Um dos principais signos expressados pelas direitas é a ausência do ato de pensar. O que significa um vazio epistemológico. Por isso o que elas mais fazem é o uso da imaginação-superstição que representa o mais baixo grau de inteligência. O que é totalmente oposto ao ato de pensar. E o pior: sua imaginação-superstição não é decorrente de um ato de vontade, mas de impulso. E como se sabe impulso não tem um objeto específico escolhido livremente.
Nesse estado fantasioso elas não se importam com seus conteúdos e expressões. Não se importam em ajuizar se seus atos são imorais e atentatórios ao mundo democrático. Esse o grande perigo das direitas para o Estado de Direito Democrático: elas não têm qualquer responsabilidade com a ordem social que vivem os povos.
O ex-presidente Lula, muitos antes de ser eleito duas vezes presidente da República, já era o objeto-confuso das imaginações-supersticiosas das direitas. Ainda quando metalúrgico e líder sindical, elas já o tinham como o corpo a ser abatido. Com suas duas eleições elas não se cansaram, porque os atos impulsivos não levam a astenia, embora jamais cheguem ao seu objetivo. Com os governos populares elas aumentaram suas irracionalidades. Mas como não conseguem parar Lula, elas procuram se aproximar de seus mais próximos.
A Operação Zelotes da Polícia Federal desencadeada para investigar um esquema de corrupção montado entre funcionários do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), que chega próximo a R$ 20 bilhões, junto com consultorias de advogados que procuravam diminuir ou acabar com dívidas de empresas com o órgão federal, segundo informação, mudou seu objeto de propósito e realizou buscas, na segunda-feira, na empresa de Luiz Cláudio, conhecido como Lulinha. A busca foi engendrada pelo um e-mail publicado pelo jornal reacionário que apoiou a ditadura, Estadão.
A Polícia Federal intimou Lulinha na noite de terça-feira, dia do aniversário de Lula. Todavia a juíza responsável pela investigação da Operação Zelotes, Célia Regina Ody Bernardes, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, afirmou que desconhece pedido da Polícia Federal para tomar depoimento do filho de Lula.
Diante do que vem ocorrendo, Lula, embora indignado, não se deixou abater. E pela primeira vez ele falou sobre o ocorrido que coloca em situação constrangedora sua família. Inclusive sua nora. Foi durante a reunião nacional do Partido dos Trabalhadores que Lula decidiu falar sobre o fato. Com direito a “parabéns pra você” promovido por entidades que faziam um ato de desagravo a ele.
“O objetivo dessas ações é truncar o futuro do país. Ninguém precisa ficar com pena ou preocupado com as investidas contra mim e meus familiares. Isso vai se repetir por mais três anos. E eu lhes garanto que vou sobreviver, pois se tem uma coisa que aprendi na vida foi a enfrentar adversidades.
O Partido dos Trabalhadores não deve ficar de cabeça baixa diante das críticas da oposição. O PT foi o que mais fez pela história do Brasil. Temos legado, temos história e temos tradição. Quando nos criticarem vamos mostrar e falar de tudo o que fizemos, dizer para eles deixarem de ser bestas e olharem para o passado.
Tenho três filhos que ainda não foram citados em denúncias, sete netos e uma nora e ainda por cima está grávida. Não vai acabar nunca. Se a intenção é desestabilizar o PT para 2018, vou sobreviver.
O PT tem recebido um bombardeio durante 24 horas por dia e isso tem uma explicação. Sabem que somos infinitamente maiores que companheiros que tenham cometidos erros. Sabem que sempre que é colocado em xeque, este partido reage como se fosse uma fênix, ressurgida das cinzas. Vamos esperar as eleições de 2016 e saberemos realmente o que está acontecendo neste país.
O PT entrará unido na campanha eleitoral de 2016. Em vários outros momentos previram o fim do PT e saímos mais fortes e revigorados do que antes. É isso que voltará a acontecer
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OLA