Arquivo para janeiro \31\-04:00 2015

SEM TEMAS PARA SER TIDO COMO PARTIDO DE OPOSIÇÃO PSDB RECORRE A CPI

size_590_Senado_Federalgregos sabiam, assim como também as pedras que não rolam, por isso criam limo, que posição significa tese. Ou melhor: discurso composto de ideias novas que podem mudar o que se encontra constituído como realidade e que serve de endereçamento para as pessoas inquietas. Ou, como dizem os psicanalistas, princípio de realidade. Em síntese, posição é uma tese nova. Para os dialéticos, a tese posição como novo saiu do processual que encadeou a tese anterior, a antítese-examinadora e, por fim, sem fim, a síntese que se mostra como o novo.

Com o domínio desse discurso-dialético é possível produzir oposição. Entretanto, nem todos conseguem realizar esse processo. Muitas vezes faltam os fatores intelectivos, sensitivos, vigor e coragem. Fatores claramente ausentes na maioria dos parlamentares brasileiros. Assim como, também, em parte do Executivo, principalmente estadual. Logo, sem esses fatores não há como produzir oposição como tese nova. Desta forma, a oposição é apenas um recurso linguístico ecolálico cujo significado encontra-se ausente, já que não saiu de uma práxis.

É essa oposição que os partidos representantes das direitas no Brasil, porta-vozes reacionários do capital estrangeiro, defendem. Um exemplo inconteste demonstrado pelas direitas. Perseguem a privatização da Petrobrás para que ela seja vendida por um preço irrisório para que seja explorada pelo capital especulativo do capitalismo neoliberal.

Como o capitalismo é secular. E já passou por várias fazes, mas sempre explorando a força de trabalho do operário visando o lucro máximo, não há possibilidade dele e de seus defensores, no caso os partidos das direitas do Brasil, produzirem tese como o discurso do novo. Tudo que fazem é recorrer a universal tautologia sustentada pelas anacrônicas teses exploradoras da força de trabalho daqueles que, ao serem violentados física, sensível e sexualmente, lhes sustentam que são os trabalhadores.

Daí, que no caso específico do maior porta-voz das direitas do Brasil, o PSDB, partido da burguesia-ignara, não haver qualquer possibilidade de oposição. Tudo o que ele persegue é a defesa das vetustas teses do capitalismo. Para que o país volte ao quadro de sofrimento que antes vivia. Se houvesse – lembrar bem, ‘se houvesse’ – possibilidade do partido reacionário ser oposição, ele deveria apresentar uma tese mais evoluída do que a que foi apresentada e experimentada pelo povo brasileiro através dos governos Lula e Dilma, já que eles, sim, criaram oposição ao que antes predominava no Brasil que era o governo direitista-entreguista de Fernando Henrique.

Agora, como o Brasil experimentando o novo, cabe as direitas criarem o novo para que sejam tidas como oposição aos governos populares. Só que a realidade é cruel com as direitas. Para elas criarem uma tese nova diferente da manifestada pelos governos populares, ela terá que ter o sentido concreto do povo brasileiro. O que exige vivência intercoletiva com o povo sentindo o povo como devir-político. Uma vivência que elas não possuem e não têm vigor e coragem para vivenciá-la. Por isso que elas são direitas. O sentido que elas têm do povo é abstrato. Um sentido que saiu de suas superstições.

Portanto, como o PSDB não tem tese para apresentar ao povo brasileiro, ele se prepara para instalar quatro Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs). Uma patética forma de mostrar para os incautos que está atuando politicamente. Ofensa política. E ele ainda se toma por democrata. Nem a barba de Aécio Cunha, presidente do partido, confere ao PSDB um simples cacoete de progressista.

Não sabe o PSDB que a democracia se movimenta continuamente como processual. E o movimento da democracia real só acontece (acontece como o novo) com encadeamentos de teses. O resto é mera caricatura-grotesca.

3ª CÚPULA DA COMUNIDADE DE ESTADOS LATINO-AMERICANOS E CARIBENHOS DETERMINOU QUE A POBREZA EXTREMA E A FOME DEVEM SER ERRADICADAS ATÉ 2025

c732c60f-adb0-4a61-98b2-ab21a068b804Acreditado que solução para combater a pobreza extrema e a fome, na região, é investir em programas de inclusão social, os líderes dos 33 países que estão reunidos na 3ª Cúpula da Comunidade de Estado Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), em San José, na Costa Rica, se propuseram a erradica-las até o ano 2025. Para isso, os países não devem prescindir desse investimento, apesar da crise econômica mundial.

Os índices de pobreza extrema e fome na região latino-americana mostram uma terrível realidade. São índices que afirmam ser a região um das com mais desigualdade no mundo, apesar de alguns governos terem conseguido diminuir essas desigualdades. Entre eles, o Brasil que em 11 anos conseguiu tirar o país do Mapa da Fome da FAO.

De acordo com o presidente de Cuba, Raúl Castro, são 167 milhões de pessoas que vivem na extrema pobreza. Para o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), o brasileiro José Graziano, essa situação poderá ser modificada com vontade política e ajuda aos países mais pobres da América Central e Caribe.

Em seu discurso, a presidenta Dilma Vana Rousseff, disse que 22 milhões de brasileiros deixaram a linha da pobreza.

“Criamos um piso de renda abaixo do qual nenhum brasileiro deve estar. Passamos a complementar a renda das famílias e, com isso, 22 milhões de brasileiros superaram a extrema pobreza, somente nos últimos quatro anos”, afirmou Dilma.

Ontem, o último dia da 3ª Celac, os líderes se reuniram em um retiro para a cerimônia de transferência da presidência  pro tempore do bloco da Costa Rica para o Equador.

Não esquecer que todos os líderes que participaram da 3ª Celac pediram o fim do embrago dos Estados Unidos a Cuba.

Não há alteração de rumo nem de estratégia, afirma Rossetto

Segundo o ministro, medidas corretivas na economia visam justamente sustentar projeto de crescimento com inclusão de renda implantado nos últimos 12 anos.

Najla Passos

Brasília – O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Miguel Rosseto, negou que o governo da presidenta Dilma Rousseff tenha dado uma guinada à direita, ao anunciar medidas de ajustes fiscais na economia, já no início deste segundo mandato, como acusam analistas políticos do campo da esquerda, inclusive do próprio PT.

Em um bate-papo com blogueiros, nesta quinta (27), no Palácio do Planalto, Rosseto afirmou que as medidas corretivas adotadas, como o aumento dos juros e da taxação de produtos específicos, visam justamente dar sustentação ao projeto de crescimento com inclusão de renda implantado nos últimos 12 anos.

 “O que temos são limites fiscais. Não há alteração de rumo, de estratégia, nenhuma guinada. O governo tem que ter capacidade de modulação de suas políticas para sustentar a estratégia de crescimento, de geração de emprego, de aumento dos investimentos”, sustentou.

Segundo o ministro, o governo vinha absorvendo impactos importantes das crises internas e externas com prejuízo das suas receitas próprias. Agora, isso chegou ao limite. “A renúncia fiscal que o governo fez é enorme. Nós abrimos mão de geração de renda para sustentar a atividade econômica e programas”, justificou.

Ele lembrou também que a economia brasileira sofre tanto os efeitos da crise econômica mundial, que diminuiu o ritmo de crescimento de importantes parceiros comerciais do país, quanto da maior seca registrada no Brasil nos últimos 80 anos, que impacta no preço da energia e dos alimentos.

“Temos que fazer ajustes, como fizemos em 2008 e 2009. O nosso governo tem sido capaz de enfrentar os desafios externos e internos de tal forma a preservar conquistas. Esta é a experiência do povo brasileiro e é a experiência do nosso governo. E é o que vamos continuar fazendo”, defendeu.

Direitos trabalhistas

Rosseto também negou que as mudanças recentes no pagamento do seguro-desemprego, do abono salarial, do seguro-defeso e da pensão vitalícia representem a retirada de direitos trabalhistas consolidados. Segundo ele, o que o governo propõe são correções de desvios detectados nos últimos anos, principalmente em função da melhoria do cenário econômico brasileiro. “Nós não achamos que isso, em hipótese igual, significa redução de direito, mas sim uma adequação devido às qualidades do mercado de trabalho”, afirmou.

Ele garantiu que o seguro desemprego será mantido. “O que nós estamos propondo é uma alteração na regra de acesso, por conta da situação atual do mercado de trabalho brasileiro. Hoje, nós temos uma exigência de seis meses de trabalho ininterrupto para que o trabalhador acesse seu primeiro seguro-desemprego. E o que estamos propondo é que haja uma exigência de 18 meses não ininterruptos no período de 24 meses, de tal forma que a gente possa desestimular a rotatividade que temos hoje nos postos de trabalho”, esclareceu.

