Arquivo para fevereiro \28\-04:00 2015

O FARISAÍSMO DOS POLITICOFASTROS BRASILEIROS

imageAquele que fala muito de si tenta esconder si mesmo dos outros, diz o adágio popular. Em outra construção fraseológica-filosófica, seria: Aquele que sempre diz sou, não é. Em síntese: é um sujeito-sujeitado simulador: finge ser o que não é. É assim o fariseu. Principalmente em relação a uma falsa moral com o objetivo de lucrar em seu favor. A postura farisaica é semelhante à postura arrivista: se dá bem sob qualquer condição.

Em todos os seguimentos sociais há fariseus. Não podia ser de forma diferente em um sistema capitalista cujas organizações sociais são constituídas de fortes componentes patológicos, como diz o filósofo Marx. Por tal, defendem, também promovem, dissimuladamente, às vezes claramente, essa falsa moral. No caso de alguns profissionais da política partidária, politicofastros, os falsos políticos, diriam os gregos, o farisaísmo se mostra claramente despudorado, sendo uma regra para esses personagens.

Como a democracia é um regime político cujos princípios são a igualdade, liberdade e a fraternidade, é necessário que eles sejam sempre exaltados pelos fariseus como forma de seduzir os eleitores incautos, já que esses princípios inspiram as qualidades de quem é um ser justo e moral. Mas no Brasil, principalmente para alguns setores reacionários, como a mídia-capitalizada, o comportamento fariseu é necessário para manter em alerta esse dispositivo para tramar contra o governo popular. Daí ser comum essa mídia sempre propagar em tom e som histérico os pronunciamentos desses politicofastros.

Sendo assim, cotidianamente o Congresso Nacional envia, através de seus politicofastro, conteúdos fabricados com o teor moral falsificado para essa mídia reverberar como verdade. Principalmente conteúdos que fazem parte dos planos conspiradores dos que querem entregar o Brasil ao capital estrangeiro.

Nesse momento, um dos congressistas que exibe a postura farisaica encontra-se sob olhos da sociedade brasileira. Trata-se do senado do partido reacionário DEM, José . Agripino é conhecidíssimo como àquele que mais propaga uma moral falsificada. Sempre se coloca contra as políticas do governo, é a favor de CPI para investigar o governo, já tentou ofender a presidenta Dilma em depoimento no Senado, sempre querendo ser tido como o paladino da moral congressista. O santo Agripino, em seu tom farisaico, afirmou, sobre a Petrobrás, que o caso “estarrece o mundo”.

Mas qual o quê!? Agripino foi denuncia do pelo empresário George Olímpio de ter recebido propina de R$ 1 milhão de um esquema de corrupção para fornecer serviços ao Detran. Mas a denúncia não é de agora. Em 2012, a proba revista Carta Capital, que as direitas odeiam, publicou matéria em o lobista Alcides Fernandes Barbosa denuncia o campeão da moralina (moralina é termo cunhado pelo filósofo Nietzsche), Agripino. O que significa que o caso é bem antigo, como muito bem protegido.

Diante do fato, outros moralistas que atacam o governo Dilma, passaram a defender o ‘santo’ Agripino. Como é o caso do reacionário ruralista que defendeu a ditadura, Ronaldo Caiado.

“Em qualquer circunstância o cidadão tem o direito de se defender”, disse o outro campeão da moralina.

Por sua parte, Agripino desapareceu com sua santidade e tudo. Dever por ser um campeão da moralina que ele foi escolhido para ser o coordenador da campanha do outro moralino, Aécio Cunha.

Mas o que esse episódio revela de bem para o Brasil é que outros adeptos do moralinismo também têm seus dias contados. O que se está sendo chamado no Brasil a ameaça das listas. A lista dos nomes das direitas na Operação Lava Jato, segundo escapam informações com moralinos vistosos, e lista do HSBC.

 A democracia real fica na espera.

FOI LANÇADO O MOVIMENTO “ALIANÇA PELO BRASIL E PELA SOBERANIA NACIONAL EM DEFESA DA PETROBRÁS”

1424448466Mostrando que a sociedade brasileira esclarecida e nacionalista não compactua com a corrente-fantasmagórica que range suas ferrugens conspiradoras por frustrações das cobiçantes mídias entreguistas, direitas-ambiciosas e empresas estrangeiras contra a Petrobrás e a soberania do Estado de Direito do Brasil, intelectuais, sindicalistas, movimentos sociais e representantes da sociedade civil se reuniram no Clube de Engenharia, no Rio de Janeiro, para lançar o movimento Aliança pelo Brasil e pela Soberania Nacional.

Os participantes afirmaram, com veemência, que o que se encontra em pauta é uma campanha de desvalorização da Petrobrás ataques desmedidos ao governo Dilma comanda pelas direitas do país e capitalistas representantes de empresas estrangeiras que se configura como um atentado à soberania nacional.

Eles foram unânimes em afirmar que o combate à corrupção nos órgãos públicos, como o caso da Petrobrás, deve ser sempre uma prática em defesa da democracia, mas sem comprometer as funções da estatal que já se encontram ameaçadas. Foi o que disse o presidente do Clube de Engenharia Francis Bogossian.

“Não tem crime que possa penalizar o filho por um erro cometido pelo pai. Se tem erros na Petrobrás, que esses erros sejam apurados, como estão sendo, e comprovados,  que os culpados sejam punidos.

Nós vamos desempregar não só os engenheiros. Vamos desempregar o pessoal de nível superior, de nível médio e também os menos favorecidos, que é aquele que precisa do salário para comer.

Os contratos estancados devem ser retomados. Deve-se apurar, e se não existe irregularidade no contrato ele continua. Se existe irregularidade, tira aquela empresa e chama outra brasileira, ou que seja associada com uma estrangeira, se for necessária”, opinou Bogossian.

Para o conhecido cientista, Luiz Pinguelli Rosa, diretor do Instituto Luiz Alberto Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Petrobrás dede retomar seus investimentos e ser realista quanto ao que pode ou não pode. Segundo seu entendimento, a Aliança pelo Brasil e pela Soberania Nacional tem como características envolver as categorias ligadas ao setor de petróleo e ao de tecnologia que são compostos de muitas pessoas no Brasil, além da defesa de um governo constituído democraticamente. Ele acredita que outras manifestações com esses objetivos ainda podem ser realizadas em todo Brasil.

“Tem que produzir petróleo, é o que ela esta fazendo. Tem que acabar as refinarias, é o que ela não está fazendo. Enfim, tem que produzir e servir o Brasil. Ela tem que ser realista e verificar o que pode e o que não pode. Quais são os recursos de que dispõe, qual é o capital que pode levantar, quais são as funções técnicas que ela tem. Isso pode obrigar a redução de investimento por um tempo”, considerou Pinguelli Rosa.

Por sua vez, Emanuel Cancella, secretário-geral dos Petroleiros do Rio de Janeiro e da Federação Nacional dos Petroleiros, disse que já estão sendo produzidas outras manifestações.

“Vamos combinar atos em ambientes fechados como aconteceu hoje e na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), com atos nas ruas. No dia 13 estaremos nas ruas, em todo Brasil, defendendo a soberania nacional e a Petrobrás”, discursou Emanuel Cancella.

Defender a Petrobrás e a soberania nacional é um dever de todos que vivenciam suas existências no Brasil e sabem que a Petrobrás faz parte de suas identidades individuais e que forma a identidade-cultural-social-política do povo brasileiro. Não defendê-la é ser traidor e escravo da opressão dos impérios monopolistas.

É certo que existem pessoas que se identificam com o opressor. São os masoquistas, como diz Freud. Os que carregam grande carga de sentimento de culpa inconsciente, os que gostam de sofrer e até gozam, mesmo que seja na forma fálica da masturbação. Quanto a estes a democracia é uma eficaz terapia. Mas tem um dilema: os sofredores só podem ser curados se eles mesmos buscarem ajuda terapêutica. O que não é o caso dos que se identificam com o agressor, os escravos, sem eufemismo, as direitas do país, porque eles acreditam que são sãs. Então, não há nada a fazer.

De nossa parte é fazer o que deve ser feito: defender a Petrobrás e a Soberania Nacional.

Lei o manifesto da Aliança pelo Brasil e pela Soberania Nacional.

EM DEFESA DA SOBERANIA NACIONAL

A Nação se defronta com um dos maiores desafios de sua história abalada que está por forças internas e externas que ameaçam os próprios alicerces de sua independência e de sua soberania. As investigações policiais em torno de ilícitos praticados contra a Petrobras por ex-funcionários corruptos e venais estão dando pretexto a ataques contra a própria empresa no sentido de transformá-la de vítima em culpada, assim como de fragilizá-la com o propósito evidente de torná-la uma presa fácil para a fragmentação e a desnacionalização.

