Arquivo para 17 de julho de 2014

FERNANDO HENRIQUE BEM QUE TENTOU A ATENÇÃO DE LULA, MAS COMO LULA CONHECE O ‘PRÍNCIPE’, MANTEVE-O NO MESMO LUGAR: NA SOLIDÃO DOS REJEITADOS.

Quem conhece a história de Fernando Henrique na dita politica brasileira sabe que ele é produto de afetos tristes: a vaidade e a ambição. A vaidade mostra sua pose de querer sempre ser a figura de atenção do baile. Seus próprios amigos sabem disso. Ele não perde uma oportunidade para se iludir com a glória magicada. A ambição lhe empurrou para todos os territórios onde acreditou encontrar facilidade de subida no poder. Sua aproximação a Lula, quando este era o grande líder operário que chamava atenção de todos os homens e mulheres comprometidos com a democratização do Brasil, foi o momento fundamental para se arranjar ao lado do metalúrgico.FHC

Não foi à toa que ele passou a ser tido como um papagaio de pirata: em qualquer ocorrência política que Lula se encontrava lá Fernando Henrique estava. Ele via em Lula a grande facilidade para seu alpinismo político. Ser amigo de Lula era como diminuir qualquer altura de montanhas que inibem a coragem dos alpinistas. Lula lhe oferecia a coragem e os instrumentos, sem saber, é lógico.

Foi então, que Fernando Henrique, depois de muitos equilibrismos e contorções, chegou ao poder. Gostou. Gostou tanto que rasgou a Constituição para lhe imprimir a ‘legalidade’ da reeleição. Ajudado por políticos corruptos, que venderam e compraram votos, foi reeleito. Não adiantaram os protestos contra a prática anticonstitucional. As tentativas de instalação de CPIs para apurar a fraude política foram infrutíferas. Com a vaidade elevadíssima e a ambição satisfeita, começou a vender as estatais do País. Amante do neoliberalismo, deus do capitalismo de mercado, ele concretizou as privatizações. Além de colocar o país de cócoras diante do Fundo Monetário Internacional (FMI). E de quebra impedir qualquer denuncia de corrupção em seus desgovernos.

Como estratégia para ter maior segurança jurídica, indicou Geraldo Brindeiro, à Procurador-Geral da República. O amigo Geraldo passou a engavetar os inquéritos e processos contra seus desgovernos. Assim, como também, contra seus amigos. Como resultado deste ato antijurídico, passou a ser alcunhado de ‘engavetador-geral da República’. Desta forma, não foi por acaso que nesse período a corrupção se manteve em moda. São vários os casos conhecidos até em obras literárias que trazem farto material testemunhal.

Com a maior rejeição já tida por um ex-presidente, Fernando Henrique, ainda muito vaidoso, mas sem qualquer poder político, embora seja muito bajulado pelas direitas, em alguns momentos esquece que já perdeu o poder e fantasia querê-lo de volta, e para isso usa o nome de Lula. Dessa vez, escreveu mais um artigo sugerindo que Lula fale sobre a corrupção que gerou a Ação Penal 470. Uma forma incauta de querer tenta se desviar da real corrupção que se alastrou em seus desgovernos e que impediu os trabalhos dos órgãos da Justiça do Estado como o Ministério Público, a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República. E que foi preciso Lula ser eleito presidenta para que tudo fosse investigado.

Lula, como é um homem concreto ontologicamente, não caiu na armadilha de quem sofre por idolatrar o poder e que jamais poderá tê-lo. Com a dialética conclusiva dos homens que não se dispersam com falsos problemas, como diz o filósofo Nietzsche, Lula, respondeu: “Eu não leio FHC!”.Lula-Abr

Pronto! Fernando Henrique voltou ao seu mundo desértico.

Filiações: quem é Brics e quem é Wall Street?

Aécio deveria mostrar outras filiações, as históricas. Uma que importa saber, por exemplo, é quem é Brics e quem é Wall Street na disputa de outubro.

por: Saul Leblon 

ArquivoAécio Neves resolveu mostrar a família no site de campanha.

Aquela coisa de ‘elevar’ o leitor ao nível do tanquinho de areia do ensino infantil. Aécio é filho de; pai de;  tio de; neto de  … (a foto de Tancredo na parede só falta sorrir, como nos desenhos animados).

A vida é bela;  a família  mais bela de todas garante que o candidato tucano é um cara bacana…

A ideia, dizem os assessores, é combater o estereotipo do playboy desregrado,  que pelo visto calou fundo nas pesquisas.

Aécio deveria mostrar outras filiações, as históricas, aquelas que decorrem de opções feitas na vida pública, não as herdadas na corrente sanguínea.

As eleições brasileiras de outubro  –é forçoso reiterar, como tem feito Carta Maior–  não podem ser desperdiçadas em um fabulação publicitária feita de  personagens  simpáticos e imagens cativantes.

As eleições de outubro dialogam com um poder nada simpático.

Apesar da presença invisível nos palanques, como tem sido dito neste espaço, ele detém a singular capacidade de asfixiar o debate nacional, ademais de  condicionar a agenda dos partidos e governantes, antes e à revelia do escrutínio das urnas.

A fonte desse poder invisível remete à hegemonia das finanças globalizadas em nosso tempo.