O ministro explicou, ainda, que a mudança nas regras de pagamento da pensão vitalícia visa corrigir uma séria distorção amparada pela legislação, que permite que jovens que jamais trabalharam ou contribuíram com a previdência recebam uma pensão vitalícia ao se casarem com idosos de forma fraudulenta, muitas vezes estimulados por agências criadas especificamente para isso. “São jovens que nunca trabalharam passam a ter uma pensão vitalícia anos paga pelo povo brasileiro. Há que se corrigir essas distorções”, defendeu.

Ele criticou também a distorção conjuntural relacionada ao abono salarial, criado nos anos 90 como mecanismo compensatório ao cenário de inflação muito alta no qual o salário mínimo, em valores atuais, não passava de R$ 300. “Hoje, um trabalhador com um mês de contribuição assegura um salário inteiro no ano subsequente. O que nos queremos estimular é a manutenção no ambiente de trabalho. Estamos propondo que aja uma proporcionalidade no que o trabalhador recebe”, explicou.

O ministro sustentou que todas essas medidas ainda estão sendo discutidas com as centrais sindicais e acenou com a possibilidade de alterações pontuais. “São ajustes corretivos que tem como objetivo sustentar essa estratégia de crescimento econômico que nós queremos. Nós estamos convencidos da necessidade das medidas, mas manteremos um diálogo de mão dupla com as centrais. É evidente que as medidas podem ser qualificadas e ajustadas”, concluiu.

CENTRAIS SINDICAIS REALIZAM MANIFESTAÇÃO CONTRA MEDIDAS ADOTADAS PELO GOVERNO QUE ATINGEM OS DIREITOS DOS TRABALHADORES

fecd2562-cf8d-426a-b26b-4b54ac7a1712Ontem, dia 28, as centrais sindicais realizaram manifestações em várias capitais do país contra as medidas econômicas adotadas pelo governo federal que, para os manifestantes, atinge os direitos dos trabalhadores. No ato, os trabalhadores, exigiram, também, a revogação das medidas provisórias 664 e 665 que foram anunciadas no fim do ano passado. Segundo os trabalhadores, essas medidas dificultam ao cesso a direitos trabalhistas e previdenciários, como o seguro-desemprego, auxílio doença e abono salarial.

Em São Paulo as centrais sindicais conseguiram reunir mais de 5 mil trabalhadores, na Avenida Paulista. Entre os discursos se destacaram os temas que afirmam que os trabalhadores não vão se sensibilizar com a flexibilização de alguns pontos das medidas provisórias, porque retiram conquistas dos trabalhadores.

Em São Paulo alguns dos líderes sindicais assim se posicionaram.

“A mudança no seguro-desemprego mexe com a renda de 9 milhões de trabalhadores. São, por exemplo, os trabalhadores da construção civil, que trabalham em um projeto de um ano e depois vão para outro, nem sempre imediatamente. É da natureza da profissão. Não somos favoráveis à desvios na Previdência, Trabalho, mas inaceitável que o governo ajuste suas contas às contas dos mais pobres.

O que nos blindou da crise econômica de 2008 foi produção interna, não o aumento do juro e endurecimento do crédito”, Sérgio Nobre, secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

 “A realidade do trabalhador não é de um personagem de novela que forja uma morte para escapar da justiça. As pessoas não estão morrendo para pegar pensão. O que precisamos é de uma política que combata a alta rotatividade nos empregos, não que passe uma maquiagem nela”, Herbert Claros, vice-presidente da CSP-Conlutas.

 “Nos Estados Unidos, berço do capitalismo, presidente Barack Obama já se posicionou a favor da taxação das grandes fortunas. Nós temos que enfrentar a besta e seguir adiante num projeto de desenvolvimento sustentável, com olhar especial para a classe trabalhadora, que sofre demais com arrochos como os que estão sendo postos”, Ricardo Patah, presidente da UGT.

Na semana que vem os representantes da centrais vão se encontrar com os ministros Miguel Rosseto, Secretaria-Geral da Presidência, Carlos Gaba, Previdência, Manuel Dias, Trabalho e Emprego, e Nelson Barbosa, Planejamento. Na ocasião os líderes sindicais apresentarão um documento para ser entregue à presidenta Dilma.

Entrevista com o economista do governo do Syriza

‘A Europa não aprendeu as lições da história, e enquanto não mudarmos de rumo, é improvável que consigamos manter o conjunto da união.’

Johanna Jaufer – ORF

Johanna Jaufer entrevistou, para a TV pública austríaca ORF, o economista Yanis Varoufakis, que com grande probabilidade dirigirá as negociações do novo governo da esquerda radical grega Syriza com a troika.

– O senhor tem agora três semanas como político profissional…
Duas semanas.

– O senhor teve que pensar muito? Escreveu também em seu blog que as coisas te davam pânico.

Foi uma decisão grave. Primeiro, porque eu entrava na política para realizar uma tarefa que sempre pensei que deveria ocorrer, e me foi oferecida a oportunidade de por as mãos à obra. Tem a ver com as negociações entre a Grécia e a União Europeia: trata-se de um projeto e de uma perspectiva extremamente difíceis. Por outro lado, eu sou um acadêmico, um cidadão, um cidadão ativo, de modo que estou habituado a um tipo de diálogo no qual eu realmente aprendo com você e você comigo: teremos desacordos, mas através deles nossos respectivos pontos de vista se enriquecerão.

– Não é que um se imponha sobre o outro…

Exato. Mas na política é pior: cada parte trata de destruir a outra parte – diante do público –, e isso é algo que me é alheio, algo para o qual de forma alguma estou disposto a servir.

– E o que acontecerá com seu trabalho na universidade? O senhor o deixa em suspenso?

Sim, de fato. Deixei a Universidade do Texas. Mantenho minha cátedra na Universidade de Atenas – sem salário – e espero que não passe muito tempo antes de eu voltar.

– O senhor estaria disposto a permanecer em um governo por mais tempo?

Não. Não quero fazer carreira política. Idealmente, o que queria é que outro o fizesse, e que o fizesse melhor do que eu. Só que esta era a única chance para fazer algo que não se poderia fazer de outra forma. Não sou um profeta, de modo que não posso lhe dizer onde estarei em dois, três, cinco ou dez anos. Mas se me perguntar agora, o ótimo para mim seria que nosso governo tivesse êxito na negociação de um acordo com a Europa que tornasse a Grécia sustentável, e que logo outras pessoas, sabe… o poder deve ser rotativo, ninguém deveria se viciar nele.

O que foi publicado várias vezes na Alemanha e na Áustria é o assunto das reparações, porque a Alemanha escapou de pagar as reparações propriamente ditas após a II Guerra Mundial. Em sua opinião, por que isso aconteceu? Talvez porque alegaram que a Alemanha se encontrava dividida, e esperavam uma reunificação? Ou os norte-americanos alegaram que precisavam de uma Alemanha capaz de abrigar suas bases militares, o que deixava os reclamantes em suspenso? Ou foi uma combinação de ambas as coisas?

Foi uma combinação. Nos anos 40, os Aliados haviam decidido transformar de novo a Alemanha em um país camponês. Propuseram-se a desmantelar 700 fábricas industriais, e foram os norte-americanos que frearam esse plano. De modo que, sim, destruíram 700, mas logo mudaram de ideia. Mudaram por razões que têm a ver com o modo como os EUA estavam desenhando o capitalismo global: precisavam de uma moeda forte na Europa e uma moeda forte na Ásia (que acabaram sendo o marco alemão e o iene japonês), e todo o projeto da União Europeia se construiu em torno desse plano. Nós gostamos de pensar na Europa que a União Europeia foi nossa própria criação. Não foi. Foi um desenho norte-americano que logo nós adotamos e que, é claro, era congruente com o que desejávamos, com nossas aspirações. Parte desse desenho intentava estimular a economia alemã, tirá-la da depressão, tirá-la do poço em que se encontrava nos anos 40, e um componente importante de qualquer intenção de revitalizar uma economia passa por aliviar sua dívida, por uma remissão importante da dívida, por um perdão da dívida. Assim, em 1953 foi organizada a Conferência da Dívida de Londres, que resultou em uma remissão da dívida alemã em prejuízo de muitas nações, entre elas a Grécia. Mas a Grécia é um caso especial, porque a Alemanha havia contraído com ela uma dívida que não tinha com nenhuma outra nação: em 1943, a Kommandatur aqui, em Atenas, impôs ao Banco da Grécia uma acordo por meio do qual este banco imprimiria um monte de dracmas – dracmas de guerra – e o forneceria às autoridades alemãs para que estas pudessem comprar material, financiar seus esforços de guerra e acumular bens agrícolas para a Wehrmacht etc. O interessante é que as autoridades alemãs assinaram um contrato: deixaram por escrito a soma do dinheiro que pegavam emprestado. Prometeram pagar juros. Foi, portanto, um empréstimo formal. Os documentos ainda existem e se encontram em poder do Banco (Central) da Grécia. Nada parecido aconteceu com nenhum outro país. De tal forma que esta é uma dívida oficial, como um bônus, contraída com a Grécia em tempo de guerra pelo estado nazista alemão.

