Arquivo para julho \31\-04:00 2016

Manaus Pelo Fora Temer

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GOLPISTA TEMER AO AFIRMAR QUE ESTÁ PREPARADÍSSIMO PARA AS VAIAS NA ABERTURA DA OLIMPÍADA NO MARACANÃ CONFIRMA QUE NÃO ENTENDE NADA DE ESPORTE. JAMAIS VIU E OUVIU UMA MANIFESTAÇÃO DE GOL DAS TORCIDAS DO URUBU E DA GAVIÕES

Brasil. Rio de Janeiro, 05 de agosto de 2016. Abertura dos jogos olímpicos. Jogos que se revestem de um simbolismo especial. Disputa que o mundo ocidental propagou a partir da Grécia e envolve a maioria dos países do planeta Terra numa competição onde cada atleta exige o máximo de seus limites para conseguir a vitória, a medalha e os louros na coroação.

Nós, brasileiros, sempre assistimos os jogos realizados nos outros países. Na Espanha, em Barcelona, na China, na Rússia, na Inglaterra, nos Estados Unidos, com ou sem boicote. 

Agora que o maior evento esportivo terráqueo se realiza em solo tupiniquim, depois de todo um trabalho do presidente Doutor Honoris Causa de importantes Academias como Salamanca, na Espanha, do empenho e dedicação de Dilma Vana Rousseff, às portas da abertura do evento nos deparamos, no país, com um golpe de Estado político-jurídico-parlamentar-midiático que tira os principais executores do trabalho de preparo, construção de todos os ginásios, centros de treinamento, cidade olímpica, junto com os trabalhadores, é claro, de fora da abertura.

A presidenta Dilma Vana Rousseff disse que como coadjuvante não comparecerá porque o seu lugar é de honra, pois foi eleita por mais de 54,5 milhões de eleitores e é a presidenta do povo brasileiro, por se tratar de golpe de Estado o que Temer praticou não comparecerá, assim como Lula e nenhum outro ex-presidente da República do Brasil.

O usurpador Michel Temer falou nesta sexta-feira (29), em entrevista ao Grupo RBS, do Rio Grande do Sul, que está “preparadíssimo” para ser vaiado na abertura da Olimpíada. Ele disse que tem de cumprir o “dever institucional” de estar presente no evento.

“Estou preparadíssimo para as vaias. No Maracanã, como dizia o Nelson Rodrigues, se vaia até minuto de silêncio. Estou preparadíssimo, não tenho a menor dúvida disso. E tenho de cumprir esse dever institucional. Aliás, eu soube que os ex-presidentes nem vão. A brincadeira é que eles estão reservando as vaias só para o presidente”,disse.

O golpista fará uma declaração protocolar de 10 segundos na abertura dos Jogos Olímpicos.

A brincadeira. Vaia é brincadeira? A Vaia é cobrança, é protesto, é contestação, é negação, é reação. A vaia que o usurpador vai receber é muito mais que cobrança, protesto, contestação, é política. O usurpador vai ser vaiado porque chegou ao Jaburu tramando, sordidamente. Sem escrúpulos. Jarbas já tinha dito que golpista não tem escrúpulos. Só que nesse dia as vaias políticas vão dizer que não aceitam degenerados e ai, sim, estará marcada sua queda, pois é dos estádios que se pode analisar a popularidade de um político profissional. É nos estádios que se vê quando o político é querido ou odiado. São Bernado do Campo, no seu Estádio, Vila Euclides, durante a ditadura em plena greve dos metalúrgicos do ABC, lá pelos idos de 1981 ouviu e aplaudiu aquele que viria a ser o maior presidente do Brasil.

E ainda falando em vaias. Elas também vêm lá da Grécia. As vaias que ocorriam nas dionisíacas. Nas apresentações das peças teatrais. Quando o povo via que uma tragédia era que nem um governo golpistas protestavam, vaiavam, atiravam ovo, tomate, banana, batata, uva, abacaxi, pera, maçã, abacate, tucumã, buchada de bode e tudo que tinham a mão. E é isso que o povo brasileiro vai fazer nesse dia de agosto. Será um heleno-brasileiro denunciando um desgoverno golpista.

O evento vai ser transmitido para todo o planeta Terra. O golpista ao afirmar que está preparadíssimo para os apupos desconhece o que é duas das maiores torcidas do Brasil gritando gol de seus times: Urubus e Gaviões. Além de ser ensurdecedor, inexplicável, o golpista vai mostrar para o mundo que ele é uma anomalia e que num momento de confraternização, que na Grécia, as guerras eram cessadas durante a competição, na abertura dos jogos o mundo verá que no Brasil a guerra contra os golpistas, a ditadura do judiciário brasileiro vai está só começando, porque agosto inúmeras manifestações de ruas irão acontecer até a votação do golpe no Senado da República.

Divulgou-se que o impostor, em vez de ir sozinho ao evento levará a prendada do lar, filho, sogra e mais uns 47 convidados. O mordomo de conde Drácula podia evitar vexame para essas pessoas, porque quando a galera, vaiar no estádio, essa vaia não é só ali, mas em todo o Brasil onde há pessoas comprometidas com a democracia, com a soberania e contra a venda de poços de pré-sal como se anunciou ontem  que Raimundo Parente, ministro do apagão, já está cometendo esse crime que vai além do que Paulo César Costa roubou.

E para iniciar nossa vaia a Temer e todos os golpistas começamos por aqui. Fora Temer!

 

 

 

TRÊS ENUNCIAÇÕES JORNALÍSTICAS INTERNACIONAIS SOBRE RECURSO DE LULA NA ONU PARA SE PROTEGER DA PARCIALIDADE DE MORO

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Ontem, dia 28, foi noticiado que os advogados de Lula entraram com um recurso no Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) contra a “clara parcialidade” do juiz Moro em relação a investigação contra Lula. O objetivo do recurso, de teor e valor internacional, em defesa dos direitos de Lula tem como elemento precípuo proteger o ex-presidente. É lógico que o recurso na ONU mostra que os advogados de Lula também não acreditam no Supremo Tribunal Federal (STF) já que o mesmo tem demonstrado clara tibieza referente as posições e atos de Moro deixando-o livre para suas determinações, que segundo os advogados ferem os direitos jurídicos dos investigados.

         Hoje, dia 29, depois de tomarem ciência do fato-jurídico-arbitrário, alguns jornais internacionais divulgaram notícias sobre o tema. Escolhemos apenas três para constatar a repercussão na opinião pública internacional.

      – The Guardian, jornal inglês, condenando as delações premiadas executadas pela Lava Jato dirigida por Moro. “O juiz tem o poder de deter o suspeito indefinidamente até obter uma confissão e uma delação premiada. Claro que isso leva a condenações equivocadas baseadas nas confissões que o suspeito tem que fazer porque quer sair da prisão”.

      – Financial Times evidencia que os métodos dos procuradores não seguem os direitos do ex-presidente. “Caso de direitos humanos do ex-presidente do Brasil procura colocar métodos dos procuradores em julgamento”.

     – Blooomber enuncia que a ONU deve mostrar às autoridades brasileiras que é preciso mudar procedimentos. “A ONU pode fazer recomendações sobre o caso de Lula, aconselhando as autoridades a rever e corrigir procedimento, de acordo com os advogados”.

          De acordo com os advogados Geoffrey Robertson e Cristiano Zani o recurso entregues na ONU procura reparações para atos de Moro “que não podem ser satisfatoriamente corrigidos na legislação brasileira”.

           Veja e ouça o vídeo em que o respeitado nas Cortes Internacionais, advogado inglês, Geoffrey Robertson, fala sobre a defesa de Lula na ONU. 

MINISTRO MARCO AURÉLIO, DO STF, AFIRMA QUE RECURSO DA PETROBRÁS NÃO PODE SER “GORJETA” PARA LAVA JATO. MORO QUER PARTE DO VALOR DEVOLVIDO PELOS RÉUS

          Leia a matéria da brilhante e insigne jornalista da Rede Brasil Atual, Hylda Cavalcante.

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Brasília – O acordo de delação premiada de três empresários réus na Operação Lava Jato, homologado na 1ª instância da Justiça Federal na última sexta-feira (22) pelo juiz Sérgio Moro, foi criticado por autoridades do meio jurídico. O acordo estabeleceu que 10% do valor a ser devolvido pelos réus seja destinado aos chamados “órgãos de persecução penal”. A medida contraria, inclusive, posição já expressadas por magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF).

No tribunal, o que mais se comentou esta semana foi declaração do ministro Marco Aurélio Mello, reiterada recentemente, de que a prática corresponde a “pagar uma espécie de gorjeta” aos órgãos de investigação. Já o presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), Carlos Eduardo Sobral, tem dito que esse tipo de iniciativa pode comprometer a imparcialidade e criar competição por novas negociações. “Esse pedágio é inconveniente, inoportuno e contra o interesse público”, chegou a dizer Sobral.

Hoje (28), o jurista Afrânio Silva Jardim, um dos principais críticos do acordo homologado, sugeriu à diretoria da Petrobras que recorra judicialmente dessa destinação acertada pela Justiça Federal.

O ministro Marco Aurélio é da opinião que órgãos públicos só podem aplicar recursos com base em seus próprios orçamentos oficiais. Segundo mensagem enviada por sua assessoria, Mello afirmara que “não há como, sob o princípio da razoabilidade, cogitar-se de uma carona no que é cobrado, seja em decisão criminal, seja em acordos”. “Não consigo conceber que se tenha considerado que o órgão público receba uma espécie de gorjeta”, acrescentou.

Também o procurador Nicolao Dino, atual vice-procurador-geral eleitoral, ex-conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e ex-coordenador da Câmara do MPF de Combate à Corrupção (5ª CCR) refuta a ideia. Dino foi relator de um pedido de avaliação sobre este tipo de cobrança no período em que integrou o conselho e considera que dificuldades de infraestrutura observados em órgãos de investigação não justificam tais cobranças.

