Arquivo para novembro \30\-04:00 2014

CLASSE MÉDIA MANAUARA PRATICA ECOZOOCÍDIO

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Vamos replicar um tema que a dita literatura amazonense adora. Falamos dita porque literatura que se preza vai além de rios, igapós, flora e fauna.

Neste caso, o ecozoocídio de mais de 200 periquitos asa branca  dia 27 de dezembro que têm como  poleiro para o ronco noturno as palmeiras e árvores onde foi construído um residencial chamado Efigênio Salles que abriga uma elite que não “sacou” nem vai “sacar” a articulação ético-política proposta por Félix Guattari – a que chamou ecosofia – entre os três registros ecológicos (o do meio ambiente, o das relações sociais e o da subjetividade humana).altAgpWLp5X3vQqSc5cumZaK_2eFUuNXxy47EjXbsbORbP_

Mostrando toda sua raiva contra o meio ambiente, desde 2013, telou todas as palmeiras que ficam em frente ao condomínio. As palmeiras estão apeadas. Não balançam com o vento e perderam todo o vigor e estão contribuindo para que os pássaros fragilizados fiquem presos nas malhas do tapume. Não adiantou reclamação. Nada foi feito para tirar as malhadeiras das alturas. Depois de muitas reclamações, os bombeiros com suas escadas gigantes até que enfim apareceram. Para tirar os periquitos mortos e debilitados.altAjNjd_5eGZlkwBQeejgfxm18VDEMdAv40OXwxTTY_BRw

Como essa gente praticou o crime narrado acima e agora aparecem  mais de duzentos periquitos mortos naquela região uma das suspeitas recai sobre esses pescadores de pássaros. Esses pescadores de pássaros ao tentarem pegar periquito na malhadeira cercando as árvores e estando por trás de muros altos eles demonstram o seu grau de isolamento da vizinhança e dos pássaros, mantendo um padrão de comportamento reduzido a sua mais pobre expressão: a violência contra a vida.altAjCX1V78ceFRQMgMHbqFhEKSANJDp8_JwkdNPOocGeeO

Os periquitos estão mortos. Suspeita-se de envenenamento. O resultado toxicológico só sairá depois de 40 dias.altArgPVv5lQjiNN_5HlolS4U88ulXqjCzIkwnpqp7VB19o altAqH3N6BktWTIdCRS9RpU3Dlv1YLENlby2xPgVPdQitMF altAo7F3WNPHe3jMio_zed6SLGysXnCRpTeyhoVf3OOJtoA altArgOlhQseh1Uzl3RKQ8elU4B5Rl_iSD910PW_ggTxN_d altArT4k7aph3RIEAVmlGwap9ij5iyrN6FDnNee1gVG1bZ4altAqMz5FkbkWiT6KPaVCFomQ93vGOarg325jNwO4eljkcB

Demonstrando que nem tudo o que está constituído vai permanecer, centenas de pessoas, movimentos sociais, ONGS, afinados, convocados pelas redes sociais compareceram, ontem, dia 29 de dezembro de 2014, em frente ao condomínio que se diz de luxo, numa manifestação exigindo  decisão das autoridades do Estado e dos órgãos federais para que  crimes dessa proporção sejam apurados e punidos os  ecozoocídas. Embora os manifestantes tenham contribuído para que os carros trafegassem lentamente no local, receberam apoio dos motoristas e de todos que trasitavam na Avenina Efigênio Sales. 

BRASIL É RFERÊNCIA EM AGRICULTURA FAMILIAR, SEGUNDO OFICIAL DA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS

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A oficial de Assuntos Econômicos da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), da Organização das Nações Unidas (ONU), Mônica Rodrigues, divulgou, que na América Latina, o Brasil é referência na questão da agricultura familiar no continente. A afirmação ocorreu no 2° Fórum de Agricultura da América do Sul que ocorre na Foz do Iguaçu, e foi encerrado ontem, dia 28.

Mônica ressaltou que a exportação da imagem de que o governo brasileiro apoia a agricultura familiar, fortalece esse entendimento fora do país. Ela destacou a experiência que a América Latina tem no setor de alianças agrícolas pública-privada. A democracia que o Brasil vive possibilita o diálogo entre o governo e os grupos privados. Ela também falou sobre o uso das novas tecnologias nas ações da agricultura e sua importância na produção.

“Um dos produtos que o Brasil exporta é a imagem de governo que apoia a agricultura familiar. É muito interessante ver isso quando estamos em outros países. É o único país da América Latina que tem um ministério de desenvolvimento agropecuário focado nos pequenos produtores. É um avanço e o Brasil é referência.

Os recursos são limitados, e o governo tem de eleger áreas para apoiar. Por isso, acho importante o tema da participação privada. Talvez essa seja um das áreas em que o Brasil tenha a aprender com países latinos. Por ser um país com muitos recursos, possivelmente há dependências de políticas públicas centralizadas pelo Estado.

Também temos de ver como os agentes privados ocupam, ou não, o espaço de participação. Não basta essa possibilidade. Necessitamos de uma iniciativa privada para que as experiências se desenvolvam.

As tecnologias específicas para o agronegócio são temas importantes para todas as cadeias produtivas, que necessitam articulação entre temas que as pessoas só precisavam sentar e conversar”, observou Mônica Rodrigues.

FAZENDEIROS QUE SE APOSSAVAM DE TERRAS DA UNIÃO, QUE SERIAM USADAS NA REFORMA AGRÁRIA, SÃO PRESOS NA OPERAÇÃO “TERRA PROMETIDA” DA PF

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Usando 222 policiais federais a Operação Terra Prometida desencadeada pela Polícia Federal nos estados do Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, prendeu, em caráter preventivo, 39 pessoas, entre elas funcionários do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e fazendeiros. Os presos faziam parte de uma grande quadrilha que se apossava de terras que seriam usadas para a reforma agrária. Foram 134 mandatos de busca e apreensão.

Em suas ações de grilagem os mesmos compravam as terras por preço baixo para depois vender com preço exorbitante. Embora, muitas vezes tomassem as terras dos proprietários usando a força e ameaças. Um método comum praticado por muito latifundiários, grandes proprietários de terra, que odeiam os quilombolas e os indígenas. O método de posse indevida da terra é praticado de forma semelhante à primeira forma capitalista de dominação: a renda fundiária. A terra é para esses grandes grileiros sua verdade intocável. Ainda mais em um país com a dimensão agrária que constitui o Brasil. O método do grupo promovia “verdadeira concentração fundiária” com terras da União.

Mas a Operação Terra Prometida não prendeu apenas pessoas desconhecidas. Prendeu dois personagens conhecidos: os irmãos Odair e Milton Geller. Ambos irmãos do ministro da agricultura, Neri Geller. Entretanto, o delegado da Polícia Federal, Hércules Ferreira Sodré, informou que não foi encontrado nenhum documento que implique o ministro. Não foi encontrado qualquer indício que o ministro tenha qualquer relação comercial com os irmãos presos.

O delegado disse ainda, que mais de mil lotes de terra da União foram negociados criminosamente o que causou aos cofres públicos um prejuízo de mais ou menos R$ 1 bilhão. A multinacional Bünge, do setor de alimentos, ocupou um desses lotes, antes de vendê-lo para a empresa Fiagril. Um dos principais sócios dessa empresa é o ex-prefeito do município Lucas do Rio Verde, Marino Franz, também preso. A Fiagril era o alvo da operação.

“A investigação vai continuar. Vamos analisar toda a documentação apreendida. Novos personagens já começaram a aparecer e pode haver novos desdobramentos da operação.

Era uma compra de terras dentro destas áreas de terra da União. O que já sabemos é que a Bünge explorou um desses lotes por mais de dez anos e, então, vendeu a Fri”gril”, disse o delegado Hércules.

Ao ser informado do envolvimento de funcionários do Incra na exploração da terra, o presidente do órgão, Carlos Guedes de Guedes, mostrou sua preocupação com o fato.

“Para a instituição, é sempre muito ruim ter servidores arrolados em uma investigação como esta”, disse o presidente.

Mas a Justiça Federal em Mato Grosso contradiz o delegado. Para ela o ministro da agricultura Neri Geller é associado aos seus irmãos. Segundo afirmação do juiz Fábio Henrique Forenza, o ministro faz parte do Grupo Geller que é formado por ele e seus irmãos.

O ministro “é detentor de diversos lotes no âmbito do PA/Itanhangá/Tapurah, realizando além de ocupação e exploração das áreas, sua negociação e venda a terceiros”. Em 2010, para financiar sua campanha para deputado federal, o ministro teria vendido lotes. Como o ministro tem foro privilegiado, seu processo vai para o Supremo Tribunal Federal (STF).

MUDA MAIS, SITE POLÍTICO, QUE SE ENGAJOU NA CAMPANHA DE REELEIÇÃO DE DILMA, DEU UM TEMPO

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O Muda Mais é dirigido pelo engajadíssimo jornalista, ex-preso político, e ex-ministro das Comunicações do governo Lula, Franklin Martins. Jornalista que as direitas odeiam, principalmente as Organizações Globo, porque ele é a favor da democratização dos meios de comunicação, Ley dos Meios.

Leia o texto publicado pelo Muda Mais agradecendo aos seus seguidores.

