Atentado ou não contra Teori, o Brasil sofreu um golpe de Estado apolítico-jurídico-parlamentar-midiático em 2016 que roubou 54 milhões de votos da presidenta Dilma Vanna Rousseff e continua apresentando cenas como num cinema de Costa Gavras.
A direita brasileira não suportaria ficar 16 anos fora do poder na República. Depois, amargar a partir de 2018 mais 8 anos ininterruptos com Luís Inácio Lula da Silva.
A partir do primeiro mandato de Lula para garantir governabilidade compôs com apolíticos que sempre tramaram contra princípios republicanos. Continuaram no segundo mandato. Com Dilma, ela deu uma brecada e isso contrariou interesses dos famintos, dos degenerados.
Tanto no governo de Lula como no de Dilma a corrupção foi combatida. Não havia um engavetador de processos na República.
Quando Aécio Never Cunha não reconheceu a vitória de Dilma e pediu recontagem de votos estava dada a largada para o golpe de Estado chancelado pelo STF que tudo permitiu alegando a interdependência entre os poderes.
Senadores, Deputados Federais, Empreiteiros, Empresas, lobbys estavam na mira de mega operações que ameaçavam derrubar a República.
“É preciso estancar a sangria,” declarou Romero Jucá, conhecido como Caju no submundo do crime.
Fizeram de tudo para golpear a presidenta e o povo brasileiro, particularmente os seus 54 milhões de eleitores que a reelegeram.
Só que esse povo não se entregou. Foi às ruas. Discursou. Questionou e continua nas ruas questionando o golpe e as medidas contra a classe trabalhadora.
Esse mesmo povo atuou duramente contra o Congresso Nacional, contra a FIESP e contra o STF que nada fez para evitar o caos em que se encontra a nação brasileira.
O ministro morto poderia ter evitado que o golpe solapasse 1,3 milhões de empregos só em 2016. Por que não afastou o Caranguejo? Por que autorizou a prisão de Delcídio Amaral? Por que só depois do golpe de Estado afastou Eduardo Cunha? Por que não foi mais incisivo com Moro após a divulgação do diálogo entre a presidenta Dilma e Lula?
Por que convivia com o hoteleiro Carlos Alberto Fernandes Filgueiras que era julgado no STF por construção de propriedade num APA em Paraty semelhante a Paraty House dos donos da Globo? Esse hoteleiro era sócio do Banco BTG Pactual envolvido em tramas e tendo o ministro atuado beneficiando um dos sócios do Banco, André Esteves, preso na época? Segundo um jornalista paraguaio, o hoteleiro fez fortuna também explorando serviços na fronteira do Brasil. Bastava observar só um desses desvios éticos do hoteleiro para o herói nacional de Moro não conviver com o dono do hotel onde propinas eram negociadas, né Renan Calheiros.
Conspiracion ou não, a morte do ministro tem tudo a ver com o golpe de Estado.
Neste janeiro de recesso forense ele e sua equipe trabalharam nas delações e nos processos.
Em fevereiro chamaria os 77 executivos da Odebrecht para novas diligências.
Só o conspirador mor contra Dilma na primeira delação aparece 43 vezes. Há ministros, senadores envolvidos nas trapaças.
Temendo a Papuda que em tempo de rebeliões cabeças estão rolando, ex-governador chora e berra que nem bezerro desmamado, o gato Angorá, Moreira Franco disparou: “o substituto do ministro morto será indicado imediatamente.” No Sul do país, outro que não escapará duma penitenciária, Eliseu Quadrilha demonstrou numa frase a completude do golpe. “vai dar mais tempo para a homologação das delações da Odebrecht” e “Michel Temer vai indicar o substituto com a maior brevidade possível.”
Quando Quadrilha fala em tempo é o tempo deles aprovarem todo tipo de maldade contra o povo. Entrega do Pré-sal, reforma trabalhista e da previdência social, medidas que nos governos de Lula e Dilma nunca foram cogitadas.
Conspiração ou não conspiração, a morte do ministro deve ser investigada por organismos nacionais e observados por órgãos internacionais. Os golpistas não devem participar das investigações. Temos vários exemplos de mortes em “acidentes” que não se configuram acidentes.
Para Francisco Zavascki, filho do ministro morto que em maio publicou em seu faceboock o recebimento de ameaças, essa prática continuou por emeio, rede social, mas tudo que deseja é que seu pai não tenha sofrido um atentado, pois não seria bom para o Brasil ter um ministro do STF assassinado.
Leitores Intempestivos