Para Dino, vários precedentes na legislação brasileira e no Direito Comparado indicam o Estado como beneficiário direto das consequências do crime e de outros atentados a interesses difusos. “As experiências nacional e estrangeira demonstram que essa possibilidade não viabiliza a ‘comercialização da jurisdição penal’”, ressaltou.

A intenção do jurista Afrânio Jardim sugerir à Petrobras recorrer do acordo de delação desses três réus, segundo ele explicou, é garantir que o montante a ser ressarcido pelos réus – resultado de propinas em contratos da estatal – retorne para a companhia. Jardim é professor associado da Direito Processual Penal da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e divulgará texto sobre o assunto nos próximos dias, analisando de forma crítica os acordos de delação premiada.

O recurso é uma alternativa porque, como se tratam de réus que não possuem foro privilegiado, o caso está sendo julgado na Justiça Federal do Paraná e não passará pela alçada do STF. Uma mudança no acordo, no caso, só poderia ser feito se acolhido recurso apresentado por uma das partes – e os futuros delatores obviamente não têm interesse em contestar o documento, que prevê a redução de suas penas. A possibilidade de ser tentada qualquer modificação, portanto, teria de sair de recurso a ser interposto pela Petrobras.

Silva Jardim disse que entendimentos diferentes do Judiciário em instâncias variadas são até saudáveis e contribuem para o debate sobre questões polêmicas, no sentido de levarem à consolidação de jurisprudência. Mas isso quando acontecem em situações inusitadas, não em casos como os acordos da Lava Jato. Ele explicou que como não há uma repercussão geral sobre o tema (instrumento do Judiciário no qual, quando um caso passa a ser de “repercussão geral” a decisão sobre um determinado assunto passa a valer para todos os casos semelhantes), não pode haver vinculação entre a decisão dos juízes a respeito. Motivo pelo qual Sérgio Moro fica desobrigado de decidir conforme a posição do STF neste caso.

Multas e repatriamento

O acordo homologado por Moro foi referente à delação dos empresários Vinícius Veiga Borin, Luiz Augusto França e Marco Pereira de Sousa Bilinski. Foi elaborado nos mesmos termos rejeitados pelo ministro Zavascki, do STF, em relação a outro pedido – neste caso, apresentado pela Procuradoria-Geral da República.

Conforme o acordo, esses três empresários devem contar o que sabem sobre as atividades ilícitas das quais participaram e dar os nomes de outros envolvidos. Devem também pagar, cada um, multa de R$ 1 milhão e repatriar todos os bens que tiverem no exterior, com o pagamento dos devidos impostos às autoridades brasileiras. Deste montante, 90% será ressarcido à Petrobras e 10% seguirá para o MPF e a Polícia Federal.

Em junho, Zavascki, relator das ações judiciais dos casos referentes à Lava Jato no âmbito do STF, afirmou, ao negar solicitação da PGR para uma delação mediante estas condições, que como a Petrobras é “sujeito passivo” dos crimes, tem direito de receber os valores desviados a serem devolvidos “em sua integralidade”.

O pedido que Zavascki negou foi para que, no acordo de delação do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, o Ministério Público Federal (MPF) ficasse com uma porcentagem de 10% dos R$ 79 milhões devolvidos, para ser utilizado nos órgãos de investigação. O ministro afirmou, na ocasião, que não vê justificativa legal para este tipo de repasse.

“O artigo 91, II, b, do Código Penal estabelece, como um dos efeitos da condenação, “a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé, do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso”, afirmou em sua decisão.

Zavascki também defendeu o entendimento de que a Petrobras é uma sociedade de economia mista, razão pela qual seu patrimônio não se comunica com o da União. Por isso, “eventuais prejuízos sofridos pela empresa afetariam indiretamente a União, na condição de acionista majoritária”.

“Essa circunstância não é suficiente para justificar que um percentual dos valores repatriados seja direcionado àquele ente federado, uma vez que o montante recuperado é evidentemente insuficiente para reparar os danos supostamente sofridos pela Petrobras em decorrência dos crimes imputados a Paulo Roberto Costa e à organização criminosa que ele integraria”, destacou Zavascki, em sua decisão.

Acordo descabido

Apesar da repercussão negativa, a Justiça Federal em Curitiba segue seu próprio entendimento. E usa como base argumento do procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, integrante da força-tarefa da Lava Jato, de que os recursos serão utilizados na compra de equipamentos mais sofisticados para novas investigações.

O jurista Afrânio Silva Jardim explicou que apesar de não ser contrário aos acordos de delação premiada, quando feitos com razoabilidade, considera essa cláusula do último acordo formalizado “totalmente descabida”.

No início da tarde, ao participar em Brasília de um encontro que discutiu a proposta legislativa sobre abuso de autoridade, Sérgio Moro deu um jeito de pincelar sua posição a respeito das divergências de pensamento que tem adotado em relação ao STF – embora sem mencionar explicitamente o tema.

“Se um juiz de primeira instância tem uma posição e o de 2ª instância pensa de outra forma, o de 1ª instância não pode ser criminalizado por essa decisão”, destacou.

 
 

Depois do impeachment

Roberto Stuckert Filho/PR

Em agosto próximo, a votação da farsa do impeachment no Senado terá obrigatoriamente um desfecho: ou vence a democracia, ou vencem os golpistas.

Jeferson Miola

O mês de agosto deste 2016 reserva uma decisão de importância capital para o futuro do Brasil: oimpeachment fraudulento da Presidente Dilma ou será derrotado ou será aprovado no Senado da República.

A evocação de outros agostos dramáticos da história do país é inevitável. Na madrugada de 24 daquele agosto de 1954, os fascistas ancestrais dos golpistas de hoje, portadores de idênticos propósitos anti-nação e anti-povo que os atuais, levaram Getúlio Vargas ao suicídio.

No 25 de agosto de 1961, a mesma oligarquia golpista que perpetra o golpe atual tentou impedir que o vice-presidente João Goulart substituísse o ex-presidente Jânio Quadros, que havia renunciado ao mandato. Foi, porém, derrotada pela Campanha da Legalidade dirigida pelo então governador gaúcho Leonel Brizola, que garantiu a posse de Jango na Presidência.

Em agosto próximo, a votação da farsa do impeachment no Senado terá obrigatoriamente um desfecho: ou vence a democracia e a Constituição, ou vencem os golpistas conspiradores.

O resultado deste processo definirá o ambiente e o padrão da luta política no país para o próximo período. Na eventualidade de se consumar o golpe de Estado, o papel reservado às forças de esquerda, progressistas e democráticas deverá ser do combate permanente e sem concessões ao governo usurpador.

O golpe de Estado cria uma circunstância excepcional, de ruptura da ordem democrática e constitucional vigente – que só é disfarçada como “normalidade institucional” pela cobertura do Poder Judiciário aos conspiradores. Um governo usurpador, que assalta o Poder com um golpe de Estado, não merece sofrer a oposição institucional e parlamentar convencional, porque deve ser denunciado e combatido com vigor, durante todo o tempo que durar a ilegitimidade, até que a democracia e a Constituição sejam restauradas.

O objetivo dos golpistas é executar rapidamente o plano nefasto que jamais seria sufragado nas urnas: acabar com os direitos trabalhistas e previdenciários; destruir o SUS, as políticas sociais e o sistema de educação; entregar as riquezas, o petróleo e as terras do país a estrangeiros; subordinar o Brasil aos interesses das potências e transferir a renda pública nacional para a especulação financeira internacional.

Michel Temer, ironicamente, tem manifestado o desejo de conversar com Lula uma vez consumado o golpe. Uma frase resume a mensagem que o presidente usurpador deveria ouvir: não há diálogo com conspiradores; há muita resistência, luta popular e combate sem trégua aos golpistas!

Na eventualidade de derrota do impeachment, Dilma reassume o mandato que começou a ser ilegalmente interrompido na decisão da “assembléia geral de bandidos comandada por um bandido chamado Eduardo Cunha”, como define a imprensa internacional a deplorável sessão de 17 de abril da Câmara dos Deputados.

Nos círculos da resistência democrática, discute-se se Dilma, uma vez reassumindo o mandato, deveria propor a realização de plebiscito no qual o povo decidiria a respeito da antecipação da eleição presidencial. Na prática, esta proposta tem o mesmo efeito do golpe, ou seja, a subtração de tempo do mandato conferido a ela por 54.501.318 brasileiros/as.

Seria impensável o Brasil assumir a punição implacável que o governo da Turquia aplicou aos golpistas derrotados daquele país. A ausência de castigo severo aos golpistas, por outro lado, deixa a democracia brasileira em permanente suspense; deixa a ordem democrática à mercê do animusgolpista que de tempos em tempos – ou, de agostos em agostos – brota do DNA da oligarquia golpista. A impunidade é prejudicial à democracia.

DIANTE DA “CLARA FALTA DE IMPARCIALIDADE” DE MORO ADVOGADOS DE LUA ENTRAM COM RECURSO NA ONU PARA PROTEGER O EX-PRESIDENTE

 

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      Antes os advogados de Lula entraram com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para que Moro fosse o responsável pela investigação e julgamento do ex-presidente. O recurso se baseou no entendimento de que Moro não é um juiz que julga com imparcialidade seu constituinte. Então, como forma de manter segurança a Lula, os advogados entraram com um recurso no Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) para que Lula seja protegido do arbítrio.

       Para os advogados, que fizeram a declaração à imprensa em Londres, Moro apresenta “clara falta de imparcialidade”. Lula afirma, no recurso, que não é contra a investigação, mas que ela seja “justa e transparente”. Para os advogados Moro já mostrou prática de “atos ilegais” como a gravação das conversas de Lula com Dilma e que foram entregues a Rede Globo.

        Para sustentar que Moro encontra-se “irremediavelmente enviesado”, o recursos cita outras cortes interamericanas, e nessa condição Moro não tem condição de “julgá-lo e prendê-lo”, e que “se isso acontecer, que seja decidido por um juiz imparcial”, diz o recurso.

