Arquivo para março \31\-04:00 2017

“EU TENHO MUITO RESPEITO POR TODOS OS GAYS, LÉSBICAS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSSEXUAIS DO BRASIL”, AFIRMOU LULA

Do site Lula.com.br

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou uma mensagem para o 4º Encontro Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras LGBT, que está sendo realizado pela Secretaria de Políticas Sociais da CUT-SP, na Praia Grande (SP). 

No vídeo, Lula lembrou das políticas de valorização da população LGBT realizadas por ele e pela ex-presidenta Dilma Rousseff, como a criação do programa “Brasil sem Homofobia”; o fortalecimento do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos LGBT; a sanção da Lei Maria da Penha, que passou a prever também a união homoafetiva feminina; a Criação do módulo LGBT no Disque 100 e da Coordenação Geral de Promoção dos Direitos de LGBT; a elaboração do 1º Relatório sobre Violência Homofóbica no Brasil, além de Conferências Nacionais de Políticas Públicas e Direitos Humanos LGBT.

Para o ex-presidente, é importante a população estar organizada para defender os direitos trabalhistas, os avanços nos direitos LGBT e lutar contra o preconceito e a discriminação. “Vivemos hoje momentos duros na luta por direitos e às vezes parece que todas as nossas conquistas estão ameaçadas. Por isso mesmo‚ é muito reconfortante para mim ver vocês organizados e dispostos a defender os direitos trabalhistas que custaram a luta de gerações de brasileiros antes de nós”, diz. 

Lula acredita que o combate contra o preconceito e a homofobia é uma luta diária e defende que a sociedade precisa estar unida em defesa da garantia de direitos e igualdade para todos. “Eu tenho muito respeito por todos os gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais deste país. É por isso que uma das primeiras medidas que tomei quando cheguei à Presidência da República foi dar à Secretaria de Direitos Humanos o status de ministério. Assim, colocamos os Direitos Humanos no mesmo patamar das outras áreas do Executivo e demos mais espaço à defesa dos direitos da população LGBT”, lembra. 

Confira o vídeo: 

 

MAIS UM CAPÍTULO DO GOLPE QUE, NEGANDO O FIM DO ESTADO, PROMOVERÁ O PRÓPRIO FIM, ARTIGO DA JURISTA VALDETE SOUTO SEVERO, PARA O SITE JUSTIFICANDO

Mais um capítulo do golpe que, negando o fim do Estado, promoverá o próprio fim

O jogo de palavras é proposital. A finalidade do Estado é cuidar do que é publico e, pois, comum a todos. Desde a segunda metade do século XX, reconhecemos como uma necessidade pública a garantia de direitos sociais. Só assim, evitaremos a barbárie.

É fato que o desmanche do Direito do Trabalho vem ocorrendo há muito tempo. Para além do eterno combate entre capital e trabalho, tendo o primeiro sempre assumido posição refratária e mesmo agressiva, em relação às poucas conquistas do segundo, desde a década de 1990 podemos perceber um impulso especial em direção ao desmanche. Não é a toa que os dois projetos de lei que pretendem regulamentar a terceirização foram propostos em 1998 e 2004.

No governo de FHC (Fernando Henrique Cardoso (PSDB)), uma lógica muito similar foi posta em curso e não prevaleceu por questões que aqui não serão desenvolvidas. Registro apenas que a atuação da classe trabalhadora, que acreditava na possibilidade de um mundo diverso e conseguiu, em 2002, materializar sua crença na vitória de Lula para a presidência da República, fez diferença na batalha que, na década de 1990, travamos contra as reformas então propostas.

Dona Marisa e o presidente Lula na posse do primeiro mandato, em 2003. Foto: Agência Brasil

A eleição de Lula transformou a crença, festejada nas ruas do país e mantida nos primeiros anos de seu governo, em desilusão. Embora tenham havido contenções importantes, a lógica liberal manteve-se inalterada. Ainda assim, havia limites. Era impensável, à época, ver um Presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho) declarar publicamente a inutilidade da instituição que representa, ou um ministro do STF desqualificar os juízes e suas decisões, detonando uma onda de ataques misóginos a juízas, especialmente na área trabalhista.

Não havia espaço para uma lei orçamentária, cuja exposição de motivos fosse um recado para a Justiça do Trabalho, claro e preciso: promoveremos a morte, à míngua, dessa instituição, como represália ao poder de contenção da exploração do trabalho, que ela exerce por condição genética.

É preciso reconhecer que o golpe de 2016 abriu espaço para um discurso declarado e raivoso de completo desmanche do Estado Social. Evidentemente, o Direito do Trabalho está no olho do furacão. Os exemplos mais recentes são a aprovação do desengavetado PL 4302, pela Câmara dos Deputados, e a decisão do STF, chancelando a possibilidade não apenas de a administração pública terceirizar (negando a norma constitucional que determina a contratação por concurso público), mas também de fazê-lo sem assumir qualquer responsabilidade por isso. Tudo em uma lógica de precarização, cujo enfrentamento não interessa aos poderes de Estado.

Os terceirizados pela administração pública são formalmente contratados por empresas sem sede própria, sem patrimônio, que tem duração curta, pois dependem integralmente dos contratos que firmam com entes públicos.

Recebem pouco, trabalham muito; não tem local certo de trabalho e, portanto, lhes é sonegada a sensação de pertencimento ao ambiente em que exercem suas atividades; não conseguem se organizar para batalhar coletivamente por melhores condições de trabalho; seus empregadores formais, que via de regra lhes são estranhos (desconhecem a sede ou mesmo os donos da prestadora), somem no ar sem deixar vestígios, esses trabalhadores não exercem direito às férias, pois os contratos com entes públicos dificilmente duram mais do que dois anos.

Isso, porém, sequer apareceu nos discursos dos ministros que aprovaram tese que libera a administração pública de sua responsabilidade pelo não pagamento das verbas trabalhistas dos trabalhadores e trabalhadoras, cuja força do trabalho explora diretamente, por meio de uma “atravessadora”, e o fizeram com repercussão geral, permitindo e incentivando a continuação da barbárie.

O que apareceu no discurso dos ministros, porém, foi a preocupação com o quanto o Estado gasta, pagando débitos trabalhistas das empresas inidôneas que deliberadamente contrata. Como se não fosse sua a opção administrativa de burlar a Constituição e contratar por intermédio de terceiro, via de regra com o requisito do menor preço, esgarçando a lógica da exploração do trabalho como mercadoria.

Quanto ao PL 4302, há inclusive vício formal. O Senado que o aprovou, de 2002, não é mais o mesmo. Outro projeto estava sendo discutido e refutado pelas inúmeras audiências públicas realizadas por todo o país. Num golpe dentro do golpe, o PL 4302 foi desengavetado e votado às pressas, novamente sem que a questão do trabalho e da perversidade da terceirização fossem sequer tangenciadas; ficaram fora do discurso.

Como já escrevi em outro artigo, o único compromisso real de quem hoje detém o poder político em razão do golpe promovido em 2016, é promover o desmanche dos direitos sociais, dentre eles os direitos trabalhistas e previdenciários.

Câmara dos Deputados aprova lei que autoriza o trabalho terceirizado de forma irrestrita. Foto: Lula Marques/AGPT

Trata-se de um pacote perverso que desafia nossa compreensão de que o capital, quando age através do Estado, não é a representação de personalidades subjetivamente más, trata-se de uma condição objetiva do sistema. Essa premissa, que é compreensível da perspectiva da análise do que tem sido o sistema do capital nesses últimos dois séculos, regulando, tolerando e atacando o trabalho, em ritmos sistêmicos mais ou menos controlados, porque ciente da necessidade da regulação do trabalho para a sua própria sobrevivência, é desafiada pelo governo golpista que assumiu o poder em 2016. Aqui, por vezes, temos dúvida.

A perversidade é tanta no atual quadro de atuação dos órgãos de cúpula dos três poderes do Estado, que até parece que há uma subjetividade do mal, comandando as forças públicas, que esquecem sua razão de existência (ao menos declarada): cuidar do que é público.

E como o Estado vem negando seu fim (finalidade), o que constrói são os elementos de sua própria derrocada.

Negação absoluta do direito de greve dos servidores públicos; reconhecimento da legalidade da condição inconstitucional, perversa, precarizada, dos terceirizados; contratos flexíveis, curtos e precários, que reduzem o trabalhador à condição de coisa, majoração da jornada, redução do intervalo, retirada de direitos.

E, para arrematar, proposta de reforma previdenciária que permitirá aposentadoria integral apenas após 49 anos de contribuição. É muita perversidade, para que sigamos crendo na representação objetiva dos interesses do capital. Como diz a música de Nando Reis, “o mundo está ao contrário e ninguém reparou”.

Não nos serve, porém, pensar em subjetividades malignas agora, porque talvez elas nem existam. O que importa é reconhecer que há um projeto sendo executado, que vem contando com a anuência e a contribuição de pessoas comprometidas com o capital internacional (que pretende, por exemplo, expandir o nicho negocial das empresas de previdência privada). Conta, também, com a falta de reflexão crítica de tantos cidadãos “de bem”, que seguem suas rotinas diárias colonizadas pela necessidade do trabalho e do dinheiro, sem tempo, sem paciência e sem vontade de encarar de frente essa guerra declarada contra os trabalhadores e trabalhadoras brasileiros. Até porque a ideologia do capital nos ensina, talvez desde antes do nascimento, a eliminar a alteridade.

