Arquivo para 24 de março de 2017

OPERAÇÃO LAVA JATO ACABA POR PERSEGUIR QUEM CONSTRUIU MECANISMOS DE COMBATE À CORRUPÇÃO

Do site Lula.com.br

Se, de um lado, o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) foi responsável pela criação de uma série de mecanismos de fiscalização e controle da administração pública, fortalecendo instituições como Polícia Federal e Ministério Público, por outro, Lula agora se tornou o político mais perseguido do país, por meio de mecanismos que atropelam as leis e o Estado de Direito. Tal perseguição se dá por meio de um estamento de caráter populista, que determina quais são os valores legais e morais que devem ser seguidos e quem será perseguido e punido pelo seu suposto descumprimento.

Este é o resumo do que se depreende das apresentações iniciais realizadas nesta manhã em São Paulo no seminário “O que a Lava Jato tem feito pelo Brasil”, organizado pelo Partido dos Trabalhadores, com a participação de políticos, juristas, economistas, cientistas sociais e jornalistas.

O primeiro palestrante foi o ex-procurador-geral da República Jorge Hage, cuja mensagem foi lida pela advogada Valeska Martins. 

Já de início, o jurista disse estar contente em contribuir para “que faça justiça ao ex-presidente Lula, por tudo o que, sob sua liderança e com seu incentivo, foi realizado nessa área, por ele que vem sendo alvo de campanha pública sem precedentes, de desqualificação e desconstrução de seu legado e de sua imagem.”


O constitucionalista Pedro Serrano. “Ambiente perfeito para a seletividade na punição e perseguição”

De acordo com ele, o Brasil passou a ser reconhecido pelos organismos internacionais como um país que realizava, pela primeira vez, um esforço sistemático e coordenado de enfrentamento da corrupção. “Foi no Governo do Presidente Lula, logo em 2003, que se criou a Controladoria Geral da União (que foi extinta pelo presidente em exercício, Michel Temer, em uma de suas primeiras ações ao assumir o cargo), em seu desenho completo, abrangendo as funções de auditoria, fiscalização, corregedoria, ouvidoria (canal de denúncias), promoção da transparência e integridade institucional”, destacou Hage, lembrando ainda outras criações do governo Lula e Dilma Rousseff:  

Tendo alcançado o cargo durante o governo Lula, Hage foi o primeiro Procurador Geral da República a ser escolhido com base em uma lista formulada por membros do Ministério Público, e não por escolha individual do chefe do Executivo, como acontecia até então. Sobre isso, ele explicou:

“É da época do governo Lula a verdadeira autonomia que se verifica, na prática, na atuação do Ministério Público. Não me refiro à autonomia prevista apenas no papel, que estava na Constituição desde 1988, mas à autonomia real, que veio a partir da providência tomada voluntariamente pelo Presidente Lula, de indicar para o cargo de Procurador Geral da República, ou seja, para chefiar o Ministério Público, o procurador escolhido pelos seus pares, abrindo mão, assim, da prerrogativa constitucional de escolher livremente o procurador. Qual governo, antes de Lula, fez isso? Como era a escolha do Procurador Geral antes de 2003? Quantas denúncias de altas autoridades aconteceram antes de 2003? A resposta é zero, nenhuma, pois, mesmo quando alguns poucos procuradores tentavam cumprir o seu dever, tudo acabava na gaveta da PGR e nenhuma denúncia era apresentada ao Judiciário. Essa foi uma mudança fundamental, decisiva, para o combate à corrupção no Brasil, o que é demonstrável pelos fatos, pelos números, e não enseja contestação.”


O advogado Cristiano Zanin Martins. “Nenhuma participação do ex-presidente em atos ilícitos”

Após a fala de Hage, foi a vez de Cristiano Zanin Martins, advogado que comanda a defesa de Lula na Justiça. Ele explicou que justamente a pessoa que foi responsável pela criação de todo um aparato de combate à corrupção e controle da administração pública, é hoje vítima de uma perseguição judicial que não se dá com base em fatos e provas.

Citando os números do processo relacionado ao “tríplex do Guarujá”, regido por Sérgio Moro na 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, Zanin contou que houve 24 audiências neste processo, com 73 testemunhas tendo sido ouvidas, 27 delas selecionadas pelo Ministério Público. “E nenhuma afirmou qualquer fato que pudesse vincular o nome do ex-presidente Lula à prática de atos ilícitos. Ao contrário, o que se verifica é que não houve nenhuma participação do ex-presidente em atos ilícitos.”