Muda Mais não é só uma expressão. É um desejo e um lema. Desejo de toda a população brasileira e lema que reflete o sentimento de cada uma das pessoas que participou desse projeto.

Nestes oito meses acompanhamos o surgimento de algo inovador. Talvez nunca tenhamos visto acontecer uma união tão eficiente entre ruas e redes num processo eleitoral . E ela veio em momento fundamental. As eleições presidenciais há tempos não eram tão acirradas e a polarização do cenário jamais se deu de forma tão intensa quanto em 2014. O Muda Mais viveu três eleições em uma e teve de se reinventar a cada reviravolta.

Nas redes, o discurso de ódio se difundiu de forma inimaginável. Os ânimos se elevaram, a mídia passou dos limites, boatos criminosos se espalharam, sentimentos desumanos afloraram. Pedimos menos ódio, divulgamos a verdade. Saímos vitoriosos. A vitória não se deu só nas urnas, se deu também na união da esquerda, na retomada da militância, na renovação de sonhos.

Agora é a hora de fazer valer essa luta de oito meses. É hora de fazer valer a bandeira que levantamos: mudar mais. Precisamos caminhar a largos passos para a urgente reforma política, ampliar a participação popular, repensar a militarização da polícia, acabar com os autos de resistência e com o genocídio da população jovem e negra da periferia, criminalizar a homofobia, levar banda larga para todos, avançar nas políticas públicas para redução das desigualdades, democratizar a mídia, respeitar as minorias e dar a elas voz ativa na sociedade.

O mandato que se segue será um desafio para um governo que enfrentará a bancada mais conservadora dos últimos anos. Será preciso determinação para responder às críticas da oposição e da mídia, lidar com a governabilidade e posicionar-se progressivamente à esquerda, como muito se pediu durante esse ano.

Vimos nestas eleições a força das redes. Elas foram fundamentais para a vitória. No entanto, as ações das redes – e das ruas – não terminam por aqui. Elas serão fundamentais para garantir o contraponto à grande mídia, a disputa da agenda política e o compromisso de seguir avançando nas mudanças.

Dito tudo isso, o Muda Mais sente que cumpriu sua missão: defendeu com coragem, informação qualificada e criatividade os 12 anos que mudaram o Brasil, desconstruiu as mentiras e os preconceitos dos nossos adversários e, mais importante, se tornou uma referência para a troca de experiências, argumentos e contra-argumentos da militância e dos simpatizantes pró-Dilma.

Nos sentimos orgulhosos pelo que construímos juntos nas redes e nas ruas. Nós e vocês, JUNTOS. Obrigado a todos que compartilharam seus talentos e suas paixões conosco. Foi lindo. Uma vitória suada, conquistada pela força do povo.

O período de 12 anos de governos Lula/Dilma foi marcado pela associação inédita entre crescimento econômico e redução da desigualdade. Esta associação gerou 20 milhões de empregos, ganhos reais de salários, aumento de 100% no acesso ao ensino superior, atendimento médico a milhões de brasileiros e a mais ampla política de transferência de renda para as populações pobres. Em que pesem as manchetes de jornais e os discursos inflamados e, por vezes, antidemocráticos da oposição, foi este projeto transformador que ganhou a eleição de 26 de outubro de 2014.

Sabemos que há muito ainda a ser feito. Sabemos que um governo democrático é construído com pressão popular, pautas que vêm das ruas, demandas sociais. O caminho não é fácil, mas é preciso resistir. É preciso mudar mais.

Por questões estruturais e logísticas temos que fazer uma pausa agora em nossas atividades. Esperamos poder voltar às redes no futuro. Partimos com a mesma convicção de quando iniciamos o nosso trabalho: o processo de avanço continuado das mudanças pelas quais o Brasil passa não pode parar.

A todos que estiveram conosco nas redes e ruas ao longo desses oito meses, muito obrigado por terem nos mudado mais. Temos certeza de que esse é só o começo de uma grande história, e que nós vamos fazer muitas coisas boas ainda, juntos. Fica aqui nossa admiração por todos os corações valentes desse grande Brasil, pelo engajamento de cada um e pela troca constante.  A luta continua!

DILMA INDICA MINISTROS DA FAZENDA E PLANEJAMENTO: JOAQUIM LEVY E NELSON BARBOSA

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Abaixo de inúmeros protestos tanto de trabalhadores, intelectuais e políticos, a presidenta Dilma Vana Rousseff, formalizou a indicação dos ministros para a as pastas da Fazenda e do Planejamento. Apenas uma formalização porque os dois nomes já eram do conhecimento até dos minerais de tanto ter sido falado nos meios de comunicação, principalmente nas mídias acéfalas que adoraram as indicações por dois motivos. Um por trata-se de homens com ideias econômicas semelhantes as suas. E dois, porque, para elas, o governo Dilma será um governo claramente de direita quanto ao tema economia.

Os nomes indicados, Joaquim Levy, para o Ministério da Fazenda e Nelson Barbosa, para o Ministério do Planejamento já são do conhecimento do governo Dilma. O primeiro é ex-secretário do Tesouro Nacional e o segundo ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda.

Joaquim Levy tem o aval do setor financeiro, visto que tem grande experiência neste setor, assim como no setor público, afirma os que receberam a indicação com entusiasmo. Nelson Barbosa tem em seu curriculum o fato de ter sido membro da equipe econômica dos governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em nota oficial a presidenta Dilma, agradeceu aos ministros Guido Mantega, da Fazenda, e Miriam Belchior. Para Dilma, Mantega, soube com talento e inteligência, enfrentar a crise econômica internacional. Já Miriam Belchior, de acordo com a presidenta, foi fundamental na condução das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

“Em 12 anos de governo, Mantega teve papel fundamental no enfrentamento da crise econômica internacional, priorizando a geração de empregos e aumentando a renda da maioria da população.

 A ministra Miriam Belchior conduziu com competência o andamento das obras do PAC e a gestão do Orçamento Federal”, diz parte da nota.

NATAL DE DIRCEU, EM FAMÍLIA, FAZ AS DIREITAS SE RASGAREM DE ÓDIOS

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Não é que as direitas odeiam, porque escolheram, entre os piores afetos, o ódio. É pior: elas são impossibilitas de ir além delas para poder chegar no outro. O psicanalista Lacan/Freud diria que suas pulsões acabam nelas mesmas em forma de alienação de si mesmas. Não há mundo exterior para as direitas. Daí o ódio delas por elas mesmas.

O ministro Luiz Roberto Barbosa, Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou José Dirceu passar o Natal e Fim de Ano com sua família na cidade de Passo Quatro, no estado de Minas Gerais. Estado que Aécio Cunha impôs uma péssima administração, como Fernando Henrique impôs ao Brasil, e ainda impôs censura aos jornalistas que viam essa péssima administração. Assim, como a maior parte de sua população também viu, por isso votou em Dilma.

José Dirceu ficar do dia 23 de dezembro ao dia 2 de janeiro, com sua mãe na cidade mineira. As direitas se mordem com essa autorização. Elas não suportam a alegria do outro, visto que serem o ódio concentrado em si. Nada de Natal com família, nada de cristianismo familiar, nada de desejos de bem compartilhados. Só dor o que elas desejam ao próximo. Por isso, na noite de Natal e Ano Novo, embora suas residências, elas estarão lembrando, de Dirceu alegre e solidário junto à sua família. Dor insuportável.

“Na situação específica, sendo a genitora do requerente senhora de idade avançada, 94 anos, cuja vinda para o Distrito Federal não é viável, considero caracterizada situação excepcional, a justificar a ida do sentenciado ao seu encontro. Faço certo que o apenado continuará em prisão domiciliar, apenas com a mudança temporária do local do seu cumprimento, que seria na residência de sua genitora”, autorizou o ministro Barroso.

O BRASIL VAI RECEBER DE VOLTA US$ 26 MILHÕES DESVIADOS PELO CORRUPTO PAULO ROBERTO COSTA PARA A SUÍÇA

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O corrupto Paulo Roberto Costa, funcionário de carreira da Petrobrás que começou a assaltar a estatal ainda no tempo em que o presidente da República era Fernando Henrique, que lhe indicou para dois cargos importantes, e foi preso pela Operação Lava Jato, desencadeada pela Polícia Federal, transferiu ilegalmente para a Suíça a bagatela de US$ 26 milhões. Grana que até corrupto não acaba.

Paulo Roberto Costa, que juntamente com o bandido profissional, doleiro Youssef, está em investigação pela Polícia Federal e já assinou os termos para delação premiada, é o primeiro grande personagem da corrupção brasileira que proporciona a maior repatriação de verba pública desviada e transferida para um país estrangeiro. Grande feito na biografia de um alto meliante.

Assim que o Ministério Público suíço confirmou a ilicitude da remessa do dinheiro realizada pelo bandido Paulo Roberto Costa procurou logo bloquear a imensa quantia. Por sua vez, uma delegação da Procuradoria-Geral da República viajou para a cidade de Lausanne, na Suíça, e, em reunião com personagens da Justiça do país, acertou a transferência do dinheiro para o Brasil.