Esses cidadãos que seguem sua rotina sem ir para as ruas, sem se revoltar, sem sequer reconhecer que há um processo de desmanche em curso, não se reconhecem nos trabalhadores terceirizados, nos jovens que terão de ser “flexíveis” e aceitar trabalhos intermitentes, se as alterações propostas forem aprovadas. Não se reconhecem nos trabalhadores e trabalhadoras do campo, cuja sazonalidade do trabalho determinará a impossibilidade concreta de aposentar-se. Não se reconhecem nos servidores públicos. Ao contrário, por vezes os invejam e demonizam a partir do senso comum de que não trabalham e, para desespero de todos aqueles que lutam e competem no “mercado”, ainda são detentores de estabilidade no emprego! Como se a evolução social devesse se dar no sentido da redução das condições de trabalho do Outro, e não de sua expansão para mim.

Essa ideologia amplamente disseminada e que impede nossa capacidade de empatia, de nos reconhecermos no outro, conta com um apoio claro, ostensivo, da chamada “mídia oficial”. E para aqueles que insistem em não compreender o termo, explico. Mídia oficial é o chamado Quarto Poder, as grandes corporações que dominam a comunicação de massa.

Aqueles que, quando você sai para trabalhar pela manhã, insistem em referir o quanto a greve “atrapalha” a vida dos cidadãos “de bem”, como se a luta dos metroviários, dos servidores, dos professores, dos bancários, não contribuísse para melhorar a vida em sociedade, para todas as pessoas que a compõem.

Aqueles que, quando devem falar da aprovação de um projeto como o PL 4302, chamam um especialista: o dono de uma grande rede de lojas, para que dê sua opinião, para a qual não haverá algum contraponto.

Aqueles que entrevistam o trabalhador (terceirizado) de uma empresa de telemarketing, para que ele exalte o quanto é bom trabalhar ali. Obviamente, sem referir o fato de que atua como escudo de uma empresa que não fala diretamente com seus clientes: ouvindo desaforos, cumprindo metas impossíveis, com controle absoluto do tempo de trabalho e da subjetividade (através da necessidade de informar o uso do banheiro, por exemplo). Não referem também o fato de que o salário, nessa área já completamente transfigurada pela terceirização, quase nunca ultrapassa pouco mais de mil reais por mês.

A mídia oficial composta por aqueles que inventam uma crise e falam dela o tempo todo, para convencer inconscientemente as pessoas de que o golpe é necessário. E quando aplicado o golpe, se calam.

E a palavra crise milagrosamente desaparece do discurso. Aqueles que passaram a nominar a Presidenta eleita como petista, para demonizar um partido que, se já havia vendido sua alma ao capital, ainda constituía um elemento importante do discurso contra hegemônico. Eis aí uma breve e clara descrição da mídia oficial, cuja contribuição para o golpe, hoje como em 1964, não pode ser desprezada.

Não passa um dia em que a TV aberta não insista na necessidade de “modernizar” as relações de trabalho (como se a CLT fosse a mesma de 1943, como se modernizar fosse sinônimo de suprimir e precarizar) ou não apresente pesquisas (cuja falsidade tem sido decantada por estudos sérios) acerca de suposto déficit da previdência.

O golpe em curso tem objetivo claro de atacar todas as frentes capazes de gerar resistência e, como isso, eliminar o próprio Estado. Desde a reforma do ensino médio, para criar uma geração de operários preparados para a condição de precarizados, passando pela redução drástica dos gastos com saúde, educação, cultura, através da PEC 55, até a reforma trabalhista e previdenciária. A extinção da Justiça do Trabalho está no pacote, basta perceber como a “mídia oficial” tem dado espaço a manifestações de opinião nesse sentido.

A aprovação das reformas trabalhistas e o desmanche que vem sendo promovido pelo STF constituem estímulo ao desrespeito a direitos fundamentais. A consequência será (e já está sendo) a inviabilidade de pequenos e médios empreendimentos, que não tem condições de competir numa lógica predatória. Os empregados, por sua vez, terão de recorrer ao seguro-desemprego, a fim de sobreviver nos meses em que estiverem sem trabalho. Não haverá, portanto, enxugamento da máquina estatal.

Haverá, como já está ocorrendo, uma procura ainda maior por soluções que o mercado não pode nem tem interesse em dar, e que são vitais para evitar o caos.

O Estado se constitui, especialmente através da Justiça do Trabalho, como o único e último reduto de realização, mesmo que tardia e parcial, dos direitos sociais. É sabido que a democracia traz consigo o ônus da necessidade de estruturas ágeis e capazes de promover o retorno à ordem jurídica democraticamente instaurada. Ou seja, viver em um Estado Democrático de Direito significa ter direitos e deveres, mas também contar com uma estrutura forte que os faça valer, sempre que violados. Do contrário, a própria democracia revela-se como uma farsa.

Elegemos nossos representantes, aprovamos as normas jurídicas e concordamos em conceder ao Estado o monopólio da jurisdição. Em contrapartida, podemos (e devemos) exigir do Estado que garanta a realização dessa ordem de coisas, que aja quando nossos direitos forem violados.

A decisão que o STF tomou esta semana, chancelando a possibilidade de que ente publico terceirize, tome trabalho e não se responsabilize por isso, rompe com essa noção de Estado.

A Justiça do Trabalho é o ambiente em que as normas fundamentais de proteção ao trabalho encontram espaço para serem exigidas, para serem respeitadas. Suprimir esse espaço ou a possibilidade de acessa-lo – é disso que se trata a recente decisão do STF sobre terceirização – é retirar dos trabalhadores a possibilidade de exercício de sua cidadania, de exigência do respeito às normas constitucionais.

Esse problema não é só nosso, não que isso seja um alívio. O cenário é muito grave em quase todo o planeta. A greve voltou a ser questão de polícia, ideais fascistas se disseminam em sociedades muito diferentes entre si, o esgotamento dos recursos naturais tem tornado insustentável a vida em alguns lugares da terra.

Nesse contexto, o desamparo e o desespero vem dando a tônica, mas é preciso evitá-los. Momentos de crise como esse são também oportunidade para que algo novo floresça. O capitalismo não existe há tanto tempo assim, e não é algo perene. É uma escolha que talvez já tenha durado tempo demais.

Há um claro esgotamento da forma de organização da sociedade que conhecemos. A existência do Estado está em jogo. O sistema está em jogo. Não é difícil perceber que a consolidação do projeto de desmanche que o próprio Estado se empenha tanto em concretizar implicará seu fim.

Quando a atividade jurisdicional for privatizada, como se pretende (e em alguma medida já vem ocorrendo, através do incentivo à conciliação, de preferência com “quitação geral do contrato”, essa aberração jurídica que a própria Justiça do Trabalho gestou), a jornada for de 14h ou mais, o salário for precarizado, não houver mais identidade de classe, não houver saúde ou educação públicas, será difícil seguir sustentando a necessidade do Estado.

Para mediar relações dos gigantes que detém o capital? Para salvar empresas em crise? Não haverá crise, pois não haverá relação mediada entre capital e trabalho. Haverá caos. E no caos, nem o sistema do capital se sustenta (a história nos revela isso, insistentemente), nem seus mecanismos de opressão ou aparelhos ideológicos, como refere Althusser, dentre os quais o Estado é o mais expressivo, terão razão de existência.

Crise tem sempre algo de positivo, porque nos convida à reflexão e nos instiga a tomar posição, e agir. Estamos diante de uma crise da existência mesma do Estado, em que o capital internacional desamarra-se e se propõe, de modo muito claro e ostensivo, a buscar novas bases de convívio social, rompendo com os compromissos de contenção expressados especialmente nas constituições do segundo pós guerra.

Os caminhos ainda serão construídos e talvez consigamos sair desse momento de transição fortalecidos, fazendo do esgotamento do Estado, como forma jurídica do capital, a razão para o repensar desse modelo de sociedade e de todas as amarras que o configuram como elemento de exclusão e miséria. Para isso, porém, é preciso, antes de tudo, reconhecer o movimento de destruição que está em marcha. E lutar contra ele.

Valdete Souto Severo é doutora em Direito do Trabalho pela USP/SP e Juíza do trabalho no Tribunal Regional do Trabalho da Quarta Região.

E O BRASIL SE MANIFESTA PARA DESCONSTRUIR A FORÇA OPRESSIVA DOS GOLPISTAS DO DESGOVERNO TEMER. VEJAM IMAGENS

Foto: Ângela Helena / Mídia NINJA

Imagens pelo Brasil percorrendo o Brasil. Imagens e vídeo do Mídia Ninja. As imagens mostram os manifestantes ainda em preparação para o ato pelos direitos dos brasileiros violados pelos golpistas.

Lavras, Minas Gerais.

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Sumaré, São Paulo.

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Jataí, Goiânia.

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Palmeiras das Missões, Rio Grande do Sul.

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Inconfidentes, Minas Gerais.

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São Sebastião, Distrito Federal.