O LÚCIDO E ENGAJADO ARTIGO DE MAURO SANTAYANA – “O FASCISMO E SUA IMBECILIDADE ILÓGICA

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Célebre por seus estudos sobre a França de Vichy, Robert Paxton dizia que o fascismo se caracteriza por uma sucessão de cinco momentos históricos: a criação de seus movimentos; o aparelhamento do setor público; a conquista do poder legal; a conquista do Estado; e, finalmente, a radicalização dos fins e dos meios – incluída a violência política – por intermédio da guerra.

O fascismo de hoje se disfarça de “liberalismo” no plano político e de neoliberalismo no plano econômico.

Seu discurso e suas “guerras” podem ser dirigidos contra inimigos externos ou internos.

E sua verdadeira natureza não pode ser escondida por muito tempo quando multidões uniformizadas, quase sempre com cores e bandeiras nacionais, descobrem “líderes” dispostos a defender o racismo, a ditadura, o genocídio e a tortura.

Que, quase sempre, são falsa e artificialmente elevados à condição de deuses vingadores.

E passam a ter seus rostos exibidos em camisetas, faixas, cartazes, por uma turba tão cheirosa quanto ignara, irascível e intolerante, que os exalta com os mesmos slogans, em todos os lugares.

Repetindo sempre os mesmos mantras anticomunistas, “reformistas” e “moralistas” contra a política e seus representantes – contra o “perigo vermelho”, a “corrupção” e os “maus costumes”.

Uma diatribe que lembra as mesmas velhas promessas e “doutrina” de apoio a outros “salvadores da pátria” do passado – que curiosamente costumam aparecer em momentos de “crise” aumentados intencionalmente pela mídia, ou até mesmo, a priori, fabricados – como Hitler, Mussolini, Salazar e Pinochet, entre muitos outros.

Não importa que as “bandeiras”, como a do combate à corrupção – curiosamente sempre presente no discurso de todos eles – sejam artificialmente exageradas.

Não importa que, hipocritamente, em outras nações, o que em alguns países se condena seja institucionalizado, como nos EUA, por meio da regulamentação do lobby e do financiamento indireto, e bilionário, de políticos e partidos por grandes empresas.

Nem importa, afinal, que a democracia, contraditoriamente, embora imperfeita, aparentemente – por espelhar os defeitos próprios a cada sociedade – ainda seja, para os liberais clássicos, o melhor regime para conduzir o destino das nações e o da Humanidade.

Como ensina Paxton, na maioria das vezes os grupos fascistas iniciais sobrevivem para uma segunda fase, quando, como movimentos ou ainda como mera tendência, discurso ou doutrina – muitas vezes ainda não oficialmente elaborada – passam a se infiltrar e impregnar setores do Estado.

Esse é o caso, por exemplo, de “nichos” nas forças de segurança, no Judiciário e no Ministério Público, que passam então, também, a prestar dedicada “colaboração” ao mesmo objetivo de “limpeza” e “purificação” da Pátria.

Com o decisivo apoio de uma imprensa – normalmente dominada por três ou quatro famílias conservadoras, milionárias, retrógradas, entreguistas – que atua como instrumento de “costura” e “unificação” do “todo”, por meio da pregação constante dos objetivos a serem alcançados e da permanente glorificação, direta ou indireta, do “líder” maior do processo.

Não por acaso, Mussolini e Hitler foram capa da revista Time, o primeiro em 1923, o segundo em 1938, e de muitas outras publicações, em seus respectivos países, quando ainda estavam em ascensão.

Não por acaso, nas capas de jornais e revistas, principalmente as locais, eles foram precedidos por manchetes sensacionalistas e apocalípticos alertas sobre o caos, a destruição moral e o fracasso econômico.

Mesmo que em alguns países, por exemplo, a dívida pública (líquida e bruta) tenham diminuído desde 2002; a economia tenha avançado da décima-quarta para a oitava posição do mundo; a safra agrícola tenha duplicado; o PIB tenha saído de 504 bilhões para mais de 2 trilhões de dólares; e, apesar disso, tenha sido reunida, entre dinheiro pago em dívidas e aplicações em títulos externos, a quantia de 414 bilhões de dólares em reservas internacionais em pouco mais de 12 anos.

Da fabricação do consentimento que leva ao fascismo, e às terríveis consequências de sua imbecilidade ilógica e destrutiva, não faz parte apenas a exageração da perspectiva de crise.

É preciso atacar e sabotar grandes obras e meios de produção, aumentando o desemprego e a quebra de grandes e pequenas empresas, para criar, por meio do assassinato das expectativas, um clima de terror econômico que permita tatuar a marca da incompetência na testa daqueles que se quer derrubar e substituir no poder, no futuro.

Criando, no mesmo processo, “novas” e “inéditas” lideranças, mesmo que, do ponto de vista ideológico, o seu odor lembre o de carniça e o de naftalina.

Como se elas estivessem surgindo espontaneamente, do “coração do povo”, ou dos “homens de bem”, para livrar a nação da “crise” – muitas vezes por eles mesmos fabricada e “vitaminada” – e salvar o país.

Afinal, é sempre com a velha conversa de que irá “consertar” tudo, corrigindo a desagregação dos costumes e os erros da democracia, que sempre apresenta como irremediavelmente, amplamente, podre e corrompida até araiz – como Hitler fez com a República de Weimar – que o fascismo justifica e executa seu projeto de conquista e de chegada ao poder.

É com a desculpa de purificar a pátria que o fascismo promulga e muda leis – muitas vezes ainda antes de se instalar plenamente no topo – distorcendo a legislação, deslocando o poder político do parlamento para outros setores do Estado e para “lideres” a princípio sem voto.

É por meio de iniciativas aparentemente “populares”, que ele desafia a Constituição e aumenta o poder jurídico-policial do Estado no sentido de eliminar, impedir, sufocar, o surgimento de qualquer tipo de oposição à sua vontade.

Para manter-se depois, de forma cada vez mais absoluta, no controle, por meio de amplo e implacável aparato repressivo dirigido contra qualquer um que a ele venha a oferecer resistência.

Aprimorando um discurso hipócrita e mentiroso que irá justificar a construção, durante alguns anos, de um nefasto castelo de cartas, do qual, no final do processo, sobrarão quase sempre apenas miséria, desgraça, destruição e morte.

É aí que está a imbecilidade ilógica do fascismo.

Tudo que eventualmente constrói, ele mesmo destrói.

Não houve sociedade fascista que tenha sobrevivido à manipulação, ao ódio e ao fanatismo de seus povos, ou ao ego, ambição, cegueira, loucura e profunda vaidade e distorção da realidade de “líderes” cujos sonhos de poder costumam transformar-se – infelizmente, depois de muito sangue derramado – no pó tóxico e envenenado que sobra das bombas, das granadas e das balas.

 

TEMER É GOLPISTA; POPULAR SÓ QUEM É DEMOCRATA; COMO QUERER POPULARIDADE SE CHEGOU AO JABURU COM TRAIÇÃO E SORDIDEZ. DEMOCRATA É AQUELE QUE É PARTE E DEVIR POVO: DILMA E LULA

“O erro fundamental de Stalin é a falta de confiança nos camponeses” (Mao Tsé-Tung)

“Nós somos os pobres” (Lema de Manifesto na África do Sul)

O golpista, degenerado, traidor habitante do jaburu vendo que o golpe político-jurídico-parlamentar-midiático está indo pro “beléu”, tenso, instruiu sua assessoria para ver como estava sua popularidade, dia 16 de julho. Pediu que convocassem a imprensa  para cobrir a ida dele à escola do filho, o milionário Michelzinho para buscá-lo no seu primeiro dia de aula, numa escola da elite brasiliense, na Asa Sul da capital Federal.

A cobertura dessa ida à escola era para ver como estava a popularidade, imaginem, caro leitor, ver a popularidade de um golpista. A popularidade dele provocou foi uma grande confusão, tendo gente deles, da elite, reclamado contra o aparato de segurança: “todo dia vai ser essa palhaçada”, bem que os palhaços não merecem comparação    com golpista, porque se existe artista querido é o palhaço. O povo adora o palhaço de circo. Adora uma lona.

Não há governo golpista no mundo que esteja ligado ao povo, à população. “Populus do latim, uma comunidade humana caracterizada pela vontade dos indivíduos que a compõem de viver sob a mesma ordenação jurídica.” No caso brasileiro, essa comunidade foi constituída por 54,5 milhões de eleitores, cidadãos, que escolheram legitimamente uma presidenta e a empossaram no Palácio do Planalto. Essa presidenta contrariou interesses do capital e por isso foi golpeada e o impostor, agora quer ser popular. Está tão preocupado que não entende que popularidade transcende o povo. Popularidade é algo construído numa simbiose do líder, do comandante e seus concidadãos. Ela acontece numa relação espontânea, livre, sem ordenamento, teste, medição. Temos na história do Brasil alguns exemplos: Getúlio Vargas, João Goulart, Brizola, JK. E na atualidade, dois fenômenos que nós detectamos, primeiramente com o presidente, Doutor Honoris Causa de várias Universidades mundo afora, Luis Inácio Lula da Silva com o fenômeno TRANSLULAÇÃO. E, também, neste momento, com a presidenta Dilma que tem levado às manifestações de rua um mar de seguidores e defensores de seu mandado, da democracia e soberania brasileira.

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Dilma e Lula não precisam convocar a imprensa golpista para irem a eventos, para que o povo os vejam. Não fazem poses, não apontam câmera pra dizer “filho, olha! estamos aqui! Imaginem, hoje se Dilma fosse buscar na escola sua neta. Primeiro, que ela não se prestaria isso, pois as questões da República, de trabalho, não permitiriam que uma atividade dessa a tirassem do palácio para se mostrar ao povo. Agora, para quem não tem o que fazer, sair no horário de trabalho para pegar filho na escola só  cabe  a um golpista mesmo.