Embora ainda não se tenha prazo determinado para a chegada do dinheiro no Brasil, entretanto a sociedade brasileira já começa a ver as consequências da Operação Lava Jato que já bloqueou mais de R$ 100 milhões de personagens implicados na operação.

Essas consequências aprovadas pela sociedade mostra que a presidenta Dilma Vana Rousseff encontra-se comprometida profundamente com o combate à corrupção no Brasil, principalmente nos órgãos públicos. Por isso, ela afirmou que em relação às investigações do caso Petrobrás e outros de corrupção que possam aparecer, ela dará todas as condições para que sejam investigados e os culpados sejam punidos. Daí a força expressiva da sentença que ela proferiu: “Não vai ficar pedra sobre pedra”.

E as pedras já estão rolando.  

TIRANDO OS ESTADOS DO ACRE E RORAIMA, A TAXA DE DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA DIMINUIU 18%

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O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou dados que afirmam que o desmatamento na Amazônia entre os períodos de agosto de 2013 e julho de 2014, diminuiu 18%, com exceção dos estados do Acre e Roraima que apresentaram taxa de crescimento no desmatamento.

Para o Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal (Prodes) do Inpe são computadas as áreas maiores de 6,25 hectares onde ocorre remoção completa da cobertura florestal, o conhecido corte raso. Para se chegar à informação dessa taxa de desmatamento foram mapeadas 89 imagens de satélites.

O que o monitoramento mostrou.

– Maranhão, redução de 39%.

– Tocantins, 35%.

– Rondônia, 28%.

– Pará, 22%.

– Amazonas, 20%.

– Mato Grosso, 8%.

“Apenas os estados do Acre e de Roraima apresentaram taxa de crescimento do desmatamento, em relação ao período de 2012/2013, de 41% e 37%, respectivamente. Vamos conversar com os governos estaduais e olhar a fiscalização. Embora do ponto de vista de magnitude, não seja expressivo como temos no Pará, Mato Grosso e Rondônia, tradicionalmente estados mais representativos da pressão de desmatamento, e eles tiveram redução.

Mudamos o patamar da fiscalização para uma fiscalização preventiva. É um reconhecimento ao trabalho dos fiscais do Ibama, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, da Força Nacional e dos sistemas criados para fortalecer a fiscalização ambiental, que estão trazendo resultados”, observou a ministra Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente.

MANAUS APRESENTA O MENOR ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO, MOSTRA ADHRMB. SE NÃO FOSSEM AS POLÍTICAS DOS GOVERNOS LULA SERIA PIOR

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O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresentou seu relatório pesquisado entre os anos de 2000 e 2010 que mostra que as políticas sociais dos governos popular de Lula impulsionou o aumento do índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM)das regiões metropolitanas.

O estudo mostrou que a diferença do IDHM entre as regiões metropolitanas diminuiu. Por exemplo, a diferença entre as capitais de São Paulo e Manaus que era de 22,1% caiu para 10,3%. O indicador usado pelo estudo leva em consideração longevidade, educação e renda.

A pesquisa foi realizada em 16 regiões. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza, Curitiba, Vitória, Florianópolis, Cuiabá, Distrito Federal, Goiânia, Natal, Belém e Manaus. Todas as capitais apresentam IDHM acima de 0, 007. Para entender basta seguir o ponto numérico ordinal. Quanto mais próximo de 1 maior é o desenvolvimento. Maior que 1desenvolvimento mais alto.

A pesquisa mostra que a dimensão educação foi a que mais se expressou comparada a longevidade e renda. Em 2000, a disparidade maior entre as regiões ficava por conta de São Paulo e Manaus. São Paulo com 0, 592 e Manaus com 0, 414. No ano de 2010, a disparidade ficou entre São Luiz, com 0, 737, e Manaus, com 0, 636.

O CASO MANAUS

Entretanto, embora o estudo mostre que a desigualdade diminuiu pela metade entre as regiões metropolitanas, ele mostra também, que Manaus é capital com o menor índice de desenvolvimento humano. Posicionada em último lugar. Mas é fácil entender essa posição. Tudo é muito simples. Apesar das políticas sociais aplicada na capital pelos governos Lula, todavia Manaus sempre foi dominada por prefeito sem qualquer dimensão política. O cargo de prefeito sempre foi ocupado por reacionários que nunca tiveram o sentido político de cidade.

Há décadas Manaus é dirigida por famílias e partidos políticos coligados com membros dessa família. Família Mendes, família Braga, família Alfredo, família Serafim e agora, família Virgílio, pela segunda vez. Embora tenha o apelido de metrópole, Manaus continua uma província onde os personagens familiares são seus ilustres representantes. Em qualquer expressão de Manaus se encontra vigorando alguém que tem origem em famílias provincianas.

O atual prefeito Arthur Neto, do PSDB, partido da burguesia-ignara e mentor da corrupção nos últimos 20 anos, é um amante e defensor das expressões provincianas. Sua campanha política tinha como um dos motes a revitalização do centro de Manaus cuja história é marcada por uma classe burguesa racista e exploradora. O passado é tido como nostalgia, que Freud chamaria de melancolia ou angústia de separação. Perda o Eu que nunca se teve.

Deve-se contar nessas prefeituras, a relação feudal que foi construída em cargos públicos com personagens tíbios, sem voz ativa, fáceis de executar ordens contra o que é publico. Como exemplo, a educação. Professores são facilmente cooptados para ocupar cargos de direção que seguem os interesses particulares desses prefeitos. Houve um momento em que, o então prefeito na época, Serafim realizou concurso para diretores de escola, mas logo tudo degenerou em capachismo. O que significa que a educação em Manaus, na verdade no Amazonas, nunca teve o sentido transformador e criador.

 No mais, não surpreende essa posição de Manaus, um local que sobrevive quase que exclusivamente do Distrito Industrial e do comércio. E que se não fossem as políticas sócias dos governos Lula e Dilma, seria muito pior. Por essa realidade, que muitas pessoas afirmam que Manaus não precisa de prefeito. Bastam as políticas sociais do governo federal.

MINISTÉRIO DA SAÚDE LANÇA A CAMPANHA “RACISMO FAZ MAL À SAÚDE. DENUNCIE”

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“Os profissionais de saúde não acreditam na dor que a gente sente. Acham que é exagero. O que queremos é ser respeitados enquanto seres humanos que somos”, denunciou Maria Renó, paciente com a enfermidade falciforme que causa intensa dor. Marai Renó sempre enfrenta discriminação por parte de médicos quando procura uma unidade do Serviço Único de Saúde (SUS).

Essa é só mais uma denúncia contra a posição racista de muito médicos quando vão atender pacientes negros. Há um número grande desse tipo de profissional que alienado de sua profissão como representação social, atua como mero corpus-imóvel na relação de simpatia e empatia com os enfermos. O Brasil teve uma demonstração clara dessa realidade agora no período eleitoral quando alguns desses profissionais mostraram o quanto estão estupidizados ao projetarem suas frustrações na candidata Dilma. São bloqueados-políticos que não conseguem a realização desses afetos humanos, simpatia e empatia, fundamentais no trato médico-paciente.

Diante dessa cruel realidade, que deveria ter sido observada pela faculdade de medicina por onde passaram esses alienados-profissionais para impedi-los de fazerem uso do discurso médico, a autoridade-médica promulgada, o Ministério da Saúde decidiu lançar a campanha nacional Racismo Faz Mal à Saúde. Denuncie”. A campanha que começou ontem, dia 25, vai até o dia 30 de novembro quando serão distribuídos em todas as unidades de saúde aos profissionais e pacientes 260 mil cartazes e 260 mil folders. Para denunciar basta ligar o Disque Saúde 136.

O Ministério da Saúde vem mostrando através de estudos, que há uma gritante diferença de tratamento entre a paciente branca e a negra. Por exemplo, na questão do parto. Enquanto 46,2% mulheres brancas tiveram acompanhamento no parto, só 27% das mulheres negras tiveram esse acompanhamento. Sobre a importância do aleitamento materno, 77% das brancas tiveram orientação, 62,5% das mulheres negras tiveram essa orientação. Quanto a mortalidade maternal infantil, 60% das mortes maternas atingem as mulheres negras e 34% as mulheres brancas. O estudo mostra ainda, que as crianças que morrem na primeira semana de vida, 47% são crianças negras, enquanto 36% são brancas.

“Dados importantes mostram como a desigualdade e o preconceito produzem mais doenças, mais mortes, mais sofrimento. O que mais pode justificar essa diferença no atendimento a brancos e negros no SUS que não seja o preconceito e o racismo institucional.

Não podemos tolerar o preconceito ou nenhuma forma de racismo na saúde”, disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

DAS VÍTIMAS DO TRÁFICO HUMANO 70% SÃO MULHERES, DIZ ONU EM SEU RELATÓRIO GLOBAL SOBRE TRÁFICO DE PESSOAS

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Depois de analisar 40 mil casos relatados entre os anos de 2010 e 2012, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou, em Viena, seu Relatório Global Sobre Tráfico de Pessoas Humanas. O relatório apresenta um estudo do problema mundial que atinge 152 de origem e 124 de destino. Nele encontra-se afirmado que nesse tipo de escravidão moderna 70% das vítimas são mulheres e que 5% são menores de idade. O que corresponde uma menor em três vítimas. O estudo mostra que são milhões de pessoas vitimadas.