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Nova Olinda, município do Cariri cearense.

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Belém, capital do Pará.

Vídeo mostra violência policial contra trabalhadores em Uberlândia Minas Gerais. 

MANIFESTANTES OCUPAM A SEDE DA GLOBO NO RIO

Ocupa Globo

Da Redação da Rede Brasil Atual.

São Paulo – Integrantes do Levante Popular da Juventudeocupam a sede da Rede Globo, no Rio de Janeiro, na manhã desta sexta-feira (31). A ação faz parte das mobilizações desencadeadas por movimentos sociais, populares e centrais sindicais contra as reformas do governo Michel Temer, que retiram direitos dos trabalhadores. 

Segundo o movimento, a ação serve para denunciar a participação da Globo no golpe do impeachment contra a ex-presidenta Dilma Rousseff, e também para lembrar da atuação conivente da emissora com a ditadura inaugurada com o golpe de 1964, que completa amanhã (1º) 53 anos. 

“Junto ao Judiciário, a Rede Globo é uma das forças que até ao momento tem conseguido sair ilesa. Com o aprofundamento da crise, a Globo cobra de Michel Temer a reforma trabalhista, a reforma da Previdência, a reforma tributária, entre outras, e tenta desvincular-se de Temer, fazendo críticas ao sucessor ilegítimo de Dilma”, diz o Levante Popular, em nota. 

“O povo não é bobo, o Temer é da Globo”, entoam os manifestantes, que também destacam o caso de sonegação de impostos durante transação pelos direitos da Copa do Mundo de 2002. “O DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais”, a ser recolhido pela emissora, era de R$ 358 milhões. Em 2013, base de cálculo junto aos juros era de R$ 732,5 milhões. Até hoje não há notícias sobre o pagamento e os novos valores desta dívida”, afirma outro trecho da nota.

 

ATENÇÃO! É HOJE O DIA DE MAIS UMA MANIFESTAÇÃO EM TODO O BRASIL PARA DESCONSTRUIR O GOLPE QUE OPRIME OS TRABALHADORES E VIOLENTA A SOCIEDADE EM GERAL!

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Todo democrata tem um compromisso com as manifestações que se realizam hoje, dia 31, em todo o Brasil. É um compromisso unicamente para construir a democracia desconstruindo a força opressora do golpe que vem depredando os direitos dos trabalhadores e violentando a sociedade em geral.

 Nenhum democrata pode ficar alheio diante de tal força opressiva cujo objetivo maior é entregar as riquezas do Brasil ao capital estrangeiros, principalmente ao capital norte-americano. São várias as frentes opressivas que se juntaram com o único interesse de depor a presidenta Dilma Vana Roussef, eleita com mais de 54 milhões de votos democrático, para instalar no poder governamental o desgoverno Temer. Um desgoverno ilegítimo contaminado pela corrupção e pelo analfabetismo administrativo.

  Leia os locais onde ocorrerão as manifestações. Em Manaus será na Praça do Congresso, às 15 horas.

SATSIPLOG

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No Brasil, 54.501.118 brasileiros nunca serão acusados de golpistas. Fora esses, muitos outros eleitores dos mais diversos partidos políticos também não são golpistas. Mais os 15% que votaram no Aécio esses são golpistas. Falamos nesses 15% porque o presidente do IBOPE, Augusto Montenegro falou o que até as pedras que não rolam por isso criam limo já sabiam. Aécio não tinha os 44% por cento que as pesquisas apontavam. Os números além desses 15% era de antipetistas.

Serão sempre golpistas todos os deputados que votaram e admitiram a continuidade do golpe no Senado. São golpistas todos os senadores que votaram a favor do golpe da presidenta Dilma. São golpistas todos os órgãos do poder judiciário, lenientes, passivos por compor com o golpe, por isso não se pode esperar nada deles para por fim ao medonho que vivemos.

A operação Lava Jato contribuiu muito para o Golpe. Ajudou. Divulgou conversa da presidenta Dilma com o ex-presidente Lula. E nas hostes dessa operação se está a ver um juiz que atua como juiz, acusador e lobista contra a corrupção e defesa da lei sobre abuso de autoridade. Defende interesses norte americanos.

Não podemos esperar nada do STF. Este supremo não tem saída nenhuma honrosa. Teria se seus ministros não fossem acovardados. Mais eles não são acovardados. Ser acovardado é você se sentir impotente, impossibilitado de fazer algo, o que não é o caso desse ministros. Eles participaram do golpe e por isso não podiam ser contra. Por isso não há como ter uma saída honrosa. A única saída honrosa só quem pode tomar é o povo. O povo é soberano. O povo produz a democracia. Só o povo tem honra. Como o STF vai ter honra se Gilmar Mendes aconselha advogados do golpista Temer para separar o degenerado da presidenta eleita. Nem terminou o mandato dos dois ministros do STF e já há como certa indicação pelo golpista de novo ministro.

Enquanto isso, temos um país com mais de 13 milhões de desempregados. Ataque direto contra os direitos dos trabalhadores e do povo. Emendas Constitucionais que atingem diretamente a previdência social, a CLT e a terceirização.

A ponte para o futuro dos golpistas está construindo uma viagem com volta. E será uma volta que a “cutia vai assoviar”.

Assoviar para Moro que condena Eduardo Cunha onde na sentença faz comentários de como deve proceder um deputado. Eduardo Cunha é um ser abjeto, foi o politicofastro que atendendo interesses de empresários, da mídia, banqueiros, deputados e senadores iniciou o golpe contra a presidenta Dilma a mando do Aécio e de Temer. Mas não concordamos com a sua sentença contra o Caranguejo. Ele adota essa sentença para dizer que é imparcial. Prende deputado do PMDB, PP, PT. Há mais deputados de outros partidos do que do PT como já disse o Xarope. Sim, mas porque não prende também Aécio, Serra, Alckmin, Agripino, Renan, Jucá, Padilha, Moreira Franco, Gedel, e os demais ministros citados nas delações das empreiteiras?

Golpistas, o dia 1º de Maio está chegando assim como o dia 3. Apoiamos a sugestão do presidente do Partido da Causa Operária, Rui Costa, de fazer uma grande manifestação no dia 1º,  permanecer em Curitiba até o dia 3 e acompanhar o Lula, cercá-lo e não deixar ninguém tocá-lo. Vai ser a maior proteção que um homem querido, amado por seu povo vai receber nesse dia. Televisões, rádios e as mais variadas mídias farão uma cobertura que nunca se fez em parte alguma. Esse depoimento de Lula será um divisor de água. A partir daí os golpistas vão ver que não pisaram na cabeça da jararaca. A jararaca vai pra cima e vai iniciar a caminhada solo, porque pode vir Dória, Hulk, Bolsonaro, Marina, Ciro Gomes, Serra, Aécio, FHC que não tem páreo para o retirante que emigrou de Garanhuns. Do seu lado estarão os não golpistas, as pessoas inteligentes que só pelo fato de estar construindo novas formas de ver, ouvir, sentir estão usando sua inteligência para a construção da democracia contra os aberrantes Golpistas.

COM MOVIMENTOS SOCIAIS, LULA LEMBRA DA IMPORTÂNCIA DAS ELEIÇÕES PARA O CONGRESSO EM 2018

Do site Lula.com.br

Muito se fala das eleições presidenciais de 2018. Fica de lado, porém, uma outra disputa que é tão importante quanto a competição pelo posto mais alto do poder executivo: a pelas cadeiras do Congresso. Em conversa com a Central dos Movimentos Populares, entidade que representa diversos grupos de luta e ação política pelo Brasil, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu aos presentes que concentrem esforços também nas eleições proporcionais. Para que um eventual governo progressista possa interromper os retrocessos iniciados na gestão atual, é preciso “eleger a maioria no Senado e na Câmara”. “Os melhores nomes do PT têm que ser candidatos a deputado federal”, afirmou o ex-presidente.

O propósito da reunião foi discutir as principais dificuldades enfrentadas pelos movimentos que lutam por moradia, educação, saúde, direitos humanos, direitos das mulheres e outros. De acordo com a CMP, a prioridade do golpe tem sido retirar direitos dos trabalhadores e das minorias vulneráveis. Para resistir a esse ataque é necessário unificar as pautas dos diversos movimentos sociais, afirmaram os integrantes da Central. Lula ouviu os relatos com preocupação e alertou: “O quadro é extremamente conservador no Brasil e no mundo. A direita se assenhorou das conquistas da classe trabalhadora”. Mas, para o ex-presidente, há motivos para ser otimista, mas é preciso focar os esforços no trabalho de base: “Em política, toda vez que você deixa de conversar com as pessoas, você perde”.

Veja a galeria de fotos da reunião clicando no link: https://goo.gl/photos/Yt6CD3Nrj4DkQcYh9

POR ONDE ANDA LULA NOS ÚLTIMOS MESES?