Isso é bastante diferente, lembrou o advogado, do que se coloca através de coletivas e apresentações realizadas pelo procurador federal Deltan Dalagnoll, chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato. (Ele) Preferiu não ir às audiências do processo, mas segue dizendo a mesma coisa que dizia na época da ‘coletiva do power point’, baseando-se apenas em suas convicções, e não nos fatos”.

Por fim, o professor de Direito Constitucional da PUC-SP Pedro Serrano, brindou a platéia com um aplaudido seminário de sociologia jurídica, em que deixou claro as causas e mecanismos de perseguição do ex-presidente Lula.


Lula conversa com os senadores Roberto Requião e Gleisi Hoffmann

De acordo com o acadêmico, formou-se no Brasil – a exemplo de outros países da América Latina e do mundo – uma espécie de “estamento de caráter populista”, uma casta social que controla o sistema de Justiça do país. Este grupo, formado tanto por juízes quanto promotores, policiais, legisladores e órgãos de mídia, foi capaz de criar um ambiente de “hipernomia”, que quer dizer um excesso de leis à disposição dos mecanismos e órgãos de controle da população.

São tantas as normas à disposição do poder constituído para infringir o controle social, que, a rigor, qualquer um pode ser punido, a depender da interpretação e aplicação que se faz da lei. “Assim, forma-se o ambiente perfeito para a seletividade na punição e perseguição. Quem executa a lei, fica à vontade para selecionar a quem irá punir”. É neste contexto que se dá a perseguição jurídico-midiática ao ex-presidente Lula, ainda que já esteja claro que outras figuras políticas do país mereceriam muito maior investigação e punição em virtude dos ilícitos que cometeram. “Acontece que é preciso punir Lula, porque ele é o símbolo da capacidade da sociedade brasileira em interferir no processo democrático, no estamento dominante. Hoje, o perseguido é Lula, os partidos de esquerda. Amanhã, o inimigo pode mudar, podem ser os pobres, intelectuais, quem vier a representar uma ameaça ao sistema”, finalizou Serrano.

DELATOR DA ODEBRECHT ACUSA CACIQUES DO PMDB AO TSE, MATÉRIA DO JORNAL GGN

Jornal GGN – O ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Júnior, conhecido como BJ, afirmou que as propinas relacionadas à construção da usina de Belo Monte, no Pará, foram destinadas exclusivamente ao PMDB. “Eu afirmei – tenho quase certeza – que não foi pago nada pro PT por Belo Monte. O PMDB era uma conta específica da obra, uma despesa que foi combinada e debitada a obra”, disse o executivo ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
 
Na íntegra da delação, que foi disponibilizada à Folha de S. Paulo, o ex-funcionário da Odebrecht acusou o senador Edison Lobão (PMDB-MA) de receber os recursos referentes ao esquema ilícito e isentou o PT de qualquer benefício relacionado ao caso.
 
Sem citar qual pergunta foi feita pelo ministro relator do processo de cassação no TSE, Herman Benjamin, o jornal transcreveu a resposta de Benedicto Júnior provavelmente a um questionamento sobre participações do PT.
 “Quando recebi o projeto, foi-me informado que havia alguns compromissos assumidos lá na partida. E esses compromissos estavam destinados a dois partidos, sendo que um dos partidos… havia uma orientação de Marcelo de que não deveríamos fazer as contribuições – era o PT. E o PMDB tinha as pessoas que tratavam lá com os executivos anteriores a mim. O que conheço do assunto é isso. Não houve nada ao PT especificamente feito por Belo Monte por orientação do próprio Marcelo”, disse o executivo.
 
Além de Lobão, que é presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e que é um dos interessados em acelerar o projeto de abuso de autoridade na Casa, o delator mencionou um “deputado ou ex-deputado” que teria recebido os recursos por parte do PMDB.
 
“Se não me engano, foi combinado através do doutor Edison Lobão e teve um outro, um deputado ou um ex-deputado que posteriormente ao doutor Edison Lobão foi quem recebeu em nome do PMDB – um deputado do Pará. Essas foram as duas pessoas cujos nomes eu ouvi, doutor”, afirmou.
 
Uma investigação que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) já imputa peemedebista neste esquema de Belo Monte. Com base nas delações da Odebrecht e também do senador cassado Delcídio do Amaral, o inquérito indica que os peemedebistas Renan Calheiros (AL), Jader Barbalho (PA), Romero Jucá (RR) e Valdir Raupp (RO) comandaram o esquema de corrupção de empresas do setor elétrico.
 