Embora o tráfico humano seja definido como a prática de recrutar, transportar e reter pessoas através da coerção ou engano, para explorá-la com os fins de trabalho, mendigar, tráfico de órgãos, o tráfico para exploração sexual é o mais frequente. Segundo o Escritório das Nações Unidas Sobre Drogas e Crimes (UNODC), na escala global a exploração sexual representa 53% dos casos. De acordo com o escritório, há diferenças de tráficos de acordo com as regiões. Na África e na Ásia o tráfico tem como objetivo a exploração para o trabalho. Já na Europa predomina e exploração sexual, e na América os dois tipos de tráficos.

O mapa do tráfico mostra que na África e no Oriente Médio a maioria das vítimas é menor, chegando a um total de 62%. Na Europa as vítimas menores representam 18%. Mas esses números estão sendo defasados em vista de que está havendo um crescimento no tráfico de menor.

 O setor manufatureiro, têxtil, construção e doméstico são os que mais apresentam trabalhos forçados. Segundo a ONU nos últimos anos essa realidade tem aumentado e 35% vítimas são mulheres. De acordo com o relatório tem aumentado o tráfico para trabalho forçado como mendigar, obrigar menores a furtar e combater em conflitos armados.

A impunidade em função da complexidade transnacional do crime, abertura nas leis e funcionários despreparados permite a prática desse tipo de crime internacional. E mais, a forma como estão organizadas as quadrilhas internacionais e o lucro que obtém com esse tipo de crime que chega, segundo a ONU, a R$ 32 bilhões, é um atrativo. Ainda segundo o relatório, 72% dos que foram condenados são dos países onde ocorreram as explorações.

“Muitas pessoas vivem em países com leis que não estão em conformidade com os padrões internacionais que possam dar-lhe plena proteção.

Todos já vimos uma vítima do tráfico humano, mas não a reconhecemos. Os governos devem enviar um claro sinal que o crime não será tolerado”, disse Yury Fedotov, diretor-executivo do UNODC.

 

 

Investigações aumentam ligações da gestão FHC à corrupção na Petrobras

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Em depoimentos à Polícia Federal, lobista e ex-diretor contam que começaram a praticar seus crimes há mais tempo que a mídia velha tenta convencer a opinião pública.

por Helena Sthephanowitz

Quando Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso se juntam para fazer críticas ao governo Dilma e à Petrobras, ou é sinal de que ambos estão com sérios problemas de memória, ou que não estão acompanhando as notinhas que vez por outra têm saído na imprensa amiga dos tucanos

Na sexta feira (21), o ex-gerente da diretoria de Serviços da Petrobras, Pedro Barusco, depois de fazer acordo de delação premiada como forma de diminuir seu possível tempo de prisão, relatou em depoimento à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal, que recebeu cerca de US$ 100 milhões em propinas por negócios escusos na Petrobras desde 1996, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Barusco se aposentou na Petrobras em 2010 e, a partir daí, foi diretor de Operações da Sete Brasil, empresa que tem contrato atualmente com a Petrobras.

Fazendo coro com Barusco, na mesma semana foi a vez de outro diretor, o lobista Fernando Antonio Falcão Soares, conhecido como Fernando Baiano, dizer à Polícia Federal que começou a fazer negócios com a Petrobras durante o governo Fernando Henrique Cardoso. Contou Baiano, que, por volta do ano de 2000, celebrou contratos milionários com uma empresa espanhola, que na época o país vivia o apagão da energia e que a estatal buscava parceiros internacionais na área de produção de energia e gás para suprir a demanda. Ele disse também que conheceu Nestor Cerveró  no governo Fernando Henrique. Na ocasião, segundo ele, Cerveró era um dos gerentes da Petrobras.

De acordo com uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo no ano de  2009, sob gestão de FHC a estatal usou decreto criado por ele mesmo para não aplicar a Lei de Licitações em parte dos contratos. Amparada por um decreto presidencial de 1998 e por decisões do STF (Supremo Tribunal Federal), a Petrobras fechou acordos sem licitação de cerca de R$ 47 bilhões (valor não atualizados)

Somente entre 2001 e 2002, no mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP), a Petrobras contratou cerca de R$ 25 bilhões sem licitações, em valores não atualizados.

Em 2009 teve uma CPI  da Petrobras como agora. O requerimento foi de Álvaro Dias e recebeu assinaturas de apoio dos então senadores Demóstenes Torres (que era do DEM) e Eduardo Azeredo (PSDB-MG). Na época ninguém entendeu o fato de, após alguns dias de funcionamento, a CPI criada por parlamentares do PSDB ter sido abandonada sem que nada fosse investigado. A comissão foi instalada em julho e acabou em novembro. Sérgio Guerra e Álvaro Dias, também do PSDB, abandonaram a comissão no fim de outubro.

Somente no mês passado todos conheceram o real motivo da desistência.

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso na Operação Lava Jato após decidir colaborar com o Ministério Público Federal, afirmou em depoimento que repassou propina no valor de R$ 10 milhões ao ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, para que ajudasse a esvaziar uma Comissão Parlamentar de Inquérito criada para investigar a Petrobras em 2009. Guerra era senador e integrava aquela CPI. Ele morreu em março deste ano e foi substituído por Aécio Neves no comando do PSDB.

Segundo depoimento de Costa, as  empresas que prestam serviços à Petrobras tinham como objetivo nessa época encerrar logo as investigações da CPI , porque as empreiteiras temiam prejuízos. O PSDB sempre culpou o PT e Lula pelo fim da CPI. Um dos textos do site do PSDB publicado em março deste ano, traz o seguinte título: “Governo engavetou CPI da estatal em 2009”  Agora sabemos que o PSDB atribuiu  ao PT uma culpa que ele não teve

Junto a todos esses fatos, o dono da UTC, Ricardo Pessoa, disse em depoimento à Polícia Federal que tinha contato próximo com o arrecadador de campanha do PSDB, o Doutor Freitas, Sérgio de Silva Freitas, ex-executivo do Itaú que atuou na arrecadação de campanhas tucanas em 2010 e 2014 e que esteve com o empreiteiro na sede da UTC.

Ainda de acordo com o depoimento, o objetivo da visita do “doutor Freitas” foi receber recursos para a campanha presidencial de Aécio originadas de propinas entre construtoras que prestavam serviços à Petrobras.

Vale aqui recordar o comentário do jornalista da Rede Band, Ricardo Boechat – que pode ser taxado de tudo, menos de ser petista: “Fernando Henrique Cardoso está sendo oportunista quando diz que começa a sentir vergonha com a roubalheira ocorrida na gestão alheia. É o tipo de vergonha que tem memória controlada pelo tempo. A partir de um certo tempo para trás ou para frente você começa a sentir vergonha, porque o presidente Fernando Henrique Cardoso é um homem suficientemente experiente e bem informado para saber que na Petrobras se roubou durante o seu governo”

NA 2ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO, EDUCADORA PEDE RESPEITO À DIVERSIDADE E QUALIFICAÇÃO DO PROFESSOR

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Com a participação de mais 2,6 delegados de todo o país foi encerrada a 2ª Conferência Nacional de Educação (Conae) cujos participantes produziram um documento que traz como temas principais o acesso da população brasileira a uma educação pública, gratuita, laica e de qualidade, onde a diversidade do país seja tida como fundamental. Além da qualificação dos professores. O documento será avaliado no próximo dia 9, momento em será eleito a nova coordenação.

Falando sobre a realização da Conae, Maria Margarida Machado, presidenta da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), salientou a importância de uma política de educação que respeite a diversidade. Ela também falou sobre a necessidade de qualificação do professor, e lembrou que o piso salarial nacional foi uma luta dos professores, já que os prefeitos e governadores só tencionavam em realizar simples reajustas salariais.

“O sistema nacional de educação não pode esquecer que o país é muito diverso. Temos que compreender e respeitar essa diversidade. Uma política de educação que não respeita a diversidade vai manter a situação da população no campo, onde temos o maior índice de analfabetismo; vai permanecer a segregação das pessoas com necessidades especiais, porque o sistema não assume a educação inclusiva; e vai deixar a educação de jovens e adultos como uma área marginal da política educacional, desconsiderando essas tantas pessoas sem escolaridade.

A gente tem que parar de ficar mendigando. Somos profissionais. Isso aqui não é missão, nem sacerdócio. Não dá mais para gente considerar que um trabalhador da educação formado, graduado, continue recebendo esses salários.

Somos muitos e muitas pessoas precisam de estudar. Esta lógica tem que ser compreendida. Todo esse discurso aqui não para lugar algum se não houver dinheiro. Financiamento público para a escola pública, 10% do PIB, recurso do pré-sal. Temos que cuidar para que se possa fortalecer essa defesa da educação pública para todos.

A partir desse momento, todas as instituições e entidades, têm que ter esse documento, todos os fóruns estaduais e municipais têm que ter esse documento como roteiro de pauta política. Vamos disputar espaço a espaço na construção dos planos estaduais e municipais de educação a partir do temos aqui”, analisou Maria Margarida Machado.

