AQUI O VÍDEO COM LULA DISCURSANDO RUMO A 2018!
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Em salvador.
Em Fortaleza.
Em Maceió.
Em Recife.
Crateús interior do Ceará.
Em Brasília.
No ABC.Em Monte Horebe, na Paraíba.
Ouro Preto, Minas Gerais
Vitória.
Rio de Janeiro.
Belo Horizonte mais de 100 mil.
Acre
Rio Branco
8h
Concentração no palácio Rio Branco
Alagoas
– Maceió
10h
Praça dos Martírios
– Arapiraca
9h
Praça Luiz Pereira Lima
Amazonas
Manaus
16h
Praça do Congresso
Amapá
15h – Ato inicia em frente à Cia de Água e Esgoto do Amapá num protesto contra a privatização das empresas públicas. No itinerário, manifestantes passarão por Caixa Econômica, Correios e Banco do Brasil, depois seguirão em caminhada para uma mobilização unificada com demais movimentos na Praça Veiga Cabral, no centro da capital, Macapá.
Bahia
Salvador
7h manifestação no Iguatemi
15h
15h Passeata no Campo Grande
Ceará
Fortaleza
8h
Concentração de centrais de trabalhadores e movimentos sociais na Praça da Bandeira
Distrito Federal
Brasília
8h
Catedral – Esplanada dos Ministérios
Espírito Santo
Vitória
7h
Concentração na Pracinha das Goiabeiras com caminhada até o aeroporto
Goiás
Goiânia
9h
Ato em frente à Assembleia Legislativa
Maranhão
Sao Luís
7h30 – concentração na praça Deodoro. Está previsto ato em frente ao prédio da Previdencia no Parque Bom Menino
Mato Grosso
Cuiabá
16h
Praça do Ipiranga
Mato Grosso do Sul
Campo Grande
8hs – Praça do Rádio Clube
Minas Gerais
-Belo Horizonte
10h
Praça da Estação
-Uberlândia
16h
Praça Ismene Mendes ( antiga Tubal Vilela)
-Governador Valadares
16h
Praça dos Pioneiros
-Teofilo Otoni
9h
Câmara Municipal
Pará
Belém
9h
Praça da República
Paraíba
João Pessoa
14h
Ministério da Previdência, próximo à Lagoa
Paraná
Curitiba
10h
Praça Tiradentes
Pernambuco
Recife
9h
Praça Oswaldo Cruz
Piauí
Teresina
9h- ato público em frente à assembleia, seguido de audiência pública que discutirá a reforma da Previdência
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
16h
Candelária
Na capital carioca estão programados atos e paralisações desde o início da manhã organizadas por Sinpro, Situf, Sintramico, Sintsaúde, radialistas fazem ato em frente a Empresa Brasil de Comunicação e Multirio, Sisejufe, trabalhadores da saúde estadual e Sindscoppe.
Rio Grande do Norte
Natal
14h
Praça Gentil Ferreira
16h
Cidade alta
Rio Grande do Sul
Porto Alegre
17h
Esquina Democrática
Atos confirmados nas cidades de Erechin, Passo Fundo, Carazinho, Ijuí, Pelotas, Rio Grande, Santa Maria, São Leopoldo, Canoas, Novo Hamburgo, Cruz Alta, Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires, Santa Rosa, Taquara, Torres, Gravataí, Serafina Correa, Sapiranga, Dois Irmãos
Rondônia
Porto Velho
9h
Praça Estrada de Ferro Madeira Mamoré
Estão programadas manifestações em mais 51 cidades do Estado com concentração às 9h na região central de cada município.