A Petrobras é a espinha dorsal do desenvolvimento brasileiro. A cadeia produtiva e comercial do petróleo e do setor naval, por ela liderada, representa mais de 10% do produto interno bruto, constituindo a principal âncora da indústria de bens de capital. É uma criadora e difusora de tecnologia, de investimentos e de produtividade que beneficiam toda a economia brasileira. Foi graças aos esforços tecnológicos da Petrobras que se descobriram, em 2006, as reservas do pré-sal, e é ainda graças a sua tecnologia original de produção que o Brasil já retira do pré-sal, em tempo recorde, cerca de 700 mil barris diários de petróleo, que brevemente alcançarão mais de 2 milhões, assegurando autossuficiência e a exportação de excedentes.

Deve-se à Petrobras a existência de uma cadeia produtiva anterior e superior do petróleo e da indústria naval, induzindo o desenvolvimento tecnológico da empresa privada brasileira, gerando emprego e renda que, no caso de empresas nacionais, significa resultados que aqui mesmo são investidos, desdobrando-se em outros ciclos de produção e consumo na economia.

Tudo isso está em risco. E é para enfrentar esse risco que o movimento social e político que estamos organizando conclama uma mobilização nacional em favor da Petrobras, instando o Governo da República a colocar todos os instrumentos de poder do Estado em sua defesa, de forma a mantê-la íntegra, forte e apta a continuar desempenhando o seu papel de líder do desenvolvimento nacional e a enfrentar, por outro lado, o desafio do seu enfraquecimento planejado por forças desnacionalizantes e privatistas internas e externas.

Ao lado da defesa da Petrobras vemos o imperativo de proteger a Engenharia Nacional, neste momento também ameaçada de fragmentação e de liquidação frente ao risco de uma desigual concorrência externa. Repelimos com veemência eventuais atos de corrupção ocorridos na relação entre empresas de engenharia fornecedoras da Petrobras, e seremos os primeiros a apoiar punições para os culpados, mas somos contra a imputação de culpa sem provas, e a extensão de culpa pessoal a pessoas jurídicas que constituem, também elas, centro de geração de centenas de milhares de empregos, de criação de tecnologia nacional e de amplas cadeias produtivas, e de exportação de serviços com reflexos positivos na balança comercial.

Todos que acompanham negociações internacionais conhecem as pressões que recaem sobre o Brasil e outros países em desenvolvimento no sentido de abertura de seu mercado de construção pesada a empresas estrangeiras. Somos inteiramente contrários a isso, em defesa do emprego, da renda e do equilíbrio do balanço de pagamentos. Se há irregularidade na relação entre as empresas de construção e a autoridade pública que sejam sanadas e evitadas. Mas a defesa da Engenharia Brasileira implica a preservação da empresa brasileira à margem de qualquer pretexto.

Não é coincidência os ataques à Petrobras, ao modelo de partilha da produção que a coloca   como operadora única do pré-sal, à política de conteúdo local, à aplicação exclusivamente na educação e na saúde públicas dos recursos do pré-sal legalmente destinados a esses setores,   à Engenharia Brasileira como braço executivo de grande parte de seus investimentos, e também ao BNDES, seu principal financiador interno, que tentam fragilizar rompendo sua relação com linhas de financiamento do Tesouro: tudo isso faz parte não propriamente de ataques ao governo mas de uma mesma agenda de desestruturação e privatização do Estado em sua função de proteger a economia nacional.

É nesses tópicos mutuamente integrados que concentramos a proposta de mobilização nacional que estamos subscrevendo, e que está aberta à subscrição de outras entidades e de todos os brasileiros que se preocupam com o destino de nossa economia e de nosso país. Estamos conscientes de que o êxito dessa mobilização dependerá da participação do maior número possível de entidades da sociedade civil, de partidos políticos e das cidadãs e cidadãos individualmente. E é da reunião de todos que resultará a afirmação da Aliança pelo Brasil em defesa da Petrobras, do Estado social-desenvolvimentista e de um destino nacional de prosperidade.

RIO ACRE PODE SUBIR MAIS E JÁ DEIXOU QUASE 8 MIL PESSOAS DESABRIGADAS

948167-acre_cheia_-3O Rio Acre atingiu o nível de 16,35 metros deixando quase 8 mil pessoas desabrigadas em seis municípios. Só na capital, Rio Branco, 31,5 mil pessoas foram atingidas pelas enchentes. Segundo informação da Defesa Civil o nível pode subir ainda mais. Os municípios mais atingidos são Brasileia, Xapuri, Assis Brasil, Epitaciolândia, Cruzeiro do Sul e Rio Branco.

Diante da grave situação em que se encontram as populações, prefeito de Rio Branco, modificou o Decreto 193 através da criação do Decreto 201 que amplia os números de lugares atingidos pela cheia. Sendo assim, as áreas rurais também se encontram como localidades afetadas.

De acordo com dados do Sistema de Georreferenciamento (SIG) de Rio Branco mais de 9 mil casas foram atingidas, 732 famílias encontram-se em abrigos da prefeitura e o Parque de Exposição já abriga 2.696 pessoas.

Em entrevista o governador do estado afirmou que a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar, desde que começou a enchente, têm atendido às pessoas. Além, do contínuo monitoramento do nível das águas. Assim como a prestação de auxílio às famílias que saíram de suas casas.

Como diz o ribeirinho: “Todo ano calha de acontecer!”.

Irmão de Lula registra boletim de ocorrência contra repórter da Veja

Por Renato Rovai

A história que você vai ler agora de um release enviado pelo Instituto Lula é de um absurdo impressionante. O repórter Ullisses Campbell, da Revista Veja, que provavelmente anda lendo muita literatura policial e vendo muitas séries do gênero no Netflix, se comportou como um bandido segundo o B.O. realizado por Frei Chico, irmão de Lula. Com o objetivo de criminalizar o ex-presidente e sua família, Campbell usou identidade falsa por três vezes para invadir a privacidade da família de Lula.
Veja não faz jornalismo há muito tempo e por isso perdeu completamente a credibilidade, mas isso não justifica que pessoas que se dizem jornalistas se submetam a um papel tão grotesco como o narrado abaixo ,
Nota do Instituto Lula
Família de Frei Chico registra boletim de ocorrência contra repórter da Veja
São Paulo, 26 de fevereiro de 2015,
No último dia 19 de fevereiro, foi desmentida pelo Instituto Lula nota da coluna do jornalista Ulisses Campbell, da revista Veja Brasília, que mentia sobre uma festa infantil, em Brasília, de um suposto sobrinho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O desmentido afirma que “Lula não tem nenhum sobrinho com este nome residindo em Brasília” e que a suposta festa nada tinha a ver com ele.
Revelada a inverdade, o jornalista veio do Distrito Federal para o estado de São Paulo, e passou a usar nomes falsos e assediar a família de Frei Chico, irmão do ex-presidente, que reside no estado e não tem relação alguma com a festa em Brasília. A família registrou boletim de ocorrência nesta quarta-feira (25), que relata:
“… no dia 23/02/2015 Ulisses ligou para o pai do declarante, que é irmão do ex-presidente Lula, passando-se por Pedro, da USP, e buscando informações sobre a família e nomes de sobrinhos e netos do ex-presidente Lula e do pai do declarante. Afirma que após algum tempo inquirindo o pai do declarante o interlocutor finalmente se identificou como Ulisses e disse estar em busca de informações sobre a festa de aniversário, sendo informado da inexistência de tal festa.”
E segue:
“Declara que no dia 24/02/2015 a esposa do declarante recebeu uma ligação (…) de um homem que disse chamar-se Pedro, de Brasília, representando o Buffet Aeropark, questionando sobre o endereço onde deveria fazer a entrega dos presentes.”
Destaque-se aqui que a informação foi confrontada junto ao buffet que negou ter um funcionário com o mesmo nome. Na realidade, Ulisses ligou do próprio celular, fingindo ser um funcionário do buffet. Mais adiante, questionado pelo filho de Frei Chico, o colunista teria dito:
“…que necessitava de informações, e se o declarante não as fornecesse ele poderia publicar o que quisesse, tendo Ulisses, inclusive enviado pelo celular, para o declarante, uma fotografia da esposa do declarante em companhia de seu filho, a qual usaria em publicação futura na revista Veja.”
 O último ato desesperado e ilegal se deu na última quarta-feira (25).
“… por volta das 10:00, a babá dos filhos do declarante ligou para a esposa do declarante, dizendo que um homem teria entrado no condomínio, se passando por entregador de livros (…), quando a babá percebeu que o referido indivíduo não entregou livro algum e começou a perguntar sobre os horários de chegada dos moradores, após ter anotado nome, RG e CPF dela, a mesma teria trancado a porta e pedido ajuda para a equipe de segurança do condomínio.”
Cabe ressaltar que o repórter fugiu das dependências do condomínio, sendo localizado posteriormente pela Polícia Militar e identificado como Ulisses Campbell, jornalista da Veja.

PARA DILMA A CLASSIFICAÇÃO DA PETROBRÁS PELA MOODY’S “É FALTA DE CONHECIMENTO”

21e5847a-2df7-44ae-8940-5b00d4418ce7O que já se sabia ocorreu. Como há hegemonia do sistema capitalista no mundo, é lógico que uma empresa com o valor que tem a Petrobrás e internacionalmente sendo cobiçada pelos grotescos especuladores do dinheiro, diante de tamanha depreciação interna e externa, para que seja desvalorizada e seja vendia por um preço irrisório, a nota dada pela agência de classificação de risco Moody’s já era esperada.