Em Brasília, onde está o povo? Ele está em toda parte, menos na Asa Sul. Se o golpista queria ver sua popularidade, nem os seus o reconheceram. Mas eles não são povo. Ali está parte da elite que apoiou o golpe e não tem como ser popular porque lá não está o povo. O povo, golpistas, está nas cidades satélites. Os candangos estão longe, muito longe de vocês porque eles não os consideram, mas estão muito próximos da presidenta Dilma porque ela é do povo, como o céu é dos pássaros e dos anjos, de acordo com a linguagem que os criou.

Ser popular é para poucos. Só para aqueles que o povo reconhece como seu líder, seu representante e no caso da democracia representativa que o escolhe pelo voto direto e vence as eleições. O que não é o caso do traidor,  Temer e seus asseclas, como Aécio Cunha que fala com o impostor em reforma política. Esse candidato derrotado por Dilma não tem personalidade, caráter para propor neste momento nada, porque como Temer é golpista, impopular e citado na lista de Furnas, Lava Jato e afins.

Como Temer continua rio abaixo, há muita sordidez rolando. Tramas, acordos, conchavos. Eduardo Caranguejo intimidando, ameaçando e o golpista Temer temendo, tenso e como todo golpista, impopular.

O BRASIL INTEIRO SABE QUE O GOLPISTA TEMER NÃO CONTRIBUIU EM NADA PARA A REALIZAÇÃO DAS OLIMPÍADAS, POR ISSO NÃO DEVERIA SER CONVIDADO À ABERTURA. DILMA TEM TODA RAZÃO EM NÃO IR

 

Dilma

           A presidenta Dilma Vana Rousseff eleita com mais de 54 milhões de votos e que foi juntamente com seus eleitores violentada pelos golpistas comandados por parlamentares aberrantes, mídias degeneradas e parte do poder judiciário, foi a principal personagem na elaboração e execução, através de seus governos, das Olimpíadas. Evento esportivo internacional que inicia no dia 5 de agosto. Alguns dias antes da data da concretização da sordidez internacional: a votação do golpe.

        Como ainda é presidenta eleita, e não ilegítima, ela decidiu que não comparecerá na abertura do evento esportivo. O convite endereçado pelo Comitê Olímpico a ela, a apresentava como personagem para ocupar lugar entre os ex-presidentes. Estupidez cristalina, visto que Dilma é a real presidenta. Já ao golpista e usurpador, o Comitê Olímpico lhe endereçou convite para ocupar o lugar de presidente, quando, em verdade incontestável, é um abominável golpista.  

        Diante da situação deplorável, Dilma decidiu não ir, assim, como também Lula. A presença de Dilma no lugar de ex-presidentes seria a confirmação imoral de que o golpista é o presidente de fato quando não é nem de factoide. É nada mais do que um personagem em gravitação orbital delirante.

          Assim, conversando com internautas, Dilma falou sobre sua decisão, a concretização do evento esportivo internacional e seus anseios como torcedora.

        “Era tudo que eu gostaria. Estar presente. No entanto, o governo interino, provisório e ilegítimo, sem ter dado qualquer contribuição para realização das Olimpíadas, foi convidado e estará oficialmente participando da abertura junto com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e o Comitê Olímpico Internacional (COI). Portanto, não vejo sentido em estar presente nessa cerimônia e, isso, com grande tristeza.

        Podem ter certeza, estarei acompanhando, assistindo, torcendo com o coração na mão por todos os nossos atletas e também para que essa abertura seja uma cerimônia com a grandeza da primeira Olimpíada realizada no Brasil e na América Latina”, afirmou a presidenta eleita.

        Dilma também falou sobre os dois legados que os Jogos Olímpicos deixarão.

    “No caso da cidade do Rio de Janeiro, principal porta do turismo brasileiro, fizemos o maior esforço de revitalização de uma cidade de toda história. A área portuária foi renovada e a população já está usufruindo dos novos equipamentos, inclusive o belíssimo Museu do Amanhã. A Rede de Transporte Público do Rio de Janeiro foi modernizada e integrada com BRT, VLT e metrô. Novas ligações viárias encurtam o tempo dos deslocamentos e melhoram a qualidade de vida das pessoas.

       O segundo grande legado é o esportivo. Pela primeira vez nossos atletas tiveram o reconhecimento merecido e contaram com todas as condições ideais de preparação para os jogos. Espalhamos equipamentos modernos por todo o país, promovendo o acesso de brasileiros e brasileiras de todas as regiões à prática esportiva de qualidade. A Rede Internacional de Treinamento e será espinhal dorsal da formação dos futuros atletas brasileiros”, disse a presidenta.

       Porém, como ocorre com todo inescrupuloso e ambicioso diante do objeto que anseia se apossar que entra em estado de escotomização-inebriadora, fica impedido de perceber o mundo com nitidez, a homenagem certa que Temer receberá é o repúdio do público que ecoará – como já ecoa – por todo mundo.

     É o que reconhece todo democrata.  

PROGRAMA “FALA, BURACO!” MOSTRA MANAUS A CAPITAL-BURACO

DSC01925Leia o diálogo entre o apresentador do programa virtual “Fala, Buraco!”, e um transeunte. Os dois ao analisarem os buracos que dominam Manaus durante décadas e que servem de cabos eleitorais para eleger candidatos, principalmente prefeitos, concluem que Manaus não é uma cidade, mas tão somente um buraco-orbital onde seus habitantes e visitantes acreditam que se movimentam e se relacionam na superfície e não suspeitam que se encontram na voracidade de sua profundidade buraco-negro.

HOMEM (Um homem se aproxima de outra que se encontra fotografando um buraco) – O senhor está fotografando esse buraco?

DSC01915 DSC01919 DSC01926 DSC01935 DSC01937 DSC01938 DSC01943HOMEM II – É. Eu fotografo buracos.

H – Mas para quê? Buraco é tão feio.

H II – Depende.

H – Não. Buraco é sempre feio.

H II – Nem todos têm essa opinião.

H – Não acredito que exista alguém que goste de buraco.

H II – Tem.

H – Quem?

H II – O prefeito. Se ele não gostasse de buraco ele não deixava a cidade cheia de buracos. Quando a gente gosta de uma coisa, a gente mantém. Não é.

H – É, mas buracos.

H II – Pois é, cada um com seus gostos, e gosto não se discute.

H – Então, o senhor fotografa buracos por que gosta?

H II – Não. Eu fotografo porque eu tenho um programa na internet em que os buracos são os principais personagens.

H – E qual é o nome do programa?

H II – Fala Buraco. No programa eu apresento as entrevistas que eu faço com os buracos onde eles contam suas vidas, quando apareceram, como estão se sentindo nessa prefeitura, quais seus planos para o futuro.

H – Então, o senhor tem muito material, porque Manaus é cheia de buracos.

H II – Na verdade, Manaus é um buraco só. Tem buraco da Zona Leste que se junta com buraco da Zona Norte. Tem buraco que nasceu na Zona Sul e se junta com buracos do Centro.

H – É verdade! Um amigo me contou que uma vez um cara muito lombrado, colega dele, caiu em um buraco na compensa. Quando acordo, tudo escuro, ele não onde se encontra. Olhou para sua direita e viu uma luzinha longe, e começo a andar na direção. Andou, andou, andou e quanto mais andava a luz ia aumentado. Aí, ele sentiu que pisava em uma s coisas duras, parecidas com pedaços de pau. Quando olhou bem, eram esqueletos de pessoas, correu e subiu em um buraco, que era uma sepultura. Sabe onde ele saiu? No cemitério dos índios na no fim da Nova Cidade.

H II – Semana passada ocorreu um caso parecido com este. No fim da tarde de um sábado, no Jorge Teixeira III, uma senhora cansada de tanto trabalhar, caiu em um buraco. Os moradores correram para acudi-la, mas não conseguiram: ela desapareceu. Chamaram o bombeiro, e o prefeito, para fazer onda, compareceu no local. Olhou o buraco e negou que a mulher tivesse desparecido no buraco porque o buraco tinha fundo. Uma mulher protestou afirmando que não tinha porque ninguém via. O prefeito contestou afirmando que estava vendo o fundo. Aí alguém disse se ele estava vendo o fundo que ele pulasse no buraco e tirasse a senhora. O prefeito deu uma de ‘migel’ e se mandou. Cinco horas depois a senhora apareceu no meio do palco do Teatro Amazonas onde estavam realizando uma festa às autoridades locais. Quando o diretor viu a mulher toda suja de barro, bosta e lama tentou tirá-la à força do palco. Ela se desviou e gritou que as autoridades deveriam era saber o que tinha embaixo daquele teatro. Milhares de corpos de índios e cabocos que foram mortos na construção daquela casa de vaidade da burguesia. Esse caso foi bem divulgado.

H – Saiu na TV Globo?

H II (Indignado) – Porra nenhuma! A Mulher não era globotária. Bem que a Globo tentou fazer uma matéria com ela, mas a equipe de jornalistas foi expulsa na porrada. A comunidade unida gritou palavras de ordem: Fora Globo golpista! O Povo não é bobo, abaixa a Rede Globo! A verdade é dura, a Globo apoiou a ditadura! Se a Globo acabar o Brasil vai melhorar! A Globo é corrupta, não tem nada de justa! Fora Globo e Leva Temer Contigo! A Globo é imoral, ataca Lula e Dilma em seu jornal! E na correria, o carro de reportagem ainda caiu no buraco.

H – Só estes dois casos mostram que os buracos formam uma família só.

H II – Exatamente. Todos os buracos são parentes. Essa relação de parentesco, e mais o gosto do prefeito, faz com eles se mantenham.

H – O senhor muitos buracos velhos, ou na sua maioria são novos?

H II – Tem muitos buracos novos nascidos nessa prefeitura, mas têm alguns velhíssimos, do tempo do vai pra porra. Mais velhos do que a mentira.

H – Cacete! Então é velho mesmo, porque a mentira nasceu antes de Adão e Eva. Mas como o senhor sabe que eles são tão velhos?

H II – É fácil entender, embora a população não perceba por ignorância e cumplicidade com os políticos.

H – Como assim?