Perguntas ao futuro do governo Dilma

É possível ser governo e colocar a história em banho-maria? E nesse fogo brando, entregar aos centuriões do mercado o comando de setores chaves da economia?

por: Saul Leblon

É possível ser governo e colocar a história em banho-maria?

E nesse fogo brando, entregar aos centuriões do mercado o comando de setores chaves da economia, sem perder o poder da iniciativa política na sociedade?

É possível  trazer os conflitos  de classes para dentro da equipe de governo, entregando ao dinheiro organizado  a cogestão do mandato, e ainda assim avançar para construir uma hegemonia que dê ao campo progressista a  capacidade de, no passo seguinte, inverter a sensação atual?

A de que vencemos, mas  não levamos.

É possível contemplar os protagonistas do terceiro turno em curso, outorgando-lhes fatias do Estado que não conquistaram nas urnas, sem perder o apoio mobilizado daqueles que há 12 anos sustentaram a aposta no projeto oposto, renovada por mais quatro em outubro de 2014?

É possível fazer tudo isso sem transformar o segundo mandato de Dilma em um frango desossado da Sadia, destrinchado e servido em pedaços inversamente proporcionais à métrica das urnas?

Elucubrações fervilhavam nos círculos progressistas neste fim de semana marcado pela sinalização –ainda não oficial—dos nomes que integrarão o núcleo duro do governo Dilma na área da economia.

A ver para crer, o pelotão será encabeçado pelo centurião do arrocho fiscal, Joaquim-Mãos-de-Tesoura-Levy. O cetro lhe foi   merecidamente atribuído no 1º governo Lula, cujo início ortodoxo agora se aconselha a Dilma em resposta ao cerco conservador, semelhante, em certos aspectos, ao terceiro turno armado em 2003.

Coube então ao mesmo Levy, no comando da Secretaria do Tesouro, ao lado de Antônio Palocci, na Fazenda, adotar o receituário de arrocho fiscal e juros altos para combater a inflação, quebrar o descontrole da dívida pública e resgatar a confiança dos investidores.

A travessia funcionou naquele caso.

E não se pode esquecer que as condições herdadas do ciclo tucano eram acentuadamente piores que as atuais:  a inflação lambia os 13%; a dívida pública transitava acima de 60% do PIB; uma perversa associação entre déficit externo alto e reservas indigentes convidava à fuga de capitais. O dólar bailava nas alturas.
Levy/Palocci/Meirelles (este importado diretamente do Banco de Boston para o BC de Lula) mostraram logo a que vinham.

A Selic foi esticada a 26% ao ano (hoje é de 11,5% e já paralisa o país); o superávit primário foi fixado em 4,25% do PIB ( este ano, descontados os investimentos do PAC e desonerações, será próximo a zero).

A tesoura nos gastos foi inclemente, com um  porém.

A área social  foi poupada: o investimento neste caso aumentou  o equivalente a  0,58% do PIB entre 2003 a 2006.

O Bolsa Família deu um piso à pobreza extrema.

Mas  foi sobretudo o aumento do salário mínimo, de 40% no período,  que funcionou como contrapeso ao arrocho, beneficiando milhões de famílias e aposentados.

A inércia do desastre tucano e o aperto econômico provocaram uma redução de 12,6% do rendimento médio real do trabalhador no primeiro ano do primeiro governo Lula.

A taxa média de desemprego nas cinco regiões metropolitanas subiu de 11,7% para 12,3%.

Em 2004, o PIB  retomou um ritmo forte de crescimento (4,9%), e a taxa de desemprego caiu  para 11,5%. Não o suficiente, ainda, para reverter a ladeira do rendimento real dos assalariados, que recuou mais 0,7%.

Só em 2005 ele cresceria, de fato, 2%; sem beneficiar, todavia, os trabalhadores com carteira assinada (que tiveram queda de 0,8% na renda real no ano).

Essa receita politicamente delicada pode ser digerida sem um ônus maior porque uma válvula de escape econômica estava incrustrada em sua moldura estratégica.
Essa válvula de escape encontra-se indisponível hoje.

No primeiro governo Lula, o arrocho interno foi compensado por uma expansão do mercado mundial da ordem de 4,5% ao ano.

Puxava-o a locomotiva asiática.

Com crescimento médio de 11% no período, a China sozinha respondia por 40%  do estirão global.

A forte demanda chinesa por matérias-primas e alimentos resultou na decolagem das cotações mundiais das commodities agrícolas e minerais.

O Brasil foi beneficiado nas duas pontas.

Entre 2002 e 2011, as exportações brasileiras quadruplicaram;  a alta dos preços correspondeu a cerca de 65% deste resultado.

O peso das commodities nos embarques   saltou de 45% para 60%. Mas os produtos manufaturados também ganharam espaço triplicando as vendas para uma América Latina  favorecida  pela mudança nos termos das trocas internacionais.

O saldo comercial médio do país  entre 2003 e 2007  foi de US$ 38 bilhões (10 vezes maior que o de 2013).

O conjunto deu ao Brasil a inédita vantagem de superávits  em transações correntes –de 1% a 2% do PIB– contra déficit atual da ordem de 3,5%.

Portanto, se hoje os nomes se repetem na sinalização de uma estratégia parecida o pano de fundo global é adversamente distinto.

A estagnação decorrente da implosão da ordem neoliberal, com comércio declinante e a locomotiva chinesa a meio vapor,  subtrai  ao país o espaço acomodatício que a implementação da receita original requisitaria.

Um atenuante de peso não pode ser minimizado.

O desarranjo interno atual, repta-se, é incomparavelmente mais brando do que o desmantelo legado pelo ciclo tucano faz diferença.

Hoje, a relação dívida pública/PIB encontra-se estabilizada na faixa dos 37% contra 60% em 2002; as reservas passam de US$ 370 bi, dez vezes maiores que o saldo deixado pelos governos do PSDB; a inflação declinante, de 6,4%, está abaixo do teto da meta, sendo a metade dos 12,3% produzidos pelo neoliberalismo tucano.

Se a equação mais favorável dá a Dilma maior poder de controle sobre os paladinos do arrocho, persiste, todavia, o vácuo estratégico.

A ausência de dinamismo produtivo –antes favorecido pela expansão mundial–  pode algemar a economia a uma bola de neve de retração de investimento, desemprego  e esgarçamento social.

Que peça do tabuleiro seria capaz de desarmar essa emboscada fatal?

Desde logo, fica claro que é preciso ir além do amparo aos mais pobres, de 2003.

Essa conquista está precificada nos impasses atuais.

E, deixemos de miragens: os mercados não deflagrarão um novo ciclo expansivo por obra e graça dos acenos de Levy e Tombini.

A hipótese de que se possa injetar racionalidade ao capitalismo brasileiro com a paradoxal adoção, mesmo parcimoniosa, de sua irracionalidade na gestão econômica, soa otimista.

O buraco é mais fundo.

‘O Brasil não tem mais um empresariado com projeto de desenvolvimento’, diz o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, ainda a mascar o cardápio ministerial que recusa a enviar ao seu sistema digestivo.

‘Na Inglaterra, nos anos 20, também foi assim’, diz o economista ecumenicamente reconhecido como referência intelectual no debate do desafio brasileiro.

Sem renunciar à serenidade característica, ele estica um fio histórico que vai muito além da fulanização das escolhas ministeriais:

‘Nesse vácuo de projeto, o comando da sociedade fica submetido aos impulsos rentistas. É preciso entende-los para não subestimar o seu impacto e o seu alcance’, delineia para cravar o alvo de sua preocupação: o risco de uma deriva brasileira.

‘O rentismo age compulsivamente na tentativa de preservar sua riqueza das incertezas intrínsecas ao sistema. A isso corresponde uma forma social. Essa que vivemos. Com as suas consequências políticas, econômicas e humanas. A Inglaterra dos anos 20 viveu um quadro equivalente e entrou em decadência’, adverte o economista.

E descortina em seguida: ‘ A decadência inglesa foi a grande referência de Keynes; boa parte de sua obra é a busca de uma resposta a isso. O Brasil corre o risco de ingressar em um processo de decadência precoce, assim como precocemente assiste à desindustrialização’, resume.

A incapacidade de o país estruturar uma alternativa política a essa espiral explica que um mês depois da vitória eleitoral progressista, aguarde-se o anúncio de Joaquim-Mãos-de-Tesoura-Levy para comandar a Fazenda do segundo governo Dilma.

Não é uma jabuticaba brasileira.

‘Assiste-se em todo o mundo a uma regressão da macroeconomia’, arremata Belluzzo citando a insuspeita  avaliação de um dirigente mundial do CityGroup.

Por regressão macroeconômica entenda-se o fato de que a supremacia financeira, contra a qual Keynes lutou incansavelmente, deixou de figurar como o ‘germe de uma decadência’ curável com antígenos produtivos do próprio sistema.
O rentismo não é uma patologia do capitalismo no século XXI.

É um desdobramento inerente à dinâmica de um sistema deixado à própria lógica.
Sem os contrapesos de forças em sentido contrário, o capitalismo quanto mais dá certo, mais dá errado. Nos seus  próprio termos.

O rentismo é o seu auge para os detentores do capital. E o abismo para a sociedade.

Nesse percurso avesso às convergências racionais as crises regurgitam uma desordem constitutiva.