A agência respira e transpira a dogmática-capitalista. Seu negócio é lucro, nada mais que lucro. Por tal, ela rebaixou a Petrobrás da nota BAA3 para BA2. O que significa em sua ordem capitalista que a Petrobrás deixa de ser uma empresa de investimento para ser uma empresa especulativa. Nessa lógica-capitalista, a Petrobrás é risco para investimento.

Embora o negócio da agência seja lucro, ela não viu o lucro que a Petrobrás vem obtendo com suas produções, mas, sim, o lucro que a estatal pode auferir ao sistema capitalista se fosse ela vendida. Daí que a nota tem parceria direta com a campanha orquestrada conta a Petrobrás. Para a agência não importa os lucros atuais da Petrobrás, o que importa é seu futuro como mais uma estatal privatizada.

Como a agência Moody’s faz seu papel de depreciadora da Petrobrás, Dilma como presidenta teve que contradizer a afirmação calculista. Ela se encontrava em Feira de Santana, entregando casas do Programa Minha Casa, Minha Vida, um dos programas que mais causa inveja e despeito nas direitas, quando mostrou a ignorância da agência.

“É uma falta de conhecimento do que está acontecendo na Petrobrás. Agora, não tenho dúvida de que é uma empresa com grande capacidade de se recuperar disso, sem grandes consequências.

O governo sempre vai evitar o rebaixamento, isso é absolutamente natural, lamentamos que não tenha tido correspondência por parte da agência, mas acho que isso está superado”, se posicionou Dilma Vana Rousseff.

OAB, CNBB E MOVIMENTOS SOCIAIS LANÇAM MANIFESTO “PROCLAMAÇÃO EM DEFESA DA DEMOCRACIA”

2885456f-d195-4a81-81b3-0f2933efbf7fA Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e os Movimentos sociais lançaram o manifesto Proclamação em Defesa da Democracia. O manifesto mostra necessidade da reforma politica, a mudança nas regras políticas e eleitorais, além da necessidade da sociedade se engajar nos temas pertinentes a democracia.

Marcus Vinícius Furtado Coelho, presidente nacional da OAB, disse que a sociedade deve participar dos debates do país.

“Queremos participar da discussão para cumprir nosso papel, sem a presunção de agir que têm os donos da verdade, e sim, como sujeitos da sociedade brasileira” afirmou o presidente da OAB.

O mesmo acredita o presidente da CNBB, dom Raimundo Damasceno, que disse que a sociedade tem que acompanhar o processo das discussões políticas e que haja cuidado com a reforma política que se encontra em discussão.

Para Ana Rabelo da Coalizão por Eleições Limpas, que coordena a campanha pela reforma, a reforma política só vai sair se a população for às ruas mostra sua força de decisão.

“Temos a consciência que a reforma política só sairá a partir da mobilização das ruas. Sabemos disso e precisamos nos organizar para atuar e dar força aos parlamentares que estão conosco nesta luta. Se deixarmos tudo a cargo deste Congresso, com viés conservador, jamais conseguiremos”, observou Ana Rabelo.

Leia o “Manifesto em Defesa da Democracia”. 

“Considerando as graves dificuldades político-sociais que afligem
atualmente o país, a Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil – CNBB –  e a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB – se veem no
dever de vir a público expressar –  a exemplo do que já fizeram em
ocasiões semelhantes anteriores – a convicção de que acima das
divergências políticas, naturais numa República, estão a ordem
constitucional e a normalidade democrática.

Aos três Poderes da República cabe relacionarem-se entre si, de
maneira independente, porém harmônica e cooperativa, não se admitindo
que dissensões menores ou interesses  particulares – de indivíduos ou
de grupos – possam comprometer o exercício das atribuições
constitucionais que a cada um deles compete exercer.

Submetidos que são tais poderes ao primordial princípio democrático
pelo qual “todo poder emana do povo e em seu favor deve ser exercido”,
cumpre-nos lembrar que as decisões deles emanadas somente se legitimam
se estiverem adequadas a esse princípio maior.

A inquestionável crise por que passam, no Brasil, as instituições da
Democracia Representativa, especialmente o processo eleitoral,
decorrente este de persistentes vícios e distorções, tem produzido
efeitos gravemente danosos ao próprio sistema representativo, à
legitimidade dos pleitos e à credibilidade dos mandatários eleitos
para exercer a soberania popular.

Urge, portanto, para restaurar o prestígio de tais instituições, que
se proceda, entre outras inadiáveis mudanças, à proibição de
financiamento empresarial nos certames eleitorais, causa  dos
principais e reincidentes escândalos que têm abalado a Nação,
afastando-se, assim, a censurável influência do poder econômico do
resultado das eleições, o que constitui uma prática inconstitucional,
conforme os votos já proferidos pela maioria dos Excelentíssimos
Senhores Ministros integrantes do Supremo Tribunal Federal, no
julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4650),  ora em
andamento naquela egrégia Corte.

Em vista do exposto, as entidades abaixo firmadas entendem inadiável a
aprovação nas Casas do Congresso Nacional de uma Reforma Política
Democrática que estabeleça normas e procedimentos capazes de
assegurar, de forma efetiva e sem influências indevidas, a liberdade
das decisões do eleitor.

Com este Manifesto, a CNBB e a OAB, unidas a inumeráveis organizações
e movimentos sociais integrantes da sociedade civil, conclamam o povo
brasileiro a acompanhar ativamente a tramitação, no Congresso
Nacional, das proposições que tratam da Reforma Política e a manter-se
vigilante e atento aos acontecimentos políticos atuais para que não
ocorra nenhum retrocesso em nossa Democracia, tão arduamente
conquistada.

Para tanto, é necessário que todos os cidadãos colaborem no esforço
comum de enfrentar os desafios, que só pode obter resultados válidos
se forem respeitados os cânones constitucionais, sem que a Nação corra
o risco de interromper a normalidade da vida democrática.

Por fim, reivindicam as entidades subscritoras que, cada vez mais,
seja admitida e estimulada a participação popular nas decisões que
dizem respeito à construção do futuro da Pátria, obra comum que não
pode dispensar a cooperação de cada cidadão, de cada organização,
dando-se, assim, plena eficácia ao conteúdo do artigo 14 da
Constituição da República.”

Lula lança no Rio campanha em defesa da Petrobras

Vamos defender o que é nosso. Defender a Petrobras, defender a democracia e o processo de revolução social que o Brasil vive nos últimos doze anos.’

Clarisse Meireles, com colaboração de Léa Maria Aarão Reis

Rio de Janeiro – “Em vez de ficar chorando, vamos defender o que é nosso. Defender a Petrobras, que é sinônimo de defender o Brasil, os trabalhadores brasileiros, a democracia e o processo de revolução social que o Brasil vive nos últimos doze anos”, conclamou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na noite de terça-feira, 24 de fevereiro, quando, ao lado de sindicalistas, intelectuais, jornalistas, artistas, petroleiros e militantes de movimentos sociais, participou de ato em defesa da Petrobras na sede da Associação Brasileira de Imprensa, no Rio de Janeiro.

Organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), o ato, chamado de “Defender a Petrobras é defender o Brasil”, reuniu centenas de pessoas no auditório lotado da ABI. Do lado de fora, aqueles que não puderam entrar assistiram ao evento num telão.

Presentes para dar apoio à Petrobras diante da campanha de descrédito da empresa que tomou parte da opinião pública nacional estavam o líder do MST João Pedro Stédile, o escritor Eric Nepomuceno, o físico Luiz Pinguelli Rosa, o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos, Wadih Damous, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, a presidente da UNE Virgínia Barros, o economista Marcio Pochman, o ex-presidente do PSB Roberto Amaral e o jornalista Luiz Nassif, além de líderes sindicais como o presidente da CUT Vagner Freitas, e José Maria Rangel, coordenador da FUP.

No início do ato, foi prestada homenagem às trabalhadoras e aos trabalhadores que tiveram suas vidas interrompidas em acidentes de trabalho.

Ao chegar ao auditório, Lula foi recebido com comoção e gritos de “Olê olê olê olá, Lula Lula”, parte do jingle da campanha de 1989 que nunca foi esquecido. Prova viva da popularidade daquele que é considerado o melhor presidente que o Brasil já teve.

Foto: Clarisse Meireles

Lula lembrou que é preciso diferenciar os responsáveis pelos crimes cometidos dentro da Petrobras dos milhares de petroleiros honestos que trabalham para fazer da empresa a maior da América Latina em valor de mercado e a maior produtora de petróleo entre as empresas de capital aberto, e detentora de reconhecimento e prêmios internacionais, como o OTC Distinguished Achievement Award, considerado o mais importante prêmio da indústria de petróleo, recebido no início de fevereiro.

