Eram quase 16 horas quando a chuva começou a se mostrar nos bairros e centro de Manaus. Às 16 horas começariam as manifestações em defesa da Petrobrás e da Soberania Nacional, exatamente na Praça Heliodoro Balbi, mais conhecida como Praça da Polícia, centro. Nesse momento uma multidão já se fazia presente. Era o prenúncio da radiante festa que iria ocorrer. A chuva caindo feito dilúvio, lavando, a Manaus suja, abandonada pelo prefeito Arthur Neto, do partido da burguesia-ignara, PSDB, classe parasita que conspira contra a soberania nacional. E a chuva caindo e os brasileiros manauaras chegando.
Os organizadores da manifestação iniciaram a saída da praça em direção com cruzamento das duas principais avenidas de Manaus: 7 de Setembro e Eduardo Ribeiro. E a multidão seguindo na frente atrás. Na confluência das duas avenidas, começaram os discursos. Representantes dos petroleiros, políticos dos partidos populares, líderes dos movimentos sindicais, estudantes, professores, membros do coletivo LGBT, religiosos, jornalistas, representantes das religiões afros, artistas, escritores, intelectuais, transeuntes, que resolveram, também, se engajar ao ato. E muitos vendedores de sombrinhas que aproveitaram para ganhar uns trocados. Uma prova que um governo popular consegue atua no trabalho informal até quando realiza uma manifestação. E como não haveria de faltar, os representantes da Associação Filosofia Itinerante (Afin). Sem deixar de fora os trabalhadores das lojas que tudo observavam com muita atenção.
Todos fizeram seus pronunciamentos defendendo a Petrobrás, a soberania nacional e o respeito ao Estado de Direito. Quase todos os pronunciamentos tiveram temas semelhantes como a conspiração da burguesia, eleitora do candidato derrotado Aécio Cunha, que pretende o terceiro turno, já que como ressentidos culpam os eleitores progressistas por suas dores resultantes da derrota eleitoral. Denunciaram, também, a ostensiva campanha difamatória desencadeada pelas mídias aberrantes contra o governo Dilma. A tentativa de querer fazer uma parcela da população alienada, acreditar que a corrupção começou no governo do Partido dos Trabalhadores, quando se sabe que ela se institucionalizou nos desgovernos de Fernando Henrique, como denunciou um dos corruptos investigados pela Operação Lava Jato. Lembraram dos interesses do capital estrangeiro na Petrobrás e a ajuda que ele vem concedendo à grupos conspiratórios das direitas e extremas-direitas.
Foram pronunciamentos que não fugiram do objetivo do ato e fortaleceram, pedagogicamente, as atitudes que os brasileiros devem ter para defender o maior patrimônio do Brasil e sua soberania. Ficou claro que as direitas só imaginam e defendem a democracia quando se trata da democracia de seus interesses – que não é democracia – e não a democracia real cujo devir-político responde aos interesses de toda sociedade. E a chuva caindo como uma bênção ao labor maior do homem: a política.
Agora, curtam as imagens produzidas pelas fotógrafas da Afin Jamile Oliveira, Lucicleia Lopes e Aldenise Oliveira. Acompanhem a festa na chuva e depois da chuva. Uma verdadeira festa democrática, companheiros!
A PARTIR DAQUI AS FOTOS SÃO DA FESTA EM SÃO PAULO
O texto para servir de endereçamento é supérfluo. Vamos às imagens. Mas… Foram mais 100 mil pessoas no ato. As direitas que conspiram por um golpe, agora acusaram o contra golpe. As fotos foram extraídas do Site Fotos Públicas.
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