Tendo como pauta a discussão sobre o Projeto de Lei 4.330, terceirização, e estrutura da política trabalhista em seu governo e a importância da valorização do salário-mínimo, a presidenta Dilma Vana Rousseff se reuniu no Palácio do Planalto com os líderes sindicais da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Contag, além dos ministros Joaquim Levy, da Fazenda, Manoel Dias, do Trabalho, Nelson Barbosa, do Planejamento, Carlos Gabas, da Previdência Social e Aloizio Mercadante, da Casa Civil.
Durante a reunião a presidenta também falou sobre a data do 1° de Maio, Dia do Trabalhador, que se comemora hoje. E como já foi informado por seu governo, esse ano ela não falará em cadeia nacional de rádio e televisão. Ela fara uso da internet. Decisão que dividiu as opiniões. Para alguns ela deveria usar a cadeia de rádio e televisão porque possibilita maior comunicação com a sociedade brasileira. Para outros a internet é importante ela fala, porque hoje é um recurso comunicacional que abrange muitos brasileiros e permite contato direto com os internautas, o que o rádio e a televisão não permite.
“É preciso manter a diferença da terceirização entre atividade-fim e atividade-meio nos mais diversos ramos da atividade econômica.
É urgente e necessário regularizar o trabalho terceirizado para que milhões de trabalhadores tenham proteção no emprego e garantia de salário digno, também é importante para os empresários porque significa segurança para eles, uma legislação clara sobre terceirização.
É fundamental que possamos garantir por lei, até 2019, o aumento do poder de compra do salário e queria lembrar que, nos 4 anos do meu primeiro mandato, por conta da política salário-mínimo que adotamos em 2011, tivemos aumento de 14% de salário-mínimo acima da inflação.
Tomamos um conjunto de medidas e fizemos ajustes porque queremos reduzir a inflação e queremos fazer esses ajustes para voltar a crescer e em bases sólidas.
Vai nos caber encontrar a melhor estratégia e definir o instrumento mais eficiente para que nossos objetivos sejam atingidos.
Consideramos que as manifestações dos trabalhadores são legitimas e temos que estabelecer esse diálogo sem violência”, disse Dilma.
Dilma afirma que as reivindicações dos trabalhadores são legitimas e que devem ser vistas sem violência, dimensão política trabalhista que o governador do Paraná, Beto Richa, do partido da burguesia-ignara-parasita, PSDB, não tem. Aliás, os governantes do PSDB, já que sempre tiveram dificuldade democrática em lidar como os interesses reivindicatórios dos trabalhadores. A sensibilidade e intelecto deles se reduzem ao primitivismo opressor e dominador: violência-corporal. Vide exemplo, o que vem ocorrendo com os professores do Paraná.
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