Há algumas formas em que sujeitos paranoides se expressam em sociedade, mas não são tidos como elemento psiquiátrico. A fórmula clássica da conceituação de paranoico como o perseguidor perseguido desses sujeitos não é visível por quem convive com eles ou os observa. Eles apresentam forte componente paranoico, mas não são tomados como paranoicos clínicos porque escolhem na objetividade um alvo real que outras pessoas sãs também percebem embora não concordem com as opiniões deles sobre esse alvo.
Entretanto, mesmo não sendo tido como paranoico clínico e tenham escolhido um alvo real na objetividade para persegui-lo os elementos que lhe impulsionam para esse comportamento de tomar esse alvo como ameaça nasce de pulsões inconscientes como resíduos psicóticos. O que significa que eles estão moldados psiquicamente por esses conflitos internos que os tornam sujeitos-paranoides.
É o fato explícito que a população brasileira vem observando como caso psiquiátrico que vem lhe apresentando as direitas golpistas. Não há como acreditar o contrário que a sociedade observa alguns elementos golpistas querendo de qualquer forma destruir um governo que o único ato que cometeu foi ser reeleito pela maioria da população. O que na verdade é um direito e o sentido maior da democracia representativa.
Mas o pior sofrimento para esses golpistas é que em todo lugar eles alucinam e deliram acreditando que seus resíduos paranoicos vão ser satisfeitos, mas logo em seguida que foi mais uma frustração. O caso da rejeição das contas do governo Dilma pelo Tribunal de Contas da União (TCU) – que tem vários de seus membros acusados de corrupção inclusive Nardes, que foi o relator do processo -, é típico dessa exultação frustrada. Eles comemoraram, mas a decisão não tem qualquer força de consumar o impeachment. E assim, vão seguindo outras alucinações e delírios.
Enquanto isso, a presidenta Dilma Vana Rousseff, mulher proba, inteligente e corajosa – esses os elementos que impulsionam a paranoia invejosa e odienta dos golpistas – encontra-se muito confiante e segura na Colômbia – cuja seleção ganhou do Peru por dois gols a zero no primeiro jogo de classificação para Copa do Mundo de 2018, ano em que Lula será novamente eleito presidente – participando do Fórum Empresarial Brasil-Colômbia com o objetivo de estreitar relações bilaterais entre os países como relações tecnológicas, comerciais, científicas, rurais, agrícola, industrial, troca de experiências de créditos etc.
“Conto com os senhores para que nossas relações estejam além do nosso potencial. Para que sejamos capazes de construir um caminho no qual tanto os interesses da Colômbia quanto do Brasil sejam contemplados. Que a gente para um projeto de futuro que implique relações comerciais e investimentos extremamente fortes entre nós. Fizemos uma pesquisa e quase 65% das empresas brasileiras de software têm interesse no mercado colombiano”, discursou Dilma na abertura do fórum.
E lá vão as direitas alucinando e delirando ouvindo, vendo, tocando, cheirando, saboreando e tagarelando paranoidemente: “Impeachment, impeachment, impeachment, impeachment…
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