicação para difundir uma moral desumana para fazer prevalecer um discurso paranoico que deixe parte da população a mercê dos que propagam a violência como forma de paz. E é a essa realidade ressonadora que ela chama de opinião-própria. Tudo que milhares reverberam se iludindo que são autores das sentenças expressadas, quando são só agentes propagadores de um modelo. Um triste mimema linguístico. Um buraco-negro semiótico dominante.
Graça Foster defende, no Senado, a gestão da Petrobras
Published quarta-feira, 16 abril, 2014 Carta Maior Leave a CommentSegundo ela, empresa registra resultados financeiros superiores aos das concorrentes e até a polêmica refinaria de Pasadena já opera no positivo.
Najla Passos
Brasília – A presidenta da Petrobras, Graça Foster, defendeu nesta terça (15), no Senado, a gestão da petrolífera brasileira, sob ataque contínuo da oposição e da mídia. Segundo ela, apesar da crise econômica mundial, a estatal brasileira registra resultados superiores aos das suas concorrentes internacionais.
“A Petrobras teve 1% de aumento no lucro líquido de 2012 para 2013, ao passo que a Exxon registrou queda de 27% e a Shell, de 39%”, comparou, respectivamente. Foster lembrou que até mesmo a refinaria de Pasadena, alvo de duas propostas de CPI, já opera no positivo desde o início deste ano.
A presidenta admitiu que a compra da refinaria, nos Estados Unidos, não foi um bom negócio, mas justificou que este diagnóstico só pode ser feito hoje, à luz do tempo. “Não há como reconhecer hoje ter sido um bom negócio. Isso é inquestionável do ponto de vista contábil. Mas Pasadena é apenas um dos negócios da Petrobras. Um bom projeto no início, que se transformou num projeto de baixa probabilidade de retorno”, afirmou.
Ela também lembrou aos senadores dos riscos que envolvem este tipo de investimento. “Não existe operação 100% segura, imagino que em nenhuma atividade comercial e certamente não existe na indústria de petróleo e gás”, acrescentou.
Segundo ela, em 2006, mesmo a petrolífera brasileira tendo pago US$ 360 milhões por 50% da refinaria que, um ano antes, a belga Astra Oil havia adquirido inteira US$ 42,5 milhões, a operação era viável: o Brasil ainda não tinha descoberto o pré-sal, a orientação da empresa era investir em alternativas estrangeiras para refino e as margens de lucro se mostravam razoáveis.
A presidenta esclareceu que o grande objetivo da Petrobras era capturar as margens dos óleos pesados, que custa menos, exige maior complexidade no refino e, por isso, alcança margens de lucros maiores entre o produto bruto e o que é processado para a venda. “A Petrobras planejava enviar seu óleo pesado para ser processado nos Estados Unidos, um grande mercado”, explicou.
Ela defendeu os conselheiros que aprovaram a operação – como foi o caso da então ministra da Casa Civil Dilma Rousseff –, esclarecendo de que eles não foram informados de uma importante cláusula do contrato: a que obrigava a Petrobrás a adquirir os outros 50% da empresa, caso houvesse desentendimento entre os sócios.
Foi esta operação que, determinada pela justiça norte-americana, obrigou a estatal a pagar US$ 820 milhões pela outra metade da refinaria. “O conselho aprovou, naquele momento, um bom negócio: a compra de 50% de Pasadena, sem nenhuma menção aos outros 50%”, esclareceu.
Foster também garantiu ao parlamento que a polêmica operação vem sendo investigada criteriosamente pelos órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União (TCU) que, de acordo com ela, já encaminhou 16 solicitações de informações à direção da estatal, todas elas prontamente respondidas. Ela destacou, ainda, que foi criada uma Comissão de Apuração interna para esclarecer os fatos.
Debate político
As explicações de Foster, porém, não pareceram contentar a oposição, que continuou insistindo na aprovação de uma CPI específica para investigar a empresa. Ainda no início da conversa, que durou mais de 6 horas, o senador Álvaro Dias (PSDB-SP) defendeu que a presença dela no Senado não poderia inviabilizar a instalação da CPI.
Já presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que a presidenta da Petrobras convenceu a todos que está realizando uma rigorosa investigação interna. Entretanto, manteve sua posição de submeter à instalação ou não da CPI ao plenário do Senado. “Ela convenceu a todos de que está procedendo uma rigorosa investigação interna, colaborando com a Polícia Federal. A investigação política é adicional, é uma decisão política”, observou.
Leitores Intempestivos