A investigação aponta que os parlamentares receberam doações legais, declaradas à Receita Federal, da Odebrecht, mas como forma de disfarçar as propinas do caso.
 
“Eu acho que houve pagamentos em 2014 para o PMDB, mas não tenho certeza porque não li o relato. Eu tenho quase certeza de que foi feito. Por isso acho que há um ex-deputado que foi a pessoa que procurou o meu executivo, levado por um executivo da Andrade Gutierrez”, completou Benedicto Júnior.
 
O advogado de Lobão, Antonio Carlos de Almeida Castro, refutou as acusações, negando irregularidades e criticou “os vazamentos criminosos e dirigidos”. 
 
Benedicto também trouxe detalhes a Herman Benjamin sobre um dos desdobramentos da Operação Lava Jato, envolvendo outros nomes de peemedebistas, o caso do Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS). Afirmou que às vésperas da eleição de 2010, a Odebrecht negociou um pagamento de R$ 13,5 milhões para um conselheiro do Fundo, para facilitar um negócio bilionário.
 
Tratava-se da tentativa de adquirir 30% da Odebrecht Transport Participações, empresa recém-criada pelo grupo. Para isso, precisariam de um aporte de R$ 1,3 bilhão do Fundo de Investimentos. Em troca, ofereciam uma contrapartida de 1%.
 
Também em cenário similar, aparece o caso de uma negociação para que o F_FGTS investisse R$ 429 milhões no setor de transportes da Odebrecht, para capitalizá-lo. O ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) seria o responsável por fazer essa facilitação, cobrando propina de 1% sobre o valor da operação.
 
Em defesa, Cunha afirmou que repassou os R$ 4 milhões a Fábio Cleto, então vice-presidente da Loterias da Caixa e mais três conselheiros do Fundo de Investimentos: João Graça, ligado ao PDT, Luiz Fernando Emediato, ligado à Força Sindical, e uma pessoa ligada ao PT, não identificada por Cunha.

DEPUTADO WADIH DAMOUS DIZ QUE “MORO É PAU MANDADO DA REDE GLOBO, SEMPRE FORA LEI, IGNORANTE JURÍDICO”.

    Deputado Wadih Damous diz que “Moro é covarde, pau mandado, não é juiz é justiceiro que age fora da lei e guarda traço de torturador”.

“O DIA EM QUE O STF CONDENOU AS PRÁTICAS DE SÉRGIO MORO”, VÍDEO DO EXCELENTE JORNALISTA LUIS NASSIF

“COMO SE DEU MINHA PRISÃO. E O INTERROGATÓRIO”, TEXTO DO PROBO E CORAJOSO JORNALISTA EDUARDO GUIMARÃES

Blog da Cidadania por Eduardo Guimarães

O juiz Sergio Moro, nesta quinta-feira 23, recuou de sua decisão para reconhecer que sou jornalista e, como consequência, mandar excluir as provas obtidas mediante violação do sigilo de fonte.

Todavia, em sua decisão, ele faz afirmações sobre como se deu meu depoimento as quais não correspondem aos fatos e devem ser esclarecidas.

Às 6 horas do dia 21 de março deste ano, eu e minha esposa dormíamos quando escutamos um barulho semelhante a arrombamento da porta da frente do nosso apartamento.

Achei que era algum vizinho começando alguma obra antes da hora e, como fora dormir poucas horas antes, virei-me para o lado e voltei a dormir. Segundos depois, ouço minha esposa dizer, desesperada, que tinham vindo me prender.

Minha filha Victoria, 18 anos, 26 quilos, portadora de paralisia cerebral, que dormia no quarto ao lado, assustou-se com os golpes desferidos pelos policiais na porta e começou a reclamar, como faz quando está nervosa.

Levanto-me assustado, corro para a sala e encontro minha mulher à porta, entreaberta. Termino de abrir a porta, vejo quatro policiais federais. E o porteiro do prédio com expressão assustada no rosto

Detalhe: minha mulher vestia roupas sumárias de dormir. Pediu para se trocar. Não obteve permissão dos policiais.

Enquanto isso, Victoria assistia a tudo com olhos arregalados.

Os policiais comunicaram que tinham uma ordem de busca e apreensão e começaram a vasculhar o apartamento. Obrigaram o porteiro a entrar no meu quarto de dormir, que começaram a vasculhar, abrindo gavetas, portas de armário e qualquer outro lugar possível.

