O PSDB é um partido eminentemente defensor do capitalismo. Nasceu de forma eufemística afirmando que era social democrata. Um escárnio contra a revolucionária Rosa Luxemburgo que ao lutar pelo socialismo foi assassinada. O que jamais ocorreria com um membro do partido da burguesia-ignara em função de sua corporeidade materialista-capital. Por isso, a trajetória do PSDB sempre foi em favor do corpo privado. Daí porque se encontra acusado em várias falcatruas administrativas proporcionada nos 20 anos em que se encontra no poder do governo do estado de São Paulo.
Como avida é devir e nada imobiliza um devir, mesmo quando esse devir é social, e um governo pode tiranicamente, junto com seus aliados como as mídias acéfalas, tentar capturá-lo e manietá-lo, um dia emerge uma variável, como dizem o filósofos Deleuze e Guattari, ou um resíduo, como diz o filósofo Lefebvre, e passa a se mostra diante da sociedade. Foi o que ocorreu no suspeito sistema educacional do governo Alckmin. Uma variável-residual promovida pelos 20 anos de ausência de política transformadora que não entendeu que educação em si é revolucionária, nunca conservadora, porque a vida é dialetizadora. A educação sempre devém. Nada do que o PSDB saiba.
Na sexta-feira passada professores e estudantes da rede municipal de ensino foram às ruas, mais uma vez, já que se manifestaram durante dias antes, para protestar contra a intenção de Alckmin de fechar mais de 30% de escolas nas regiões do estado. Segundo os organizadores do protesto, às escolas da rede publica de ensino, estão sucateadas com salas especiais, como laboratórios, sendo adaptadas para que as aulas cotidianas sejam ministradas. O plano do governador do PSDB é fechar algumas escolas transferindo os estudantes para outras escolas, o que causa grande transtorno nas vidas dos estudantes e suas famílias. E, como também, nas comunidades onde essas escolas serão fechadas.
Como sempre vem ocorrendo nos governos do PSDB, exemplo São Paulo, Paraná, questões educacionais são resolvidas com violência policial. No Paraná o governo Beto Richa feriu mais de 200 manifestantes, agora, o governo Alckmin além de reprimir com violência os manifestantes até jornalista foi agredido pela polícia juntamente om professores e estudantes. É a irracionalidade usada para reprimir a educação.
O certo é que as manifestações de protestos só aumentam e promete mais atuação nessa semana que inicia. E segundo a presidenta da União Paulista dos Estudantes Secundaristas, Ângela Meyer, eles não vão sair das ruas.
“A gente não vai sair das ruas enquanto o governo não retroceder”. Disse a engajada jovem-estudante, Ângela Meyer.
Veja o vídeo, analise e tome sua posição diante da violência.
Leitores Intempestivos