O fato já é comum, embora tenha tido da sociedade racional profunda contestação. Sempre que estudantes se reúnem para manifestarem insatisfação contra alguma decisão dos governos que lhes atingem de forma negativa, logo aparece a reação (de força pétrea psicológica reacionária) em forma de violência provocada pela polícia desses governos.
A população brasileira mais uma vez presenciou, ou teve notícia, da truculência da Polícia Militar do governo Alckmin, do PSDB, partido da burguesia-ignara, contra estudantes que realizavam manifestações na Avenida Paulista contestando o aumento da tarifa do transporte público que passou de R$ 3,50 para R$3,80.
O resultado da truculência policial deixou dezenas de jovens feridos por estilhaços de bombas, balas de borracha e cassetetes. De acordo com o Movimento Passe Livre (MPL) foram 20 estudantes feridos.
Foi mais um déjà vu policial, expressão de como os governos do PSDB não sabem trata com temas relativos à educação. Dias passados, o mesmo braço repressor de Alckmin usou de violência contra estudantes que protestaram contra o plano de “reorganização” do ensino público que o governado queria impor aos estudantes, seus país e a comunidade.
Em nota a Anistia Internacional condenou a truculência da PM de Alckmin. Ela considerou “muito grave que a Polícia Militar de São Paulo continue reprimindo protestos pacíficos com uso excessivo e desnecessário da força e detenções arbitrárias”.
“A politica aplicada pelo governador de São Paulo de criminalizar os movimentos sociais e reprimir manifestações como a de ontem mostra cada vez mais a face autoritária e repressora de Geraldo Alckmin que não condiz com o Estado Democrático de Direito que vivemos.
Saímos às ruas por não pactuar com mais um aumento abusivo dos transportes públicos, por acreditar no nosso direito em acessar a cidade e entender que esse aumento vai contra isso”, disse Ângela Meyer, presidenta da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES).
“É uma violência lamentável, muito ruim que o governo Alckmin siga essa truculência. A policia está cada vez mais equipada para empregar a violência. Agora não pode mais se manifestar? Tem que escolher o que a polícia quer? E o direito de ir e vir? A Constituição foi rasgada pelo governador nesse episódio”, sentenciou Martim de Almeida Sampaio, diretor da Comissão de Direitos Humanos da OAB(SP).
“Esta atitude não condiz com uma sociedade democrática onde é legítimo o direito de manifestação de todo cidadão. Não podemos aceitar a forma covarde e violenta com que o governador Alckmin e os governos do PSDB em outros estados tem agido para reprimir toda e qualquer ação da sociedade civil organizada, seja do movimento sindical durante as greves, dos movimentos sociais e mais recentemente as agressões a alunos, pais e professores contra o fechamento de escolas no estado de São Paulo”, observou , em nota, o Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores de São Paulo.
“Foi um ataque covarde. Mais um ataque covarde contra manifestantes pacíficos”, disse a Central Sindical Conlutas.
Vejam os vídeos que mostram o “carinho” usado pela polícia contra os estudantes. Mas na mídia burguesa, como a Globo, os estudantes são colocados como agressores. Por sua vez, o secretário de Segurança, Alexandre de Moraes, teceu elogios à ação da PM. “Ótima a alteração da estratégia”.
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