Acharam meu computador (notebook), exigiram a senha para ligá-lo e, assim, puderem mudar essa senha para terem acesso quando quisessem. Pedi para copiar alguns dados pessoais, mas não me foi permitido. Pediram para desbloquear meu celular com a mesma finalidade.

Após a busca, nada tendo sido encontrado, os policiais anunciaram minha condução coercitiva.

Tentei ligar para meu advogado, doutor Fernando Hideo, mas não consegui. Passava um pouco das 6 horas. Minha esposa pediu para esperarem que eu conseguisse falar com o advogado, mas não permitiram. Exigiram que eu me vestisse e os acompanhasse.

Eu e minha esposa entramos no quarto de Victoria, onde respeitaram mais, para nos abraçarmos. Ela chorava, minha filha fazia seus sons característicos, pois não fala.

Imaginei se voltaria a vê-las.

Tentei, porém, aparentar calma. Até então, achava que estava sendo conduzido por conta da denúncia de ameaça contra Moro, feita por ele.

No meio do caminho, fui informado pelos policiais de que estava sendo detido por conta do post que publiquei em 26 de fevereiro do ano passado divulgando a quebra de sigilo de Lula.

Como não estava ainda raciocinando direito, pois fora dormir tarde e depois fui acordado daquele jeito poucas horas depois, comecei a debater a operação Lava Jato com os policiais. Enquanto eu dizia que era uma operação de caráter partidário contra o PT, eles defendiam as investigações com as argumentações que todos conhecem.

Chegamos à sala do delegado que me interrogou. Eu já não tinha mais telefone, já não tinha mais como me comunicar. O delegado iniciou o interrogatório sem a presença de qualquer advogado.

O delegado me comunicou que já sabia quem fora a minha fonte, mostrou-me o nome da fonte, contou-me que ela obtivera a informação que me passara de uma “auditora da Receita” (fonte da minha fonte), mas não quis me dizer a profissão da pessoa que entrou em contato comigo.

Mostrou-me a foto da “auditora da Receita” que vazou a informação. Perguntou se eu a conhecia e me disse que estava tentando determinar se nós três agíamos juntos.

Fiquei surpreso, pois a fonte, o tal jornalista, dissera-me que obtivera as informações com a imprensa. Disse-me que toda a imprensa de São Paulo já tinha aquelas informações que me estava passando. Então, descubro que uma servidora da Receita subtraiu de lá as informações ilegalmente.

O delegado deixou claro que eu era suspeito de ser “cúmplice” daquelas pessoas. Eu disse que isso não era verdade e me perguntei, em voz alta, por que o tal jornalista me dera informação inverídica.

O delegado respondeu minha pergunta retórica. Disse que, provavelmente, fora para me “induzir” a divulgar os dados sem medo de estar cometendo um crime. Repito: o delegado me disse  que minha  fonte me enganou.

Enquanto isso, minha esposa tentava falar com o doutor Fernando, mas não conseguia. Então, NO DESESPERO, recorreu a uma parente que é advogada da área de Direito da Família e não tem maiores conhecimentos sobre a área criminal.

A  nossa familiar chegou à sede da PF em São Paulo, à sala em que eu era interrogado, lá pela metade do depoimento. Porém, não teve condição técnica de me passar qualquer orientação enquanto eu respondia. Apenas assistiu à oitiva.

O meu interrogador deu a entender que eu teria que provar não ser cúmplice do tal jornalista e da auditora da Receita Federal, ambos de Curitiba. Nesse momento, decidi dizer ao delegado que tinha o telefone no qual recebera as mensagens e que elas poderiam demonstrar que eu não conhecia o jornalista curitibano dos quais eles tinham todos os dados, pois, nas mensagens, ele se apresentava  a mim e eu fazia perguntas a ele sobre sua identidade.

Contudo, cerca de dois meses após a condução coercitiva de Lula, o aparelho travou.

No segundo semestre de 2016, o celular de minha esposa se quebrou e ela precisava de um novo. Achando que não iria precisar mais do celular no qual estava registrada a conversa com o jornalista de Curitiba, minha fonte, levei o aparelho à assistência técnica. Lá, fui informado de que, para consertá-lo, teriam que apagar todos os dados.

Concordei e o celular teve sua memória “formatada” e me foi devolvido absolutamente “em branco”.

De volta ao interrogatório a que fui submetido no último dia 21. Colocado diante da hipótese de ser preso se não provasse que não tinha relações com o jornalista de Curitiba que me passou as informações sobre Lula, disse a ele que tinha provas, sim, de que não conhecia a pessoa, pois ele me dissera que “já sabia tudo”.