– O senhor conseguiria dar cifras precisas?

Cifras precisas. Não há como dizer, a dificuldade está em traduzir essa moeda de guerra, que chegou muito rapidamente a ser totalmente inflacionária por conta da quantidade de dracmas impressos. As autoridades alemãs, ao aceitar esse empréstimo do Banco da Grécia e fazer compras, desvalorizaram a moeda, o que teve enormes custos sociais secundários em toda a Grécia. É muito difícil computar exatamente quanto se traduz esse empréstimo em termos atuais, como compõem os juros como convertê-los, como calcular o custo da hiperinflação causada… Meu ponto de vista é que somos sócios; deveríamos deixar de moralizar, deveríamos deixar de nos apontar o dedo. A teoria econômica bíblica – “olho por olho, dente por dente” – deixa todo mundo cego e desdentado. Deveríamos, simplesmente, nos sentar com o mesmo espírito com que os EUA se sentaram em 1953, sem fazer perguntas como: “os alemães merecem castigo?”, “é culpa ou é pecado?”. Já sei que em alemão os dois conceitos – “culpa” e “dívida” – se expressam com a mesma palavra (Schuld), antônima de crédito. Deveríamos nos limitar a fazer esta simples questão: como podemos voltar a tornar a economia social sustentável, de tal modo que os cortes da crise grega sejam minimizados para o alemão médio, para o austríaco médio, para o europeu médio.

– Por que muita gente da Europa setentrional não temeu que os cortes de direitos sociais do anos 90 poderiam ser um presságio do mesmo tipo de coisa que agora está acontecendo aqui (na Grécia)?

Creio que tudo seja culpa de Esopo. Sua fábula da formiga e da cigarra: a formiga trabalha duro, não desfruta da vida, guarda dinheiro (ou valor), enquanto a cigarra se limita a vagabundear ao sol, a cantar e não fazer nada, e logo vem o inverno e coloca cada um em seu lugar. É uma boa fábula: desgraçadamente, na Europa predomina a estranhíssima ideia de que todas as cigarras vivem no Sul e todas as formigas, no Norte. Quando, na realidade, o que existem são formigas e cigarras em todo lugar. O que aconteceu antes da crise – é minha revisão da fábula de Esopo – é que as cigarras do Norte e as cigarras do Sul, banqueiros do Norte e banqueiros do Sul, digamos que por acaso se aliaram para criar uma bolha, uma bolha financeira que os enriqueceu enormemente, permitindo-lhes cantar e vagabundear ao sol, enquanto que as formigas do Norte e do Sul trabalham em condições cada vez mais difíceis, inclusive nos bons tempos: conseguir que as contas batessem em 2003, em 2004, não tornou as coisas nada fáceis para as formigas do Norte e do Sul; e logo quando a bolha que as cigarras do Norte e as cigarras do Sul haviam criado estourou, as cigarras do Norte e do Sul se puseram de acordo e decidiram que a culpa era das formigas do Norte e das Formigas do Sul. A melhor forma de fazer isso era enfrentar as formigas do Norte com as formigas do Sul, contando-lhes que no Sul só viviam cigarras. Assim, a União Europeia começou a se fragmentar, e o alemão médio odeia o grego médio, o grego médio odeia o alemão médio. Não tardará para que o alemão médio odeie o alemão médio, e o grego médio odeie o grego médio.

– Isso já começou, não?

Sim, já estamos vendo. E é exatamente o que aconteceu nos anos 30, e Karl Marx estava completamente equivocado quando disse que a história se repete como farsa. Aqui a história se repete, simplesmente.

– Em relação à decisão do sr. Draghi de inundar o mercado com bilhões de euros, vi que o senhor disse que isso é como usar uma pistolinha de água em um incêndio florestal.

Eu acredito que o sr. Draghi tem boas intenções. Quer manter unida a zona do euro, e é muito competente. Faz o que pode, dadas as suas restrições. Não tenho a menor dúvida – embora ele jamais o admitirá – de que entende cabalmente que o que está fazendo é muito pouco e muito tarde: uma pistolinha de água diante de um grande incêndio florestal. Mas ele acredita que até uma pistolinha de água é melhor do que nada. Se foi declarado um incêndio, ele preferiria usar um canhão de água, e teria preferido começar a usá-lo antes, mas isso não lhe foi permitido porque na Europa temos uma Carta do BCE que ata seus pés e suas mãos e o limita a ficar em seu quadrado para lutar contra o monstro da inflação, o que é muito justo para o BCE. E assim será enquanto a Europa não compreender o que é imperiosamente necessário do ponto de vista econômico para sustentar uma união monetária, enquanto não acabe de entender por que se dá toda essa fragmentação e a crescente renacionalização de tudo, incluída agora a flexibilização quantitativa do senhor Draghi (80% das compras de bônus serão realizadas pelos Bancos Centrais nacionais, como se estes existissem separadamente do BCE). Porque essa fragmentação e essa renacionalização é exatamente o oposto ao que deveríamos estar fazendo, que é dar as mãos, consolidar. Como os EUA se formaram? Cada vez que tinham uma crise – a Guerra Civil, a Grande Depressão – avançavam em sua união, nós dizemos que estamos fazendo isso com as “uniões bancárias” com os “Mecanismos Europeus de Estabilização”, mas não é verdade. Criamos uma união bancária que não é uma união bancária, é uma desunião bancária, e a chamamos, ao modo orwelliano, de “união bancária”. A Europa, dessa forma, não aprendeu as lições da história, e enquanto não mudarmos de rumo, é improvável que consigamos manter o conjunto da união.

– A respeito dos planos do Syriza para revitalizar a indústria da Grécia, Theodoros Paraskevopoulos disse que também é preciso recuperar as dimensões do setor farmacêutico, porque tem uma boa base. Como seria isso?

Eu que sei! Por alguma razão, temos boas empresas farmacêuticas que têm sólidas exportações. Precisamos ajudá-las e precisamos criar indústrias assim em outros setores também.

– Por exemplo?

Acho que temos excelentes programadores e engenheiros de software, de tal forma que deveríamos fazer algo parecido com o que Israel fez. Criar uma rede de pequenas empresas emergentes voltadas internacionalmente à exportação. Se algumas delas acabam sendo compradas pelo Google etc., não é uma coisa ruim. É o tipo de coisa que deveríamos planejar e apoiar, se pudermos.

– Em relação a atrair investidores estrangeiros à Grécia, existe alguma ideia parecida com associações público-privadas, algo em que os países da Europa setentrional conheceram muitos problemas no passado?

Eu não sou defensor das empresas público-privadas. Ali onde se ensaiaram fazer essas associações, sempre terminaram drenando recursos do Estado sem produzir qualquer valor significativo. Normalmente, foram exercícios de corte de gastos, e ao final, sem o menor efeito de desenvolvimento. Acho que devemos tender ao desenvolvimento de ativos públicos já existentes sem vendê-los – agora mesmo estamos liquidando e vendendo mal simplesmente para arrecadar fundos –, de modo que o dinheiro do setor privado, os fundos de investimento, possam vir e contribuir para o desenvolvimento de uma forma mutuamente benéfica. É um tipo de empreendimento público-privado, mas não no estilo feito pela Grã-Bretanha e outros países.

– Voltando à discussão do memorando: entre quais fatores o senhor acredita que a sr.ª Merkel está ligada?

Acho que a Alemanha se encontra dividida. Os interesses dos bancos em Frankfurt não são os mesmos que os dos bancos médios, da mesma forma que os interesses das pequenas e médias empresas na Alemanha central não são os mesmos que os da Siemens ou da Volkswagen etc. É muito diferente ter sua capacidade produtiva localizada exclusivamente na Alemanha, como as empresas pequenas e médias, ou estar embarcado em uma globalização e ter fábricas na China e no México. A sr.ª Merkel é uma política astuta e percebe – ou acredita perceber – que não existe um consenso entre esses interesses a respeito do que é preciso fazer com o euro, com o nosso Banco Central, com a periferia etc. A sr.ª Merkel simplesmente não moverá qualquer peça até que haja um consenso que garanta a sobrevivência política.