 

 

4 de março de 2016 – Sindicato dos Bancários

Após ser conduzido coercitivamente, por ordem do juiz Sérgio Moro, de sua casa até o aeroporto de Congonhas, Lula foi à sede do Sindicato dos Bancários em São Paulo e falou às mais de 5.000 pessoas que esperavam para lhe ouvir: 

“Se alguém pensa que vai me calar com perseguição e denúncia não sabe que eu sobrevivi à fome. Não sou vingativo, não carrego ódio, mas tenho consciência do que eu posso fazer por esse povo. E do que eles querem de mim. Se estão precisando de alguém para animar este tropa, o animador está aqui (…) Este jovem com 70 anos de idade, com tesão de um jovem de 30, com corpo de um atleta de 20. Eu não tenho preguiça de acordar cedo.” Leia mais em: “Se quiserem me derrotar, vão ter de me enfrentar nas ruas, diz Lula

1º de novembro de 2016 – Ufscar 

Ao lado do escritor Raduan Nassar, Lula foi ao campus Lagoa de Sinos, erguido em fazenda que pertencia à família do escritor, mas foi doado à Ufscar (Universidade Federal de São Carlos), quando Lula era presidente da República. Na ocasião, Nassar contou que tentou doar o terreno à USP (pertencente ao Estado de São Paulo) por três anos, mas não conseguiu. Em menos de três meses, foi feita a doação ao governo federal, assinada pelo então ministro da Educação, Fernando Haddad. Mais em: “Por que Lula visitou o Campus de Lagoa do Sino da Ufscar?

23 de novembro de 2016 – Congresso Estadual de Professores, Serra Negra (SP)

No 25º Congresso Professores da Educação Oficial do Estado de São Paulo, quando Lula chegou ao auditório, os professores levantaram já empurrando suas cadeiras, às centenas, celulares à mão, para uma foto, uma olhadinha, quem sabe um abraço no Lula.

Foram necessários muitos pedidos ao microfone e alguns minutos de paciência enquanto o ex-presidente cumprimentava o maior número de professores que lhe fosse permitido, posando para tantos pedidos de fotos quanto pudesse. Mais sobre a fala do ex-presidente e o que se debateu no evento em: “Em congresso de professores, Lula conclama união das esquerdas para luta contra perdas de direitos dos trabalhadores

11 de janeiro de 2017 – Encontro do MST na Bahia

Em discurso proferido durante o 29º Encontro Estadual do MST, Lula disse: ” É importante a gente não ter vergonha de dizer que quer eleição direta. O (Michel) Temer (PMDB) quer ser presidente? O (José) Serra (PSDB) quer ser presidente? O (juiz de 1ª instância Sérgio) Moro quer ser presidente? Ótimo. Todo mundo que quer ser presidente tem o direito de se candidatar. O que não pode é querer ser presidente dando um Golpe, na base da canetada.” Mais em: “Lula defende eleições diretas e saída para a crise sem penalização dos mais pobres“.
13 de março de 2017 – Encontro de Agricultores em Brasília

No 12º Encontro Nacional dos Agricultores Familiares, em Brasília, Lula disse: “Querem cortar a aposentadoria, enquanto continuam tomando banho de piscina. Corta aposentadoria, corta Prouni, corta Fies, corta dinheiro da saúde, corta financiamento. Estão tirando tudo que o povo tem”. Mais em: “‘Estão tirando o que o povo tem’, diz Lula sobre reforma da Previdência“.

15 de março de 2017 – Avenida Paulista

Diante de mais de 150 mil pessoas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do ato contra a reforma da previdência do governo de Michel Temer. Ao lado de lideranças dos movimentos sociais e sindical, discursou para a multidão e criticou a falta de sensibilidade dos donos do poder: “Eu queria que o Meireles e o Temer ouvissem o recado de vocês. Ao invés de fazer uma reforma para tirar dinheiro, façam a economia voltar a crescer”. Leia mais em: “O povo só vai parar quando eleger um governo democraticamente, diz Lula

19 de março de 2017 – Monteiro, Paraíba

Na inauguração popular das obras de transposição das águas do rio São Francisco, na cidade de Monteiro, no cariri paraibano, Lula foi recebido como se vê na foto acima. Isso porque ele o único presidente da República que tirou do papel a gigantesca obra, pensada para reduzir os problemas gerados pela seca no sertão nordestino e planejada desde os tempos do Império. Mais em: “Hoje todo mundo é a favor, mas a transposição custou muita briga

AS ROSTIDADES DE MORO NO OLHAR DO SENSÍVEL FOTÓGRAFO LULA MARQUES

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 Moro foi ontem, dia 30, participar de uma audiência pública na Câmara Federal. Na verdade, não participou já que se recusou a responder as perguntas dos deputados da oposição. Entretanto, o olhar-fotográfico do sensível Lula Marques captou imagens reveladoras de Moro além de suas rostidades-defensivas. 

  Vejam as rostidades que não puderam ser ocultadas por Moro.

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“SE A JUSTIÇA NO BRASIL FOSSE SÉRIA SÉRGIO MORO NÃO SERIA JUIZ”, AFIRMOU O DEPUTADO ZÉ GERALDO DURANTE AUDIÊNCIA NA CÂMARA

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Veja e ouça o vídeo esclarecedor. E não deixe de observar a rostidade de Moro durante a afirmação do deputado.

QUEM É VOCÊ? EU SOU O ANO 2018! E POR QUE TODA ESSA ALEGRIA? POR SER O ANO QUE LULA VAI SE TRIELEGER! AGORA MESMO A PESQUISA IPSOS RECONFIRMOU LULA, O COMANDANTE, DISPARADO NA FRENTE

  Uma criança do jardim da infância contou que conforme os encadeamentos bio-psíquico-social do animal chamado homem se processavam, ele processava mutações em suas faculdades perspectivistas. Suas perspectivas se tornavam configurações infra-humanas. Eram os entrelaços se compondo para posteriores práxis e pieses.

 De acordo com o que contou a criança, foi nesse movimento perspectivista que o homem inventou a linguagem impulsionada pela necessidade de informação como suporte de comunicação-comunitária. Falar reflexos de experiências. Enunciar-vivências. Inicialmente o discurso-direto. Forma linguística-real do vivenciado. Posteriormente, o discurso-indireto, a ecololalia, redundância, a enunciação do não vivido.

   Foi esse discurso-indireto, de acordo com o que contou a criança do jardim da infância, que serviu para os meios de comunicação de massa arquitetarem uma estratégia triunfalista de formação de opinião pública. Ou seja, fazer a sociedade significar, através da redundância-clonante, o que esses meios de comunicação de massa ficcionavam como realidade. A lógica da repetição do que eles produziam como verdade necessária à sociedade.

  Daí então, segundo o que contou a criança do jardim da infância, os meios de comunicação de massa passaram se tomar como deuses da comunicação: tudo que enunciassem seria repetido pela sociedade como verdade. Logo, a sociedade seria a grande guardiã dessas falácias. No Brasil, a Rede Globo foi a que mais delirou nessa anoia (inexistència da mente)ou ecnoia (insanidade). Mas não foi só o corpo dos globotários que se deixou imolar nesse enunciado fictício-paranoico. Alguns dos nosso companheiros democratas também acreditaram e acreditam que a Rede Globo domina a massa. Ledo (Ivo) engano fatal. Como diz o filósofo Baudrillard, a massa não refrata os meios de comunicação. Ela é nela mesma.

  Porém, como afirma Tomé, só vendo para crer, emergiu o cristão-católico Lula para desfazer a superstição: o povo tem sensibilidade, inteligência e ética própria que se materializa na democracia. O devir-povo é a conjunção das potências de todos, e não de classes privilegiadas que se querem dominantes. 

  Por essa realidade indestrutível, o instituto de pesquisa Ipsos, hoje, dia 30, divulgou pesquisa que confirma 2018 com total razão. Ou melhor, 2018 já é agora. Lula dispara na frente de seus inimigos-invejosos que lhe odeiam (querem ser ele e tê-lo) com 38% das aprovações dos entrevistados, e com o menor índice de rejeição, 59%. Comparado com a pesquisa de fevereiro, Lula subiu sete pontos. É mole, golpista? É? Não desespera, vem mais.

  Os outros:

Aécio – 11% de aprovação e 74% de reprovação.

Alckmin – 16% de aprovação e 67% de reprovação.

Serra – 20% de aprovação e 70% de reprovação.

Fernando Henrique – 23% de aprovação e 67% de reprovação.

E o janota-desnarcisado Dória? Nada!

  Aí a irrefutável prova de que as mídias acéfalas não determinam a opinião pública. Não não têm o poder de transformar a sociedade em sua escrava. Assistir tele-jornal e tele-novela, não significa ser seu escravo. Claro que seria prova maior de ativação do existir não lhes conceder audiência, mas… 

  O devir-povo-polivocidade é incapturável, contou a criança do jardim da infância.

   

RUI COSTA, PRESIDENTE DO PCO, É CONSTRANGIDO EM SUA LIBERDADE DEMOCRÁTICA POR DEPUTADOS GOLPISTAS

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 É facílimo de entender. E facílimo de concordar. O Dia 3 de Maio (faltando dois dias para o aniversário do homem que chegou ao mais alto grau de inteligência, o grau da beatitude, Karl Marx) já ocorreu, como diz o filósofo Baudrillard: Lula prendeu Moro.