Eis a informação que o juiz Sergio Moro divulgou nesta data e que não corresponde aos fatos, apesar de que não se sabe como ele foi informado da forma como transcorreu meu interrogatório. Ele diz que não fui pressionado, eu digo o contrário.

Só o que posso afirmar é que não havia fonte a preservar porque as autoridades me disseram mais sobre elas do que eu sabia. Antes de começar a depor, fui informado de que meus interrogadores sabiam quem era a fonte.

Ora, vamos repassar os fatos.

Fui ouvido sem um advogado com condições de me orientar sobre o que eu precisava ou não responder. Tudo isso após o trauma pelo qual eu, minha esposa e minha filha doente passamos ao raiar do dia.

Avisei ao delegado que me interrogou que a familiar de minha esposa não tinha conhecimentos da área criminal e que estava lá mais para eu não ficar sozinho em um depoimento, mas ela nem sequer se manifestou durante a oitiva.

Como se diz, ela “pegou o bonde andando”, ou seja, apesar de ser uma excelente advogada em sua área, nem conhecia o caso a fundo e nunca atuou na área criminal.

Fui informado de que, se não provasse que não tinha relações com as pessoas de Curitiba que conseguiram os dados que recebi, eu seria considerado parte de um grupo, ou uma quadrilha.

Meu advogado que atua nessa área, doutor Fernando Hideo Lacerda, chegou bem depois do fim do depoimento, no exato momento em que eu iria firmá-lo. Doutor Fernando descobriu vários pontos que haviam sido inseridos indevidamente no depoimento e pediu retificação, após eu informar que não havia dito certas coisas que lá constavam.

O delegado aceitou os pedidos de retificação e reconheceu que eram justificados. Se meu advogado não tivesse  chegado a tempo, meus direitos civis teriam sido violados de forma  ainda mais séria.

Sobre eu ter avisado o instituto Lula, o juiz Sergio Moro dá a impressão de que a Lava Jato apurou alguma coisa. Não é o que ocorreu.

Eis os fatos.

Em 23 de fevereiro de 2016 recebi as informações do jornalista de Curitiba. Recebi uma relação de mais de 40 nomes de pessoas e empresas que seriam ligadas ao ex-presidente Lula. Precisava saber se não era alguma armação – eu corria o risco de divulgar mentiras sobre o ex-presidente.

Procurei o assessor de imprensa do instituto Lula para saber se o ex-presidente conhecia aqueles nomes. Nada disse a ele sobre condução coercitiva. o assessor de imprensa do ex-presidente pediu prazo para verificar as informações antes que eu as divulgasse.

Concordei, ressaltando que não poderia demorar muito para divulgar as informações.

Em resumo: se eu não tivesse publicado a matéria de 26 de fevereiro de 2016, na qual EU disse que informei o Instituto Lula os 40 nomes de empresas e pessoas, Sergio Moro e a Lava Jato nunca saberiam que o ex-presidente foi informado de alguma coisa.

Aliás, vale dizer que o Instituto Lula só foi informado dos nomes que teriam sigilos quebrados. Mais nada. E com a finalidade de ser perguntado sobre se, de fato, aquelas pessoas e empresas tinham alguma ligação consigo ou com pessoas próximas a si, de modo que eu não divulgasse mentiras.

O juiz Sergio Moro parece muito preocupado em negar arbitrariedades, mas não se cansa de cometê-las. A nota que soltou demonstra intenção clara de me acusar de ter revelado informações que não me foram pedidas. Ou seja: ele procura me atingir moralmente.

Bem, eu digo o que realmente aconteceu: ele quebrou meu sigilo de forma irremediável ao determinar a quebra de sigilo de meu extrato telefônico.

O magistrado determinou que a operadora de celular informasse o meu extrato telefônico, com o objetivo claro de identificar a fonte que teria me passado a informação divulgada no blog.

Portanto, a decisão não corresponde à realidade ao afirmar que eu teria revelado “de pronto, ao ser indagado pela autoridade policial e sem qualquer espécie de coação, quem seria a sua fonte de informação”.

Basta perceber que o próprio juiz Sérgio Moro agora reconhece a ilegalidade das medidas tomadas visando à obtenção prévia da fonte de informação, para concluir que houve nítida coação ilegal no meu depoimento.

Está devidamente comprovado que, na ocasião do depoimento, as autoridades já tinham conhecimento da sua fonte de informação, obtido mediante o emprego de meios que o próprio magistrado agora assume serem ilegais.