– Mas esse consenso não é possível.

Bom, veja você, por exemplo, o que aconteceu em 2012 com o anúncio unilateral por parte do sr. Draghi das Operações Monetárias sobre Títulos (OMT announcement), ou agora mesmo, com a Flexibilização Quantitativa. Verá que, quando começam a ouvir vozes que dizem: “Fiquem de olho, meus amigos, que a deflação está nos matando, temos que fazer alguma coisa”, então a sr.ª Merkel pode se servir dessas vozes para dizer: “apoiarei o sr. Draghi, haja o que houver”. Assim, não é um consenso-consenso, mas ela está calibrando as placas tectônicas movediças sob seus pés. E o modo como o faz é muito astuto. Eu a convidaria para pensar em seu legado para além da própria sobrevivência, e gostaria que considerasse a possibilidade de que em 10, 20 ou 100 anos, a Europa pudesse falar não apenas de um plano Marshall que salvou a Alemanha, mas também de um plano Merkel que salvou o euro.

*Yanis Varoufakis é um reconhecido economista greco-australiano de reputação científica internacional. É professor de política econômica na Universidade de Atenas e conselheiro do programa econômico do partido grego de esquerda Syriza. Atualmente, leciona nos EUA, na Universidade do Texas. Seu último livro, O Minotauro Global, para muitos críticos é a melhor explicação teórico-econômica da evolução do capitalismo nas últimas 6 décadas.

Tradução de Daniella Cambaúva

Xirê (festa) de Derrubada do Mastro de São Sebastião no Centro de Tambores de Mina Gegê-Nagô de Nochê Emilia de Tóy lissá

1

Para o Tambor de Mina, São Sebastião é um Xapanã, Rei da Praia do Lençol, Tóy Azaká ou pai Oxóssi.

2

 

Onde no Centro de Tambor de Mina Gegê-Nagô Emilia de Tóy Lissá, ocorre a Novena de São Sebastião (durante nove dias antes da festa),deste a fundação  do Centro,a derrubada do mastro,louvores,Pontos Cantados de Saudação,Hinos e a história contada na novena sobre São Sebastião,Saudando o Santo Guerreiro.

3

 

Ele é Católico, protetor dos Gays, dos que lutam pela liberdade, defendendo dos males da desunião e da discórdia.

4

Louvado Seja nosso Senhor Jesus Cristo por quem o valoroso São Sebastião padeceu e morreu, crivado de setas, amarrado a uma laranjeira.

5

Trazei-nos, glorioso Mártir, a paz. São Sebastião, velai por nós, atendei-nos, protegei-nos.

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 Òké Wou!!!Òké Wou!!!

7

 

É Rei!É Rei!Sebastião!

É Rei!É Rei!Sebastião!

8 9

 

Ele é Xapanã!

Ele é Xapanã!

Ele é flecheiro atirador.

 

 

10

Ele é cabloco do mato.

Ó, viva Oxóssi, – é meu pai.

11

 

Ele é cabloco do mato.

Ó, viva Oxóssi, – é meu pai.

 

 

13

 

Oxóssi é Rei no Céu!

Oxóssi é Rei na Terra!

Ele não desce do Céu sem Coroa.

12

Ele não desceu do Céu sem Coroa

E sem a sua mungangas de guerra.

 Como toda Xirê (festa),tem participação coletiva de todos ,os Êres ,não ficaram de fora, pois eles são a energia infantil ligada aos Orixás.

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São Sebastião! Santo Padroeiro!

São Sebastião!Santo Padroeiro!

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Ilumina os filhos!E a mãe do terreiro!

Ilumina os filhos! E a mãe do terreiro!

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Salve o São Sebastião!Salve!

Salve o Santo Guerreiro!Salve!

Nochê Hunjaí Emilia de Tóy Lissá nos disse que Oxóssi (Òsóòsi) é o deus caçador, senhor das florestas e de todos os seres que ali habitam orixá da fartura e da riqueza.

19

E o caçador veio, no Orí de  Pai Dinho de Azaká(vodum caçador, e muito raro) para receber a Saudação de todos os convidados,encantados e voduns presentes na Ilê.Em sua dança de ritmo “corrido”,simulando o gesto de atirar flechas para a direita e esquerda.Ele imita o cavaleiro que persegue a caça,num deslizar suave,e que as vezes pula e gira sobre si mesmo.

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Seu Dia: quinta-feira.

Cor: azul-real e verde- folha.

Símbolos: ofá (arco), damatá (flecha), eruexim (rabo de boi).

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Elementos da natureza: terra,matas e campos cultiváveis.                                                                       

Atributos de personalidade: paciência,curiosidade, cuidado da família.

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Dominios: caça,agricultura,alimentação e fartura.

Alimentos preferidos e interditos: cabrito, javali ,coelho,faisão,milho e aluá de abacaxi e milho.

Depois da Saudação Pai Dinho de Azaká,falou ao Afinsophia sobre Oxósi no seu Orí( Coroa):

-Então: “ Azaká ou Oxóssi é o vodun ou Orixá que rege com todo prazer e satisfação ,minha Coroa ou Orí.Sua saudação na Mina é : Oke Wou.A Mina é muita importante na vida porque: Primeiro é o culto de minha querida Mãe,que escolheu como religião dela.E pó tantas coisas passadas, aprendi muito com ela. A Mina é a Nação na qual me identifiquei e casei com ela com as confirmações de meus Voduns ou Orixás. Hoje não sei nem definir a felicidade que sinto de ser um Vodunsi-re ou Graduado na Nação Mina Gegê-Nagô. Amo minha Mãe carnal e de Santo Nochê Mãe Emilia de Tóy Lissá.Amo meu Ilê ou Casa de Santo Ou Centro de Tambores.amo meu Vodun ou Orixá: Tóy Azaká ou Pai Oxóssi. Amo meu caboclo ou encantado: Seu Coly Maneiro, codoense do Codó”.

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Òké Wou!! Òké Wou!!

Salve O Santo Guerreiro!Salve!

Salve São Sebastião!Salve!

Salve o dia de Hoje!Salve!

Salve Pai Oxóssi!Salve!

 

DILMA SE ENCONTRA COM CORPO MINISTERIAL E FALA SOBRE COMBATE À CORRUPÇÃO, LISURA, BUROCRACIA E DEFESA DA PETROBRÁS

945080-reuni%C3%A3o%20ministerial%20_granja%20do%20torto0114A presidenta Dilma Vana Rousseff se reuniu na Residência Oficial da Granja do Torto, em Brasília, com o corpo ministerial de seu governo. É a primeira reunião que ela realiza com seus ministros. Na reunião todos os ministros compareceram.

Durante o encontra, Dilma pediu austeridade nos gastos de cada pasta, combate à corrupção, empenho para que a reforma política seja realizada, menos burocracia, falta de água em São Paulo e defendeu a estatal Petrobrás. Ela também lembrou aos ministros para serem claros quanto aos boatos e que eles devem levar à opinião pública a posição do governo.

“Todos vocês devem atuar sempre orientados pelo compromisso com a correção e a lisura. Espero que enfrentem com firmeza todo e qualquer indício de mau uso do dinheiro público nas áreas sob seu comando.

As restrições exigiram mais eficiência nos gastos, tarefa, que estou certa, todos executarão com excelência. Vamos fazer mais, gastando menos.

Defendemos um pacto nacional contra a corrupção que envolve todas as esferas de governo, de poder, tanto no ambiente público como privado. Seremos implacáveis no combate aos corruptores e aos corruptos.

Sejam claros e precisos e se façam entender. Não podemos deixar dúvidas.

Menos burocracia representa menos tempo e menos recursos gastos em tarefas acessórias e secundárias.

Temos que defender a Petrobrás. As punições devem ocorrer com rigor, mas sem deixar de acreditar na mais brasileira das empresas, a amis estratégica e que mais contrata e investe no país.

Temos que continuar apostando na governança da melhoria da Petrobrás. Aliás, de todas as empresas privadas e, em especial, das empresas públicas. O ato de fechar as portas da corrupção, não pode fechar as portas para o crescimento, progresso e emprego.

Punir, ser capaz de combater a corrupção, não pode significar a destruição de empresas privadas. As empresas têm que ser preservadas. As pessoas culpadas é que têm que ser punidas.

Nossa tarefa será de manter o projeto de desenvolvimento iniciado em 2003, mas dar continuidade com avanços, com mudanças que darão mais consistência e velocidade a esse projeto”, observou Dilma.

A presidenta também pediu que os ministros aperfeiçoem o diálogo com o Congresso Nacional, prefeitos, governadores e movimentos sociais.