 O facílimo. Lula é hoje o homem mais amado da Terra. Da Terra planeta desterritorializado pelo Capital. No Brasil nem pensar. Não é preciso pensar porque Lula é lugar da democracia. O parcial juiz Moro, que quer porque quer prender Lula sem qualquer prova, mas com convicção, sem saber que convicção-jurídica é superstição, exacerbação da imaginação-mistificada abstraída do sentido sobrenatural do poder, marcou para esse dia o depoimento do comandante-democrático.

  Diante da marcação, os brasileiros democratas criaram o movimento “Ocupa Curitiba” para comparecerem na capital paranaense nesse dia em que o Brasil e mundo estarão com suas percepções e inteligências direcionadas. O movimento acredita que vão comparecer mais de 50 mil pessoas. Rui Costa Pimenta, presidente do Partido da Causa Operária (PCO), socialista convicto,daí sua compreensão da liberdade-real, convocou, em um  vídeo, os brasileiros para se fazerem presentes. Nessa convocação ele acredita que comparecerão mais de 100 mil brasileiros. Uma loucura para os invejosos-odientos.

  Daí, mano, não deu outra. Como o invejoso quer ser aquele que ele inveja, e o que odeia quer ter aquele que ele odeia, os deputados golpistas José Carlos Aleluia (o cara ainda tem Aleluia no nome. Aleluia, meu Senhor!) (DEM/BH) e Elizeu Dionízio (Cacete! Dionizio! Ainda bem que é com Z, não confunde Dionísio o deus-devir Carnaval, Teatro e Filosofia potências que esmagam os ressentidos-reativos) (PSDB/MS) estão tentando constranger o grande Rui Costa. O primeiro entrou coma representação no Ministério Pública pedindo apuração contra “crime contra paz pública”. Inteligentíssimo o entendimento do golpista que de aleluia-alegria, não tem nada. Já o golpista do PSDB pediu à Polícia Federal abertura de inquérito porque Rui Costa incita “segmentos da sociedade à violência”.

   Como é facílimo compreender, nenhum dos dois golpistas sabe o que defendem. Um não sabe o que é paz e outro não sabe o que é violência. O primeiro se soubesse o que é paz saberia que eles, golpistas, tiraram a paz do povo brasileiro, e o segundo saberia que violência foi o que eles, golpistas, fizeram com Dilma, o povo brasileiro e a Constituição.

   Como diz Marx, não sabem o que dizem, mas fazem.

    Ouça, veja e conceba amplitude à sua consciência-democrática.

LULA PERGUNTA: “SERÁ QUE TODA VEZ QUE O PAÍS TEM UMA CRISE ECONÔMICA É O POVO TRABALHADOR QUE TEM QUE PAGAR?”

Em um vídeo divulgado nesta quarta-feira (29) nas redes sociais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou sobre os retrocessos que a Lei da Terceirização, aprovada no Congresso Nacional na última semana, vai trazer aos trabalhadores brasileiros.

“Com a terceirização, estão levando o Brasil ao passado, não para melhorar a vida dos trabalhadores, mas para tirar direitos que eles conquistaram ao longo de tantos anos de luta”, acredita o ex-presidente.

Para Lula, tudo foi feito para tentar mostrar que a terceirização vai facilitar a criação de empregos, o que não é verdade.  “O objetivo da terceirização não é melhorar a vida e o salário do trabalhador. É tornar o trabalhador mais vulnerável. Será que toda vez que o país tem uma crise econômica é o povo trabalhador que tem que pagar?”, questiona.

Leia tambémLula rejeitou em 2003 projeto de terceirização aprovado na Câmara na semana passada

O ex-presidente lembrou ainda que não existe exemplo no mundo em que a terceirização deu certo. “Eu não me conformo de ver o cinismo dessa gente que aprovou a terceirização, quase que levando os trabalhadores a ficar sem nenhum direito. A terceirização vai precarizar as suas condições de trabalho. Você não pode aceitar pacificamente retroceder 60 ou 70 anos.”, diz.

Confira o vídeo:

 

TSE JÁ NEGOU ESTENDER PRAZO E JULGAMENTO DE TEMER COMEÇA DIA 4, MATÉRIA DA ILUSTRE E COMPROMETIDA JORNALISTA PATRÍCIA FAERMANN, NO SITE GGN

Jornal GGN – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dará início ao julgamento que pode encurtar o mandato de Michel Temer na próxima terça-feira (04). De acordo com despacho obtido pelo GGN, o pedido dos advogados de Dilma Rousseff e de Temer, para estender o prazo para as alegações finais, já foi negado pela Corte.
 
O ministro relator do processo de cassação da chapa Dilma e Temer, Herman Benjamin, havia concedido, a partir da última terça (21), dois dias para o envio das alegações finais, a última etapa que antecede o julgamento. 
 
Os advogados de Dilma argumentaram que a juntada de novos documentos, no dia 17 de março, ao processo, exigiria um novo prazo para as manifestações da defesa. Da mesma forma, Michel Temer alegou que soube de “notícias sobre andamentos do processo pela imprensa”, não sendo avisado da etapa de finalização da investigação.
 
 
O interesse pelo atraso na conclusão do julgamento por parte do mandatário peemedebista está no fato de que um dos ministros que integram hoje o TSE, Henrique Neves, tem os dias contados para o fim de seu mandato no Tribunal. Permanecendo na Corte até o dia 6 de abril, em seu lugar, entra o advogado Admar Gonzaga, nome indicado por Michel Temer para ocupar a Justiça Eleitoral. 
 
Em protocolo enviado no dia 22, a defesa de Temer argumentou que “tomou conhecimento do encerramento da instrução processual pela imprensa”. Mas o juiz auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça, Bruno César Lorencini, ironizou o “desconhecimento” de Temer:
 
“Em relação à alegada surpresa com ‘notícias sobre andamentos do processo pela imprensa’, destaco, de início, que seria útil a especificação pela parte de quais decisões em que tal circunstância ocorrera. Não obstante, ressalto que despachos e decisões são publicados, não só no mesmo dia, mas imediatamente após sua assinatura”, escreveu, frisando a palavra “imediatamente”.
 
Ainda, o juiz auxiliar de Herman Benjamin destacou que é claro que se trata de um processo “com ampla repercussão”, o que justifica o “óbvio interesse aos veículos de comunicação”, mas que as intimações dos advogados são sempre feitas com prioridade.
 
No despacho que deixa poucas brechas para um tempo maior às defesas, o juiz anotou que o prazo para as alegações finais teria início no dia 23 e que “no decorrer do processo, a prática tem sido precisamente a apresentação de requerimentos logo após a realização de diligência, depoimento ou juntada de documento”.
 
Por isso, apontou: “De tal feita, as partes já têm à disposição via ampla e ilimitada de argumentação , pelo prazo legal, definido no artigo 22, inciso X, da Lei Complementar 64/90”.
 
“Por tais razões, a sugestão de cerceamento de defesa ou ofensa ao contraditório deve ser afastada, uma vez que o encerramento da instrução processual não significa, por óbvio, que as partes não tenham direito de se manifestar sobre tudo que há nos autos”, continuou Bruno Lorencini.
 
Para deixar claro que não existe a possibilidade de estender a entrega das manifestações pelos advogados, seja de Dilma ou de Temer, o juiz assessor ressaltou que, desde que Benjamin abriu o prazo para alegações finais, outros ou novos documentos não serão anexos ao processo, a menos que ocorra uma inesperada “determinação expressa”. Caso contrário, os prazos permanecem como estão.
 
A decisão do juiz foi realizada na última quarta (22). Indicando que o processo tramitou com os devidos prazos, o mesmo magistrado determinou nesta segunda (27) que a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) encaminhe a sua manifestação.
 
Assine
 
De acordo com nota divulgada pelo próprio Ministério Público Eleitoral (MPE), o vice-procurador eleitoral, Nicolao Dino, encaminhou no dia seguinte, nesta terça (28), a manifestação com 132 páginas. Em caráter sigiloso, não se sabe qual foi o posicionamento adotado pela PGE, que provavelmente aderiu à defesa de cassar o mandato de Temer.
 
Leia a decisão nas páginas 35 e 36 do Diário Oficial:
 

FILHOS E NETOS DO BOLSA FAMÍLIA DERROTAM A POBREZA E CHEGAM À UNIVERSIDADE, MATÉRIA DA PROBA E GRANDIOSA JORNALISTA CONCEIÇÃO LEMES, NO VIOMUNDO

por Conceição Lemes

Thereza Christina Brino é mais que amiga queridíssima, é uma irmã.

Anos atrás, Kika, como é mais conhecida, coordenou um projeto mundial que mexia com educação e informática.

Por conta dele, Thereza, que é paulistana, percorreu mais de 150 países e grande parte do Brasil, inclusive o interior do Ceará.

Ficou — e é até hoje — fascinada pelo povo do Ceará: “Aproveitam toda migalha, transformam cada uma nos melhores pães do mundo e, ainda, dividem”.

O filme Questão de oportunidade, que será lançado nesta quinta-feira (29/03), em Sobral, no auditório do campus da Universidade Federal do Ceará (UFC),  comprova  cabalmente isso.