 

O juiz Sergio Moro se converteu em meu inimigo. Está me processando depois de ter sido por mim representado no CNJ e depois de ter representado criminalmente contra mim em razão de uma publicação em rede social, em que se considera vítima de ameaça praticada por mim.

Não é mais juiz, é parte de um litígio. Não posso ser julgado por um inimigo. Isso é uma aberração, isso é coisa de ditaduras.

Você gostaria de ser julgado por um desafeto? Isso é Justiça?!!

E mais: quero lembrar a todos os brasileiros que, até o momento, ninguém nem mesmo ousou afirmar que informei alguma coisa ao ex-presidente Lula com a finalidade de obter qualquer lucro.

Não fui acusado de me corromper, de corromper alguém, de ter feito qualquer coisa para obter benefícios. Agi de acordo com a minha consciência sem visar lucro pessoal. Tenho a consciência tranquila.

Considero uma honra lutar contra todo esse arbítrio. Estou lutando em defesa da democracia brasileira, ameaçada por processos Kafkianos como esse do qual sou vítima simplesmente por fazer jornalismo, ainda que o juiz me negue a condição de jornalista.

Por fim, o mais irônico em toda essa história é que aqueles que me acusam de vazamento, eles mesmos vazaram meu processo, então sigiloso, para um site que se dedica a atacar o PT, Lula, a esquerda. Todo santo dia. E que é ligado ao PSDB e ao governo Temer.

O mundo precisa saber do que está acontecendo no Brasil e, enquanto eu tiver vida e voz (liberdade), vou me dedicar a denunciar a ditadura que se abateu sobre o nosso país. Para que minhas três netas – e outros netos que virão – não vivam em uma ditadura.

 

“DOUTOR MORO, PERDOE-ME A SINCERIDADE, MAS A SUA VAIDADE O DERROTOU…”, ARTIGO DO ILUSTRE JORNALISTA RENATO ROVAI, PARA O PORTAL FORUM

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O juiz Sérgio Moro, que foi a grande estrela do país nos últimos anos, como já se podia perceber nos detalhes, se deixou levar pelo excesso de vaidade e hoje é um pequeno pedaço do que já foi.

O vídeo gravado por ele para celebrar um ano da página do Facebook mantida por sua esposa foi a gota final. O juiz estrela disse que todo o país lhe apoiava. Uma egotrip do tamanho do mundo. Uma egotrip que não cabia nos seus ternos pretos.

Antes disso, Moro já havia recebido homenagens dos irmãos Marinho, feito foto em cochichos com Aécio, divulgado áudios de conversas de Lula e Dilma. Tudo permitido.

Seu vídeo na página da esposa foi tratado também como algo normal, mas já revelava um algo mais.

Moro estava pronto para cometer um grande erro.

Sim, amigos, no jornalismo político o difícil é olhar os detalhes. O que não foi dito. Aquela frase que ficou pela metade. Entender aquele gesto ou olhar indireto que tenta esconder algo.

E aquele vídeo de Moro me deixou intrigado. Por que um juiz o teria feito? Porque um juiz teria dito que contava com o Brasil inteiro a seu favor? Será que ele estava se sentido fraco? Será que ele estava se sentido absurdamente forte? Será que ele misturava os sentimentos?

Todas as respostas me levavam a mesma conclusão. Moro estava olhando para o infinito e sob os seus pés já não havia chão. Ele podia caminhar e cair, por qualquer coisa menor.

E não havia nada mais absurdo do que promover a condução coercitiva de um blogueiro que, no exercício do seu trabalho, havia feito uma das reportagens mais corretas deste últimos duros tempos de Lava Jato.

É irrelevante saber se Eduardo Guimarães é ou não jornalista. Porque naquele episódio ele fez jornalismo. E é por aquele episódio que ele foi coercitivamente conduzido por Moro e teve seu sigilo telefônico quebrado.

Mas Moro achou que podia passar por cima do Edu como um trator. E que isso talvez lhe garantisse mais uns pontos com a mídia amiga.

Dançou.

Não é assim, juiz.

Aqui no nosso ofício nem todos são antas. E nem istas. E muito menos antagonistas, que foram os únicos a pedir cadeia para o Edu e para todos nós.

Não funciona assim entre jornalistas com um pingo de respeito pelo ofício. A gente se destrói, mas não aceita que alguém destrua o que permite que possamos realizar o nosso trabalho.