COMANDANTE FIDEL, DISSE QUE NÃO TROCOU QUALQUER PALAVRA COM OS EUA, MAS QUE A PAZ É DEVER DE TODOS

fidelcastroruz1Uma carta do comandante Fidel Castro, no auge de seus 88 anos, foi lida durante a aula magna da universidade da capital. Um sentido elevado, já que o comandante cubano foi, através de boato, dado como morto. Sua carta mostra o quanto os reacionários ainda têm que sofrer.

Mas, a leitura da carta também traz um sentido revolucionário. Foi lida um dia antes da comemoração do 162° aniversário do líder da independência cubana José Martí. A carta foi lida pelo presidente da Federação Estudantil Universitária, Randy Perdomo.

Leia o teor da carta-magna.

“Não confio na política dos Estados Unidos nem troquei qualquer palavra com eles. Isso não significa – longe disso – a recusa de uma solução pacífica para os conflitos.

O presidente de Cuba deu passos relevantes à luz das suas prerrogativas e das competências que lhe são concedidas pela Assembleia Nacional e pelo Partido Comunista de Cuba.

Defender a paz é dever de todos. Qualquer negociação pacífica e negociada para os problemas entre os Estados Unidos e os povos – ou qualquer povo da América Latina – que não implique o uso da força deverá ser tratada de acordo com os princípios e normas internacionais”, diz trecho da carta-magna.

PRIMEIRA REUNIÃO MINISTERIAL DE DILMA SERÁ REALIZADA HOJE

rsz_dilma-militares-agebrasil-660x330A presidenta Dilma Vana Rousseff viajará essa semana para Costa Rica, onde nos dias 28 e 29, em San José, participara da Cúpula de Chefes de Estados e de Governo da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, mas antes realizará reunião com os ministros de seus segundo governo.

Será a primeira reunião da presidenta com o corpo ministerial de seu segundo governo. E será também, a primeira entrevista que ela concederá publicamente. Como é do conhecimento do povo brasileiro, Dilma desde que foi eleita ainda não concedeu entrevista pública. O que ela vem fazendo é estabelecer considerações, através de notas, sobre fatos que ocorreram como o ataque ao pasquim Charlie Hebdo, quando foram mortas 12 pessoas e outras 11 ficaram feridas.

Assim, como, também, considerou a execução de Marco Archer, preso na Indonésia por tráfico de drogas cujo governo não aceitou o pedido de clemência para o condenado feito pelo governo brasileiro. Daí, haver na sociedade, uma expectativa sobre o pronunciamento da presidenta após a reunião, nesta terça-feira, com os ministros de seu segundo mandato.

Um dos interesses da sociedade no pronunciamento da presidenta é referente à   economia e as medidas que ela possa vier a anunciar. Além, é claro, de outros temas pertinentes ao seu governo e de interesse geral da sociedade.

 Portanto, aguardemos.

ATENÇÃO, ESTUDANTES! NESTA SEMANA O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ESTARÁ ABRINDO AS INSCRIÇÕES PARA O FIES

944865-mec_sisu_0011Se você é um interessado no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), fique atento que nesta semana o Ministério da Educação (MEC) poderá abrir as inscrições do sistema informatizado onde você poderá realizar seu interesse estudantil-financeiro.

Como, em dezembro, as regras do Fies foram alteradas o site do programa foi colocado fora do ar para que ele possa ser adequado às portarias indicadas pelo MEC. Agora, de acordo com as novas regras, o estudante que queira participar do Fies, deverá ter alcançado nota mínima de 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)e não ter trado zero na redação. No antigamente bastava o estudante ter realizado o exame.

E mais das novas regras. O estudante não pode acumular bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni) e financiamento em cursos diferentes. Entretanto, a complementação das bolsas parciais no mesmo curso e na mesma instituição, ainda encontra-se valendo.  

 

MPF desmente ‘Folha’ e ‘O Globo’, mas não afasta ideia de que crime pode compensar

image_previewNa mesma nota em que contesta notícias dos jornais de que doleiro poderia ganhar de R$ 10 milhões a R$ 20 milhões de comissão, Ministério Público dá pistas de que familiares do doleiro podem terminar premiados por suas delações.

por Helena Sthephanowitz

O Ministério Público Federal (MPF), muitas vezes acostumado a abrir investigações a partir de “reporcagens”, sentiu na própria pele o efeito das mentiras dos jornaisFolha de S. Paulo e O Globo. Que publicaram em manchetes que Alberto Youssef poderia ganhar “comissão” de R$ 10 milhões (na manchete da Folha) a R$ 20 milhões (segundo O Globo). Os jornais afirmaram que o MPF daria ao doleiro 2% de comissão sobre o dinheiro sujo que ele ajudasse a recuperar. A sensação de quem leu foi de que o crime compensa para inescrupulosos e o desfecho penal, em vez de dissuadir o cometimento desse tipo de crime, serviria para incentivar.

Em nota à imprensa, o MPF correu atrás do prejuízo afirmando que os jornais publicaram uma mentira. O doleiro perderá todos os bens adquiridos após 2003, na forma de multa e ressarcimento, e não ganhará dinheiro nenhum dos cofres públicos, segundo a nota. O prêmio de 2% sobre dinheiro que vier a ser reavido por causa da delação é abatimento sobre a multa revertido para as filhas do doleiro, e limitado ao valor de um imóvel no bairro de São Cristóvão, Rio de Janeiro.

Se os jornais mentiram, a nota emitida pelo MPF também está mal explicada.

Primeiro diz que todos os bens comprados após 2003 serão tomados a título de multa e ressarcimento. Mas otexto oficial divulgado do acordo da delação premiada não é bem assim. Está escrito com todas as letras na página 8 que um apartamento de luxo em São Paulo, hoje avaliado em R$ 4 milhões, será liberado para a ex-esposa do doleiro, independentemente de qualquer recuperação de dinheiro. Denúncia do próprio MPF apresentada contra Youssef em dezembro de 2014 confirma que este apartamento foi adquirido em 2009 (página 97), portanto após 2003, contradizendo a nota. Para piorar, afirma que foi “adquirido com o produto de delitos previamente perpetrados por Youssef”, nas palavras do MPF.

Ora, se o imóvel foi adquirido com dinheiro de delitos, o doleiro teria de perdê-lo para ressarcimento, e não deixá-lo “de herança” para a ex-mulher.

E, mais grave, nos termos do acordo, a condição para a ex-mulher ficar dona do apartamento milionário é renunciar a reclamar qualquer bem de Youssef tomado pelo poder Judiciário. Ora, fica parecendo mais o que se chama “dar um cala a boca”, quando o Ministério Público precisa que as pessoas envolvidas falem. Não há o menor sentido em negociar um “cala-boca” que só favorece Youssef, colocando-o no controle do que e quem delatar, sem risco de cair em contradições, ao silenciar a ex-mulher.

A única justificativa para a ex-mulher receber alguma recompensa seria pelo menos ela própria delatar informações escondidas que fossem úteis, valiosas e importantes para as investigações. Os próprios autos de uma disputa patrimonial de divórcio litigioso reclamando bens adquiridos de forma ilícita trariam muito mais informações úteis às investigações.

Desse jeito, pelo menos para ela, o crime dele compensou financeiramente.

Outro imóvel em Londrina (PR), onde residia oficialmente Youssef, também de alto padrão, será liberado para as filhas nos termos do acordo. Até a conclusão deste texto não conseguimos apurar data e circunstâncias da compra.

O terceiro imóvel, ou melhor, imóveis, já que se trata de sobrados e um terreno, todos com numeração diferente, no Campo de São Cristóvão, Rio de Janeiro, é que causaram a balbúrdia nos jornalões.

A princípio, os imóveis serão tomados pelo Judiciário como multa e irão a leilão ao fim do processo. Mas, pelos termos do acordo, Youssef poderá retomar parte ou todo o valor arrecadado no leilão para suas filhas, através da “comissão” de 2% sobre os valores que forem recuperados em decorrência da delação, até atingir, no máximo, o valor da venda do imóvel.

Nesse caso, os jornalões, apesar de apurar mal os fatos e omitirem os limites do acordo, não estão de todo errados no conceito de que há recompensa, sim, e ela será de no mínimo R$ 4 milhões, considerando o “cala-boca” para a ex-mulher, podendo chegar a mais de R$ 7 milhões. Afinal, segundo a denúncia de 2014 do MPF (páginas 137 e 138), tais imóveis no Rio de Janeiro foram comprados por R$ 3 milhões em 2011 pela empresa GFD Investimentos, que nem sequer estava em nome de Youssef, mas era dele de fato, e era usada para lavar dinheiro, segundo o MPF.

