A manifestação de mais de 100 mil pessoas ontem na capital paulista surpreendeu todos organizadores do evento como Guilherme Boulos que esperavam 30 mil manifestantes e muito mais ainda o títere Temer com seus 40 e 50 baderneiros quebradores de carro. Da China, Henrique Meireles, ministro golpista disse: “número bastante substancial de pessoas”.
O evento político-cívico desde o seu início às 16 horas no vão do MASP, na Avenida Paulista transcorreu dentro da maior tranquilidade.
A avenida foi lotando e depois das falas os organizadores decidiram ir ao Largo da Batata, região central de São Paulo.
No percurso carros, ônibus e motos passavam conduzindo policiais militares. Haviam alguns enfileirados que acompanhavam a manifestação.
Toda a manifestação transcorreu dentro da maior tranquilidade.
Foi só chegar no Largo da Batata que o couro comeu.
A polícia recebeu os manifestantes com tiros, bomba de gás lacrimogêneo, spray de pimenta e muito cacete, e cacetete.
Os brucutus não respeitaram crianças, idosos. Quem não tinha tomado bando levou uma enxurrada de água de um caminhão pipa que esperava os manifestantes.
Participavam da mega manifestação promovida pela Frente Brasil Popular, Movimento Povo Sem Medo dentre outras entidades, políticos como Eduardo Suplicy, que na correria perdeu a carteira porta cédulas, Senador Lindenbergh Farias, perdeu o celular e levou muito gás lacrimogêneo pela frente, ex-ministro da Ciência e Tecnologia Ricardo Amaral levou um tiro com bala de borracha no braço. Se não estivesse com uma camisa de mangas compridas teria fraturado-o. Estiveram por lá também Luiza Erundina, vereadores, deputados estaduais e muita gente. O povo.
A polícia barbarizou. Pôs pra correr quem participava do evento e aqueles que tomavam uma cerveja nos bares próximos. Isto aconteceu com o professor de tênis Valdemar Paixão, 56 anos. Valdemar estava sentado em um bar na região, quando as bombas começaram e ele teve que sair correndo. “Eu estava em um bar. Começaram a soltar bomba e gás lacrimogêneo, começou a arder os olhos. Acho que devia ter paz, senão o Brasil nunca vai andar para a frente”, afirmou para a Rede Brasil Atual.
Outro relato: As bombas assustaram muitas pessoas. Entre elas, a estudante Ana Luiza Parra Spinola, 18 anos, que passou correndo pela reportagem da Agência Brasil ao lado de seu avô Geraldo Spinola. “Meu avô tem 90 anos. É a primeira vez que ele vem a um protesto. A gente tinha acabado de chegar. Moramos aqui perto e viemos porque estava pacífico. Eles jogaram bomba e meu avô tem dificuldade de locomoção”, reclamou a estudante. “Somos contra o golpe. Só estamos pedindo um governo legítimo.“Eles [policiais] querem causar a imagem de que nós, manifestantes, somos os ruins. Mas eles que começam”, ressaltou a estudante também para RBA.
Essa polícia que foi treinada pelo atual ministro da justiça Alexandre Moraes não veio para brincar. Ela está assumindo o que Temer o golpista falou na sua primeira reunião ministerial. Nada de ser chamado de golpista. Quando lhe chamarem de golpista reaja – diga golpista é você que não cumpre a constituição. Não leve desaforo pra casa.
A polícia que é treinada para isso não conta até 40. Manda ver.
Antes da manifestação ela prendeu logo de imediato 26 jovens que foram levados para o DEIC e que ficaram incomunicáveis com familiares e não foi permitido contato com advogados durante toda a noite.
Para tratar dessa brutidez, o senador Lindenbergh Farias, o deputado Paulo Teixeira e demais movimentos que lutam pela volta da democracia no Brasil, diretas já, nenhum direito a menos, contra a deposição de Dilma Vana Rousseff organizaram uma entrevista coletiva na sede do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo para se posicionarem contra a onda de violência que está ocorrendo no Brasil a partir da capital paulista. O senador Lindbergh Farias, junto com outras pessoas e entidades peticionarão aos órgão direitos humanos da OEA denunciando a brutuculência da polícia golpista de Geraldo Temer Alckmin.
Só um lembrete. Nas manifestações pacíficas, ordeiras tem que se prestar muita atenção para os infiltrados da direita, da polícia e os black blocks que se aproveitam dessa manifestações para mostrar suas taras e perversões com isso objetivando prejudicar politicamente as manifestações contra os golpistas.
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