E entre essas coisas, juiz, está no centro a liberdade. O direito a ter liberdade de escrever coisas e realizar matérias que não agradam por vezes a ninguém.

Ao mirar em Eduardo Guimarães, provavelmente vossa excelência achava que por ele ter como sua atividade de sustento a representação comercial , todos iríamos abandoná-lo. Mas não é assim. No instante em que publicou um texto de caráter jornalístico, Eduardo era jornalista. Pra mim e pra todos aqueles que conhecem jornalismo pelo cheiro a quilômetros de distância.

E aí, doutor Moro, ele teve a atenção e a solidariedade não só de nós que conhecemos sua vida dura e sua atuação sincera. Mas de tantos outros que não o conhecem e que não gostam das suas opiniões.

E suas escusas de hoje foram o retorno do que voltou.

Do que voltou da sua atitude arrogante de lhe grampear o telefone e depois autorizar que lhe levassem coercitivamente para depor, aprendendo todos os seus equipamentos.

Excelência, o senhor ficou muito menor depois disso.

O senhor ficou menor do que o Eduardo Guimarães, a quem tentou carimbar como um cagueta. Como alguém que lhe entregou sua fonte sem que sequer fossem necessários uns apertões.

Mas o texto agora publicado pelo Edu é tão preciso, tão revelador, que a sua nota sobre o caso ficará restrita a alguns veículos.

E a do Edu vai ganhar o mundo.

Anote, doutor Moro, e disso eu conheço. Não serão poucos os correspondentes internacionais que lhe procurarão perguntando sobre este sequestro do Edu, como assim define o doutor Fernando Hideo. A partir de agora seu trabalho não se resumirá apenas a Lava Jato, mas a se justificar por ter mandado a PF na casa de um pai de família, com uma filha de 29 quilos e com paralisia cerebral, sem que justificativa houvesse para lhe colocar num camburão.

A sua vaidade, doutor Moro, não permitiu nem perceber o tamanho da aberração desta ação. Mas é assim mesmo. As nossas pequenices é que nos derrotam.

 

“GLOBO TIROU MORO PRA DANÇAR, E OS DOIS MIRAM EM BLOGUEIRO PARA PEGAR LULA”, TEXTO DO JORNALISTA RODRIGO VINA, BLOG ESCREVINHADOR

Moro, o juiz de camisa preta, faz tabelinha com a Globo

Vamos recuperar os fatos.

Terca-feira (21 de março), o juiz Moro manda a PF bater à porta do blogueiro Eduardo Guimarães. Acontece a famigerada “condução coercitiva”: sem jamais ter sido intimado antes nesse processo, sem jamais ter se recusado a depor, Eduardo é arrastado de casa num camburão.  Presta depoimento sem a presença de advogado. E é intimidado pela PF que, a mando do juiz Moro, quer saber:qual foi a fonte que passou a ele, Eduardo, a informação de que Lula seria vítima da etapa de número 24 da Lava-Jato? Eduardo avisou Lula ou assessores dele?

No mesmo dia 21 de março de 2017, milhares de pessoas se mobilizam e denunciam a ação autoritária do juiz de camisas negras.  O sigilo da fonte é garantia constitucional! Mas Moro alega que Eduardo não é jornalista, e por isso não teria direito a tal proteção.

Parêntesis: em 26 de fevereiro de 2016, Eduardo publicara em seu conhecido blog um texto em que revelava ter recebido informações de dentro da Lava-Jato, dando conta de que Lula e família seriam alvo de operação. Dia 4 de março, Lula sofre condução coercitiva, confirmando a informação publicada por Eduardo. O blogueiro cumprira papel de jornalista, adiantando a informação em alguns dias. E isso mesmo sem ganhar a vida como jornalista. Mas Moro resolve fustigá-lo, abalando dois pilares da democracia: o sigilo da fonte e a livre expressão.

Ricardo Noblat, Reinaldo Azevedo, André Forastieri, Kennedy Alencar, Bob Fernandes e outros jornalistas conhecidos (alguns deles sem nenhuma afinidade ideológica com Eduardo) se manifestam contra a ação abusiva do juiz de camisas negras. Da mesma forma o fazem a organização Repórteres sem Fronteiras, o enviado da OEA para Liberdade de Expressão e o prestigiado site internacional The Intercept.

Publicam-se críticas duras a Moro, o juiz inquisidor. Mais que isso: o Brasil e o mundo percebem que Moro usara sua função pública para se vingar de um blogueiro que é crítico ferrenho da Lava-Jato e que mantem com Moro duros contenciosos – no CNJ e na Justiça Federal.