Criminosos pegos com a boca na botija ficarem com bens milionários frutos dos delitos, com a benção do Judiciário, mesmo em um processo de colaboração para recuperar valores maiores, é algo perigoso, pois pode funcionar como mau exemplo para a sociedade. Em vez de desestimular pessoas inescrupulosas a cometer crimes, pode estimular o aumento da corrupção, ao verem consequências brandas e até um pote de ouro bem real no fim do arco-íris do processo.

HOJE É DIA DE “BANHO COLETIVO” NA CASA DO ALCKMIN. O AUTOR DA MAIOR CRISE HÍDRICA DE SÃO PAULO, MAS FOI REELEITO

image_largeRoupa suja se lava em casa! Foi o dito que a população de São Pulo apreendeu com eficiência. Pelo menos é o que está prometendo para hoje. Uma manifestação de lavagem de roupa suja vai ser realizada na casa de é o autor doa cúmulo de roupas sujas: o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

Durante anos pessoas preocupadas com o meio ambiente e com a satisfação da sociedade, alertaram os governos do PSDB, partido da burguesia-ignara, que há vinte anos dorme no trono do Palácio dos Bandeirantes, que era preciso tomar cuidado com o abastecimento de água no estado. Mas, por estupidez ou perversidade, os governos não deram a menor pelota para as advertências hídricas dessas pessoas. Porém, é bom lembrar que uma dessas pessoas que proferiram a advertência foi o governo Lula. É possível que os governos das direitas não tenham se preocupado com o caso, porque se tratava de uma observação de um partido com ideias opostas ao partido da burguesia-ignara.

Mas o fato é que realidade é cruel para a população de São Paulo. Cantareira encontra-se em nível baixíssimo já acarretando desespero na sociedade. O governo federal se comprometeu para ajudar na solução da crise. Todavia, a população quer que seus direitos sejam mantidos e que o governo Alckmin e a Secretaria de Abastecimento do Estado de São Paulo (Sabesp) se responsabilizem pela deplorável situação que ela está experimentando. Um plágio de crueldade do que Fernando Henrique fez com os brasileiros em relação à energia elétrica. Um apagão geral no Brasil. E mais, com a população pagando regiamente suas contas. Da mesma forma que a população de São Paulo paga.

Como a população não é otária e conhece seus direitos, apesar dos que reelegeram Alckmin, com falta d’água e tudo mais, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor – Proteste resolveu organizar e realizar uma manifestação de lavagem de roupas sujas em frente da casa de Alckmin, o banho coletivo. Por isso, diz a Proteste, “separe seu roupão, toalha e sabão. Vamos aproveitar para lavar toda a roupa suja! Contamos com sua presença nessa luta”. Serão milhares na manifestação-higiênica, de acordo com os organizadores do evento-hídrico.

“O governador Geraldo Alckmin reluta em declarar oficialmente o racionamento de água em São Paulo. Talvez ele não esteja com problema de água na casa dele. Então, que tal darmos um pulinho no Palácio dos Bandeirantes, em frente ao 2° portão de visitantes, para tomar uma ducha?

Queremos que o governo fale sobre a situação, as medidas que estão sendo tomadas, que faça campanhas educativas pelo uso racional de água, inclusive para evitar vazamentos. O princípio é a transparência e o resApeito pelo consumidor.

Não tem saída, tem que economizar. Agora, o que não dá para aceitar é a falta de transparência, a pessoa chegar em casa depois de um dia de trabalho sem saber se vai ter água ou não pata tomar um banho” observou Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste.

A verdade aquática é que o desabastecimento já se instalou em São Paulo e os comerciantes, sem água para colocar na boca, estão colocando a boca no trombone. Um som que está ensurdecendo Alckmin nesse carnaval.

Vá nessa desaguado! Uma mão lava a outra, as duas lavam o corpo inteiro e o corpo inteiro se movimenta por seus direitos! 

OUTROS PERCURSOS INTENSIVOS PRODUTORES DE CARTOGRAFIAS POLÍTICAS PELO BAIXO AMAZONAS

IMG-20150125-WA0007BOA VISTA DO RAMOS: CONQUISTAS E DESCONQUISTAS 

Se há algo que nos alegra, é encontrar pessoas no Baixo Amazonas, município de Boa Vista do Ramos, como Dona Zulma, 97 anos, Dona Maria de Nazaré de Souza, 89 anos, Cândida com seus mais de 80, satisfeitas com os governos populares dos últimos treze anos e  jovens como Lissandro Dias, de 40 anos que no enunciar  “antes de Lula não havia modernidade. A modernidade expandiu no Brasil com ele. Antes não havia luz, não havia água, não existia internet. Hoje temos tudo isso e mais: bolsa família, bolsa floresta, defeso, Minha Casa, Minha Vida. Muitas melhorias  em São Benedito, Santo Antônio do Mucuim, Vila Manaus, P.S. do Bacabal, Ponto Feliz, C.S. Tarauacá, divisa de Boa Vista com Barreirinha até a maloca dos índios e boca do Limão.”

Outro jovem com quem conversamos, José Gracemildo, 41 anos, pai de sete filhos, ganhador de uma das 61 casas do projeto Minha Casa, Minha Vida, na Vila Manaus falou das conquistas obtidas. “O luz para todos foi obra do Lula e Dilma. Nos proporcionou ter ventiladores, geladeiras, freezers para esfriar a água e conservar nossos alimentos. Nesses meus 41 anos passaram pela presidência Sarney, Collor, Itamar, Fernando Henrique e nada disso chegou pra cá. Agora nós temos educação e tecnologia, tai o Centro de informática. Na época do Fernando Henrique os alunos tinham que ir para Maués, Barreirinha, Manaus, Parintins. Estudei e conclui meu ensino médio aqui. Meus cinco filhos com idade escolar e minha esposa estudam aqui. Minha mãe, Maria de Nazaré com 89 anos ainda torra café. O Lula prometeu construir uma estrada ligando a Vila Manaus a Boa Vista do Ramos. A estrada foi feita, está ai, ruim, não por culpa do governo federal, mas dos prefeitos que tivemos na cidade de Boa Vista do Ramos, principalmente por inadimplência. Já ocorreram acidentes nela, inclusive com mortes.”

IMG-20150125-WA0006 IMG-20150125-WA0009 IMG-20150125-WA0010 IMG-20150125-WA0011 Percebemos nos moradores o contentamento dessas mudanças. Perguntados qual tinha sido o resultado da eleição para a presidência da República no segundo turno disseram que Dilma obteve mais de 500  e Aécio só 7 votos. Dona Cândida (Candinha) com seus mais de 80 anos declarou que quantas vezes a presidenta Dilma se candidatar terá seu voto.

MAUÉS: CONQUISTAS E DESCONQUISTAS

Os dois primeiros anos de governo do prefeito do PT, Pe. Carlos foi de organizar e efetuar os pagamentos inadimplentes de prefeitos irresponsáveis que o antecederam.

O visitante que vai sempre à cidade já nota mudanças. As ruas, praças, alamedas, praias estão limpas; nada mais do que obrigação;

IMG-20150125-WA0014 IMG-20150125-WA0019Há obras do governo federal que estão em andamento como a construção das casas do projeto Minha Casa Minha Vida, Luz para Todos que via Vera Cruz chegou ao rio Apocuitaua e outras comunidades, bem como há obras paradas a mais de 8 anos como o porto de Maués que até hoje não operou e que está sem utilidade. Aliás, um porto pequeno para o porte da cidade e de suas embarcações.

A Agência dos Correios na Avenida Floriano Peixoto também foi iniciada e até hoje não foi concluída e a laje está cedendo e coberta pelo mato. Os responsáveis devem responder por esse prejuízo.

Na questão segurança a situação é crítica. A polícia já é uma exorbitância e a  militar em Maués está cumprindo sua exorbitância. Pelo visto instituíram a pena de morte. O policial Marcos Batista assassinou o trabalhador Agenor Pimentel de 56 anos no dia 31 de dezembro de 2014 e dia 22 de janeiro de 2015 torturaram Wanderley Pessoa de 23 anos.

No transporte também é preciso fiscalização e cobrança de impostos dos proprietários de embarcação que fazem o trajeto Maués-Manaus-Maués.

Com a privatização do porto pelo Amazonino que passou para a família Di Carli essa mina, em Manaus se cobra a passagem para Maués no valor de R$ 69,90. Criança com 12 anos paga a metade. Em Manaus há as discriminações de impostos. Em Maués, não. Não há nota fiscal eletrônica. A passagem custa R$ 70,00 e a criança de 12 anos paga R$ 70,00.