“Os petroleiros não têm que ter vergonha. Se eu fosse petroleiro, vestia esse uniforme para passear no domingo. Tenho orgulho de ter visto esta empresa crescer, de ter inaugurado o novo Cenpes, de ver a empresa voltar a construir plataformas com 65% de conteúdo nacional”, lembrou Lula, destacando que é preciso punir os responsáveis sem desestabilizar a empresa.

“A Petrobras não pode ser prejudicada por essa campanha, nem os acionistas ou toda a cadeia de produção que envolve a empresa. É isso que está em jogo. No caso da Petrobras, o objetivo é punir a empresa e criminalizar a política. E no Brasil estamos vendo a criminalização da ascensão social de uma parte da sociedade brasileira. A elite não se conforma”, afirmou, apontando a irresponsabilidade de parte da imprensa que publica acusações como provas e condena antes da Justiça.

“A ideia é criminalizar antes. Começa o processo pela sentença. O problema sério é que se eu conto uma inverdade muitas vezes, ela vira verdade no inconsciente de milhões e milhões de pessoas. É a aplicação da teoria do domínio do fato para tudo”, disse.

Otimista, apesar de tudo, lembrou ter chegado à Presidência duas vezes (e Dilma outras duas) sem o apoio da grande imprensa.

“O povo consegue fazer suas próprias análises. Já passei por muitas coisas nesse país. Sou filho de uma mulher analfabeta. O mais importante legado que ela me deixou foi o direito de andar de cabeça erguida”, concluiu, dizendo-se sempre a postos para defender a democracia e a reforma política.

Foto: Clarisse Meireles

José Maria Rangel, coordenador da FUP, falou também do orgulho de trabalhar na empresa que não deve ser abalado diante do “fuzilamento” de imagem que está sofrendo agora.

“Temos que ter vergonha de uma empresa que ajudou a participação do setor de petróleo e gás a saltar de 3% para 13% do PIB? Uma empresa que investe no nosso país R$ 300 milhões por dia? Que de 40 mil empregados próprios passou para 86 mil na era Lula e Dilma? Uma empresa que colaborou para a indústria naval passar de apenas dois mil empregos para 90 mil hoje? Uma empresa que investe mais em pesquisa e desenvolvimento do que as outras sete maiores empresas do país juntas? Por isso descobrimos o pré-sal. Temos muito de que nos orgulhar. A Petrobras é de cada cidadão brasileiro”, disse Zé Maria.

Virgínia Barros, presidente da UNE, lembrou que a espetacularização de uma série de denuncias vazadas de forma seletiva atende a interesses de setores conservadores.

“Se há palavras que não combinam com a direita brasileira são ética e transparência. Esta incursão conservadora é pelo desmantelo de um dos nossos maiores patrimônios, daqueles que não se conformaram com o regime de partilha, com a política de conteúdo nacional. Por isso hoje aqui reunidos os estudantes se solidarizam com essa defesa da Petrobras, que é também a defesa do povo e do destino do nosso país”.

O encontro também divulgou o Manifesto em Defesa da Petrobras e do Brasil, que destaca: “A investigação, o julgamento e a punição de corruptos e corruptores, doa a quem doer, não pode significar a paralisia da Petrobras e do setor mais dinâmico da economia brasileira”. O documento está disponível aqui.

Manifestações populares de apoio à empresa estão agendadas para o dia 13 de março, em várias cidades do Brasil.

Algumas aspas do ato:

 

Foto: Clarisse Meireles

ROBERTO AMARAL:

“Precisamos despertar a atenção do país, da sociedade, da nação, para os riscos que corremos com esse esforço de desestabilização da Petrobras – e do governo. Isso não se encerra com o processo contra a Petrobrás. Ele é a ponta de um imenso iceberg que tem por finalidade desestabilizar, manietar e acovardar o governo. Cabe à sociedade reagir porque foi ela quem conquistou a democracia, o petróleo,  a Petrobrás, e é ela quem assegurará a democracia agora.

A juventude de hoje é a mesma que estava na frente da luta para tentar impedir o golpe, e, antes, para assegurar a posse de Jango. Os jovens e os operários sempre estiveram à frente, nesses momentos decisivos. Mas temos que dialogar mais com a juventude. Há dificuldades no nosso diálogo e sobretudo para mobilizá-los em um momento em que o governo corta verbas da Educação e o reajuste se faz em cima dos direitos dos trabalhadores. Mas a Une fará uma grande reunião, em São Paulo, antes do próximo dia 13 de março e, aos poucos, os sindicatos vão se incorporando.”

WADIH DAMOUS:

“As forças democráticas têm que sair do canto do ringue, ir para a rua, e é preciso que haja também uma ofensiva jurídica. Estamos vendo, por parte de um juiz e por parte de alguns fedelhos procuradores da República, um ataque ao ordenamento jurídico brasileiro, à legalidade e à Constituição. Uma série de princípios constitucionais estão sendo desrespeitados em nome de um suposto combate à corrupção. Na verdade, não se trata de um combate à corrupção, mas de um ajuste de contas político-partidário. As forças democráticas, aqueles que  defendem o Estado Democrático de Direito, aqueles que sabem a importância de termos uma ordem jurídica estável, sabem também a importância de defendê-la. É por isto que estamos aqui hoje. Espero que este ato marque o fim do silêncio das esquerdas.”

ERIC NEPOMUCENO:

“Este ato é o começo do fim de um silêncio que não devia ter começado. A esquerda está correndo o risco de perder o espaço da rua. Estava inquieto com a quietude, com a inação da esquerda. Mas acho que vai começar uma reação que é urgente.”


Foto: Clarisse Meireles

JOÃO PEDRO STÉDILE:

“É um ato de grande significação. Aqui estamos representados em todos os grandes seguimentos organizados da sociedade para defender a Petrobras porque ela está sofrendo do mal do petróleo. Desde que foram descobertas as reservas do pré-sal, a Petrobrás atraiu os grandes interesses do capital internacional para se apropriar dele. Estes casos de apuração de corrupção, que devem ser investigados, são apenas a ponta do iceberg. Na verdade, os tucanos querem romper com a Lei de Partilha e privatizar a principal riqueza do povo brasileiro hoje que é o gás e o petróleo. A influência da  Globo é muito grande. Todos os dias ela martela a situação como se fosse apenas um caso de corrupção. E tentando responsabilizar a presidenta. O passo seguinte seria o seu impedimento. Mas os setores organizados da sociedade têm forças acumuladas para fazer um trabalho intenso. Saímos daqui criando comitês populares, indo para a rua  para defender a Petrobras, como já está marcado para o próximo dia 13, fazendo manifestações por todo o Brasil. Não entregaremos a Petrobrás para ninguém porque mais que uma empresa, a Petrobras é patrimônio do povo brasileiro.”

“TUDO ISSO OCORRE PORQUE NÃO CONSEGUIRAM DERROTAR A PRESIDENTA DILMA NAS URNAS”, DISSE O CINEASTA LUIZ CARLOS BARRETO

ebc186cd-0d86-4aa1-8b1b-93709287455eO premiado cineasta Luiz Carlos Barreto, que participou da manifesta em defesa da Petrobrás e do Brasil analisou a situação criada pelas direitas com as acusações de corrupção na Petrobrás consumada por alguns funcionários do órgão.

Luiz Carlos Barreto defendeu a punição dos corruptos e corruptores com a obrigação de defender a Petrobrás contra a campanha sórdida que vem sendo perpetrada e executada pelos que têm interesse em sua privatização cujo maior tentação é o pré-sal. Ele também mostrou que as mídias adotaram posição opinativa deixando de lado seu papel informativo. Mas para ele há uma forte ansiedade que estimula os conspiradores: é sacrificar Dilma, Lula e todas as lideranças que possam surgir. Tudo porque “não conseguiram derrotar a presidenta Dilma nas urnas”.

“Punam-se os responsáveis, as pessoas que praticaram os malfeitos, como diz a presidenta Dilma. Se a gente fosse punir o Congresso Nacional por cada malfeito que os deputados e os senadores fazem através dos tempos, os escândalos que aparecem envolvendo parlamentares, se você fosse culpar e fechar o Congresso, nós viveríamos em permanente regime de ditadura.

 Você não pode pedir o fechamento do Congresso porque um deputado ou senador ou ambos cometeram atos irregulares; a mesma coisa se aplica à Petrobrás e empreiteiras. Você não liquidar com as empresas ou privatizar a Petrobrás porque alguns dirigentes ou funcionários cometeram atos ilegais.

Hoje o noticiário não é apenas informativo, ele é conceitual; o noticiário virou algo opinativo, notícia já é redigida de uma maneira contra os manuais de redação. A reportagem deve ser informativa e não opinativa.

 O pré-sal, que é a maior reserva de petróleo do mundo, porque ele vai de Porto Alegre a Belém, segundo os estudos e as prospecções, então, isso é um patrimônio nacional e hoje a Petrobrás é igual à Amazônia. Querem privatizar a Petrobrás como internacionalizar a Amazônia, quer dizer, são interesses econômicos de se apossar de uma riqueza nitidamente nacional.

