Os estudantes do ensino público do estado de São Paulo não se intimidaram com as ameaças do governo Alckmin que afirmou que o plano de reorganização vai ser cumprido e vai combater os estudantes com “ações de guerra”, como afirmou Fernando Padula Novaes, chefe de gabinete do secretário de Educação.
O princípio de valor constitutivo da democracia é o diálogo, porque o diálogo é a manifestação de simpatia entre os que discordam de ideias, mas tendem a examinar suas discordâncias para brote o que é necessário a comunalidade. O bem de todos.
Mas quando esse princípio falta principalmente ao que receberam a outorga de autoridade, quando o diálogo é substituído pela força, temos a tirania. O comportamento tirânico de uma autoridade é a confirmação da ausência desse princípio racional o que se configura como o regime antidemocrático. É que o que está sendo comprovado em São Paulo com a posição do governador Alckmin com seu plano de reorganização do ensino que ameaça centenas de estudantes, suas famílias e comunidades.
Com a ausência de racionalidade no governo, quem vem sofrendo com essa posição antidemocrática são os estudantes que além de serem ameaçados em seus direitos de estudantes estão sendo agredidos física e psicologicamente pela polícia repressiva do governo.
A agressão sofrida pelos estudantes por força da polícia é uma das ocorrências mais presenciadas e divulgadas pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial em São Paulo (Apeoesp). O sindicato divulgou ontem, dia 1º, que um polícia da Polícia Militar atirou contra uma escola ocupada.
“Era de madrugada e os estudantes estavam ocupando a escola. Nós acompanhávamos dando apoio. A polícia chegou da maneira mais agressiva possível e um dos oficiais deu um disparo contra a ocupação.
Isso é culpa do governo Geraldo Alckmin que na reunião de domingo incitou a violência”, disse Pedro Paulo Vieira de Carvalho, diretor da Apeoesp.
Se o governo de São Paulo não sabe nem qual é o conceito institucional de educação, imaginemos o conceito de Vontade de Educação saído do conceito Vontade de Saber do filósofo Nietzsche.
É a brutalidade contra a sensibilidade e inteligência.
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