Veja e ouça o vídeo esclarecedor. E não deixe de observar a rostidade de Moro durante a afirmação do deputado.
Veja e ouça o vídeo esclarecedor. E não deixe de observar a rostidade de Moro durante a afirmação do deputado.
Uma criança do jardim da infância contou que conforme os encadeamentos bio-psíquico-social do animal chamado homem se processavam, ele processava mutações em suas faculdades perspectivistas. Suas perspectivas se tornavam configurações infra-humanas. Eram os entrelaços se compondo para posteriores práxis e pieses.
De acordo com o que contou a criança, foi nesse movimento perspectivista que o homem inventou a linguagem impulsionada pela necessidade de informação como suporte de comunicação-comunitária. Falar reflexos de experiências. Enunciar-vivências. Inicialmente o discurso-direto. Forma linguística-real do vivenciado. Posteriormente, o discurso-indireto, a ecololalia, redundância, a enunciação do não vivido.
Foi esse discurso-indireto, de acordo com o que contou a criança do jardim da infância, que serviu para os meios de comunicação de massa arquitetarem uma estratégia triunfalista de formação de opinião pública. Ou seja, fazer a sociedade significar, através da redundância-clonante, o que esses meios de comunicação de massa ficcionavam como realidade. A lógica da repetição do que eles produziam como verdade necessária à sociedade.
Daí então, segundo o que contou a criança do jardim da infância, os meios de comunicação de massa passaram se tomar como deuses da comunicação: tudo que enunciassem seria repetido pela sociedade como verdade. Logo, a sociedade seria a grande guardiã dessas falácias. No Brasil, a Rede Globo foi a que mais delirou nessa anoia (inexistència da mente)ou ecnoia (insanidade). Mas não foi só o corpo dos globotários que se deixou imolar nesse enunciado fictício-paranoico. Alguns dos nosso companheiros democratas também acreditaram e acreditam que a Rede Globo domina a massa. Ledo (Ivo) engano fatal. Como diz o filósofo Baudrillard, a massa não refrata os meios de comunicação. Ela é nela mesma.
Porém, como afirma Tomé, só vendo para crer, emergiu o cristão-católico Lula para desfazer a superstição: o povo tem sensibilidade, inteligência e ética própria que se materializa na democracia. O devir-povo é a conjunção das potências de todos, e não de classes privilegiadas que se querem dominantes.
Por essa realidade indestrutível, o instituto de pesquisa Ipsos, hoje, dia 30, divulgou pesquisa que confirma 2018 com total razão. Ou melhor, 2018 já é agora. Lula dispara na frente de seus inimigos-invejosos que lhe odeiam (querem ser ele e tê-lo) com 38% das aprovações dos entrevistados, e com o menor índice de rejeição, 59%. Comparado com a pesquisa de fevereiro, Lula subiu sete pontos. É mole, golpista? É? Não desespera, vem mais.
Os outros:
Aécio – 11% de aprovação e 74% de reprovação.
Alckmin – 16% de aprovação e 67% de reprovação.
Serra – 20% de aprovação e 70% de reprovação.
Fernando Henrique – 23% de aprovação e 67% de reprovação.
E o janota-desnarcisado Dória? Nada!
Aí a irrefutável prova de que as mídias acéfalas não determinam a opinião pública. Não não têm o poder de transformar a sociedade em sua escrava. Assistir tele-jornal e tele-novela, não significa ser seu escravo. Claro que seria prova maior de ativação do existir não lhes conceder audiência, mas…
O devir-povo-polivocidade é incapturável, contou a criança do jardim da infância.
É facílimo de entender. E facílimo de concordar. O Dia 3 de Maio (faltando dois dias para o aniversário do homem que chegou ao mais alto grau de inteligência, o grau da beatitude, Karl Marx) já ocorreu, como diz o filósofo Baudrillard: Lula prendeu Moro.