A desgraça da Petrobrás é ela ter descoberto o pré-sal, isso despertou toda a ambição da banca internacional, do capital financeiro internacional, isso é o que está na cara. Nós estamos vendo o filme se repetir: Getúlio foi levado ao suicídio por causa da Petrobrás; no mesmo ano de sua morte, foi derrubado Perón. Hoje estão tentando derrubar Dilma e a presidenta da Argentina.

Tudo isso ocorre porque não conseguiram derrotar a presidenta Dilma nas urnas. Através das urnas, as camadas populares entenderam que esses governos são a favor da população pobre, que hoje em dia está fidelizada com os partidos de tendência de esquerda. Não é só o problema da corrupção, porque quanto a isso você pune a pessoa e acabou. O problema é se apossar das riquezas que estão no solo brasileiro. Isso sacrificou Getúlio, João Goulart e agora querem sacrificar a Dilma o Lula e todos os líderes populares que surjam ou venham surgir terão esse tipo de combate”, analisou o cineasta Luiz Carlos Barreto.

Quando o cineasta Luiz Carlos Barreto chama a atenção para ameaça que as riquezas naturais brasileiras estão sofrendo através das ambições internacionais, ele nos conduz à inferência de que todos os brasileiros que estão tentando desvalorizar a Petrobrás, como nos casos as mídias reacionárias e membros de partidos das direitas, estão conspirando contra o Estado brasileiro em favor do capital estrangeiro. Ou seja, são inimigos públicos da sociedade brasileira. Para eles o bem do Brasil não importa. O que importa são seus interesses particulares, de grupos e sociedades.

Daí que todo brasileiro autêntico, ao defender a Petrobrás defende diretamente a soberania do Brasil. Então, fiquemos atentos aos conteúdos das mídias e as enunciações das direitas. Principalmente dos partidos ligados umbilicalmente ao capital internacional.

MINISTRO DA SAÚDE AFIRMOU QUE O SUS DEVE ENFRENTAR A OBESIDADE E AS DOENÇAS CRÔNICAS

1fdd2401-0bf0-47e5-87c4-4ab8d7130c06Dados mostram que 51% dos brasileiros estão acima do peso normal, o Brasil é o quinto país em números de acidentes de trânsito e 74% dos óbitos registrados no país são decorrentes de doenças crônicas. Além do rápido processo de envelhecimento da população. Um quadro que merece profunda meditação e ação por parte dos governos federal, estadual e municipal.

Pois é o que o Ministério da Saúde se propõe como política de ação contra as causas contornáveis das doenças e mortes. É o que o Sistema único de Saúde (SUS) vai se engajar. Para o ministro da Saúde Arthur Chioro é necessário avaliar os impactos das mudanças demográficas na saúde pública e suplementar.

“Ou tomamos decisões corretas agora ou seremos engolidos. Se juntarmos esforços, vamos conseguir avançar significativamente”, disse o ministro.

HIT PARADE DO RAP DOS PROFESSORES SOBRE O DESGOVERNADOR DO PARANÁ BETO RICHA

Assista, ouça e dance o sucesso do momento nas paradas do mundo virtual. Ou melhor, do cyber-espaço. Uma criação da dimensão política dos professores e profissionais da educação do Paraná que lutam por um tratamento digno à categoria que vem sendo vilipendiada pela ineficácia e ausência política da atual gestão em relação às políticas públicas.

 

O 15° DIA DE GREVE DOS PROFESSORES DO PARANÁ CONFIRMA A DIMENSÃO POLÍTICA DA CLASSE E A ANEMIA DO GOVERNO

image_large (1)Na frente do Palácio Iguaçu, endereço do governador atual do estado do Paraná, Beto Richa, membro do partido reacionário porta-voz da burguesia-ignara, PSDB, os professores da rede pública de ensino desde o dia 22 de fevereiro instalaram um acampamento de onde saem suas propostas para melhores condições de trabalho como, também, a melhoria na política educacional do estado.

Nesse acampamento a APP Sindicato, entidade que defende os interesses gerais da classe, principalmente contra o desmanche da educação pública, proporcionado pelo atual governador cujo partido não tem nem flerte com a educação, são discutidas as novas formas de reivindicações e analisados os ganhos. Assim como, a continuação da greve por tempo indeterminado como ocorreu no sábado passado. Mas os professores não se encontram sozinhos. Vários representantes de outras categorias também se encontram solidários com a causa em questão. Por isso, não faltam shows de artistas manifestando, não só suas solidariedades, mas também aproveitando para expressarem seus descontentamentos contra a posição anti-educacional do governo.

Movida por sua dimensão política, a classe dos professores paranaenses, cujo movimento é considerado maior da história da classe no estado, já consegui alguns ganhos na luta por seus direitos. O governo prometeu pagar, hoje, dia 24, os R$ 82 milhões de indenizações dos 29 mil professores temporários, assim também como se comprometeu a retomar o aporte de 2014, contratando o número de professores e funcionários do ano que passou. Outro ganho foi a recontratação de mil professores e pedagogos concursados que assumiram suas funções, mas que, dias depois, foram mandados para a rua. 

Sentindo a dimensão política da classe, o governo Richa, cujo partido não sabe lidar com trabalhadores da educação, vide o caso de Fernando Henrique que sofreu em seus desgovernos constantes greves dos professores, cedeu, mas ainda acredita que a força poder ser mais rica do que a dimensão política. Por isso, não quer pagar em duas parcelas, uma em março e outra em abril, os terços de férias que os professores deveriam ter recebido no fim do ano. Mas a classe sabe que a dimensão política é um devir, e é, na educação, a potência construtora da democracia.

Assim, como movimento construtor, a classe não só defende o pagamento integral dos terços de férias, como também procuram reverter os cancelamentos das licenças-prêmio e do programa de aperfeiçoamento profissional dos educadores. E mais, garantir as promoções e progressões que o governo deixou de lado no ano passado.

A dimensão política da classe também quer uma auditoria na dívida do Estado e a revisão das alíquotas de repasse ao Judiciário e aos órgãos como o Tribunal de Contas do Estado (TCE). Na semana passada, os conselheiros votaram por esses interesses um auxílio-moradia de R$ 4.300 por mês. Eles recebem R$ 20 mil por mês e ainda acreditam que merecem muito mais. Enquanto os professores têm que se satisfazer com um dos salários mais baixos do Brasil.

Diante desse quadro, a APP Sindicato convocou para o dia 25, um magnífico protesto para que o governo entenda o que é educação e concorde com as reivindicações da classe. O que em uma democracia real os profissionais não precisariam reivindicar, pois seus direitos estão garantidos.

A República do Paraná e a contrarrevolução conservadora

Três fatos gravíssimos ocorridos no Paraná antecipam a contrarrevolução conservadora que se anuncia no Brasil.

Leonardo Avritzer*

Nesta conjuntura política confusa na qual com menos de dois meses de governo, alguns atores políticos falam em impeachment e outros em derrubada judicial do governo, alguns acontecimentos ocorridos nas últimas semanas no Paraná nos dão uma boa ideia do que ocorrerá no Brasil se as forças progressistas não reagirem a altura dos desafios colocados pela conjuntura.

Três fatos gravíssimos ocorridos no Paraná antecipam a contrarrevolução conservadora que se anuncia no Brasil: o assalto aos trabalhadores do setor público pelo governador Beto Richa; a tentativa de partidarizar as delações da operação “Lava Jato” e a absoluta imobilidade da polícia federal em investigar os vazamentos seletivos durante o processo eleitoral. Analisemos cada um deles.

O Paraná como quase todos os estados da federação se encontra em uma situação financeira difícil provocada seja por um processo de reeleição bastante custoso, como também pela situação mais geral da economia que tem reduzido a capacidade de arrecadação dos estados. Mas, apenas no Paraná, o governador dirigiu um assalto ao funcionalismo e ao setor público.

No dia 04 de fevereiro, o governador do Paraná – utilizando a supermaioria que ele tem na Assembleia Legislativa no estado – apresentou em regime de urgência urgentíssima um projeto de lei (06/2015) que, entre outras coisas, extinguiu o Fundo Previdenciário dos Funcionários Públicos do estado incorporando-o ao orçamento do setor público. Além disso, o governo do Paraná extinguiu os quinquênios e tornou as licenças dos servidores inviáveis, uma vez que sua concessão passou a depender dos secretários de estado.

Ou seja, na ânsia de equilibrar o orçamento estadual, o governo retirou direitos que o funcionalismo tem há décadas. Pior, ele ameaça fechar ou desativar quatro universidades estaduais que estão, juntamente com as universidades estaduais paulistas e cariocas, entre as melhores do país. Apenas, a mobilização social impediu o pior, mas aqui já se anunciou o projeto socialmente regressivo através do qual o PSDB pretende equilibrar o orçamento público no Brasil.

O segundo pilar da república do Paraná é um judiciário politizado e partidarizado.

Evidentemente que a inciativa de deslanchar a operação Lava Jato foi extremamente bem vinda, já que a população brasileira não aguenta mais as formas ilegais de financiamento do sistema político. Também foram extremamente exitosas os acordos para a recuperação de ativos desviados da Petrobrás.