E assumem invariavelmente a forma de superprodução – “de capital e não de mercadorias”, diria Belluzzo.

É justamente  a reprodução em metástase do capital fictício, decorrente do desmonte do aparato regulatório do pós-guerra, que levou à captura dos mercados, das elites, da mentalidade de uma parte da classe média e do horizonte empresarial  –bem como de todo o sistema político–  pela lógica rentista.

A mesma que agora engessa o desenvolvimento brasileiro.

A ascensão de ‘Joaquim-Mãos-de –Tesoura-Levy’ é a expressão atual desse círculo de ferro.

Não se espere de Dilma Rousseff  a rendição incondicional a esse arranjo que seus sucos gástricos tiveram enorme dificuldade de processar.

É um arranjo.

É visto como provisório.

Pelos dois lados.

E a buliçosa busca de um atalho para o impeachment, que desfila solta na praça,  sinaliza  o quão tênue é o endosso do conservadorismo a essa trégua.

Ilude-se, portanto, quem imagina que um país pode ser colocado no modo de espera sem que seus conflitos estruturais se aprofundem, emparedados pelo estreitamento do horizonte econômico local e global.

A dificuldade extrema  de injetar racionalidade aos capitais que se comportam, todos, como capital estrangeiro diante da sociedade no século XXI, é o calcanhar de Aquiles do keynesianismo nos dias que correm.

Leia-se, da esquerda desafiada a gerir o sistema sem dispor, ainda, de meios para transformá-lo.

Mas é, também, a fonte da vertiginosa transparência política que assumem os impasses do desenvolvimento em nosso tempo.

Vale dizer, o manto da racionalidade técnica deixa um ‘Joaquim Mãos de Tesoura Levy’ tão exposto quanto o rei nu aos olhos de uma criança.

A irracionalidade financeira reina  em todo o mudo capitalista.

No Brasil ela requisita 5,5% do PIB por ano ao pagamento de juros aos rentistas.

É quase a metade de um orçamento público já insuficiente para expandir a logística social e urbana.

As portas de saídas ‘técnicas’, portanto, não parecem conduzir a lugar algum exceto ao miolo do labirinto.

Nele  está sepultada a margem de manobra para harmonizar  a supremacia financeira  e o desenvolvimento com equidade social.

Fuga para frente a bordo de uma expansão acelerada, que acomode o que é incompatível?

Tampouco aqui se oferece uma alternativa à estagnação neoliberal.

Ademais da hegemonia rentista, a receita do pós-guerra enfrenta hoje os limites da equação ambiental.

Ao contrário do que pontifica o econeoliberalismo de Marina e assemelhados, o que se recomenda é justamente um alargamento da indução política sobre o investimento e a distribuição para reconciliar a qualidade de vida com o imperativo da sobrevivência ecológica.

Na arrastada definição do ministério de Dilma pulsam, assim, a crueza dos conflitos e a crueza das opções em jogo.
Antes de personificarem a solução os nomes debulhados ilustram o tamanho e a profundidade dos  impasses.

Quando a  abundância de capitais se transforma em um poder antagônico à abundância de investimentos requeridos pela sociedade, não há ‘ajuste técnico’ que conduza ao desenvolvimento.

Não é possível ser governo e colocar a história em banho-maria.

Mas é possível ser governo e assumir que, para honrar as tarefas que lhe competem, será preciso cogerir o país em coesa sintonia com a sociedade, munida dos meios necessários a esse fim.

Leia nesta pág. a reportagem sobre a agenda da conferências  nacionais da cidadania programadas para 2015.

Pode estar aí um pedaço do fio da meada, desde que seja concebido assim e assim respeitado  para valer.

BORUSCO, MAIS UM CORRUPTO NA PETROBRÁS, MOSTRA QUE MORALIDADE DE FERNANDO HENRIQUE É PURA ENCENAÇÃO. ATUAVA DESDE 1996.

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Quem acompanha a chamada história política do Brasil sabe quem são seus personagens, suas performances e seus objetivos. E quando se trata de corrupção aí que se sabe mesmo. Por exemplo, não se ilude com a encenação hipócrita e desonesta de Fernando Henrique querendo se passar por moralista acusando o Partido dos Trabalhadores (PT) como sendo o senhor da corrupção no país.

Sabe-se que se tratando da prática da corrupção nos últimos vinte anos, tudo começou nos desgovernos de Fernando Henrique. Foi lá que apareceram e começaram a atuar Daniel Dantas, Marco Valério, Youssef, Paulo Roberto Costa e, agora se sabe, Pedro Borusco. Funcionário de carreira da Petrobrás, desde 1978, Borusco, segundo revelações da Operação Lava Jato publicada na chamada grande mídia, começou sua performance de corrupto nos anos de 1996 e conseguiu facilidade de locomoção coruptante nos desgovernos de Fernando Henrique.

Segundo seu depoimento na Operação Lava Jato, chegou a extorquir da estatal em forma de propina, mais R$ 100 milhões. O que significa que o ex-gerente da Petrobrás rouba há 18 anos. Ele se diz tucanérrimo. Ou seja, ligado ao PSDB de Fernando Henrique o ‘moralista’. É, também, amigo dileto de André Esteves, dono do Banco BTG Pactual, que é amigo de Aécio Cunha.

Borusco, como todo ladrão-burguês que no ato do roubo é um super-homem, mas sob pressão da justiça pede arrego, fez acordo de delação premiada com a Polícia Federal para diminuir sua pena. Embora ele afirme que roubava para ele mesmo, é possível que ele fale sobre alguns personagens, já que ninguém pode roubar sozinho de uma empresa estatal do porte da Petrobrás. É esse falar de Borusco que incomoda alguns de seus diletos parceiros.

O certo mesmo, é que ainda que ele não indique ninguém, já indicou Fernando Henrique, quando começou seu modus de operar no governo do príncipe sem trono. Uma indicação que vem se associar a outras que a sociedade brasileira já tem que saíram de seus desgovernos.

Um fato é certo, a Operação Lava Jato, com os depoimentos dos acusados, vem forçando o recolhimento da turma do PSDB que, protegida pela mídia acéfala, vinha pousando como a mais casta honestidade. Aécio desaparece, Fernando Henrique não acusa e não se ufana mais, Serra está mudo, os “honestos” estão recolhidos. Porque muitos dos investigados estão envolvidos com essa turma que odeia os governos populares.

O que se está sabendo hoje de forma mais pública, é o que sempre soube aquele que conhece essa chamada política brasileira.

Operação abafa está varrendo petrolão tucano para debaixo do tapete

As investigações da operação Lava Jato são só para petistas e, no máximo, para os peemedebistas. Para tucanos, impera a Operação Abafa.

Antonio Lassance

Primeiro, foi o mensalão. Agora, é o “petrolão”. Em ambos os casos, o esquema de desvio de dinheiro público foi inventado desde o governo tucano de FHC – pelo menos -, mas só descoberto quando vieram os petistas.

Estamos aguardando Aécio Neves, que além de Senador é agora comentarista político do Jornal Nacional, aparecer no estúdio para confessar que continua com a ideia fixa de que tudo o que o PT fez e ampliou começou com FHC.

Há gente muito otimista quanto ao desfecho do atual escândalo, na linha de que não sobrará pedra sobre pedra e que todos serão tratados igualmente pela Polícia Federal do Paraná, pelo Ministério Público e pela Justiça.

Poderíamos citar Dante e sua Divina Comédia para recomendar a todos que deixem a esperança na porta, ao entrar; mas a situação combina mais com o bordão do compadre Washington (aquele do “sabe de nada, inocente”).

Pouco adianta a constatação do Ministério Público de que o esquema que assaltou a Petrobras existe há pelo menos 15 anos.

Se não houver a devida investigação para dar nome aos bois do período FHC, a constatação cai no vazio – ou melhor, na impunidade.

O problema não é se vai sobrar pedra sobre pedra, mas para onde serão dirigidas as pedradas, se é que alguém ainda tem alguma dúvida.

A apuração feita pela Operação Lava Jato não é neutra. Os investigadores da PF encarregados do caso não são neutros, muito pelo contrário.

A maioria é formada por um grupo de extremistas que foram flagrados em redes sociais vomitando comentários raivosos e confessando suas opções partidárias.
Se dependermos dessa gente diferenciada, não teremos Estado de Direito, mas Estado de direita.

O Código de Ética da associação nacional dos delegados da PF proíbe a seus membros a manifestação de preconceitos de ordem política. Mas alguém acha que esses vão sofrer qualquer reprimenda?

Alguém imagina que os deslizes, considerados ao mesmo tempo graves e primários por gente séria da própria PF, terão a punição que foi aplicada ao ex-delegado Protógenes Queiroz, que cometeu o crime hediondo de prender um banqueiro?

O PSDB tem sido zelosamente preservado nessa “investigação” que deveria feita na base do doa em quem doer. Balela.

A operação Lava Jato é só para petistas e, no máximo, para os peemedebistas. Para tucanos, impera a Operação Abafa.

O senador Álvaro Dias e o deputado Luiz Carlos Hauly, ambos tucanos do Paraná, citados por delatores, até agora estão absolutamente preservados.