O facílimo. Lula é hoje o homem mais amado da Terra. Da Terra planeta desterritorializado pelo Capital. No Brasil nem pensar. Não é preciso pensar porque Lula é lugar da democracia. O parcial juiz Moro, que quer porque quer prender Lula sem qualquer prova, mas com convicção, sem saber que convicção-jurídica é superstição, exacerbação da imaginação-mistificada abstraída do sentido sobrenatural do poder, marcou para esse dia o depoimento do comandante-democrático.
Diante da marcação, os brasileiros democratas criaram o movimento “Ocupa Curitiba” para comparecerem na capital paranaense nesse dia em que o Brasil e mundo estarão com suas percepções e inteligências direcionadas. O movimento acredita que vão comparecer mais de 50 mil pessoas. Rui Costa Pimenta, presidente do Partido da Causa Operária (PCO), socialista convicto,daí sua compreensão da liberdade-real, convocou, em um vídeo, os brasileiros para se fazerem presentes. Nessa convocação ele acredita que comparecerão mais de 100 mil brasileiros. Uma loucura para os invejosos-odientos.
Daí, mano, não deu outra. Como o invejoso quer ser aquele que ele inveja, e o que odeia quer ter aquele que ele odeia, os deputados golpistas José Carlos Aleluia (o cara ainda tem Aleluia no nome. Aleluia, meu Senhor!) (DEM/BH) e Elizeu Dionízio (Cacete! Dionizio! Ainda bem que é com Z, não confunde Dionísio o deus-devir Carnaval, Teatro e Filosofia potências que esmagam os ressentidos-reativos) (PSDB/MS) estão tentando constranger o grande Rui Costa. O primeiro entrou coma representação no Ministério Pública pedindo apuração contra “crime contra paz pública”. Inteligentíssimo o entendimento do golpista que de aleluia-alegria, não tem nada. Já o golpista do PSDB pediu à Polícia Federal abertura de inquérito porque Rui Costa incita “segmentos da sociedade à violência”.
Como é facílimo compreender, nenhum dos dois golpistas sabe o que defendem. Um não sabe o que é paz e outro não sabe o que é violência. O primeiro se soubesse o que é paz saberia que eles, golpistas, tiraram a paz do povo brasileiro, e o segundo saberia que violência foi o que eles, golpistas, fizeram com Dilma, o povo brasileiro e a Constituição.
Como diz Marx, não sabem o que dizem, mas fazem.
Ouça, veja e conceba amplitude à sua consciência-democrática.
Em um vídeo divulgado nesta quarta-feira (29) nas redes sociais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou sobre os retrocessos que a Lei da Terceirização, aprovada no Congresso Nacional na última semana, vai trazer aos trabalhadores brasileiros.
“Com a terceirização, estão levando o Brasil ao passado, não para melhorar a vida dos trabalhadores, mas para tirar direitos que eles conquistaram ao longo de tantos anos de luta”, acredita o ex-presidente.
Para Lula, tudo foi feito para tentar mostrar que a terceirização vai facilitar a criação de empregos, o que não é verdade. “O objetivo da terceirização não é melhorar a vida e o salário do trabalhador. É tornar o trabalhador mais vulnerável. Será que toda vez que o país tem uma crise econômica é o povo trabalhador que tem que pagar?”, questiona.
Leia também: Lula rejeitou em 2003 projeto de terceirização aprovado na Câmara na semana passada
O ex-presidente lembrou ainda que não existe exemplo no mundo em que a terceirização deu certo. “Eu não me conformo de ver o cinismo dessa gente que aprovou a terceirização, quase que levando os trabalhadores a ficar sem nenhum direito. A terceirização vai precarizar as suas condições de trabalho. Você não pode aceitar pacificamente retroceder 60 ou 70 anos.”, diz.
Confira o vídeo:
por Conceição Lemes
Thereza Christina Brino é mais que amiga queridíssima, é uma irmã.
Anos atrás, Kika, como é mais conhecida, coordenou um projeto mundial que mexia com educação e informática.