Mas, rapidamente, a operação Lava Jato foi politizada com o vazamento de informações que tinham como objetivo criminalizar o partido do governo e interferir no processo eleitoral.

Acusações que chegaram a ser feitas à própria presidente na fase final da corrida eleitoral não tiveram a sua origem devidamente explicitadas e comprometeram fortemente a ideia de uma investigação republicana sem objetivos políticos.

Pior, as delações premiadas passaram a transformar bandidos em heróis desde que apontassem na direção de um partido. Tal fato, coloca mais uma vez o judiciário brasileiro em questão na sua capacidade de punir malfeitos e a corrupção utilizando as regras do estado de direito.

No caso da república do Paraná e de seu maior expoente judicial, o juiz Moro a situação é bem pior. Deturpa-se o estado de direito, coagindo física e moralmente os suspeitos como é o caso das condições degradantes que os donos de empreiteiras estão sendo submetidos, para coagí-los a assinar delações sou confissões para as quais o estado não tem prova.

Esse instituto parece ser uma enorme deturpação do estado de direito e sugere uma completa politização e partidarização das investigações judiciais que ao que parece dispensam a apresentação de provas empíricas. O único objetivo parece ser obter uma informação que possa ser vazada à imprensa e aproveitada por atores políticos perdedores da última eleição presidencial.

Por fim, cabe aqui mencionar o papel da Polícia Federal. O Paraná apresenta a situação lamentável de uma polícia que não tem mais comando centralizado, que abandonou os princípios republicanos básicos e no qual os delegados podem se dar ao luxo de se expressar politicamente contra o governo ou de não investigar aquilo que não lhes interessa investigar.

O melhor exemplo vem de artigo na Folha de São Paulo desta semana no qual a advogada de um dos investigados pela Lava Jato expressa sua perplexidade em relação a não investigação de vazamentos pela polícia federal do Paraná. Amplamente ignorado pela grande imprensa, ela afirma que foi ao Ministério da Justiça informar ao ministro que o inquérito que apura vazamentos ouviu quatro jornalistas que não quiseram informar as suas fontes, direito este consagrado pela Constituição.

Nenhuma outra estratégia investigativa foi tentada porque nada se procurou investigar. Ou seja, a mesma polícia federal que pula muros para aparecer na TV, constrange empreiteiros no cárcere e não investiga vazamentos que tiveram como objetivo desestabilizar o processo eleitoral de uma eleição para presidente. Ou seja, não parece existir o crime de lesão a soberania popular para a República do Paraná.

O Paraná representa muito bem o projeto regressivo da direita brasileira expresso pelo mote “desempoderamento da democracia e partidarização do Estado de Direito”.

Esse projeto, que despreza a vontade popular expressa no pleito do dia 26 de Outubro, parece ter igual desprezo pelo estado de direito e os métodos que ele consagrou para punir delitos. A justiça é confundida com a vingança e não se legitima em nenhum processo público.

Esse projeto que se apresenta como alternativa de poder em um momento em que o poder não está ou não devia estar em disputa, deve ser respondido a altura pelos brasileiros que continuam acreditando que os problemas do país podem ser resolvidos com mais democracia e mais Estado de Direito.

Leonardo Avritzer é doutor em sociologia pela New School for Social Research (1993) e pós-doutor pelo Massachusetts Institute Of Technology (MIT), é professor adjunto da Universidade Federal de Minas Gerais.

“DEFENDER A PETROBRÁS É DEFENDER O BRASIL”! MANIFESTAÇÃO DE APOIO À EMPRESA BRASILEIRA

WCS_5207No dia 24, terça-feira, no Rio de Janeiro, sindicalistas, artistas, intelectuais, estudantes, jornalistas, advogados, movimentos sociais e a sociedade civil estarão realizando um ato em defesa da Petrobrás que vem sofrendo graves ataques perpetrados pelos inimigos do Brasil e, principalmente, inimigos de seu desenvolvimento econômico objetivando a sua volta à dependência ao capital internacional. Fato dirimido pelos governos populares de Lula e Dilma.

O ato que está sendo organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) tem como slogan “Defender a Petrobrás é Defender o Brasil”. Esse ato faz parte de uma série de outras manifestações que estão sendo organizadas para serem realizadas em todo o Brasil durante o tempo que for necessário para impedir que as forças reacionárias e conspiradoras continuem tentando entregar o país. O dia 24 será o a data de lançamento da campanha nacionalmente.

“A investigação, o julgamento e punição de corruptos e corruptores, doa a quem doer, não pode significar a paralisia da Petrobrás e do setor mais dinâmico da economia brasileira.

É urgente denunciar, no entanto, que esta ação tem servido a uma campanha visando à desmoralização da Petrobrás, com reflexo direto sobre o setor de Óleo e Gás, responsável por investimentos e geração de empregos em todo o País; campanha que já prejudicou a empresa e o setor em escala muito superior à dos desvios investigados”, diz trecho do manifesto.

Os brasileiros que moram em São Paulo não devem esquecer que no dia 13 de março estará sendo realizado, na Avenida Paulista, uma grande manifestação popular. Pela Petrobrás e a segurança do Brasil é necessária sua presença. 

 

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DIVULGA NOTA MOSTRANDO O QUANTO A IGNÓBIL VEJA É MITOMANÍACA

Leia a nota oficial do Ministério da Justiça desmontando a mentira montada pela desprezível revista Veja tentando comprometer a instituição para atingir o governo Dilma e entregar o Brasil a força do capital estrangeiro, quem ela é submissa.

Brasília, 21/2/15 – Em face das inverdades noticiadas na matéria “O que ele sabe é dinamite pura”, publicada na edição de hoje da revista Veja, o Ministério da Justiça esclarece que: 

1- É mentirosa a versão veiculada pela segunda vez pela revista Veja de que o ministro José Eduardo Cardozo tenha se reunido com o advogado da UTC, Sergio Renault, para tratar das investigações da Operação Lava Jato ou discutido a conveniência de um acordo de delação premiada por parte do dono da UTC, Ricardo Pessoa.

2- O Ministro da Justiça sempre garantiu a plena autonomia das investigações realizadas pela Polícia Federal, não admitindo qualquer interferência indevida na sua condução. O mesmo tem acontecido na operação “Lava Jato”, onde várias delações premiadas já foram realizadas sem que tivesse ocorrido qualquer tentativa de obstá-las.

3. A versão veiculada na matéria ainda se mostra mais absurda quando ignora que o Ministro da Justiça não dispõe de instrumentos para impedir ou negociar vantagem de qualquer natureza para que uma delação premiada não se consume. Ele não tem poderes para determinar o fim de uma prisão, para impedir ou mitigar uma condenação ou para efetivar qualquer medida que pudesse oferecer vantagens a um investigado em troca do seu silêncio.

4 – É lamentável que, mais uma vez, a Veja se utilize de supostas declarações de um investigado, encaminhadas à revista por pessoas que se escondem no anonimato, para buscar atingir a imagem do Ministro e de membros do governo federal.  Uma vez identificadas, essas pessoas serão processadas civil e criminalmente.

Ministério da Justiça

COMISSÃO DA VERDADE DA DEMOCRACIA MÃES DE MAIO

ca93df43-42c6-4791-9d47-e901a669c50cFoi instalada ontem, dia 20, na sessão da Comissão dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) com apoio da Comissão de Anistia e da Comissão de Mortos e Desaparecidos do Ministério da Justiça (MJ), a Comissão da Verdade da Democracia Mães de Maio.

O objetivo da comissão é analisar os atos de violações praticados pelo Estado a partir do fim da ditadura civil-militar que terminou no ano de 1985. São vários os casos de violação de direitos humanos cometidos no estado de São Paulo após o ano de 1985 como o massacre do Carandiru, em 199, mais de 490 assassinatos cometidos nas periferias de São Paulo, Santos e Guarulhos, no ano de 2006, conhecido como Crimes de Maio e o Massacre da Praça da Sé, em 2004.

Para a coordenadora do Movimento Mães de Maio, Débora Maria da Silva, a comissão vai trabalhar com a intenção de que o Estado explique esses crimes.

“A gente sabe que nossos filhos morreram e não voltam mais, mas a gente precisa de uma resposta do Estado. Os assassinos de nossos filhos têm nome, sobrenome, e profissão, eles não são invisíveis”, afirmou Débora Maria da Silva.

Por sua vez, o deputado do Partido dos Trabalhadores (PT), Adriano Diogo, disse que as mães realizam um trabalho que dignifica a busca dos direitos das pessoas, mas é um tema que o Estado evita se envolver.

“Hoje é um marco fundamental desses grupos. A verificação se dará no período pós-ditadura das chacinas e execuções extrajudiciais que ocorreram no Brasil. Será difícil, é uma discussão que o Estado brasileiro não aceita fazer”, disse o deputado.