O questionamento que fazemos é o seguinte: Como a prefeitura de Maués e o governo do Estado cobram essas empresas? Que controle a Secretaria de Transporte de Maués tem do número de passageiros que são transportados diariamente entre Maués/Itacoatiara/Manaus? Não está havendo fiscalização do número de passageiros embarcados. Os barcos estão saindo superlotados e ficando presos em Itacoatiara causando constrangimentos aos passageiros que são transportados em táxi e ônibus para Manaus. Os banheiros estão sujos e falta higiene. Redes se entrelaçam e o calor é sufocante.

Percebemos que nesse serviço há empresas que prosperaram e ampliaram seus negócios na cidade: comércio varejista, supermecardos, lojas de material de construção, postos de gasolina. Estão em dia com os pagamentos de impostos municipais, estaduais e federais?

Por falar em federais, cadê o coletor da receita federal em Maués? Está gozando férias em Manaus? Ele só volta em fevereiro? Antes ou depois do carnaval? E os demais funcionários da coletoria?

IMG-20150125-WA0005IMG-20150125-WA0012IMG-20150125-WA0013IMG-20150125-WA0008E nesse nosso percurso intensivo por Maués falamos e ouvimos muitas pessoas que se manifestaram fazendo cobranças, expondo idéias, sugestões de mudanças existenciais para o povo Sateré-Mawé. Falamos de reforma política e democratização das mídias; defendemos a Petrobras contra os interesses privatistas norte americano e do capitalismo internacional, criticamos e pedimos para o povo de Maués não assistir a programação da Rede Globo de Televisão, defendemos e  apoiamos a presidenta Dilma na luta contra a pena de morte do brasileiro Marcos Archer na Indonésia, no programa de responsabilidade da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos que foi ao ar no dia 20/01/2015, às 11 h da matina, desancorado pelo professor Elias da Silva, na Rádio Guaranópolis.           

PRESIDENTE DA CUT SE REÚNE COM MINISTRO ROSSETO, FALA SOBRE DIA NACIONAL DA LUTA E DOS DIREITOS DOS TRABALHADORES

b0f822f5-31d3-4f9e-b081-8c458a05758fEstá previsto para o dia 28, quarta-feira, o dia nacional de luta. A manifestação visa trabalhar a pauta dos trabalhadores referente à defesa dos seus direitos conquistados, mais a reforma tributária, discussões sobre às medidas provisórias, 664 e 665, que mudaram regras de concessão de seis benefícios de caráter trabalhista e previdenciário, reforma fiscal, reforma política e democratização das mídias. Mas não fica por aí. Dia 26 de fevereiro ocorrerá a marcha unificada das centrais.

Descontentes com as decisões que o governo federal vem tomando no setor econômico que, segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), ofende os direitos dos trabalhadores, o presidente da entidade, Vagner Freitas, se reuniu com o secretário-geral da Presidência Miguel Rosseto e pediu sua presença no evento que será uma preparação para o Congresso Nacional da CUT que ocorre em outubro. Freitas pretende também que outros ministros e personagens do segundo escalão participem.

“Vamos fazer um trabalho aprofundado sobre estas medidas e a relação com o governo de um modo geral e o movimento sindical. Precisamos lembrar o Executivo que nossa agenda foi vitoriosa, a agenda com a qual ganhamos a eleição foi a que derrotou o pensamento conservador.

Temos que debater que ajuste fiscal é esse, para quê tais medidas, porque entendemos que o governo tem outras formas de arrecadação que poderia implementar.

A situação da classe trabalhadora brasileira não é, hoje, de bem-estar social. Temos ainda um fosso enorme de desigualdade a superar. Não temos direito para negociar com a classe trabalhadora, então não é possível fazer alterações no que já existe.

O governo chegou dizendo que não é retirada de direitos, mas é. E não temos concordância com isto. Há outros atores na sociedade com muito mais condições de arcar com este ajuste do que os trabalhadores que acessam o seguro-desemprego, a pensão por morte, o auxílio-doença. Falamos para o governo, por exemplo, tributar as grandes fortunas. O sujeito compra iate, lancha, e nada disso é tributado atualmente. Taxar esse setor seria muito mais justo”, analisou Fretitas.

ENQUANTO EVO MORALES TOMA POSSE, LULA COMPARECE NA FESTA DA ABUNDÂNCIA BOLIVIANA, EL EKEKO

3184d2e8-7867-418d-a40e-605da5f79f8aNa quinta-feira o presidente Evo Morales da Bolívia tomou posse de seu tri-mandato. Hoje, São Paulo, que tem 300 mil bolivianos como habitantes, festeja, hoje, a festa da abundância da cultura da Bolívia, El Keko.

Para melhor apresentar o significado da festa e reafirmar a luta pelos direitos humanos e dos imigrantes, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, através da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, determinou que a festa seja realizada na Praça Dom Pedro e mais quatro pontos da cidade.

A festa que é uma tradição em La Paz, capital da Bolívia, é comemorada em São Paulo desde o ano de 1999,e a partir do ano passado passou a fazer parte do calendário oficial da cidade. A festa é realizada pela Associação dos Empreendedores Bolivianos da Rua Coimbra (Assempbol).

Esse ano a festa conta com a presença de um personagem ilustre da América Latina: o ex-presidente Lula que, segundo o ex-ministro e membro do Instituto Lula, Paulo Vannuchi, era um desejo antigo de Lula participar da festa.

“Era uma vontade antiga de Lula conhecer essa festa que cresce em importância cada ano. São pessoas que trabalham, muitas delas em condições degradantes, mas também há empreendedores.

A festa é muito importante também porque ela marca um pouco a afirmação dos direitos humanos que mais cresce em todo mundo, recebendo a atenção da ONU, da OEA”, comentou Vannuchi.

Leia essa. Se você for lá, estará ameaçado de comer o prato predileto boliviano o famoso paceño. Que é composto de batatas, favas, milho, carne e queijo-frito. É mole? E mais, ainda pode empurrar uns tragos da conhecida e quente, chicha, bebida produzida com milho.

Da nossa parte, daqui de Manaus, nós ficamos apenas na vontade.

“É INACREDITÁVEL QUE GOVERNO COLOQUE EM PRÁTICA AGENDA DA DIREITA”, AFIRMOU A EXECUTIVA DA CUT

a61556173484090b3aa5043e0af48c4dcenterA central Única dos Trabalhadores (CUT) não está de forma nenhuma aprovando as posições tomadas pela presidenta Dilma Vana Rousseff em questões que afetam diretamente os direitos dos trabalhadores. Para a CUT o governo tem mostrado clara aproximação com os postulados reacionários das direitas que é declaradamente contra os trabalhadores.

Para aumentar mais o sentido da contestação da CUT, o governo federal através do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, aumentou a taxa básica de juros em meio ponto percentual, passando para 12,25% ao ano. Para a entidade dos trabalhadores, o aumento de juros ameaça as conquistas dos trabalhadores e desenvolvimento do país. O que significa que quem vai pagar a conta é o trabalhador. A entidade não perdeu a oportunidade para ironizar a declaração do governo que afirmou que os ajustes seguem “o menor sacrifício possível”. “Só se for dos banqueiros”, ironizou.

“É inaceitável que o governo comece a colocar em prática a agenda da direita, derrotada nas eleições. Vamos continuar a pressão para impedir a implantação de políticas recessivas e não vamos permitir que as conquistas dos últimos 12 anos sejam colocadas em riscos.

O aumento da taxa básica de juros é mais uma decisão lamentável do governo neste início de ano. É um prenúncio de desemprego e desaceleração do desenvolvimento do país. Com o aumento da Selic, mais uma vez o governo empurra a conta para a classe trabalhadora. Com os juros altos, o consumo cai, a produção diminui e o desemprego aumenta; a desigualdade social cresce, o desenvolvimento cessa e o país retrocede.

O governo diz que os reajustes serão com o menor sacrifício possível. Só se for dos banqueiros, dos rentistas e dos detentores de grandes capitais, que têm interesse, sempre, em aumentar cada vez mais seus lucros.

Conter a inflação não pode significar aumentar o desemprego. Essa fórmula foi usada durante décadas em nosso país e sempre resultou em arrocho e recessão”, diz nota divulgada pela Executiva da CUT.

ENQUANTO ISSO O PSDB AMEAÇA EXPULSAR PREFEITO QUE VOTOU EM DILMA

image_previewPor que o prefeito do município de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão, resolveu votar em Dilma, já que ele jamais votou em candidato do Partido dos Trabalhadores? Por uma questão praticamente administrativa e afeição pessoal.