Da pesquisadora Ana Fonseca e da cineasta Verônica Guedes, o filme tem como astros e estrelas estes valentes jovens cearenses:

Luiz Neto, 24 anos,

Juliana do Nascimento Mota, 29

Fernanda Maria Sousa, 23

Pedro Igor do Nascimento, 19

Lucas Alves de Sousa, 20

Como leões e leoas, os cinco lutaram com unhas e dentes para ingressar num mundo interditado para todas as gerações de suas famílias: a universidade.

Filhos e netos  de empregadas domésticas e camponesas,  beneficiárias do Bolsa Família, eles foram além do que sonhavam. Simplesmente ingressaram na concorrida Universidade Federal do Ceará.

“Em dezembro de 2016, a convite da UFC, dei uma palestra no campus de Sobral sobre desigualdades”, conta-nos Ana.

“No final, vários estudantes se aproximaram e começaram a falar do quanto suas famílias deram duríssimo para que conseguissem uma vaga no ensino superior”, prossegue.

“Depois, me surpreenderam ainda mais, relatando as adversidades que enfrentaram  devido ao fosso econômico-social-cultural existente entre eles e os demais alunos  da UFC e como aproveitaram cada chance que tiveram”, emociona-se.

“Me encantei com as histórias. Afinal, evidenciam a importância dos programas sociais quanto ao protagonismo do público-alvo”,  salienta.

“Achei que muito mais gente precisava conhecê-las, precisava virar filme”, relembra.

Assim, nasceu a ideia do filme Questão de oportunidade. Ao voltar do Ceará, Ana saiu à cata de recursos financeiros.

Com trabalho voluntário e doações, três  meses depois ele se tornou realidade.

O argumento e a produção do filme são de Ana. A direção, de Verônica Guedes.

Ana Fonseca  é conhecida como a mãe do Bolsa Família.

Formada em História,  mestrado em História Social e do Trabalho e  doutorado em História Social na área de família e relações de gênero, ela é, desde 1987,  pesquisadora do Núcleo de Estudos em Políticas Públicas da Unicamp.

Em 2004, após implantar o Programa Bolsa Família e suas diretrizes básicas, saiu do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Voltou ao governo em 2011, a pedido da então presidenta Dilma Rousseff, para desenhar e implantar o Plano Brasil Sem Miséria, à frente do qual ela esteve durante o primeiro ano.

Entre uma participação e outra nos governos Lula e Dilma, atuou em diversos países da América Latina, colaborando com programas nacionais e locais de transferência de renda.

Ana é cearense da gema, convicta e orgulhosa de ser nordestina do Ceará.

Por atuar na Unicamp,  vive há muitos anos em Campinas, mas frequenta Fortaleza e o seu estado assiduamente.

É gestora do tipo que vai para a fila dos pobres para ver como é que é, conversar com as pessoas, indagar, checar.

O filme tem 18 minutos. Imperdível.

Além de depoimentos dos cinco jovens e seus familiares,  o filme conta com ricos depoimentos dos gestores da UFC: Vicente de Paulo Teixeira Pinto, diretor do campus de Sobral; e Denise Silva, coordenadora do curso de Psicologia e do Laboratório de Estudos da Desigualdade.

A partir das 21h de hoje, o filme estará disponível na página do Questão de oportunidade, no Facebook:

Mas já é possível assistir a cinco trailers com duração média de 1’30.

PARA MANO BROWN, “POBRES ESTÃO MAIS CONSERVADORES E COM MENTALIDADE ELITISTA”

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Do site Rede Brasil Atual.

São Paulo – Em participação no programa Hora do Rango, da Rádio Brasil Atual, na terça-feira (28), o rapper e líder dos Racionais MC’s, Mano Brown, criticou a reforma da Previdência proposta pelo governo de Michel Temer. Ele classificou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287 como uma “limpeza” da próxima população de idosos. “A intenção deles é que os velhinhos morram antes, fazer uma limpeza, porque eles não vão sobreviver sem aposentadoria. Não dá para viver até os 70 anos para se aposentar, já que com 45 anos você não arruma mais emprego. A grande maioria trabalha no informal, no subemprego, sem carteira assinada. Vai ter um exército de gente jogada na rua”, disse .

Brown apontou que a população da periferia está mais conservadora e lembra da vitória do prefeito João Doria (PSDB) no seu bairro, o Capão Redondo. “Lá ele teve 48% dos votos.” Mesmo com o aval da sua comunidade, o rapper disse que medidas de Doria, como apagar os grafites da cidade, são retrocessos, mas que não se surpreende, pois acredita que a sociedade brasileira tem uma “mentalidade elitista”.

“Quem votou no Doria, pensa como ele. O cara que mora em uma comunidade e vota em um cara aristocrata, rico de raiz, que nunca sofreu nada, ele se sente como o Doria. No governo Lula, a pessoa comprou um carro, uma moto, um celular caro, agora ela quer trancar tudo com um cadeado e colocar a polícia na porta para defender. Eu converso com as pessoas nas ruas. Tem quem diga que não leva o filho no CEU (Centro Educacional Unificado) porque é onde estão as ‘piores crianças’. É a mentalidade elitista do brasileiro.”

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Para o rapper, tal pensamento conservador da população faz com que policiais, religiosos radicais, homofóbicos e racistas sejam eleitos. “Você soma tudo e pergunta: quem tá elegendo? O Hitler? Não. É o brasileiro comum, mas que pensa como um alemão”.

Ainda sobre política, Brown afirmou que a intolerância e os preconceitos presentes no Brasil foram alguns dos motivos do impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, afirma Brown. “Se você analisar que você teve um presidente que veio do nordeste, metalúrgico e as pessoas falavam que ele era analfabeto e sem diploma. Depois entrou uma mulher, em um país machista. De uma hora para outra, tudo acabou e voltou a ser o que era antes. O povo é intolerante com essas pessoas.”

Música

Sobre seu primeiro álbum solo, intitulado Boogie Naipe, lançado no final do ano passado, o cantor e compositor disse que, apesar de o disco seguir uma linha musical diferente do Racionais MC’s, o novo trabalho também tem a sua cara. “Tem uma época da música, que vai de 1977 a 1982, quando eu era adolescente, que eu considero a melhor fase. A minha geração ouviu muita música americana e ouvimos muito funk, disco e alguma coisa de rock. O disco é inspirado nessa fase.”

Ao falar sobre música, o artista voltou a criticar os preconceitos da sociedade sobre gêneros que fazem sucesso nas periferias, principalmente o funk. “Tem que tomar cuidado com os tipos de preconceito. O funk existe porque o povo aceita e elegeu como um estilo de música para ouvir. O funk não é a primeira música que fala sobre assuntos banais, a novela já fala sobre isso. Você vai ter preconceito com outro favelado? Com um moleque que podia estar no tráfico, mas está fazendo funk? Você está errado.”

Ouça a íntegra da participação de Mano Brown no programa Hora do Rango.

 

 

O GOLPISTA MICHEL TEMER SERÁ CASSADO E JUNTO COM TODOS SEUS DUBLÊS DE MINISTROS DEVEM SER PRESOS. O PSDB TEM CANDIDATO: GILMAR MENDES. E AINDA TEM FRANCÊS QUE DIZ QUE SOMOS SÉRIOS.

Todo golpista é uma pessoa supersticiosa. É um degenerado. Habitando o Jaburu, o indesejado resolveu mudar-se para o Palácio do Alvorada. Morada da presidenta Dilma Vanna Rousseff, eleita com 54.501.118 de votos. Adiou essa mudança por que sabia que era um golpista. Assim como adiou colocar a faixa presidencial. Ao colocá-la descoloriu-se. Decidiu morar no Alvorada. Agredindo um patrimônio histórico fez reformas para proteger seu filho num valor ínfimo de R$ 22.000,00. Passado dez dias no palácio, o supersticioso viu fantasmas que não o deixavam dormir. Alguns supersticiosos também falaram que era Dilma que o perseguia. Não, Dilma nunca o perseguiu. Dilma é uma mulher íntegra e jamais iria incomodar um não ser, uma gente miúda como Michel Temer. Os fantasmas que o perseguiam eram os empresários que lhe financiaram campanhas e chegava a hora de cobrar, eram os deputados que reclamavam mais “babita,” era Gilmar Mendes jantando às escondidas que não saia do seu imaginário e que hoje manobra para cassá-lo e tem pretensões de concorrer numa eleição indireta como candidato do PSDB.

O golpista Temer será cassado pelo TSE porque diferente da presidenta Dilma pediu dinheiro e foi lobista em defesa de seus financiadores. Temer será cassado porque impôs ao país um nova forma de extorquir, pressionar e obter vantagens, além de impor sem ponte para o futuro uma grave situação que prejudica a classe trabalhadora com as deformas da CLT, Previdência e Terceirização. Com o PSDB no seu desgoverno, Raimundo Parente está vendendo a Petrobras projeto que no governo do príncipe dos sociólogos não conseguiu privatizá-la.

Temer será cassado. O julgamento vai começar no TSE. O relator do processo Ministro Herman Benjamin já acenou que não tem escapatória para a mesóclise. Mesmo o golpista querendo protelar para dar tempo de nomear mais dois ministros de sua confiança não dá mais. Gilmar já disse: Começa na próxima terça feira pela manhã. A ministra Luciana Lóssio e Henrique Neves que estão a ver o término de suas estadas no Tribunal poderão votar e isso impede que os possíveis indicados do golpistas o defendam.