PARA DILMA, INVESTIGAÇÃO SOBRE CORRUPÇÃO NA PETROBRÁS, DEVERIA TER COMEÇADO NO GOVERNO FERNANDO HENRIQUE

947995-dsc_4600Já se tornou mais do que burlesca a posição das direitas sobre a corrupção na Petrobrás investigada pela Operação Lava Jato que revelou as cobiçantes participações de alguns diretores da estatal no assalto ao dinheiro público cumpliciados com as ganâncias das empreiteiras.

As mídias reacionárias defensoras do capital estrangeiro como a TV Globo, os jornais O Globo, Folha de São Paulo, Estadão, Correio Brasiliense, as revistas Veja, Época, IstoÉ, juntamente com partidos imóveis como o PSDB, DEM, PPS, tentam burlescamente, no estertor do grotesco deixando a farsa e a sátira no chão, impingir a responsabilidade genética da corrupção na Petrobrás ao Partido dos Trabalhadores (PT), para encobrir o verdadeiro fator genético, ou pelo menos a continuidade da prática lesiva ao patrimônio público.

Entretanto, apesar das delações seletivas que atingem apenas personagens do PT e dos partidos da base aliada, já se tem revelação – o que já era sabido na década de 90 – que a prática se acirrou nos desgovernos de Fernando Henrique. Uma realidade divulgada pelo jornalista – amigo de Fernando Henrique – Paulo Francis que, como não apresentou provas, foi processado pelo então presidente da estatal, João Rennó. E logo em seguida, em 1997, veio a falecer em forte depressão.

Uma realidade assaltante do dinheiro público que foi confirmada pelo corrupto Pedro Barusco, em depoimento a Policia Federal. Ele afirmou que começou a ser desvia o dinheiro para sua privacidade exatamente no ano de 1997, ano que Paulo Francis denunciou o mais vil assalto à Petrobrás. Diante desse burlesco quadro, o objetivo das direitas, que é enfraquecer o governo Dilma e desvalorizar a Petrobrás para que ela seja entregue ao capital estrangeiro, malogrou. Não há como atingir o governo Dilma.

Como apareceu o nome do príncipe sem trono, mentor honorífico das direitas, as direitas de todas as facetas e caretas tentaram ocultar, mas não deu. Parte da sociedade brasileira, que não conhecia a história recente da corrupção no Brasil, passou a conhecê-la. Aquela parte que não sabia que a parte esclarecida da sociedade brasileira e os partidos de esquerda, queriam, na década de 90 e começo de 2000, que Fernando Henrique deixasse o cargo que vinha ocupando tão ineficazmente.    

Por essa realidade, a presidenta Dilma, em entrevista, afirmou que se nos anos de 1996 e 1997 (97 era o terceiro ano do desgoverno de Fernando Henrique, depois de ter rasgado a Constituição com a compra de votos para sua reeleição, só por vaidade e ambição, porque dimensão politica, para ser um presidente transformador,  não tinha e não tem) a corrupção na Petrobrás tivesse sido investigada o funcionário corrupto não ficado “quase 20 anos praticando atos de corrupção”.

“Se em 1996, 1997 tivessem investigado e tivessem, naquele momento, punido, não teríamos o caso desse funcionário da Petrobrás que ficou quase 20 anos praticando atos de corrupção.

As empresas, os donos das empresas ou os acionistas das empresas, serão investigados. Agora, o governo fará tudo dentro da legalidade. Isso não significa, de maneira alguma, ser conivente, apoiar ou impedir qualquer investigação ou qualquer punição a quem quer que seja, doa a quem doer.

Não vou tratar a Petrobrás como a Petrobrás tendo praticado malfeitos. Quem praticou malfeitos, foram funcionários da Petrobrás, que vão ter que pagar por isso. Quem praticou malfeitos, quem participou de atos de corrupção vai ter que responder por eles. Essa é a regra no Brasil”, afirmou a presidenta Dilma Vana Rousseff.

Manifesto: O QUE ESTÁ EM JOGO AGORA

Manifesto: O QUE ESTÁ EM JOGO AGORA

A chamada Operação Lava Jato, a partir da apuração de malfeitos na Petrobras, desencadeou um processo político que coloca em risco conquistas da nossa soberania e a própria democracia.

Com efeito, há uma campanha para esvaziar a Petrobras, a única das grandes empresas de petróleo a ter reservas e produção continuamente aumentadas. Além disso, vem a proposta de entregar o pré-sal às empresas estrangeiras, restabelecendo o regime de concessão, alterado pelo atual regime de partilha, que dá à Petrobras o monopólio do conhecimento da exploração e produção de petróleo em águas ultraprofundas. Essa situação tem lhe valido a conquista dos principais prêmios em congressos internacionais.

Está à vista de todos a voracidade com que interesses geopolíticos dominantes buscam o controle do petróleo no mundo, inclusive através de intervenções militares. Entre nós, esses interesses parecem encontrar eco em uma certa mídia a eles subserviente e em parlamentares com eles alinhados. Debilitada a Petrobras, âncora do nosso desenvolvimento científico, tecnológico e industrial, serão dizimadas empresas aqui instaladas, responsáveis por mais de 500.000 empregos qualificados, remetendo-nos uma vez mais a uma condição subalterna e colonial.

Por outro lado, esses mesmos setores estimulam o desgaste do Governo legitimamente eleito, com vista a abreviar o seu mandato. Para tanto, não hesitam em atropelar o Estado de Direito democrático, ao usarem, com estardalhaço, informações parciais e preliminares do Judiciário, da Polícia Federal, do Ministério Público e da própria mídia, na busca de uma comoção nacional que lhes permita alcançar seus objetivos, antinacionais e antidemocráticos.

O Brasil viveu, em 1964, uma experiência da mesma natureza. Custou-nos um longo período de trevas e de arbítrio. Trata-se agora de evitar sua repetição. Conclamamos as forças vivas da Nação a cerrarem fileiras, em uma ampla aliança nacional, acima de interesses partidários ou ideológicos, em torno da democracia e da Petrobras, o nosso principal símbolo de soberania.

20 de fevereiro de 2015

Alberto Passos Guimarães Filho

Aldo Arantes
Ana Maria Costa
Ana Tereza Pereira

Cândido Mendes

Carlos Medeiros

Carlos Moura

Claudius Ceccon

Celso Amorim
Celso Pinto de Melo

D. Demetrio Valentini

Emir Sader

Ennio Candotti
Fabio Konder Comparato

Franklin Martins

Jether Ramalho

José Noronha

Ivone Gebara

João Pedro Stédile

José Jofilly

José Luiz Fiori
José Paulo Sepúlveda Pertence

Ladislau Dowbor
Leonardo Boff
Ligia Bahia
Lucia Ribeiro
Luiz Alberto Gomez de Souza

Luiz Pinguelli Rosa
Magali do Nascimento Cunha

Marcelo Timotheo da Costa

Marco Antonio Raupp
Maria Clara Bingemer
Maria da Conceição Tavares

Maria Helena Arrochelas
Maria José Sousa dos Santos

Marilena Chauí
Marilene Correa
Otavio Alves Velho
Paulo José
Reinaldo Guimarães
Ricardo Bielschowsky
Roberto Amaral
Samuel Pinheiro Guimarães

Sergio Mascarenhas
Sergio Rezende
Silvio Tendler
Sonia Fleury
Waldir Pires

 

“PROGRAMA MAIS MÉDICOS: PERSPECTIVAS E OPINIÕES”, O DESESPERO E A INVEJA DAS DIREITAS

image_largeNo último dia 11, o Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde, realizou o simpósio Programa Mais Médicos: Perspectivas e Opiniões com o objetivo de discutir com os usuários do sistema público, estudantes, médicos, agentes comunitários de saúde, gestores municipais os avanços, desafios e as perspectivas a curto, médio e longo prazo o programa federal que atualmente atende mais de 50 milhões de pessoas em 3.785 municípios e 34 Distritos Sanitários Indígenas, através do trabalho de 14,462 médicos.

O resultado do simpósio foi o que todo democrata brasileiro esperava: a confirmação de que o Programa Mais Médicos tem eficácia, é necessário e, portanto, deve continuar. Principalmente pela relação solidária e comprometida criada entre os médicos e os moradores das comunidades. Um respeito e confiança mútua necessária para a realização do trabalho de saúde e combate as enfermidades.

Um resultado, como é óbvio, que não interessa as direitas que desde sua elaboração foi contra e tudo fez para que ele não se concretizasse. Só que nas eleições presidenciais seu candidato maior, Aécio Cunha, afirmou que iria continuar com ele caso fosse eleito. Mas como a maioria do povo brasileiro, inteligentemente, não quis, o acaso não se materializou. Diante da razão esse tipo de acaso não se atualiza como real.

A comprovação do resultado saiu dos testemunhos dados pelos que participaram do simpósio, pessoas que saíram de diversas partes do Brasil como dona Edite Rodrigues, moradora de São Francisco do Guaporé, na fronteira do estado de Rondônia com a Bolívia. De acordo com dona Edite, “médico era coisa difícil”.

“Hoje, o médico vai na comunidade, vai visitar, ver criança nascer, atender criança de baixo peso. A gente consegue consulta até para micose, e conversa om ele como se fosse amigo. Antes não, ele era uma autoridade máxima”, analisou dona Edite.