Rio Grande da Serra, no estado de São Paulo, tem 47,1 mil habitantes e vai receber 41 milhões de verba do Programa de Aceleramento do Crescimento Mobilidade (PAC) que será empregada em pavimentação de corredores de transporte público. Durante o governo Dilma, como todos os municípios, recebeu a atenção republicana que todos os municípios merecem.

Por isso, em julho do ano passado, Gabriel Maranhão, foi à Brasília participar de um encontro com Dilma e prefeitos do grande ABCD. Aí, não contou desgraça: mandou ver.

“Quero enaltecer as obras da presidenta, que hoje vem fazendo uma política muito republicana. A senhora sabe que sou do PSDB, mas meu coração e minha alma são vermelhos.

A senhora fez que Brasília fosse mais próxima de Rio Grande da Serra que do Palácio dos Bandeirantes. A senhora tem minha gratidão, meu reconhecimento e principalmente a senhora tem o meu voto, tá presidenta?”, afirmou Gabriel Maranhão, três dias antes do primeiro turno ganho por Dilma, como ocorreu no segundo.

E tem mais. Na Região do ABCD, território onde o PT era senhor, Dilma ganhou apenas em duas cidades. Uma foi Diadema. E a outra? Adivinhem? É isso mesmo. Que inteligência-política. Rio Grande da Serra.

“Tenho que ter um respeito hoje com a população que me elegeu e com o que é melhor para a cidade. Não posso deixar de ter gratidão pelas pessoas que nos ajudaram. Não posso deixar de falar do carinho e gratidão que tenho pela presidenta por conta do que vem fazendo.

O projeto de mobilidade, se Deus quiser, vai colocar Rio Grande da Serra entre as mais avançadas e irá transformar a história de nossa cidade”, observou o prefeito ameaçado de expulsão pelo partido da burguesia-ignara.

Diante desse quadro de expulsão, salta uma interrogativa. Se você fizesse parte dos quadros do partido da burguesia-ignara, representante-mor das direitas, você assinaria a expulsão de Gabriel Maranhão?

 Responde ou a democracia te devora!

O ÍNDIO, EVO MORALES, COMEMORA COM O POVO DA BOLÍVIA O TRI

22012015-_r0v4841-editarO índio, Evo Morales, do Partido Movimento ao Socialismo, comemorou juntou ao povo de seu país e mais autoridades internacionais, o seu tri-mandato que vais de 2015 a 2020. O tri é apenas mais um sinal-político de sua atuação na Bolívia.

Em sua primeira candidatura, em 2005, foi eleito no primeiro turno, fato que não ocorria há trinta anos. Em 2009, foi reeleito, materializando o segundo mandato apoiado pelo povo boliviano que lhe ofertou o tri-mandato. Foi o presidente da América Latina, nos últimos anos, mais bem avaliado pelo povo.

No Palácio Quemado, vestindo um paletó escuro com adornos referentes as manifestações andinas, Evo Morales, antes do início oficial da cerimônia de tri-posse, se encontrou com dirigentes indígenas e sindicais e lhes entregou, simbolicamente, a medalha e a faixa presidencial para que eles levassem ao Legislativo.

Participaram da cerimônia de posse a presidenta do Brasil, Dilma Vana Rousseff, os presidentes do Equador, Rafael Correa, da Venezuela, Nicólas Maduro, da Costa Rica, Luiz Guillermo Solís, do Paraguai, Horácio Cartes, de Trinidad Tobago, Anthony Carmona; e os vice-presidentes da Argentina, Bielorrússia, Cuba, Peru e Nicarágua.

A redução da pobreza é a meta prioritária do índio como política do governo, disse Evo Morales, durante o discurso de posse que já está se tornando vício.

“Até 2020 nos comprometemos e estamos convencidos que vamos reduzir a extrema pobreza a apenas um dígito, 8% ou 0%”, afirmou o índio.

PRIMEIRA CASA DA MULHER SERÁ INAUGURADA NO DIA 3 EM CAMPO GRANDE

mulheresvale_esta_3Em março de 2013, a presidenta Dilma Vana Rousseff, preocupada com a violência contínua contra as mulheres sua impunidade e falta de proteção às mesmas, criou o Programa Mulher, Viver Sem Violência que é da responsabilidade da Secretaria de Políticas para as Mulheres.

Como parte do programa foi determinada a criação da Casa da Mulher Brasileira em 25 estados e no Distrito Federal. De acordo com o programa a Casa da Mulher Brasileira será composta de serviços especializados e multidisciplinares para as mulheres em situação de violência. Para isso contará com delegacia especializada, juizado, defensoria, promotoria, equipes psicossocial e de orientação de emprego e renda, além de brinquedoteca e área de convivência.

Agora, confirmando o início da materialização do programa, o governo federal vai inaugurar no dia 3 de fevereiro, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, a Primeira Cada da Mulher. Uma ofensa para os que são carregados de sentimento de culpa e se comportam continuamente como pessimista. E pior, um pessimismo que procura ser projetado no povo brasileiro através do governo. A máscara do caráter da burguesia, diz Marx. O filósofo que entendeu profundamente as estruturas psicopatológicas das organizações sociais do capitalismo.

CERIMÔNIA DE RITUAL ANCESTRAL INDÍGENA MARCA O INÍCIO DA POSSE DE EVO MORALES

evo_morales_15022007rpabrNo ano de 2005, o povo boliviano resolveu eleger como seu presidente um indígena. Foi a revolução da América do Sul referente ao cargo maior da República. Um índio chamado Evo Morales foi conduzido pelo povo à Presidência de seu país eminentemente indígena, mas sempre submetido a orientação do império colonial europeu-branco.

Mas a verdade da sociedade boliviana se mostra concreta. Ontem, dia 21, em Tiwanaku, sítio arqueológico local da ascendência do Império Inca, foi dado o início das comemorações da terceira posse Evo Morales, tri-eleito com 61% dos votos válidos nas eleições, onde só deu índio e bolivianos democratas.

De acordo com informação do Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Vana Rousseff é presença certa no dia da posse oficial.

Parabéns, Evo Morales! A Latina América e o mundo conta com a potência criativa e atuante do povo boliviano!

NOMEAÇÕES PARA O SEGUNDO ESCALÃO DO GOVERNO DILMA SÓ OCORRERÃO DEPOIS DAS ELEIÇÕES NA CÂMARA E NO SENADO

942295-pepe vargas_627Dizem os aproveitadores que é melhor ter amizade com pessoas que ocupam os cargos do segundo escalão do que com os ministros. Essa amizade que se mostra contrária à importância da hierarquia facilita, segundo os aproveitadores, conquistas de vantagens aos objetivos dos mesmos.

Verdade ou não, o certo é que o cargo de segundo escalão em um governo é disputado à tapa. Contam que alguns personagens já evitaram serem indicados aos cargos de ministros com olhar precípuo ao segundo escalão. Uma lógica que difere da lógica futebolística em que os jogadores lutam pela posição de titular. Posição que abre um corredor de prestígios que servem para a valorização de seus passes. Aqui, há uma semelhança com o fato de ser ministro. Um ministro pode criar e aumentar suas oportunidades para a carreira política.

Observando esse quadro, fica fácil compreender a expectativas de personagens e partidos em relação às nomeações para o segundo escalão que estão diretamente relacionadas aos cargos de diretorias, empresas estatais e outros cargos da administração pública federal.

Mas há um horizonte-partidário que não pode ser deslocado desse quadro. São as eleições para presidente da Câmara e do Senado. O que entre essas duas presidências a presidência da Câmara tem atraído mais atenção e preocupação. Não só pelo peso que a Câmara dos Deputados tem no Legislativo e sua relação direta com o Executivo. Mas porque há uma ameaça dela se tornar mais reacionária e chantagista do que já é. O candidato das direitas, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), que tem vários processos a responder, é a referencia maior do que não deve ser um político-partidário. É um sujeito-sujeitado às barganhas legislativas que se opõem enormemente à democracia.

Daí que as escolhas dos nomes para compor o segundo escalão também passa por essa perspectiva. É certo que os ministros dos partidos da base aliada do governo também pleiteiam indicações de nomes para os cargos. Entretanto, é o governo Dilma quem tem que o direito e a obrigação democrática das indicações e nomeações. Por tal, o ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas, disse que está avaliando os currículos dos candidatos às vagas, mas que o governo não abrir mão da indicação de pessoas de outros partidos que ocorrerá após as eleições na Câmara e Senado. É uma resposta aos interesses de ministros pretenderem indicar membros de seus partidos para os cargos.

 “Há bons quadros, com experiência de gestão política e técnica que os partidos têm e que podem ser indicados para funções em outros ministérios nos quais eles não têm ministros. Há bons quadros em todos os partidos”, disse Pepe Vargas.


USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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