Roraima
Boa Vista
8h
Assembleia Legislativa
Santa Catarina
Florianópolis
16h
Praça Miramar
São Paulo
-São Paulo
16h
MASP
-Piracicaba
9h
Poupatempo
-São José do Rio Preto
15h
Terminal Central
-Ribeirão Preto
17h
Terminal Dom Pedro II
-Sorocaba
7h
Praça Coronel Fernando Prestes
-Americana
16h
Praça Comendador Muller
Sergipe
Aracaju
14h
Praça General Valadão
Tocantins
Palmas
8h
Rotatória do Colégio São Francisco
Caso deseje acrescentar mais algum lugar na agenda, as informações poderão ser enviadas para redacao@vermelho.org.br
Fonte: Frente Brasil Popular , Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)
Organizações sociais de todo o Brasil promovem atos de rua nesta quarta-feira (15), no Dia Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência. Eles estão sendo convocados por professores da rede pública, privada e de universidades, metalúrgicos, químicos, bancários, metroviários, condutores, servidores públicos, entre outros, que denunciarão o desmonte da Previdência descrita na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287, que tramita atualmente na Câmara Federal.
As mobilizações são organizadas pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, as Centrais Sindicais e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). As organizações prometem que essa será a maior mobilização nacional que o país já viveu nas últimas décadas. A CNTE afirma que mais de 1 milhão de profissionais da educação iniciarão a greve da categoria nesta quarta, que deve permanecer paralisada pelo menos até o dia 25 de março, mas com possibilidade de continuar por tempo indeterminado.
“Amanhã será um marco na história da luta dos trabalhadores desse país, até porque se essas lutas não forem feitas agora, não teremos mais país para os nossos filhos no futuro”, disse Roberto Leão, da CNTE, durante uma coletiva de imprensa realizada nesta quarta no sindicato dos jornalistas, em São Paulo.
Para Leão, o contexto social e econômico que o país vive, com o desmonte de direitos sociais e as medidas econômicas propostas pelo governo não eleito de Michel Temer (PMDB), colaboram para a proporção que as lutas estão tomando.
O grande diferencial no atual momento político, segundo Raimundo Bonfim, da Frente Brasil Popular, é o fato da “pauta da Previdência ser uma questão concreta”, que os trabalhadores não estão dispostos a abrir mão. “No período de impeachment da presidenta Dilma, a gente avisava que os direitos seriam atacados. Agora eles de fato estão sendo atacados”, analisa. Bionfim acredita que esta “será das maiores paralisações dos últimos tempos”.
“O governo [Temer] vive numa constante ameaça, com uma crise econômica e social sem precedente, baixíssima popularidade, atolado nas denúncias de corrupção, ataque aos direitos sociais e trabalhistas. O único elemento que esse governo tem é a sustentação da base parlamentar, e a questão das reformas da Previdência, trabalhista e a terceirização são três pautas que dialogam com os trabalhadores. É nessas condições que vamos fazer as mobilizações no dia 15”, destaca Raimundo.
Argumentos falsos
O objetivo das manifestações, segundo as organizações, também é desconstruir o argumento utilizado pelo governo federal de que uma reforma da Previdência seria necessária por causa de um suposto déficit de R$ 146 bilhões.
Estudos alternativos como o da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip), demonstram que em 2014, por exemplo, houve superávit de R$ 53 bilhões no Sistema de Segurança Social. Os governos, segundo os estudos da Anfip, passaram a considerar apenas parte das contribuições sociais, incluindo somente a arrecadação previdenciária direta urbana e rural, excluindo outras fontes importantes, como o Cofins, o Pis-Pasep, entre outras, além de ignorar as renúncias fiscais.
“O déficit é uma mentira. Simplesmente ignoram aquilo que está na Constituição, das demais receitas. Querem transformar o direito à aposentadoria num produto bancário”, afirmou Edson Carneiro (Índio), da Frente Povo Sem Medo Índio, alegando que com a medida, parte da população migraria para o sistema previdenciário privado. Segundo o sindicalista, o real objetivo do governo é “prejudicar o conjunto da classe trabalhadora para beneficiar os bancos”.
“Iremos parar esse país para derrubar esse desmonte e falar para os deputados que se eles votarem a favor das reformas, nós vamos buscá-los nas suas casas. Vão sentir a ira do povo e do movimento organizado no próximo período. O deputado que votar a favor tem que saber que nunca mais terá o voto da população brasileira”, disse Índio.
Douglas Izzo, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), acredita que a “ficha da população caiu e as pessoas sabem da gravidade da situação”. Para ele não resta “dúvida de que a greve geral está madura e que nós iremos paralisar esse país” no próximo período.
Edição: José Eduardo Bernardes.
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