H II – Os buracos são verdadeiros cabos eleitorais. Buraco elege prefeito e deselege. Por exemplo, só para ilustrar. Os últimos quatro prefeitos foram eleitos através dos buracos. As campanhas eleitorais deles tinham como objeto principal o combate aos buracos.  Todos eles afirmaram que iam acabar com os buracos.

H – E o povo acreditou na mentira.

DSC01945 DSC01946 DSC01947 DSC01948 DSC01950 DSC01952 DSC01956 DSC01958H II – Pois é. O quarto prefeito passado jurou acabar com os buracos. Não acabou: aumentou mais. O terceiro prefeito aproveitou os buracos que o quarto tinha deixado e fez sua campanha prometendo acabar com os buracos. Também só aumentou. O segundo na mesma cadência. Só aumentou. E esse agora não deixou barato. Hoje, tem buraco dentro de buraco.

H – Meu Deus! É mesmo?

H II – É. Um dia desse eu fui entrevistar um buraco-abismo onde já havia caído uma família inteira, um ônibus, uma Kombi, uma moto e uma carroça.

H – Uma carroça?

H II – Sim. Com cavalo e tudo. Quando eu comecei a entrevista percebi que não era só o buraco-abismo que falava. Comecei a ouvir outras vozes-buracos. Olhei para todo lado para ver se os outros buracos em redor de mim estavam falando, mas nenhum deles falava. Me concentrei bem, e percebi que as vozes vinham do mesmo buraco-abismo. Era um monte de buraco falando, querendo falar sobre suas vidas e aparecer nas fotos.

H – Que coisa impressionante.

H II – Não é impressionante não, porque o povo não ver. Se o povo prestasse atenção aos buracos ele não votava em quem afirma que vai acabar com eles, porque é mentira.

H – Sem querer defender os prefeitos, que eu sei bem quem eles são, adoram fingir que falam a verdade, mas a chuva também é responsável pelos buracos.

H II – Na-na-ni-na-não! Durante todo ano Manaus é cheia de buraco. Com a mudança climática, tem chovido menos na cidade, e mesmos assim os buracos estão sempre na moda.

H – Bem, com toda essa sua afirmação sobre o predomínio dos buracos em Manaus, e sua capacidade de eleger prefeitos, não seria melhor que os buracos se candidatassem?

H II – É verdade. Mais tem um problema.

H – Qual é?

H II – Na verdade são dois. Se eles se candidatam prometendo acabar com os buracos, e eles são os buracos e são muito éticos, se eles acabarem com os buracos eles desaparecem, morrem e a cidade fica sem prefeito.

H – Essa é uma verdade. E o outro problema?

H II – O outro é muito preocupante. Como Manaus é um único buraco gigante formado por milhares de outros buracos, se eles acabarem com os buracos Manaus desparece. E aí, dança eu, dança tu, dança até a mãe do Jaú.

H – Cara, essa é uma cruel verdade! A que ponto chegamos! Estamos refém dos buracos! E alguns desses prefeitos ainda querem se candidatar.

H II – Mas tem uma saída para Manaus não acabar.

H – Qual?

H II – O prefeito de Manaus deve ser sabe quem?

H – Quem?

H II – O povo!

H – Mas você não disse que ele é ignorante não se compromete.

H II – Mas com uma boa orientação política sobre os direitos dos moradores da cidade, não há analfabeto político que não seja educado democraticamente e passe a ser senhor de seu próprio destino. O povo entendendo que ele criou a sociedade civil, o Estado, e as instituições não tem que lhe engane.

DSC01962 DSC01964 DSC01967 DSC01967 DSC01970 DSC01965 DSC01971 DSC01961 DSC01972H – É verdade. O povo entendendo que ele existe por si mesmo, que foi ele quem produziu seu ser-social, adeus candidatos exploradores.

HII – É a verdadeira democracia!

INSTITUTO DE PESQUISA IPSOS REAFIRMA FRAUDE DO DATAFOLHA PARA PROMOVER TEMER. GOLPISTA TEM 68% DE DESAPROVAÇÃO E 52% QUEREM ELEIÇÕES E MAIS…

         

Que o Datafolha, membro futriqueiro do reacionário jornal Folha de São Paulo, é arauto das vontades opressivas da burguesia-ignara toda pessoa inteligente, sensível e honrada sabe. Por isso não há qualquer espanto ao se observar sua prática manipuladora quando é para ofuscar a democracia e promover o golpe que ela mesma participou de sua idealização, elaboração e execução.

A sua fraude-pesquisa que foi divulgada para promover o golpista-mor Temer, vem todo momento sendo desmascarada por outros institutos de pesquisa. Na fraude-pesquisa o Datafolha ocultou que 62% da população brasileira pretende nova eleição presidencial. A fraude-pesquisa divulgou que apenas 3% queriam nova eleição. Como o brasileiro não é otário, ele facilmente entendeu que a escamoteação dos 62% era para tentar influenciar senador otário votar pela continuação do golpe. A fraude-pesquisa acreditava que os senadores otários ao observarem o desejo irrisório de apenas 3% de brasileiros, eles diriam para si: “Então para que votar contra o golpe se a população não quer eleição para presidente”.

Assim, o Datafolha dançou: vieram as contestações e ele teve que divulgar o verdadeiro dado. Por sua vez, o instituto de pesquisa Paraná reafirmou que havia fraude. Divulgou que a maioria do povo brasileiro quer nova eleição para presidente. Uma pesquisa totalmente diferente da fraude-pesquisa do Datafolha.

Hoje, dia 26, o instituto francês Ipsos reafirma fraude-pesquisa do Datafolha, arauto dos desejos escusos da burguesia-ignara. O instituo Ipsos mostra que:

– 68% desaprovam o desgoverno golpista.

–  Só 16% querem que o golpista fique até 2018. O Datafraude afirmou que 50% queriam sua permanência.

– 7% aprovam Temer. Possivelmente analfabetos políticos e também golpistas.

Quanto a Dilma houve uma queda impressionante em relação à aprovação do golpe. Antes, 48% eram favoráveis ao golpe. Agora, 34% são contra. A aprovação de Dilma passou de 20% para 25%.

Como não poderia ser diferente, Temer tem maior apoio entre os ricos. Da mesma forma que Aécio, Alckmin, Serra, todos que refletem a voracidade da burguesia-ignara.

Do jeito que o Datafolha vai, brevemente, não vai ajudar, com seu marketing, a vender nem chuchu.

CENTRAIS SINDICAIS DECIDEM ESTRATÉGIAS PARA IMPEDIR VIOLÊNCIA DO DESGOVERNO GOLPISTA-TEMER CONTRA OS DIREITOS DOS TRABALHADORES

As centrais sindicais CUT, CTB, Nova Central, Força, CSB, UGT, CGTB e CSP-Conlutas, oito no total, se reuniram hoje, dia 26, em São Paulo, para estabelecer estratégias contra a violência perpetrada pelo desgoverno golpista-Temer para ferir os direitos dos trabalhadores conquistados historicamente com devir-luta-trabalhista. A ofensiva contra os direitos dos trabalhadores já foi divulgada pelos ministros-usurpadores Eliseu Padilha (para Antônio Carlos Magalhães, vulgo Toninho Malvadeza, Eliseu Quadrilha), da Casa Civil (que por ser ocupada por golpista não tem nada de Civil) e Ronaldo Nogueira, do Trabalho.

A pauta aprovada na reunião apresentou as seguintes determinações:

– redução da taxa básica de juros.

– redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais.

– retomada do investimento público e privado.

– política industrial.

– investimento na construção civil.

“O que unifica é a defesa dos direitos. Não importa o posicionamento em relação ao governo”, afirmou o presidente da CUT Vagner Freitas.

Na reunião também foi discutido a ameaça que o golpista-mor Temer tem mostrado contra a Previdência Social. Por isso, foi apresentado proposta em defesa dos direitos dos beneficiários. Também foi determinado o dia 16 de agosto como Dia de Mobilização e Luta.

Na reunião foi criado um documento apresentando as reivindicações e os direitos a serem defendidos.

“A luta que se deve travar requer organização e mobilização para resistir e combater ameaças ao regime de previdência e Segurança Social, às relações de trabalho e emprego e as tentativas de criminalizar os movimentos sociais.

O que eles querem constituem medidas inaceitáveis e contrárias aos interesses  mais elementares dos trabalhadores, dos aposentados e beneficiários do sistema previdenciário”, diz trecho da nota.

Não abrimos mão do patamar mínimo assegurado pela CLT e pela Constituição Federal de 1988.

DILMA EM ARACAJU E JOÃO PEDRO STÉDILE CONCLAMA CENTRAIS SINDICAIS A PARAR ESTE PAÍS SE SENADORES NÃO ACEITAREM DILMA DE VOLTA

Na sua caminhada pelo nordeste do Brasil explicando o golpe político-jurídico-parlamentar-midiático a presidenta Dilma Vanna Rousseff esteve ontem, dia 25 de julho, segunda-feira, em Aracaju. Falou para os presentes que não cometeu crimes de responsabilidade, que os técnicos do Senado a inocentaram quanto aos decretos o que foi ratificado pelo Ministério Público Federal que mandou arquivá-los. Em sua jornada pela democracia com o “lema golpista é nenhum direito de pé” a presidenta eleita denunciou os ataques às conquistas do povo que tem sido feito nesses dois meses de gestão ilegítima de Temer.  A presidenta falou também da fraude das pesquisas do Datafolha para beneficiar o golpista mor, mas que a imprensa internacional não vem falseando a realidade. Falou também do projeto de Escola sem partido, dizendo que se na escola não for tratado de política teremos só treinamento.

 

Outro ponto alto nessa reunião que tratou da democracia no nosso país foi a presença de João Pedro Stédile que dentre suas falas bradou:

“Se não aceitarem Dilma de volta, vamos parar este País”, proclamou Stédile, apontando para “greve geral”.

Se dirigindo para os manifestantes  ligados às centrais sindicais dizendo que estes têm que “assumir o compromisso de preparar uma greve geral neste país. Porque os poderosos podem controlar o Congresso, mas eles não produzem um grampo de cabelo, quem produz é a classe trabalhadora”.

