Ontem, dia 6, artistas de várias expressividades estéticas em São Paulo realizaram shows de solidariedade, Virada Ocupação, aos estudantes que lutam contra o plano de ‘reorganização’ do ensino público proposto pelo governador do estado Geraldo Alckmin do partido da burguesia-ignara, PSDB, que já mostrou nacionalmente que não carrega o sentido do educar.
Exemplo claro e irrefutável foi apresentado pelos desgovernos de Fernando Henrique, guru das direitas, quando desmantelou e sucateou a educação no Brasil. Outro exemplo próximo, a violência usada pelo governador do Paraná, Beto Richa, contra os professores chegando a afetar mais 200 profissionais da educação.
Conscientes de que os estudantes estão certos aos defenderem seus direitos de cidadãos, se impondo a violência do governador, violência nos dois sentidos, violência da ‘reorganização’ e violência policial, os artistas se solidarizaram com eles da mesma forma que outras entidades que lutam pelos Direitos Humanos e direitos democráticos.
A Virada Ocupação, que contou com 800 artistas escritos e 700 produtores e 800 profissionais da comunicação, é organizado pelo Coletivo Minha Sampa cujo obtivo é integrar a cidade em uma condição “inclusiva e sustentável”.
“A ideia de apoiar o movimento estudantil surgiu do entendimento da construção se uma cidade mais inclusiva passa pelos investimentos necessários em educação, e que qualquer mudança nessa política pública essencial deve ser amplamente discutida com os pais alunos e professores e beneficiar claramente a comunidade escolar como um todo”, disse um membro do Minha Sampa.
Durante a Virada Ocupação os artistas se apresentaram tanto nos espaços públicos como dentro das escolas ocupadas. Entre os artistas que realizaram os shows estavam Céu, Chico César, Maria Gadu, Criolo, Pitty, Clarice Falcão, Paulo Miklos, Lucas Santana, Analis Assumpçao, Tiê, Edgar Escandurra e Arnaldo Antunes.
Alguns dos shows foram transmitidos pela internet.
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