Sua supremacia reduz de forma importante o repertório das iniciativas políticas nacionais.

Não é uma jabuticaba brasileira.

O que vale para o Brasil não é diferente do que ocorre na Argentina, mas também na França, ou na Nigéria.

O ingrediente decisivo da luta pelo desenvolvimento, a soberania reordenada pelo  voto democrático, e o poder indutor do Estado, operam hoje por instrumentos sob forte turbulência e restrição.

Não há novidade nisso, claro.

Nas transições de ciclo de desenvolvimento, porém, quando decisões estratégicas devem ser tomadas para desobstruir o passo seguinte da história, tais restrições assumem contornos de uma asfixia quase imobilizante.

É o caso da encruzilhada brasileira atual.

Mudanças de fundo  são requeridas para inaugurar um ciclo de investimentos.

Sem avanços na infraestrutura e na produtividade, estreita-se a  margem de manobra para consolidar um novo estirão  na redistribuição da renda, na redução da desigualdade e na universalização de serviços de qualidade.

As opções são duas.

Entregar a rapadura de vez aos mercados, deixar que eles resolvam os impasses na base do arrocho; ou tentar  erguer linhas de passagem de um  novo ciclo convergente da riqueza.

A segunda escolha  requer a força e  o consentimento  de  uma ordenação pactuada da sociedade e da economia.

Estamos, portanto, diante de uma encruzilhada da democracia.

A ruptura dessa asfixia  no ambiente global acaba de registrar um capítulo importante nesta  3ª feira ( 15-07) .

Um novo banco de desenvolvimento e um fundo de reservas alternativos ao Banco Mundial e ao FMI foram criados  na reunião de Cúpula dos líderes dos Brics, realizada em Fortaleza, no Ceará.

A mídia conservadora fez pouco diante desse ensaio de Bretton Woods cearense e  preferiu afogar a atenção dos seus leitores naquilo  que é secundário.

A saber: o valor dos fundos iniciais e a  ocupação de cargos no novo banco ,em que o Brasil terá a estratégica diretoria encarregada de planos de investimento e  expansão.

A  Índia inaugurará  a presidência rotativa e a China sediará a instituição em Xangai.

O  desdém em relação aos valores iniciais envolvidos (US$ 100 bi de fundo de reservas e um funding de US$ 50 bilhões, no caso do banco de desenvolvimento) precifica  a ignorância ou a má fé, ou as duas coisas juntas, na  abordagem obtusa da emissão conservadora.

O que está em jogo no xadrez do século XXI  é a construção de novas estruturas de poder global que rompam com os frangalhos resultantes  do colapso de Bretton Woods.

Hoje, o FMI e o Banco Mundial  restam como um zumbi da arquitetura disciplinadora do capitalismo  imaginada para a ordem internacional em 1944.

Inteiramente prestativos  aos desígnios dos mercados desregulados –que nasceram para disciplinar—funcionam, a exemplo das agencias de risco, como alavancas pró-cíclicas do vale tudo especulativo.

Na  fase de valorização irracional  dos ativos e de  fastígio do crédito,  certificam a  higidez das estripulias de Wall Street –como nas vésperas do colapso de 2008;  em seguida, acentuam  a espiral contracionista,  chancelando políticas de arrocho  quando as bolhas especulativas explodem.

A reunião dos Brics no Brasil moveu as placas tectônicas dessa ruína cristalizada no  xadrez mundial.

Os valores envolvidos ganham dimensões superlativas quando associados à  contrapartida política do que está em jogo.

Objetivamente, e de forma consistente, a decisão dos Brics  afronta a subordinação passiva das nações  à  desordem  neoliberal.

Países que reúnem um PIB da ordem de US$ 16 trilhões, superior ao da Zona do Euro, e uma população conjunta de 3 bilhões de pessoas, informaram ao mundo que vão construir instituições que colidem com a lógica de Wall Street e  de seus braços institucionais.

Convenhamos, não  é uma notícia agradável  para quem defende que o Brasil, por exemplo, dissolva a sua soberania, seu poder de consumo, o pré-sal e a  sua industrialização –para citar alguns de uma longa série de itens —  no detergente global dos mercados desregulados.

Carta Maior considera  que a iniciativa histórica dos Brics amplia o espaço político para um debate qualificado de sua contrapartida no plano regional e nacional.
Não  por acaso  os líderes dos Brics se reuniram com os da Unasul, em Brasília, nesta 4ª feira.

A filiação que importa saber e que Aécio não registrou em sua fábula familiar, portanto, é quem é Brics, quem é Unasul  e quem é Wall Street na política nacional?

Claramente, a  disputa  presidencial de outubro  opõe dois projetos de futuro que guardam correspondência com a clivagem evidenciada nas decisões da cúpula reunida em Fortaleza.

Traduzir esse debate em textos que abordem a dimensão internacional e nacional da nova ordem em construção é o objetivo do seminário virtual, ‘O Poder da Internacional Financeira’, que Carta Maior está promovendo em sua página (leia os textos já publicados de Márcio Pochmann e Tarso Genro).

Para ele estão sendo convidados  intelectuais de todo o Brasil e do exterior

Festa Do Tambor De Mina

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USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

Acesse esquizofia.wordpress.com

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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