O líder do MST apelou para que Dilma não compareça à cerimônia de abertura da Olimpíada no Rio de Janeiro, no próximo dia 5, e pediu à população que “assuma o compromisso de fazer uma vigília na casa dos senadores” na semana da votação do processo. “Não aceitaremos o governo golpista de Michel Temer”, protestou.

“Estamos aqui para dar energia a essa nossa valente presidente, mas também aproveitar o momento para fazer uma reflexão: todos sabemos que o Brasil vive uma grave crise econômica e política. Os poderosos não aceitaram a derrota de 2014, no outro dia começaram a conspirar para ela sair. Os poderosos precisavam implantar um plano neoliberal para retirar direitos. Há uma exploração cruel dos trabalhadores, porque para esse plano, o governo Dilma era um empecilho”, disse.

Para Stédile, líder do MST,  “eles não contavam com a reação popular. Estamos aqui para dizer que não aceitaremos o governo golpista de Michel Temer. Eles não representam o povo brasileiro. Quem representa o povo brasileiro são os 54 milhões que votaram em Dilma”, acrescentou. “Temos, como militantes, que redobrar forças para continuar nas ruas e retomarmos o mandato de Dilma”, pediu.

O líder do MST fez um apelo à presidente: “Dilma, não vá à Olimpíada”. “Espero que Lula também não vá”, pediu. “O comitê olímpico convidou o golpista do Temer. Eles que se lambuzem no golpe”, falou. Terminando sua fala, Stédile anunciou: “vamos visitar a senhora no final de agosto, no Palácio do Planalto”.

INSTITUTO DE PESQUISA PARANÁ CONFIRMA O MOTE “FORA TEMER E LEVA O DATAFOLHA CONTIGO”. 62% QUEREM TEMER FORA E NOVAS ELEIÇÕS

Como é sabido até pelas pedras que rolam, por isso não criam limo, existir no mesmo século, mesma década, mesmo ano, mesmo, mesma semana, mesmo dia, mesma hora não se significa, concretamente, ser contemporâneo. Ser contemporâneo significa ter atingido os graus sensorial, cognitivo e ético proporcionado por experiências comunitárias. Estar no mundo em alteridade reciproca com o outros na produção da mesma satisfação coletiva. Ser, como diz o filósofo Toni Negri, sujeito-coletivo. Sujeito-coletivo como processual constituinte de novas formas ontológicas de existência-mutantes.

A carga genética que constitui a espécie humana, nem sempre se movimenta em todos os homens e mulheres de forma natural que lhe ocasionaria o entendimento de humano. Alguns, em função de desvios em seus agentes genéticos, não conseguem atingir os graus sensorial, cognitivo e ético como fatores determinante da criação de sociabilidade e humanidade. São os que o filósofo Nietzsche chama de “atrasados”. Os que não conseguiram chegar ao presente permanecendo geneticamente em um tempo passado que os contemporâneos passaram. Daí que a única importância que eles têm é servir de lembrança para os contemporâneos de como foram no passado. Homens e mulheres brutos, irracionais, associais, egoístas, mentirosos, covardes, condição pétrea. O que significa que jamais serão contemporâneos, já que sofreram alterações genéticas.

Daí não esperar desses homens mulheres princípios de sociabilidade, humaniora, existência ontologicamente autêntica como liberdade de existir, porque eles são anomalias, aberrações impedidos de conhecer e pensar o mundo contemporâneo, principalmente a democracia. Em função deste “atraso” eles têm plena certeza de que não impuseram um golpe à sociedade brasileira. Não se tomam qualquer conhecimento de são usurpadores, ditadores, opressores. Para eles o que praticam encontra-se dentro da normalidade e tem que ser mantido. Estão certos. Embora jamais tenham vivenciado os corpos democráticos, dado suas anomalias.

Vistos nesse quadro deve-se entender que não se trata simplesmente de diferença ideológica, mas genética, psicológica, epistemológica e ontológica. Eles não odeiam os partidos de esquerdas, porque não podem pensar o mundo como comunidade em função d suas taras epistemológicas. Eles acusam os partidos de esquerdas, os movimentos de minorias, trabalhadores, MTST, MST, LGBT, artistas e outros só na abstração. Só no tagarelar. Eles não atingem e nem ultrapassam o que tagarelam. Por isso tagarelam. eleições.

Um exemplo atual foi a trapaça-golpista para proteger Temer romovida pelo Datafolha. O instituto de pesquisa dos “atrasados” escamoteou dados que mostram que a maioria da população brasileira não quer Temer no governo, não quer Temer como presidente (alías, ele não tem qualquer qualidade para ocupar o alto cargo) e quer novas eleições. Só depois de muitas demonstrações contrárias feitas pela blogosfera, principalmente pelo The Intercept, site do jornalista Glenn Gleenwald, e o Tijolaço, é que o Datafolha passou a considerar que 62% da sociedade brasileira querem novas eleições. Antes ele havia divulgado que somente 3% queriam novas eleições. Próprio de “atrasados”.

Agora, o Instituto Paraná mostrou em pesquisa divulgada hoje, dia 25, o que o Datafolha tentou esconder, porque não entende de contemporaneidade. O Instituto Paraná divulgou que 62% querem o Temer fora da presidência e novas eleições. O que confirma o mote Fora Temer e leva o Datafolha contigo!

EX-SENADOR EDUARDO SUPLICY É PRESO E LEVADO A DISTRITO POLICIAL, POR TRUCULENTOS PMs PORQUE DEFENDIA TRABALHADORES DESAPROPRIADOS, MAS UMA VOZ FEMININA DO MEIO DO POVO GRITOU: VALEU SUPLICY, VOCÊ FOI DIGNO

suplicy

A maneira, a forma, como o ex-senador, Eduardo Suplicy, Secretário Municipal de Direitos Humanos foi detido e preso por truculentos policiais do governo pdebista de  Geraldo Alckmin é inadmissível. No meio de tanta arbitrariedade, durante a condução do ex-senador, uma voz feminina, do meio do povo, dos trabalhadores, protestou: Valeu Suplicy, você foi digno. A consideração pelo Secretário por parte do povo foi e é tão especial que se preocuparam até no momento que sua carteira porta cédula caiu.

A prisão do ex-senador aconteceu,  hoje de manhã porque ele se opôs a uma reintegração de posse de uma área que abriga mais de 350 famílias na cidade Educandário perto da Rodovia Raposo Tavares, zona oeste da capital paulista. A área pertence à prefeitura e apresenta perigo para os moradores devido ser encosta e causar deslizamento. Resultado de administrações que perderam para Fernando Haddad e que são situações que extrapolam sua administração mas que na periferia ele está trabalhando.

Houve tiros, bomba de gás lacrimogêneo que atingiu uma criança e muito corre-corre. Suplicy acompanhava a reintegração discordando da decisão e a forma que encontrou para protestar foi deitar-se, junto com outros manifestantes no meio da rua para evitar a ordem e foi retirado à força pela brucutu polícia do governo do golpista PSDB e conduzido ao 75º DP do Jardim Arpoador.

Pra que serve a Polícia? Serve ao grande capital e a um estado mínimo que tira do povo, por exemplo uma condição necessária que é a casa. Se uma parcela desse povo está habitando um lugar há mais de três anos, ali ele tem um espaço que faz parte e sua vida, da sua cultura, de suas relações sociais. E quem está ali é o povo, é o povo trabalhador. Vem o Estado com seu aparelho jurídico repressor através da polícia para agredir o povo.

A polícia protege o grande capital e o papel dela, diz Louis Althusser, é essencialmente, como aparelho repressivo, em garantir pela força (física ou não) as condições políticas da reprodução das relações de produção, que não são em última instância relações de exploração [..].

A polícia de São Paulo, no governo de Geraldo Alckmin e do seu ex-secretario de Segurança, hoje ministro da injustiça no governo golpista de Temer, Alexandre Moraes tem a marca da violência, do sangue e da insegurança.

O que aconteceu com Eduardo Suplicy tem que ser denunciado porque isso é uma prática que já se tornou hábito, mas é um hábito que tem que ser banido de São Paulo e se possível, excluir a Polícia, acabar com esse câncer, com esse mal, porque ninguém precisa dela.

FERNANDO HADDAD É O CANDIDATO DO PT À REELEIÇÃO EM SAMPA

Haddad e Lula

O Partido dos Trabalhadores, realizou, ontem, domingo, 24 de julho a  convenção que aconteceu no centro de São Paulo, na Quadra dos Bancários. Além da militância, o ato reuniu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; o presidente do PT, Rui Falcão; a vice-prefeita e secretária da Educação, Nádia Campeão; o secretário da Saúde de São Paulo, Alexandre Padilha; o ex-secretário de Serviços de São Paulo, Simão Pedro. Participaram também, Ciro Gomes do PDT, deputados federais, deputados estaduais do PT e pré-candidatos ao legislativo municipal.

O evento se revestiu em verdadeira festa democrática. Festa, porque, na ocasião o prefeito fez um balanço de sua administração e pediu que os presentes a comparassem com administrações anteriores, inclusive do PT, mas não comparassem com as dos golpistas, Paulo Maluf, Serra, Kassab e Pitta que ganharia de lavada.

No pronunciamento, o  maior presidente do Brasil, Doutor Honoris Causa das mais importantes Universidades do planeta, Luis Inácio Lula da Silva disse: “Haddad significa a revolução que São Paulo nunca tinha visto”; todo mundo precisa conhecer as maravilhas que Haddad fez. Que provou que é possível administrar com menos concreto armado e mais gente”, falou o pernambucano do agreste Garanhuns.

Fernando Haddad no seu pronunciamento pôs-se a enumerar o trabalho realizado:  lembrou que tem gente que se incomoda com negros e pobres na universidade, com acesso à emprego e renda e à políticas públicas. 

