Em meio às comemorações de sua quinta eleição, entre elas a do mais branco do futebol internacional, Pele, e membros das entidades futebolísticas que lhe são semelhantes, Joseph Blatter, presidente reeleito na sexta-feira é hoje um ex-presidente: pediu arrego. Não segurou a peteca das investigações da Justiça dos Estados Unidos que já prendeu vários personagens ligados ao futebol e, consequentemente, ligados à FIFA. E entre os presos o cabo eleitoral de Aécio Cunha, o ex-presidente da CBF José Maria Marin – o carrasco do jornalista Vladimir Herzog -, e J. Hawilla aliado da Globo.
Blatter, que no dia de sua reeleição afirmou que não temia investigação e que iria fazer uma gestão para honrar o futebol, convocou uma reunião extraordinária com o objetivo de anunciar sua decisão e marcar a data para escolha do novo presidente da entidade maior do futebol mundial sob suspeição.
“Não pareço estar sendo apoiado pelo mundo do futebol. Vou continuar a exercer minha função até o novo presidente ser escolhido. A nova eleição ocorrerá em tempo suficiente para se encontras os novos candidatos”, afirmou o esperto arregento.
Como Blatter, o chefão da família, como ele trata os membros da FIFA, sentiu a barra pesar para seu lado, possivelmente o fujão Marco Polo Del Nero, presidente da CBF que deixou a reunião da entidade em Zurique assim que viu os seus irmãos sendo preso, deve nesse momento estar que nem tremendo mais do que vara verde na correnteza.
Embora afirme que nada consta contra ele. Uma demonstração de que ele não teme as investigações, por ser honestíssimo, é forma como vem se afastando de qualquer sinal do preso José Maria Marin, seu mentor do cargo que até então ocupa.
E Pelé como se encontra? Já que afirmou que a reeleição foi à acertada, porque Blatter tem “experiência” para o cargo? Será que Pelé está chorando? Quem agora é o candidato de Pelé?
Nessa Romário acertou: “Pelé calado é um poeta…”.
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