O nome de Sérgio Guerra, ex-presidente do PSDB, já falecido, apareceu menos como uma revelação do que como um “boi de piranha”. Guerra já não pode confessar nada nem sob tortura.

PT e PMDB têm seus operadores. O PSDB também, mas onde estará o infeliz? Certamente, por aí, limpando sua conta e seus rastros.

Quase metade da lista de políticos citados pelos delatores é formada por apoiadores da campanha de Aécio Neves em 2014 (confira aqui).

A sina persecutória dos delegados paranaenses chegou ao ponto de incriminar o atual Diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Cosenza, sem qualquer prova, sem sequer testemunho. O crime do diretor estava apenas na pergunta dos investigadores.

Até mesmo um ex-diretor da PF nomeado por FHC considerou o episódio contra Consenza o cúmulo do absurdo, conforme relatado pelo jornalista Ilimar Franco em sua coluna.

Isso não se faz, a não ser com segundas e terceiras intenções. Não foi erro material”, como os investigadores alegaram, nem mera trapalhada, foi obra do comitê eleitoral da campanha tucana de terceiro turno.

As tartarugas do ministro da Justiça

Das duas tartarugas que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, tinha que cuidar, uma já fugiu; a outra está escondida debaixo de seu nariz.

A defesa da autonomia da Polícia Federal, que é de uma obviedade gritante, não resolve uma dúvida crucial: a PF do Paraná tem autonomia para varrer a sujeira do PSDB para debaixo do tapete, ao sabor da preferência partidária de alguns investigadores?

Está claro que o comando da PF no Paraná tem autonomia suficiente para não ser aparelhada pelo PT, nem pelo PMDB, mas pode gozar de autonomia para ser aparelhada pelo PSDB?

Se depender do ministro Cardozo, claro que sim – é para isso que serve a autonomia – para que qualquer órgão público faça o que bem entender, com base nas conveniências de seus servidores.

Por sorte, ao alargarem o tamanho do escândalo, para que ganhasse ares superlativos – suficientes para serem aproveitados por uma oposição que, incapaz de ganhar eleições presidenciais, só vê saída no impeachment -, os investigadores cometeram um erro crasso. Comprometeram todo o sistema político. Excelente ideia.

A rigor, todo aquele que recebeu doações de qualquer dos envolvidos no escândalo deveria ter seu mandato cassado.

Considerando que a Polícia Federal paranaense chegou à conclusão de que não existe almoço grátis, de cada 10 parlamentares eleitos, pelo menos 4 deveriam ser impedidos de assumir o mandato. Agora, ou vai ou racha.

A investigação que Gilmar Mendes determinou que se faça contra as contas da campanha de Dilma, com uma força tarefa formada por TCU, Receita Federal e Banco Central, deve ter uma similar para Aécio e todos os demais candidatos, à exceção dos do PSOL, PSTU e PCO – os únicos que se livraram do pavoroso expediente de receber “doações” de empresas.

É uma pena que o anticomunismo dos investidores encarregados da operação os impeça de chegar à conclusão, em seu relatório, de quem ninguém presta na política nacional, salvo os comunistas. Todos os demais partidos, nessa lógica, estão infestados de ladrões.

Se negarem vinculação com o PSDB e continuarem a recusar simpatia aos comunistas, aos delegados paranaeses restará apenas o movimento Punk – se for essa a opção, contarão doravante com meu respeito.

Anedotário do Gilmar

Em qualquer escândalo, quem quer desviar para longe o faro da impensa precisa dar carne aos leões. Só assim se consegue conduzir o olhar para longe de quem se quer proteger e em direção a quem se quer atacar.

Pela milésima vez, uma operação-abafa é feita para esconder a sujeira da corrupção praticada pelo PSDB para debaixo do tapete, tal como foi feita com os mensalões do PSDB e do DEM, com o apoio do oligopólio midiático.

No STF, o ministro Gilmar Mendes vai na mesma linha. Mantém trancada há sete meses uma decisão que já conta com maioria do STF para abolir o financiamento empresarial de campanhas. Com Natal, Ano Novo e Carnaval, a decisão sequestrada por esse pedido de vistas fará aniversário em breve.

Não satisfeito, o ministro ainda se deu ao luxo de nos brindar com a piada, contada com sua voz de coveiro, de que o mensalão deveria ter ido para o juizado de pequenas causas.

A gracinha ocupou as manchetes como se fosse um desabafo, quando não passa de deboche com as instituições.
O anedótico Gilmar Mendes finge que o problema não é com ele, nem com o financiamento de privado, nem com empreiteiras, nem com corruptos que são sócios de políticos e partidos. O único problema – dele, pelo menos – é com o PT. O resto pouco importa.

No exato momento em que Gilmar fazia sua graça, a segunda tartaruga sob os cuidados de José Eduardo Cardozo fugia velozmente em plena Esplanada dos Ministérios.

Enquanto isso, tucanos e democratas continuam se fazendo de freiras castas pregando no bordel, mas sem dispensar as notas dobradas das empreiteiras, presas em suas apertadas calcinhas.

Mas que fique bem claro: não são calcinhas vermelhas, são pretas. Aí pode, sem problema.

 

A “NOITE NEGRA” SE MOSTROU NEGRITUDE NO PÓRTICO DAS ARTES DA AFIN COMO CINEMA, PALESTRA, MÚSICA, POESIA, CAPOEIRA E, PRINCIPALMENTE, CRIANÇA

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A intenção era atualizar o virtual ou realizar o possível. E aconteceu. Artistas, capoeiristas e crianças como composto-estético produziram outras formas de sentir, ver, ouvir e pensar no Pórtico das Artes da Associação Filosofia Itinerante (Afin) no Bairro Nova Cidade, em Manaus.DSC01804 DSC01809 DSC01825 DSC01832 DSC01834

Foi uma Noite Negra que se mostrou singularmente Negritude: a consciência livre do negro sobre si mesmo fora da brancura opressiva do sistema capitalista. Seu engajamento história em viver por si mesmo, sem modelo macho, homem, branco e europeu, como mostram os filósofos Deleuze e Guattari.

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A Negritude do eu-mesmo como liberdade do negro, negando a história branca que o oprimiu, como diz o filósofo da liberdade, Jean Paul Sartre. A estrutura ontológica do negro como resultantes da reflexão que fez sobre a a-história imposta pela voracidade branca. O negro deixando de ser objeto de dominação do olhar do branco para se tornar sujeito de seu próprio olhar sobre o branco. Mostrar o branco como objeto do olhar do outro. Sendo o olhar do negro sua potência criadora livre. Sua Negritude.

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Já na quinta-feira, membros da Afin estiveram na Escola Francisco Guedes de Queiroz, no Bairro Tancredo Neves, mais um bairro pobre da pobre Manaus. Lá, realizaram, junto com os estudantes, professores e pedagogos, a conferência, O Entendimento da Filosofia Política sobre o Conceito de Negritude. Foi uma festa filosófica-política, já que trata-se de poiesis e práxis. Os corpos que produzem transformação.

DSC01909 DSC01914 DSC01915 DSC01916DSC01922 DSC01924 DSC01925Como a vivência não pode ser traduzida em palavras, visto que viver é atuar em consistência e existência em presença, como dizem os filósofos existencialistas, oferecemos aos acessantes deste blog algumas imagens, movimentos e sons, criados nos acontecimentos Negritude. 

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Polícia Federal chega no ‘Doutor Freitas’ e Aécio Neves desaparece

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Após depoimentos de executivos que fizeram acordos de delação premiada afirmando que existia um ‘clube’ de empreiteiras que fraudava licitações e pagava propinas, misteriosamente o tucano sumiu da imprensa.

por Helena Sthephanowitz

Nas últimas entrevistas, o senador Aécio Neves (PSDB), apareceu histérico tentando pautar desesperadamente a mídia na Operação Lava Jato para atacar o governo Dilma e afastar os holofotes dos tucanos. Parece que vai ser difícil agora.

Depois de muita enrolação, com direito a manchete do tipo “Doações de investigadas na Lava Jato priorizam PP, PMDB, PT e outros”, para não citar PSDB, apareceu o Doutor Freitas. Notinhas tímidas, em letras miúdas, no rodapé de páginas dos grandes jornais informam que o dono da UTC, Ricardo Pessoa, disse em depoimento à Polícia Federal que tinha contato mais próximo com o arrecadador de campanha do PSDB, o Doutor Freitas, Sérgio de Silva Freitas, ex-executivo do Itaú que atuou na arrecadação de campanhas tucanas em 2010 e 2014 e esteve com o empreiteiro na sede da UTC. Ainda de acordo com o depoimento, objetivo da visita do Doutor Freitas foi receber recursos para a campanha presidencial de Aécio.

Dados da Justiça Eleitoral sobre as eleições de 2014 mostram que a UTC doou R$ 2,5 milhões ao comitê do PSDB para a campanha presidencial e mais R$ 4,1 milhões aos comitês do PSDB em São Paulo e em Minas Gerais, além de R$ 400 mil para outros candidatos tucanos.

Depois dos depoimentos de dois executivos da Toyo Setal que fizeram acordos de delação premiada, e afirmaram que existia um “clube” de empreiteiras que fraudava licitações e pagava propinas, misteriosamente o tucano Aécio Neves sumiu da imprensa.