“Muitos companheiros nossos mudaram de partido. Mas uma coisa muito mais grave, principalmente em momentos de definição, é quando você muda de lado. E no Brasil, ainda existe uma luta entre a casa grande e a senzala”, afirmou. 

 “Não tem um bairro nesta cidade em que não tenha uma grande obra sendo entregue”, proclamou o prefeito, ao citar a construção de hospitais, de UBS, de escolas e creches.

“Creches com melhores profissionais da educação, com 5 refeições”, disse, usando a passarela montada no meio da quadra dos bancários “para ficar mais perto” da militância e para “desfilar sua jaqueta vermelha”. 

O prefeito aproveitou para criticar o tratamento que recebe pela imprensa tradicional em São Paulo, que esconde muitas políticas feitas durante sua gestão, principalmente na periferia. Para ele, a mobilidade urbana é um bom exemplo de uma área em que muito foi feito, mas que recebeu muitas críticas da oposição. 

Qual foi o trabalhador que não ganhou meia hora, uma hora ou até duas horas por dia porque rasgamos a cidade com corredores de ônibus? (…) Isto significa dar dignidade ao trabalhador”, “Quem não se lembra o descalabro que era a vida do pedestre, principalmente os atropelamentos (…) Cadê a indignação agora?”, questionou, referindo-se ao número de vidas que estão sendo poupadas com as reduções do limite de velocidade nas marginais Tietê e Pinheiros.

 O que está em jogo, segundo Haddad , é um retrocesso em andamento no país. “Do ponto de vista civil, político, trabalhista e social. Se a gente não tiver consciência disso, não vamos com a força necessária para ganhar eleição”.

Lula encerrou a fala na convenção desejando boa sorte a Haddad e Gabriel Chalita, que é candidato a vice na chapa do petista.

“Boa sorte Haddad, quero ter o orgulho de dizer que ajudei São Paulo a eleger o que há de melhor desta eleição”.

Precarização do trabalho é o principal alvo do governo golpista

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Medidas do interino Michel Temer atacam salário dos trabalhadores com ideologia alimentada por questões semânticas que preferem os termos ‘flexibilização’ ou ‘informalização’ no lugar de ‘precarização’

por Emir Sade

Um dos objetivos fundamentais do golpe é elevar ainda mais a taxa de lucro dos grandes empresários, às custas dos salários dos trabalhadores. Nem bem instalado o golpe, passaram a circular versões sobre o que o neoliberalismo chama de “flexibilização” ou “informalização” das relações de trabalho.

Há uma torpe operação semântica nisso. Vocês preferem que sejamos formais ou informais? Informais. Flexíveis ou inflexíveis? Flexíveis. Assim se tenta passar uma brutal operação de expropriação dos direitos elementares dos trabalhadores por uma manobra do sentido das palavras.

Essa concepção chegou à América Latina com o então ministro do Trabalho da ditadura de Pinochet, José Piñera, irmão do que foi presidente do Chile, Sebastián Piñera. Propaga a falsa versão de que barateando os custos da contratação da força de trabalho se diminuiria o desemprego e se incentivaria o investimento privado.

O custo da força de trabalho no preço do produto final no Brasil é exíguo, costuma estar sempre abaixo de 5% do preço de venda de um produto. Não é o salario o que eleva o preço, o que aumenta o custo do investimento, o que freia o investimento dos empresários.

Estes estarão sempre afim de diminuir os salários, porque isso automaticamente eleva a exploração da força de trabalho e os seus lucros. Faz parte das tentativas permanentes dos capitalistas de maximização das suas ganâncias às custas dos trabalhadores.

Quando falam de informalização e de flexibilização, referem-se a retirar direitos dos trabalhadores, a contratá-los sem carteira assinada, sem contrato de trabalho. Um trabalhador informal deixa de ter o direito de apelar à Justiça do Trabalho, de se organizar, de ter segurança que vai ter férias, 13º salário, licença maternidade, apoio em caso de acidente de trabalho, e tantos outros direitos conquistados pela luta dos trabalhadores ao longo de décadas.

Quando se informaliza a relação de trabalho, o que faz o empresário é mandar embora quem tem contrato de trabalho e incorporar gente sem os direitos básicos. Barateia os seus custos, sem contratar nenhum trabalhador a mais. Foi isso o que sempre aconteceu, desde que se começou a implementar essa ideia.

Durante os governos neoliberais, como os de Fernando Henrique Cardoso no Brasil e de Carlos Menem na Argentina, por exemplo, a maioria dos trabalhadores deixou de ter carteira de trabalho assinada. Deixaram de ser cidadãos, porque cidadão é o sujeito de direitos e essa grande maioria deixou de ser sujeito de direitos.

E nem por isso aumentou o investimento privado ou diminuiu o desemprego, ao contrário, só se elevou o lucro dos patrões. Foi necessária mais de uma década de aumento do trabalho formal, nos governos de Lula, Dilma e dos Kirchner para que fosse recuperado o nível de formalização do contrato de trabalho perdido no neoliberalismo.

O nome real disfarçado pela informalização e pela flexibilização é precarização. É trabalho sem os direitos adquiridos. Uma obsessão dos governos de direita, que voltam a falar, no Brasil, com o golpe, de aumentar ainda mais a jornada de trabalho e a tirar direitos dos trabalhadores.

Um diretor da Fiesp, desses que levam mais de duas horas almoçando na região da Avenida Paulista e gastam fortunas em cada almoço, teve a empáfia de dizer que os trabalhadores não precisam de uma hora para almoçar, que bastam 20 minutos. Alegou, mentindo, que nos EUA o trabalhador come sanduíche com uma mão e continua acessando o computador com a outra. Outro mentiu sobre a França que, mesmo tendo um novo Código de Trabalho imposto contra a resistência dos trabalhadores, oficialmente não eliminou a jornada semanal de 35 horas.

Do que se trata, como diz o sindicalismo europeu, é de que se trabalhe menos, com jornadas menores, para que todos trabalhem, na direção exatamente oposta à que quer impor o governo do golpe.

TEMER ESTÁ EM ESTADO DE TENSÃO POR DESCONFIAR DE TER SIDO GRAMPEADO POR EDUARDO CUNHA; ORA, SE ESTÁ COM MEDO HÁ ALGO QUE LHE COMPROMETE E QUE É ANTIDEMOCRÁTICO

Resultado de imagem para imagem de Temer e Eduardo Cunha

Diferente dos outros golpes militares e de Estado que ocorreram no Brasil e noutros países, tanto da América do Sul, como na África, Ásia, principalmente, este aqui no Brasil, diferente de 1964, tem como aliado uma imprensa alternativa muito mais abrangente como naquela época. Havia, sim, naquela época pessoas que contestavam o golpe, que foram presas, torturadas e mortas. Mas as informações, as contestações, por exemplo, de pesquisas fraudadas não chegavam na casa das pessoas porque não havia a internet para as mesmas assenhorearem-se dos fatos que aconteciam no Brasil.

Hoje tudo é diferente. As elites, os golpistas não tem mais como enganar o povo. Enganam por minutos, horas, mas logo depois vem as descobertas das fraudes, dos encontros, dos conchavos. Foi o que fez  este Blog logo no domingo à noite, depois o The Intercept, o Tijolaço e muitos outros sujos que desvendaram a fraude do Datafolha que mostrava a preferência do povo pelo golpista, usurpador Temer. 

Ontem, dia 22, mais uma revelação importante veio das lavras do jornalista  André Barrocal para a Revista Carta Capital dirigida pelo íntegro jornalista, filósofo, Mino Carta, que está nas bancas neste final de semana.

Barrocal revelou que naquela visita feita pelo deputado cassado, Eduardo “Caranguejo” Cunha, ao golpista Temer, no Palácio Jaburu, num domingo à noite, sem está na agenda oficial, foi para o “Caranguejo” relembrar o golpista dos cacoetes, “antigas parcerias”. Quando o “Caranguejo” disse isso, segundo fontes Jaburunas, Temer surtou, gritou com o cassado, ficou tenso, pois com aquela forma de conversa e sabedor que o Deputado Mário Juruna, o do gravador,  Sérgio Machado, os que gravaram Dilma e Lula tinha feito seguidores, desconfiou da arapuca pela forma como a conversa foi desenvolvida. O golpista desconfiou e o jeito foi gritar com o ex-deputado que já começou sua mudança da casa do presidente da Câmara em carros pequenos para não despertar a curiosidade da imprensa, a golpista, principalmente.

O ex-presidente da Câmara do Deputados hoje cassado, Eduardo Cunha tem uma relação com Temer muito antiga que os envolveu, por exemplo, na aprovação da Lei dos portos, votada e aprovada em 2013 depois que o deputado incluiu um trecho que favorecia o Grupo Libra, dos sócios e irmãos Rodrigo Borges Torrealba e Ana Carolina Torrealba. A Libra, na eleição de 2014, doou para o golpista Temer a  quantia de R$ 1 milhão de reais, tendo este que abrir uma empresa para a capitação desse recurso que depois foi repassado para seus amigos que concorreram nessa eleição.

O deputado sabe que o golpista do Jaburu tem um feudo na Companhia Docas de São Paulo; estreita relações com o Grupo Libra; que a Docas contratou um escritório de advogados para resolver questões envolvendo a Libra e a Codesp; que o advogado  Nelson William já esteve com Temer no Jaburu e que essa relação de influências já está chegando ao Rio Grande do Sul, onde opera um filho de Eliseu Padilha.

O deputado cassado, Eduardo “Caranguejo” Cunha, sabendo de tudo isso, só tinha uma alternativa; buscar apoio naquele que ele ajudou chegar na presidência usurpada. 

O golpista Temer anda tenso, irritado. Há informações que ele não suporta notícias ruins contra ele. Comemorou no domingo a pesquisa do Datafolha fraudada. Mas, depois, com a descoberta, o golpista é um nervo só.