O golpista Temer será cassado. Há um assombro no palácio do Jaburu. Só um pouco de alento porque esses golpistas tramam, são ardilosos. Essa ideia de colocar Gilmar Mendes numa eleição indireta é a continuação do golpe. Estamos neste momento transitando por uma ponte que não nos leva ao futuro. Qualquer candidato que venha eleito por via indireta é golpe dentro do golpe. O país não suportará outro golpe. E aqui vale lembrar uma fala do Corifeu na Tragédia Antígona de Sófocles, adaptado por Leon Chancerel, quando  dialogando com o coro fala sobre a guerra entre Etéocles e Polinice – “A guerra os jogou um contra o outro.  A guerra civil a mais dolorosas das guerras, a guerra entre os homens da mesma nação.”

É preciso evitar a guerra civil. Só há uma saída para isso. Eleições diretas já para presidente, deputados e senadores. Por mais que seja dessa forma só assim estaremos construindo a democracia e os trabalhadores reconquistarão direitos que estão sendo suplantados atendendo interesses do grande capital nacional e internacional. Com esse congresso não tem como reconquistar direitos.

Voz de prisão ao Golpista Temer só será dada se elegermos um presidente da República que cumpra a Constituição, use sua autoridade com o apoio do povo que é o construtor da democracia.

LULA RECEBE JOVENS SINDICALISTAS DA ALEMÃES EM SÃO PAULO

Uma delegação de jovens lideranças da IG Metall, central sindical alemã, visitou o Instituto Lula em São Paulo na tarde desta terça-feira (27). Eles foram recebidos pelo presidente do Instituto, Paulo Okamotto, e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Numa conversa que durou cerca de duas horas falou-se sobre a solidariedade histórica dos metalúrgicos alemães com o movimento sindical brasileiro, o golpe parlamentar-midiático no Brasil,  o fortalecimento do Partido Social Democrata (SPD) alemão, relações internacionais e sobre o ataque aos direitos dos trabalhadores que têm ocorrido no Brasil.

Instituto
Após o término de seu segundo mandato, Lula elegeu como eixos principais de trabalho no Instituto Lula o fortalecimento das relações do Brasil com a América Latina e o intercâmbio de tecnologias sociais com a África. Esses dois temas vieram à tona em perguntas dos alemães que queriam saber como o Brasil poderia encontrar uma alternativa para o crescimento sem depender das grandes potências.

O ex-presidente contou que uma das marcas de seu governo foi a diversificação dos parceiros comerciais. Ao mesmo tempo em que o fluxo comercial com a Europa e os Estados Unidos dobrava, o Brasil ganhava novos mercados na Ásia, na América Latina e na África. “Os países mais desenvolvidos sempre compraram apenas commodities do Brasil. Mas nós queríamos exportar também nossa indústria. Não temos condições de concorrer com a Alemanha, mas descobrimos que podíamos ser fornecedores de produtos industrializados aqui na América Latina e na África, por exemplo”. 

A política externa ativa do Brasil foi em boa parte responsável pelo sucesso da economia nos anos Lula. O Brasil era respeitado lá fora, virou um exemplo para países africanos e conseguiu exportar automóveis, tratores, tecnologia agrícola e foi responsável por grandes obras em diversos continentes. No período dos governos progressistas no Brasil foram gerados 22 milhões de empregos, 70 milhões de pessoas passaram a ter conta em banco, 36 milhões saíram da extrema pobreza e 40 milhões ascenderam de classe social. Durante 12 anos todas as categorias organizadas tiveram aumento real de salário, o salário mínimo cresceu e a massa salarial média teve um aumento real de 3% ao ano. 

Más notícias
“Mas agora estamos vendo desaparecer todas essas conquistas”, lembrou Lula. “Hoje o grande desafio é evitar que os trabalhadores percam os direitos conquistados após a redemocratização no Brasil”. 

As notícias recentes não são animadoras. O parlamento aprovou recentemente a lei de terceirização; o Executivo passou uma lei que define um teto para os gastos públicos que vai precarizar especialmente a saúde e a educação; há uma tentativa de desmonte da Petrobras, que atende apenas aos interesses das grandes petrolíferas mundiais, com o fim da lei da partilha, a tentativa de venda de ativos, o fim da política de conteúdo nacional… E há um desejo expresso de mexer na Previdência Social, que foi superavitária desde 2004, justamente porque o país investiu em desenvolvimento, emprego e salário.

Esperança
O ex-presidente Lula insiste que há ainda muito espaço para o Brasil crescer e que incluir os mais pobres no orçamento da União é certamente uma parte desta solução. “E chegou a hora de avançar no legado e discutir um novo padrão de governança, de desenvolvimento, ambiental, de democracia… O Brasil tem ainda muito espaço pra crescer, inclusive para ser um protagonista no cenário mundial”.

POLÍCIA FEDERAL RECONHECE QUE GRAVOU CONDUÇÃO DE LULA SEM AUTORIZAÇÃO DE MORO. MATÉRIA DO GGN DE LUIS NASSIF

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Jornal GGN – O delegado da Polícia Federal Igor Romário de Paula reconheceu, na segunda (27), que um oficial gravou ilegamente as imagens da condução coercitiva do ex-presidente Lula, realizada em 4 de março de 2016. Na ocasião, o juiz Sergio Moro havia determinado expressamente que seria proibido qualquer registro do ex-presidente. A PF, contudo, não só gravou como reproduziu as imagens para atores globais na sede da PF e ainda entregou uma cópia à revista Veja.

Na semana passada, diante da notícia de que as imagens existem e foram repassadas à imprensa, a defesa de Lula entrou com um requerimento solicitando a Moro que impedisse, de ofício, a divulgação do material. Moro, contudo, foi irônico e duvidou da notícia. Disse que se alguém tivesse gravado, as imagens já teriam vindo a público há muito tempo. E que se for o caso, nada pode fazer porque não compete a ele “impor censura” aos meios de comunicação.

Nesta segunda, a defesa de Lula voltou a peticionar”para que os envolvidos se abstenham de qualquer divulgação das imagens gravadas, preservando o sigilo do material. Reitera igualmente que seja apurada a prática de eventuais crimes decorrentes da violação de deveres funcionais pelos agentes públicos, que tinham o dever de preservar o sigilo do material e eventual participação de pessoas relacionadas ao filme, cujos investidores são mantidos em sigilo.”

Igor Romário de Paula é o mesmo delegado que surgiu na imprensa dizendo que o “timing para prender Lula” poderia surgir em 30 ou 60 dias, dependendo da conclusão do inquérito do sítio de Atibaia. Ele é processado pelo ex-presidente.

Abaixo, a nota completa da defesa.

 
Na última sexta-feira, apresentamos ao Juízo da 13ª. Vara Federal de Curitiba, na condição de advogados do ex-Presidente Luiz Inacio Lula da Silva, sólidos indícios da ocorrência de atos ilícitos em virtude da gravação da sua condução coercitiva no dia 04/03/2016 e, ainda, da disponibilização dessas gravações a terceiros, estranhos às investigações. O delegado federal Igor Romário de Paula reconheceu, nesta data (27/03), ter havido gravações durante a execução da condução coercitiva de Lula, mas nega que tais imagens tenham sido cedidas a terceiros.
 
A existência das gravações, reconhecidas pela Polícia Federal, já é o suficiente, em princípio, para evidenciar que a decisão do Juízo foi desconsiderada, levando em conta a determinação de não haver gravação “em qualquer hipótese”.
 
Nossa manifestação também demonstra que houve ampla confissão (ainda que eventualmente involuntária) por parte de pessoas estranhas às investigações que tiveram acesso às gravações realizadas pela PF. Registrou-se que o jornalista Ulisses Campbell publicou o seguinte:
 
“VEJA teve acesso à íntegra da gravação, efetuada por meio de uma câmera digital acoplada ao uniforme de um agente da PF que participou da ação”(edição 8/2/2017). Na mesma linha foram os registros de Gustavo Foster (Zero Hora), Marcelo Antunez (diretor do filme “A lei é para todos”), Tomislav Blazic (produtor do filme), Ary Fontoura (ator escalado para o filme) a diversas publicações.
 
Perguntado pela revista Veja o que tinha ido fazer na Polícia Federal de Curitiba o ator Ary Fontoura declarou: “Vim sentir o clima da Lava-Jato e assistir às gravações que a PF fez da condução coercitiva do Lula”.
 
A petição atual reitera os pedidos formulados anteriormente, para que os envolvidos se abstenham de qualquer divulgação das imagens
gravadas, preservando o sigilo do material. Reitera igualmente que seja apurada a prática de eventuais crimes decorrentes da violação de deveres funcionais pelos agentes públicos, que tinham o dever de preservar o sigilo do material e eventual participação de pessoas relacionadas ao filme, cujos investidores são mantidos em sigilo.
 
 Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins
 

JORNADA PELA DEMOCRACIA – REFORMA NÃO TEM CONCILIAÇÃO:É GUERRA ENTRE ‘PODER E HUMANIDADE’, AFIRMA JURISTA

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Matéria do jornalista Vitor Nuzzi da Rede Brasil Atual.