Aécio é senador até 2018, mas também não é mais visto na casa. De 11 sessões, compareceu apenas a cinco. O ex-candidato tucano precisa aparecer para explicar a arrecadação junto à empreiteira, o que, para ele, sempre foi visto como “escândalo do PT”, e outras questões. Como se não bastassem antecedentes tucanos na Operação Castelo de Areia, como se não bastasse a infiltração de corruptos na Petrobras desde o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), como se não bastasse o inquérito que liga o doleiro Alberto Youssef à Cemig, basta observar o caso da construção do palácio de governo de Minas na gestão de Aécio quando foi governador.

Para quem não se lembra, a “grande” obra de Aécio como governador de Minas, além dos dois famosos aecioportos, não foi construir hospitais, nem escolas técnicas, nem campi universitários. Foi um palácio de governo faraônico chamado Cidade Administrativa de Minas, com custo de cerca R$ 2,3 bilhões (R$ 1,7 bi em 2010 corrigido pelo IGP-M). A farra com o dinheiro público ganhou dos mineiros apelidos de Aeciolândia ou Neveslândia.

Além de a obra ser praticamente supérflua para um custo tão alto, pois está longe de ser prioridade se comparada com a necessidade de investimento em saúde, educação, moradia e mobilidade urbana, foi feita com uma das mais estranhas licitações da história do Brasil.

O próprio resultado deixou “batom na cueca” escancarado em praça pública, já que os dois prédios iguais foram construídos por dois consórcios diferentes, cada um com três empreiteiras diferentes.

Imagina-se que se um consórcio ganhou um dos prédios com preço menor teria de construir os dois prédios, nada justifica pagar mais caro pelo outro praticamente igual.

Se os preços foram iguais, a caracterização de formação de cartel fica muito evidente e precisa ser investigada. Afinal, por que seis grandes empreiteiras, em uma obra que cada uma teria capacidade de fazer sozinha, precisariam dividir entre elas em vez de cada uma participar da licitação concorrendo com a outra? Difícil de explicar.

O próprio processo licitatório deveria proibir esse tipo de situação pois não existe explicação razoável. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

No final das contas, nove grandes empreiteiras formando três consórcios executaram a obra. Cinco delas estão com diretores presos na Operação Lava Jato, acusados de formação de cartel e corrupção de funcionários públicos.

Em março de 2010 havia uma investigação aberta no Ministério Público de Minas Gerais para apurar esse escândalo. Estamos em 2014 e onde estão os tucanos responsáveis? Todos soltos. A imprensa mineira, que deveria acompanhar o caso, nem toca no assunto de tão tucana que é. E a pergunta do momento é: onde está Aécio?

DILMA, AO PARTICIPAR DA 2ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO, FALOU DO COMBATE À CORRUPÇÃO E O APARECIMENTO DA VERDADE APÓS AS ELEIÇÕES

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As direitas têm esperneado e se exibido, desesperadas porque tudo que elas pretendem fantasiosamente não se concretiza. Passou doze anos tramando para acabar com os governos populares e não conseguiu. Nas eleições passadas procurou, usando seu caráter- aberrante, atingir a candidatura da presidenta Dilma Vana Roussef recorrendo ao único corpo que tem: o terrorismo destruidor das verdades, mas também não conseguiu seu sórdido e degenerado propósito.

Terminado o pleito eleitoral se apegou às investigações do caso Petrobrás imaginando que poderia tocar no governo Dilma, nada. E pior, os promotores do caso afirmaram que a corrupção na Petrobrás vem já há 15 anos. Ou seja, toca nos desgovernos de seu mentor maior, Fernando Henrique, o príncipe das palavras vazias. O que elas já sabiam, mas faziam requebrados simuladores que nada havia contra si.

A ameaça que as investigações que elas gostariam que atingissem Dilma, nem que fosse só em forma de temor superficial, não ocorreu. As investigações continuam e a presidenta, muito firme como uma estadista deve ser quando compõe democraticamente com a sociedade, já mostrou que apoia e quer a profundidade das mesmas. Como diz: “Que não fique pedra sobre pedra”. Aí o pavor das direitas: as investigações reais. “É a volta do cipó de arueira no lombo de quem mandou dá”, como dia a sabedoria popular nordestina quem elas odeiam.

Por essa posição, que só é de quem tem nobreza política, que Dilma, participando  da 2ª Conferência Nacional da Educação (Conae), em Brasília, voltou a afirmar que quer que as investigações continuem para punir corruptos e corruptores. E ainda confirmou o que dizia durante sua campanha que “a verdade ia vencer o pessimismo”. Disse que agora a verdade, depois das eleições, “a verdade começa a aparecer com clareza”. 

“A Polícia Federal, o Ministério Público e as instituições do Estado Brasileiro estão investigando corruptos e corruptores e não há qualquer tipo de pressão do governo para inibir as investigações.

Não tenho, nunca tive e nunca terei tolerância com corruptos e corruptores. Queremos a investigação em toda sua integralidade. O Brasil sairá muito mais forte deste processo, mais forte ainda por respeitar as regras do Estado de Direito em que vivemos.

Com o final da campanha eleitoral, a verdade começa a aparecer com mais clareza, a inflação está sob controle, há sinais de recuperação do crescimento e a renda do trabalhador continua subindo”, analisou a presidenta Dilma.

O Conae que vai até o dia 23, domingo, tem como objetivo debater o futuro da educação, da creche e da pós-educação. Por esse tamanho de importância reúne educadores, pesquisadores, gestores públicos, parlamentares e representantes de organizações e entidades sociais envolvidas com a educação.

DIZERES E FAZERES DA VIOLÊNCIA CONTRA OS NEGROS ENTENDIDOS POR QUEM QUER SER SUJEITO-HISTÓRICO

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Eis aqui alguns dizeres e fazeres da violência contra o negro no Brasil. O Mapa da Violência 2014, já mostrou a realidade perversa e cruel desse quando onde apresenta que entre os jovens os negros são os que mais são assassinados em comparação com os brancos. E mais, são os jovens negros da periferia que sofrem essa letal exclusão.

Embora esse quadro seja muito preocupante por trata-se de pessoas com direito à vida, em um passado recente o quadro era ainda pior. O número de negros assassinados, discriminados e perseguidos em todas as funções era gritante. Comparado com hoje, a situação melhorou, mas exclusivamente pela própria política-humana adotada pelos negros que passaram a tentar serem autores de suas próprias histórias. Embora nos governos Lula, pela primeira vez na história brasileira, se passou, oficialmente, a criar políticas que visassem os direitos dos negros.

Depois da reflexão sobre a história de sua opressão eles passaram a querer a construção de suas consciências como sujeitos de si mesmos. Querer o seu ser-no-mundo, seu Dasein, como reflexo de suas produções. A criação de sua negritude: a liberdade de construir a sua consciência fora da consciência opressora do branco. Deixar de ser negro na concepção capturadora do brando para ampliar suas atitudes originais. Escapar da brancura-imperial imposta pelo opressor branco em forma do capitalismo-antropofágico-negro.  

Leiamos algumas compreensões desses sujeitos-históricos.

“Ele tem que estar morto em certa idade ou, se conseguir resistir, vai para uma unidade de internação e, quando ficar maior de idade, para uma penitenciária. Existe um plano traçado para ele. A carta branca do Estado, tanto para a polícia que mata quanto para o encarceramento em massa, é uma estratégia montada para um negro de periferia”, analisa o educador social e Happer, Henrique QI, 22 anos.

“Segurança pública é a área de maior preocupação, porque não nos sentimos seguros. Na verdade, as políticas de segurança pública são erguidas contra essa população e não para promover o direito à vida e à segurança”, afirmou Elder Costa, coordenador do Fórum Nacional da Juventude Negra.

“O crime de genocídio diz respeito à eliminação física, cultural e espiritual de um povo inteiro em sua fase mais produtiva. É isso o que está acontecendo. A saída é a organização dos negros e a conscientização dos demais grupos.

Se nós não forjarmos a nossa própria existência com luta, com radicalidade e com força, não seremos nada daqui a 60 anos”, observou Hamilton Borges, membro do Movimento Negro Unificado (MNU).

“Uma das formas com que o Estado costumou se relacionar com a população negra, já no pós-escravidão, foi por meio dessa política sistemática de escravidão. O primeiro passo nós demos, que é o reconhecimento dessa política. O segundo passo é um conjunto de ações coordenadas, a partir do governo federal, articulando de forma inédita 13 ministérios para enfrentar um problema comum: o extermínio da juventude negra”, disse a presidenta do Conselho Nacional de Juventude e integrante da Secretaria Nacional de Juventude da Presidência da República, Ângela Guimarães.

A Anistia Internacional Brasil com o objetivo de lutar contra a violência que atinge os negros, lançou a campanha Jovem Negro Vivo em que pede as assinaturas de pessoas para elaborar um documento para ser entregue à presidenta Dilma e os governadores dos estados.

Não se omita! Assine o documento aqui na página da Anistia Internacional Brasil. E veja mais dados sobre a violência contra os negros no vídeo elaborado pela anistia. http://www.anistia.org.br/entre-em-acao/peticao/chegadehomicidios/


USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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