Por conta dele, Thereza, que é paulistana, percorreu mais de 150 países e grande parte do Brasil, inclusive o interior do Ceará.
Ficou — e é até hoje — fascinada pelo povo do Ceará: “Aproveitam toda migalha, transformam cada uma nos melhores pães do mundo e, ainda, dividem”.
O filme Questão de oportunidade, que será lançado nesta quinta-feira (29/03), em Sobral, no auditório do campus da Universidade Federal do Ceará (UFC), comprova cabalmente isso.
Da pesquisadora Ana Fonseca e da cineasta Verônica Guedes, o filme tem como astros e estrelas estes valentes jovens cearenses:
Luiz Neto, 24 anos,
Juliana do Nascimento Mota, 29
Fernanda Maria Sousa, 23
Pedro Igor do Nascimento, 19
Lucas Alves de Sousa, 20
Como leões e leoas, os cinco lutaram com unhas e dentes para ingressar num mundo interditado para todas as gerações de suas famílias: a universidade.
Filhos e netos de empregadas domésticas e camponesas, beneficiárias do Bolsa Família, eles foram além do que sonhavam. Simplesmente ingressaram na concorrida Universidade Federal do Ceará.
“Em dezembro de 2016, a convite da UFC, dei uma palestra no campus de Sobral sobre desigualdades”, conta-nos Ana.
“No final, vários estudantes se aproximaram e começaram a falar do quanto suas famílias deram duríssimo para que conseguissem uma vaga no ensino superior”, prossegue.
“Depois, me surpreenderam ainda mais, relatando as adversidades que enfrentaram devido ao fosso econômico-social-cultural existente entre eles e os demais alunos da UFC e como aproveitaram cada chance que tiveram”, emociona-se.
“Me encantei com as histórias. Afinal, evidenciam a importância dos programas sociais quanto ao protagonismo do público-alvo”, salienta.
“Achei que muito mais gente precisava conhecê-las, precisava virar filme”, relembra.
Assim, nasceu a ideia do filme Questão de oportunidade. Ao voltar do Ceará, Ana saiu à cata de recursos financeiros.
Com trabalho voluntário e doações, três meses depois ele se tornou realidade.
O argumento e a produção do filme são de Ana. A direção, de Verônica Guedes.
Ana Fonseca é conhecida como a mãe do Bolsa Família.
Formada em História, mestrado em História Social e do Trabalho e doutorado em História Social na área de família e relações de gênero, ela é, desde 1987, pesquisadora do Núcleo de Estudos em Políticas Públicas da Unicamp.
Em 2004, após implantar o Programa Bolsa Família e suas diretrizes básicas, saiu do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Voltou ao governo em 2011, a pedido da então presidenta Dilma Rousseff, para desenhar e implantar o Plano Brasil Sem Miséria, à frente do qual ela esteve durante o primeiro ano.
Entre uma participação e outra nos governos Lula e Dilma, atuou em diversos países da América Latina, colaborando com programas nacionais e locais de transferência de renda.
Ana é cearense da gema, convicta e orgulhosa de ser nordestina do Ceará.
Por atuar na Unicamp, vive há muitos anos em Campinas, mas frequenta Fortaleza e o seu estado assiduamente.
É gestora do tipo que vai para a fila dos pobres para ver como é que é, conversar com as pessoas, indagar, checar.
O filme tem 18 minutos. Imperdível.
Além de depoimentos dos cinco jovens e seus familiares, o filme conta com ricos depoimentos dos gestores da UFC: Vicente de Paulo Teixeira Pinto, diretor do campus de Sobral; e Denise Silva, coordenadora do curso de Psicologia e do Laboratório de Estudos da Desigualdade.
A partir das 21h de hoje, o filme estará disponível na página do Questão de oportunidade, no Facebook:
Mas já é possível assistir a cinco trailers com duração média de 1’30.
Leitores Intempestivos