São Paulo – No palco de 360 graus do Tucarena, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, duas dezenas de pessoas – advogados, economistas, políticos, sindicalistas, artistas, estudantes – reafirmam que as propostas do governo Temer não têm conciliação possível e precisam ser derrotadas, como condição de rediscutir um projeto de desenvolvimento para o país. Não se trata apenas de direitos sociais, diz o jurista Pedro Serrano. “Estamos tratando de defender a vida e a integridade física. Não estamos mais no tempo do diálogo. Estamos na hora da luta, na hora da guerra. Esses poucos privilegiados do mundo têm muito poder. Eles têm o poder, mas nós somos a humanidade”, afirma.

Para ele, a natureza das reformas encaminhadas por Temer têm a ver com novas formas de capitalismo, não só financeiro, mas tecnológico e militar. Um “poder desconstituinte”, divorciado da democracia liberal, que provoca um Estado de exceção permanente, com 60 mil mortes violentas por ano no Brasil, pobreza e perseguição a líderes sociais. As mudanças nas leis trabalhistas e a pretendida reforma da Previdência são parte desse contexto, analisa Serrano, um dos participantes da Jornada pela Democracia, evento realizado na noite desta segunda-feira (27). O principal tema era a reforma da Previdência, mas a reforma trabalhista e o projeto de terceirização também foram constantemente citados.

Anfitriã da noite, a reitora da PUC, Maria Amalia Andery, lembrou das tradições de resistência da casa. Segundo ela, um país que abre mão de cuidar de seus cidadãos talvez não possa ser chamado de país. “Somos absolutamente contra aquilo que se chama de reforma da Previdência”, diz. Ex-presidente da Comissão Justiça e Paz de São Paulo, Antonio Carlos Malheiros cita o cardeal emérito da cidade, dom Paulo Evaristo Arns, que em tempos difíceis “não deixava que a gente desanimasse”.

A reforma da Previdenciária é pauta da juventude, diz o representante do Coletivo Contestação, do curso de Direito da PUC. Para a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, a proposta é consequência da emenda constitucional (EC 95) que limitou os gastos públicos por 20 anos. Gastos para “eles”, afirma Carina. “Nós chamamos de investimentos sociais”, explica. A presidenta do Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Paula Masulk, diz que sua presença ajuda a fazer “contraponto” a juristas da USP que apoiaram o impeachment.

“Pra quem vive na guerra a paz nunca existiu”, diz o ativista Douglas Belchior ao entrar no palco pouco depois do jurista Pedro Serrano, citando verso dos Racionais MC´s. Ele afirma que a maior parte da história brasileira se deu sob a escravidão, também questionando o papel da esquerda brasileira. Logo depois, a presidenta da Apeoesp (sindicato dos professores da rede pública estadual paulista), Maria Izabel de Azevedo Noronha, a Bebel, diz que o problema da economia só se resolverá com uma agenda de crescimento, como nos dois governos anteriores ao impeachment.

República das bananas

Talvez o mais aplaudido da noite na arena cheia – a capacidade é de 300 pessoas sentadas, mas na maior parte do tempo o público excedeu amplamente a lotação –, o ator Sérgio Mamberti afirma que o impeachment de Dilma Rousseff significou simplesmente um “abrir de porteira” para as reformas, mas manifesta sua “firme esperança” de que o governo será derrotado. “Não passarão!”, brada. 

“A gente não pode esquecer que o primeiro ato desse governo ilegítimo foi acabar com o Ministério da Cultura”, lembra Mamberti, para quem a retomada anunciada em seguida, diante de pressões, foi apenas formal. “O Ministério da Cultura hoje é um esqueleto.”

Os convidados são apresentados pelos jornalistas Renato Rovai, da revista Fórum, e Marilu Cabañas, da Rádio Brasil Atual. O também jornalista Camilo Vannuchi lê uma mensagem enviada pelo ex-ministro de Direitos Humanos (governo Fernando Henrique Cardoso) Paulo Sérgio Pinheiro, para quem as mudanças “regressistas e antipopulares” em curso mostram a atual fase brasileira, de “república das bananas”. Reformas que segundo ele, “põem abaixo a constitucionalidade dos direitos conquistados em 88”, ano da promulgação da atual Constituição brasileira.

Quem vai pagar o preço da reforma da Previdência é o “andar de baixo”, diz Pinheiro. “É urgente que a resistência se organize acima dos partidos contra esse governo golpista.”

Também por meio de mensagem, o escritor Raduan Nassar, que há pouco mais de um mês confrontou o governo durante ato em sua homenagem, reafirmou “de forma contundente sua posição contra o golpe”. Para ele, há em curso uma tentativa de “desmonte do Estado democrático de direito”.

Projeto de nação

O economista e professor Antonio Corrêa de Lacerda afirma que o golpe não foi apenas contra Dilma, mas contra a sociedade, com desmonte da empresa brasileira, dos bancos públicos e da política de conteúdo local. “O que estamos fazendo agora é uma abertura apressada, sem planejamento e que vai nos deixar vulneráveis para o resto da vida”, diz, apontando a dificuldade de se rearticular, minimamente, um projeto de nação, com políticas subordinadas ao chamado rentismo.

“A economia está restrita às finanças e uma visão de curto prazo”, comenta Lacerda. “O debate (na mídia tradicional) está interditado. Tentam imputar à sociedade brasileira um caminho único”, avalia. Para ele, quem pagará são os mais pobres. Segundo o professor, enquanto um dos principais programas sociais, o Bolsa Família, custa R$ 28 bilhões por ano, o financiamento da dívida pública consome R$ 500 bilhões. “Há um desbalanceamento completo sobre o que significa de fato o ajuste fiscal”, afirma o professor, defendendo, como prioridade, reformas tributária e financeira.

“Vamos ter um retrocesso social inimaginável se essa reforma (da Previdência) passar”, afirma a economista Leda Paulani. “A disputa pelo fundo público aumentou com a crise”, acrescenta, para lembrar que os rentistas não aceitam abrir mão de sua parte. 

Para o professor Eduardo Fagnani, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a reforma da Previdência acaba com o direito à proteção à velhice no Brasil, onde o cidadão nem sequer consegue comprovar 25 anos de contribuição. Ele cita o alto nível de informalidade do mercado de trabalho, em torno de 50%, e a rotatividade “vergonhosa, obscena” de mão de obra. A terceirização e as reformas da Previdência e trabalhista “vão quebrar a previdência pública”, afirma, apontando uma “subtração brutal da receita”. 

Fagnani afirma que o governo apresenta sua proposta baseando-se em “mitos”, como o do déficit. “Não conseguimos resolver as desigualdades sociais dos séculos 19 e 20 e estamos aprofundando as desigualdades do século 21.”

PAULO PINTO / AGPTparlamentares do pt na jornada pela democracia.jpg
Paulo Teixeira, Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias: problema conjuntural na economia e seguridade social superavitária

 

Pelo Parlamento, falam os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Gleisi Hoffmann (PT-PR). O primeiro critica a “obsessão” por “corte” e “austeridade”, identificando um “golpe de classe” no país, como já aconteceu em outros momentos históricos. Ela rebate a argumentação de que o Brasil estaria “quebrado”, lembrando de 10 superávits primários consecutivos. “Tivemos um problema conjuntural da economia. A seguridade social nunca foi deficitária”, diz Gleisi, para quem o período é de enfrentamento, citando a “guerra” apontada pelo jurista Pedro Serrano. “Não tem negociação, não tem alternativa de reforma da Previdência.”

O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) acredita que a base aliada começou a sentir a pressão diante dos protestos, inclusive em suas bases eleitorais, contra as reformas. Chama a atenção para a importância da reforma trabalhista, que deverá ser votada antes da Previdência e exige menos votos para ser aprovada, já que se trata de projeto de lei e não proposta de emenda à Constituição, explica, antes de sair apressadamente para Campinas, no interior, onde a Ocupação Nelson Mandela, com 2 mil pessoas, sofre ameaça de reintegração de posse.

Um dos organizadores da jornada, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) menciona uma “invasão bárbara” no Brasil, investindo contra terras indígenas, pré-sal, a água e, agora, os fundos públicos. E convoca para a guerra da informação. “Temos de ir para as redes (sociais) deles, mas também chamar o povo para ir às ruas.”

Cita o episódio de uma semana atrás, quando o blogueiro Eduardo Guimarães foi levado coercitivamente à Polícia Federal em São Paulo, por determinação do juiz federal Sérgio Moro, a quem criticou diretamente em audiência no mesmo dia 21. “Eles estão usando todo o aparato. De mídia, de Justiça”, diz o deputado. Para ele, reformas só podem ser discutidas “quando houver um governo legítimo, eleito”.

Durante a Jornada pela Democracia, foi lançado o livro O Golpe de 2016 e a Reforma da Previdência – Narrativas de Resistência, que reúne 76 artigos de 95 autores. A obra foi coordenada pelos juristas Wilson Ramos Filho, o Xixo, Gustavo Teixeira Ramos e José Eymard Loguercio, além do presidente da Associação Latino-Americana de Juízes do Trabalho (ALJT), Hugo Cavalcanti Melo Filho.

 

USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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