Os antigos diziam que “quem não deve não teme”. Se o golpista está a temer é porque existe muita coisa para ser delatada e que são antidemocráticas que precisam ser esclarecidas e se for o caso, julgar, condenar e mandar para a Papuda Caranguejo, Temer e todos os golpistas, assim como está acontecendo na Turquia,

 

“ESTE NÃO É UM JULGAMENTO LEGAL, MAS POLÍTICO, ONDE DOIS TERÇOS DE UM SENADO TOMADO PELA CORRUPÇÃO PODEM DAR FIM AO MANDATO DE DILMA”, DIZ CARTA DE SENADORES NORTE-AMERICANOS ENVIADO AO SECRETÁRIO DE ESTADO DOS EUA

 Montagem  

  Leia a carta dos 37 congressistas do Partido Democrata dos Estados Unidos enviada ao Secretário de Estado John Kerry, para ser entregue ao presidente Obama. A carta foi publicada no Brasil pela revista Carta Capital, do jornalista-filósofo, Mino Carta.

       Nos Estados Unidos, a denúncia sobre a farsa do impeachment de Dilma Rousseff, encampada por grandes jornais como o The New York Times, ganha força agora entre parlamentares norte-americanos.

Em uma carta enviada na sexta-feira 22 a John Kerry, secretário de Estado, 37 congressistas [eram 33 quando esta reportagem foi publicada] do Partido Democrata e diversas entidades sociais e sindicatos, entre eles a influente Federação Americana do Trabalho e Congresso de Organizações Industriais, pediram ao integrante do governo de Barack Obama e provável representante norte-americano nas Olimpíadas do Rio de Janeiro para lidar de forma cautelosa com as “autoridades interinas” brasileiras e de se abster de declarações ou ações passíveis de serem vistas como um apoio dos Estados Unidos à campanha contra a presidenta eleita.

“Nosso governo deve expressar sua forte preocupação com as circunstâncias que envolvem o processo de impeachment e exigir a proteção da Constituição democrática no Brasil”, afirmam os signatários do documento ao qual CartaCapital teve acesso.

A carta seria endereçada a Kerry na segunda-feira 25, mas teve o envio antecipado após seu vazamento para a embaixada do Brasil em Washington. Ao receber a missiva, o Luiz Alberto Figueiredo Machado, embaixador do Brasil nos EUA, encaminhou uma réplica aos signatários na quarta-feira 20, na qual defende a legalidade do processo de impeachment.

O esforço de Machado em convencer os congressistas a rever sua posição mostra como a carta é incômoda para o governo interino. A estratégia não deu certo. Em tréplica, o deputado democrata Alan Grayson afirmou esperar que a correspondência dos parlamentares “ajude a Administração a rever sua posição política em relação ao que aconteceu no Brasil”.

“Este não é um julgamento legal, mas político, onde dois terços de um Senado tomado pela corrupção podem dar fim ao mandato de Dilma”, afirmam os parlamentares e entidades na correspondência a Kerry. “O processo de impeachment está sob críticas de irregularidadesde procedimentos, corrupção e motivações políticas desde seu início. O governo dos EUA deveria expressar sua preocupação sobre a ameaça às instituições democráticas que se desdobra em um dos nossos mais importantes aliados econômicos e políticos da região.”

A carta tece duras críticas ao presidente interino: “Michel Temer chegou ao poder e imediatamente substituiu uma administração progressista, diversa e representativa por outra que inclui apenas homens brancos a anunciar planos de impor a austeridade, a privatização e uma agenda de extrema-direita”. O documento lista ainda o pacote de maldades prometido pelo governo interino e a “divisão profunda” da sociedade brasileira.

A carta relata também a queda do ex-ministro Romero Jucá por causa da divulgação de sua conversa com Sérgio Machado, operador do PMDB na Lava Jato e um dos delatores da operação, e registra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo que considerou Temer ficha-suja e o tornou inelegível, “incluindo para o cargo que atualmente ocupa”, por oito anos.

Os congressistas e entidades alertam Kerry do fato de Dilma Rousseff jamais ter sido acusada de corrupção e que as pedaladas fiscais, motivo alegado para seu afastamento, são “práticas utilizadas largamente em todos os níveis de governo no Brasil, incluindo seus dois antecessores”.

Em conclusão, os congressistas e entidades se dizem preocupados com os sinais emitidos pelo governo americano que “podem ser interpretados como um apoio” ao afastamento de Dilma. “Pelo fato de muitos brasileiros terem rotulado o processo de impeachment como um ‘golpe’ contra a presidenta brasileira eleita, é especialmente importante que as ações dos EUA não sejam interpretadas como favoráveis ao impeachment.”

Eles lembram ainda que, em 19 de abril, dois dias após a Câmara dos Deputados ter votado o afastamento de Dilma, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) reuniu-se com Thomas Shannon, subsecretário de Estado para Assuntos Políticos. “Essa medida foi interpretada como um gesto de apoio ao afastamento de Dilma do cargo.”  

Ao saber do conteúdo da carta, o embaixador Figueiredo enviou a réplica a cada um dos congressistas afirmando estar “surpreso”. “Permita-me esclarecer que o processo deimpeachment de Dilma Rousseff está sendo realizado de acordo com as exigências da lei brasileira”, afirma o diplomata. “A Constituição brasileira está sendo respeitada de forma rigorosa pelas três esferas de governo, um fato que pode ser corroborado a partir de uma análise cuidadosa e imparcial.”

“Eu sublinho que a firme batalha contra a corrupção tem o apoio da grande maioria da população brasileira e tem gerado demonstrações de admiração e apreciação da comunidade internacional”, emenda o embaixador, para então defender o interino. “Temer expressou publica e repetidamente seu comprometimento na luta contra a corrupção e em manter o ritmo das investigações em curso no Brasil livres de qualquer tipo de viés político ou partidário”.

Em uma linha semelhante à desqualificação do New York Times por seus editoriais críticos ao impeachment, o embaixador afirma que considerar o processo manchado por “irregularidades, corrupção e motivações políticas” revela “desconhecimento do sistema jurídico brasileiro”. A carta segue o discurso falacioso. “O respeito às regras orçamentárias esteve presente no Brasil em cada Constituição brasileira como um dever que um dirigente público não pode negligenciar.” O festival de enganação não arrefece até o último alento.

“O embaixador não reconhece problema algum com o processo, apesar de diversas organizações internacionais, veículos de mídia, intelectuais, acadêmicos, organizações da sociedade civil, artistas, mulheres e grupos de direitos humanos terem manifestado uma séria preocupação com a falta de transparência do processo”, diz Maria Luísa Mendonça, coordenadora da rede Social Justiça e Direitos Humanos.

Resta saber se Kerry, também democrata, se sensibilizará com a denúncia de seus correligionários quando vier ao Brasil para os Jogos Olímpicos.

Abaixo, a íntegra das cartas dos congressistas e de Figueiredo:

PRESIDENTA DILMA RECEBEU NO PALÁCIO DO ALVORADA MEMBROS DO TRIBUNAL INTERNACIONAL PELA DEFESA DA DEMOCRACIA NO BRASIL QUE SENTENCIARAM COMO GOLPE DE ESTADO SEU AFASTAMENTO

Foto: Mídia Ninja

Ontem, dia 21 de julho foi um dia muito importante para a Presidenta Dilma Vanna Rousseff e para a democracia brasileira.

 Os jornalistas ilustres, talentosos e corajosos Gleenn Greenwald e Erick Dau, do site The Intercept,  mostraram a fraude completa que a mídia hipócrita golpista através da Folha de São Paulo e seu instituto inepto Datafolha fizeram para mostrar que o golpista Temer era o preferido para continuar no golpe. E o pior é que toda a mídia golpista reproduziu essa fraude. A BandNews, por exemplo, ficou diuturnamente passando os dados da pesquisa mostrando que 50% queriam a permanência do golpista mor.

A presidenta recebeu, ontem, dia 21 no Palácio do Alvorada, os juristas que integram o Tribunal Internacional e que se reuniram por dois dias nessa semana, no Rio de Janeiro com o objetivo de julgar a legalidade do processo do golpe político-jurídico-parlamentar-midiático no Brasil. A sentença foi divulgada ontem e concluiu que o processo viola a Constituição brasileira, se configura um golpe de Estado e deveria ser anulado.

A presidenta Dilma recebeu a comitiva acompanhada do advogado José Cardozo, de Senadores, saudou-os e depois passou a palavra para que todos os juristas estrangeiros fizessem suas apresentações. No final da fala de todos, a presidenta do povo brasileiro disse:

– “O fato de ser um tribunal internacional, com personalidades tão significativas representando, tudo isso dá para nós uma grande força e uma grande arma de disputa”. Para a presidenta democrata, a sentença dos juristas “é um marco” e “fundamental para minha resistência”.

A presidenta Dilma falou também, que a decisão é também fundamental para desfazer a impressão de que o problema foi resolvido com seu afastamento e a gestão do governo interino de Michel Temer, algo que “só pode acontecer com o imenso esforço da mídia, que culminou agora nessa pesquisa, que é uma verdadeira fraude jornalística”.

A presidenta do povo brasileiro se referiu ao Datafolha, que na sua pesquista divulgada domingo  apontou que 50% da população apoia a permanência de Temer no poder, mas que depois se revelou uma fraude. A decisão do Tribunal Internacional tem uma “seriedade imensa, que vai para além do meu governo”, concluiu Dilma.

Independente do que o senador Anastasia vai colocar no seu relatório, o certo é que um Tribunal Internacional, preocupado com a Democracia brasileira veio ao nosso país, ouviu, debateu sobre o golpe e tomou uma decisão. A presidenta sofreu um golpe de Estado. Da mesma forma que o presidente Lugo sofreu no Paraguai. Um golpe revestido de “legalidade”. No Brasil foi a mesma coisa, um bando de Ali Babás chefiado por um libanês e seus cacoetes derrubam uma presidenta eleita por mais de 54,5 milhões de brasileiros.

Pelas manifestações de apoio do povo, nas ruas, trabalho, eventos, universidades esse povo não deixará sua presidenta ser cassada e no dia 31 de julho, domingo estará nas ruas de todo o Brasil em defesa da presidenta e da democracia brasileira.


USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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