Iraci Vera dos Santos, agente de saúde, também de São Francisco do Guaporé, reafirma o que analisou dona Edite.

“É difícil andar sozinho, fazer nosso trabalho sozinho. E a consulta era super-rápida, porque o médico não tinha tempo para nada. Agora é possível acompanhar as famílias diariamente. Gestantes, diabéticos, crianças idosos. Hoje acompanhamos hipertensos, acamados. Como é difícil levar para o postinho quem não pode andar! Por isso, a população estar adorando. A gente organiza o mês. Não é fácil, mas estamos avançando” disse Iraci.

Dona Nilza de Souza, do distrito de Albuquerque, da zona rural de Corumbá, Mato Grosso, também testemunha de forma similar.

“Temos médico todo dia, e não mais uma vez por semana. Antes, quando a gente ia ao posto, não sabia se ia ser atendido. Minha mãe é cadeirante, o médico vai atender em casa. Agora temos duas pessoas em uma: um médico e um amigo. Então, só tenho a agradecer”, observou dona Nilza.

Morador, também, de Albuquerque, e agente comunitário desde 2005, Joilson dos Santos, reafirma que antigamente era impossível tecer laços entre o médico e os moradores.

“Não tinha como criar vínculos. Faltava médico, ninguém queria vir para cá, na zona rural, a 70 quilômetros”, testemunhou o agente comunitário.

E as comparações com o que ocorria antes da chegada do Mais Médicos continuam com a agente de saúde, Maria do Carmo Santos Pereira, do município de Nossa Senhora das Dores, semiárido de Sergipe, 72 quilômetros de Aracaju.

“Antes, eles chegavam ao posto 9h, 9n30, e queria ir embora ao meio-dia. Hoje, o médico vai às casas porque tem que conhecer as famílias. Acorda às 5h para ir para zona rural, muito distante de tudo. A gente chega às 6h30 para a ginástica das idosas. Todas estão felizes, vaidosas. Fizeram até desfile. Secaram o cabelo, fizeram maquiagem. Foi muito bonito mesmo. Espero que os médicos fiquem por muito tempo. Pelo menos até eu me aposentar”, disse sorrindo Maria do Carmo.

Aos 88 anos, a sertaneja sergipana Maria da Graça Lima, tem a lucidez suficiente para analisar a revolução que vem ocorrendo com o Programa Mais Médico.

“Foi Deus que colocou o doutor Rodolfo aqui. Ele vai na casa do povo. Visita todo mundo, recebe a gente bem. Eu vivia doente da ‘perna’ não conseguia nem abaixar, apanhar nada no chão. Mas graça a Deus, e os remédios do doutor, estou muito satisfeita. Não sei como vamos ficar se um dia ele se for”, falou do alto de seus 88 anos dona Maria da Graça Lima.

E assim seguiram outros testemunhos tanto de usuários como também de médicos. Todos foram unânimes em mostrar a criação dos laços solidários entre os profissionais e as comunidades. Uma gratificante e humana necessidade que deve ir além da aposentadoria de dona Maria do Carmo. Como, também, além do temor de dona Maria da Graça, que diz não saber como irá ficar se o doutor for embora.

Para quem já viveu tantas privações, o temor é comum, embora não fosse necessário. Mas, ao observar o engajamento dos governos populares Lula e Dilma, esse temor não deve ser motivo ou de ansiedade ou angústia. O Programa Mais Médico foi instituído para a possibilidade da saúde e a prevenção contra as doenças.

MEC LIBERA REPASSE PARA PAGAMENTO DO PRONATEC ÀS EMPRESAS PRIVADAS E DESMONTA INSINUAÇÃO DE JORNAL REACIONÁRIO

54e63ede75eaa4ed29a3eb6fbe1646c8398255e5aa39dUm dos jornais reacionários de São Paulo que faz parte da mídia conspiradora e que apoiou a ditadura civil-militar que prendeu, torturou e assassinou militantes que se opunham ao regime de exceção, divulgou que o Ministério da Educação (MEC) não pagava os professores das escolas privadas, com as quais ele tem parceria, desde o mês de outubro.

Como se conhece o defensor do ideário reacionário que imobiliza as direitas, ele não pretendeu prestar serviço público, mas fazer uso do tema para aumentar suas trapaças contra o governo federal, visto que uma de suas imobilizadoras obsessões é a derrocada dos governos populares.

Só que a insinuação conspiradora não atingiu o ministério do governo. Em nota, a entidade educacional desmontou o objetivo conspirador do jornal reacionário. Ela afirmou que o pagamento encontra-se no prazo previsto e que as parcelas podem ser pagas até 45 dias após o vencimento do mês de referência. Os pagamentos são realizados a partir do registro de frequência do beneficiário, assim como a confirmação pelo aluno através de senha disponível.

De acordo com o ministério, por meio do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec), estas instituições privadas participam da iniciativa Bolsa Formação do Pronatec. Elas representam 7% das matrículas do Pronatec correspondendo 440 mil matrículas em 2014, sendo 150 mil começadas em 2013. Só no ano de 2014 foram pagos às instituições privadas R$ 640 milhões.

“O MEC informa que foram liberados R$ 119 milhões para regularizar o fluxo de pagamento referentes às mensalidades de 2014 para instituições privadas”, diz trecho da nota.  

Informante do caso HSBC diz que ainda há ‘um milhão’ de dados por vir

O ex-funcionário do HSBC em Genebra, Herve Falciani, é o homem por trás do maior vazamento de dados na história dos bancos.

Kamal Ahmed, editor da economia da BBC News

Oito anos depois, ele disse, em entrevista à BBC, que se sente “vingado” e “aliviado”, já que os dados revelados por ele finalmente vieram à tona e o escândalo vem sendo investigado em várias partes do mundo.

Segundo Falciani, estamos longe do fim da história, já que ainda há muitas informações sobre o esquema do HSBC.

Aliás, para ser bem preciso, há um milhão de bits em dados, afirma o ex-funcionário.

Ele diz que o trabalho de análise desses dados deve começar em breve e que uma grande empresa de petróleo pode ser a próxima a sentir os efeitos de um vazamento em massa de informações.

Estrelas do showbiz e traficantes
O esquema revelado por Falciani permitiu que, entre 2005 e 2007, centenas de bilhões de euros transitassem, em Genebra, por contas secretas de 106 mil clientes, entre eles, empresários, políticos, estrelas do showbizz e esportistas, mas também traficantes de drogas e armas e suspeitos de ligações com atividades terroristas.

Os documentos vazados por ele também incluem dados sobre 5,5 mil contas secretas de brasileiros, entre pessoas físicas e jurídicas, com um saldo total de US$ 7 bilhões (cerca de R$ 19,5 bilhões).

A BBC teve acesso a um e-mail, obtido pelo jornal francês Le Monde, que foi enviado por Falciani em 2008 ao órgão britânico que equivale à Receita Federal no Brasil (Her Majesty’s Revenue and Customs ou HMRC), no qual ele dava detalhes do esquema.

“Mas como não obtive resposta, eu também liguei para denunciar o caso para um telefone de denúncia de evasão fiscal. Também sem sucesso.”

Ainda não está claro por que o HMRC não respondeu aos contatos do ex-funcionário do HSBC e por que levou tanto tempo para que a informações se tornasse pública.

O HSBC afirma que o banco passou por reformas e que agora há menos clientes e um controle mais rígido.

Mas para Falciani, o banco tem de ser punido de qualquer jeito.

“A punição tem que ocorrer, não importa o quão grande eles são”, diz ele, acrescentando que talvez haja centenas de outros bancos envolvidos em esquemas para ajudar os ricos e fugir do pagamento de impostos.

Segundo ele, é crucial que agências europeias, americanas e asiáticas trabalhem em conjunto para combater a corrupção em bancos.

Proteção aos informantes
As pessoas que se dispõem a denunciar esses esquemas também deveriam, segundo Falciani, receber maior proteção para que possam revelar o que sabem.

Mas seus críticos – e há muitos – dizem que é preciso ter cuidado com o informante e o acusam de ter tentado vender as informações.

Ele nega a acusação.

“Isso é mentira. É exatamente isso que eles tentam fazer, minar sua reputação, assim como a máfia faz”, disse. “Mas já está sendo provado que eu estava certo. Eu nunca pedi dinheiro em troca das informações e agora estou podendo provar isso.”

Falciani diz que enfrentou diversos problemas nos últimos sete anos, por ter vazado as informações.

Ele afirma que não tem uma casa e que viaja com o apoio de uma rede de pessoas que também estão envolvidas na luta contra o sigilo bancário.

“Foi imenso o impacto negativo que esse caso teve na minha vida, seja na pessoal ou na profissional, e também na minha reputação.”

Para ele, denunciantes tem de estar dispostos a enfrentar uma longa luta.

“Isso prova o quanto é difícil e complicado fazer denúncias como essa. Certamente, tudo isso levou muito anos mais do que eu esperava que levaria. É uma grande jornada.”


USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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