Mas o fato mais importante: na terça à noite (dia 21 de março), a Globo noticia a prisão arbitrária de forma surpreendente. Ao invés de escrachar Eduardo (como fizera com outros presos da Lava-Jato), a emissora publica uma longa “nota pelada” (nome técnico para notícia de TV lida pelos locutores, sem imagem) em que dá tempos semelhantes às justificativas de Moro e às criticas contra a ação dele.

O recado da Globo foi claro: “você, juiz de primeira instância, ultrapassou os limites ao prender alguém para que revele suas fontes”.

Moro piscou. Dois dias depois, quinta-feira (23 de março) o juiz publicou uma decisão pusilânime: tentou se justificar, ressaltando que Eduardo entregou as fontes para os interrogadores da PF, sem ter sofrido grandes pressões, o que denotaria que ele “não é um verdadeiro jornalista”. Mesmo assim, o juiz se mostrou arrependido e mandou que dos computadores e dos celulares apreendidos de Eduardo não se extraiam provas que ajudem a quebrar o sagrado sigilo da fonte.

Touché!

A decisão não significou que Moro reconheceu o erro. Mas que ele se ajoelhava para a Globo.

O JN dera o recado dois dias antes: não abuse, querido!

Moro devolveu, na contra-dança da hipocrisia: meu alvo é só o blogueiro (e através dele espero chegar em Lula), mas não tocarei no sagrado sigilo da fonte (até porque, cá entre nós, já imaginou se a Policia mostrar as conversas de Merval, digamos, com Serra, ou os acertos da família Marinho com um Gilmar Mendes?).

Moro se ajoelhou. E então a Globo, nesta quinta (dia 23), voltou à carga. Agora, sim, à vontade para atacar Eduardo Guimarães.

A reportagem do JN nesta quinta foi amplamente favorável à Lava-jato, dando a entender que o blogueiro é parte de uma trama maquiavélica contra a Justiça. De forma abjeta, o JN cita até um “relacionamento amoroso” entre a auditora fiscal (que seria a responsável primeira pelo vazamento) e um jornalista de Curitiba – que por sua vez teria repassado toda a papelada a Eduardo em São Paulo.

Qual a relevância de falar do “relacionamento amoroso”, a não ser um constrangimento? O policial ou procurador que passou essa informação adiante sabe bem o efeito que ela pode ter entre os acusados.

Está claro que Moro não recuou coisa nenhuma diante da reação dos jornalistas. Ele só se ajoelhou à Globo, a quem presta reverência.

E o mais grave: ele reconhece que errou ao avaliar que Eduardo não teria direito a sigilo da fonte. Mas faz isso depois de ter quebrado o sigilo telefônico de Eduardo, justamente para localizar as fontes (a auditora e o jornalista de Curitiba).

Moro age, portanto, com cinismo. E a Globo acata essa dança hipócrita. Mais do que acatar, a Globo é quem comanda a dança.

Mas o juiz pode ter arrumado confusão.

Eduardo devolveu hoje, narrando de forma minuciosa a maneira intimidatória como foi preso e interrogado – sem que se permitisse a ele o acompanhamento de um advogado. E mais: ao prender Eduardo, Moro na verdade já sabia quem teriam sido as fontes – porque quebrara o sigilo telefônico do blogueiro.

Ou seja: Moro hipocritamente reconhece que Eduardo tem direito a sigilo da fonte, e por isso manda que se expurguem dos autos provas que ameacem tal sigilo. Mas esse reconhecimento vem depois que o juiz já cometeu a ilegalidade: quebrou o sigilo telefônico de Eduardo atrás da fonte.

Moro fez isso com um blogueiro. Amanhã pode fazer com qualquer um.

A figura de Moro, como juiz medieval, começa a correr o mundo. Com suas camisas negras, ele age não como magistrado, mas como parte da acusação.

O objetivo, já que fracassaram as investigações ridículas do pedalinho e do tríplex, é acusar Lula de obstrução da justiça e destruição de provas (com ajuda de Eduardo).

Chega a ser ridículo. O ex-presidente precisaria do alerta de um blogueiro para destruir provas (se esse fosse o caso)? Mais que isso: Eduardo noticiou a possibilidade de quebra de sigilo fiscal de Lula e família. Que prova poderia ser destruída, se tal sigilo diz respeito a informações armazenadas em arquivos públicos da Receita sobretudo?


USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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