Daniel Scioli, 58 anos, da Frente Para Vitória (FPV)e candidato de Cristina Kirchner, que tem mais de 50% de aprovação, está na frente, segundo as pesquisas. Ele tem 38% das intenções de voto. Ele pode ganhar já no primeiro turno se a maioria do 32 milhões de eleitores desejarem. Sua vitória significa a continuação dos pressupostos do governo popular de Kirchner que já vem há 12 anos.
Depois do Brasil, dada a sua importância cultural, política e econômica na América do Sul, a Argentina é o país que em tempo de eleições chama mais atenção do mundo ao continente sul-americano. Ainda mais pelo fato de ter um governo cuja política social se firmou nas últimas duas décadas desde Nestor Kirchner quando foi substituído na presidência por sua esposa Cristina Kirchner.
A Argentina compõe junto com o Brasil, Bolívia, Uruguai, Chile, Equador governos com suportes políticos democraticamente populares. Daí que a vitória de Daniel Scioli representa a continuação não só do fortalecimento da Argentina, mas também da entidade política-econômica-administrativa da América do Sul o Mercosul.
Mas não fica só nessas perspectivas a vitória do candidato do governo. Atinge também todas as direitas do mundo que não têm qualquer atração pelos governos que atendem as necessidades dos mais carentes e necessitadas. Um exemplo próximo são as direitas que perambulam pelo Brasil. Elas odeiam os governos populares de Lula e Dilma, porque só visam seus interesses materiais. Não há como confundi-las. Elas estão bem representadas pelos golpistas comandados pelo PSDB, partido da burguesia-ignara, mais DEM, PPS, SD, sob a batuta do ressentido Aécio Cunha.
Nesse domingo também serão escolhidos 130 deputados nacionais, 24 senadores e 43 parlamentares que representarão o Mercosul.
Mas o certo mesmo é que a eleição de Daniel Scioli é a consolidação da democracia na América do Sul e seu necessário fortalecimento, visto que a democracia tem como essencialidade o povo.
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