Arquivo para 2 de abril de 2017

O GOLPE PARLAMENTAR-JURÍDICO-EMPRESARIAL-MIDIÁTICO É TÃO ABERRANTE QUE NÃO CONSEGUE NEM SER A FARSA DE 1964. A SAÍDA É LULA DE NOVO

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Cinquenta e três anos não passados nos colocam novamente no turbilhão da luta contra nossos algozes.

Os degenerados, os abjetos seres que levaram a 53 anos nosso país à ditadura estão atuando e entregando tudo o que conseguimos nesses últimos 14 anos à derrocada.

Derrocada da classe trabalhadora. A principal prejudicada com esse golpe parlamentar-jurídico-empresarial-midiático. Derrocada da democracia brasileira, dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras através das Emendas Constitucionais que nem Lula nem Dilma ousaram fazer porque defendiam a classe contra os estúpidos, gananciosos e privilegiados capitalistas brasileiros e internacionais.

São 53 anos. 1964-2017. Para não esquecermos o que fizeram com o Brasil e com os brasileiros. Prenderam, torturaram, assassinaram, desapareceram com corpos de todos que eram contra o regime. Dentre os que estão hoje no comando desse novo golpe muitos fugiram, medrosos, degenerados, depois voltaram para concretizar a continuidade daquele golpe a mando a mando dos yankes.

Os degenerados, dizem, jornalistas, estão na lama. De minuto em minuto saem notícias de ladroagem. É dinheiro em condado na Alemanha, Cingapura, Nova York. Dinheiro na Suíça. Senador golpista dando surra na  mulher e ficando proibido de voltar para casa pelo STF. É o primeiro rico, golpista  um sem teto. Mas eles não estão na lama não. Ao dizer que estão na lama estamos antropomorfizando e comparando aos porcos. Os porcos não tem nenhuma relação com seres abjetos. Os porcos tem mil vezes mais valor de que um ser degenerado, um não ser, uma gente miúda. Isso faz diferença com os militares de 64, digo com os militares. Os civis, estão aí.

Não  chore Andrea Neves e nem diga que é mentira o que a ignota Revista Veja publicou ontem. Um delator da Odebrecht depositou dinheiro para o Mineirinho na sua conta em Nova York. Seu irmão é o mais delatado na Lava Jato e até antes da Lava Jato. Como foi construída a Cidade Administrativa de BH? E a lista de Furnas? Porque Mineirinho intimidava tanto policiais, funcionários públicos quando governador em Minas. Porque o policial se suicidou?

No dia da eleição presidencial, Andrea, o seu apartamento em Belo Horizonte estava lotado de gente miúda. Vocês já festejavam a vitória de Mineirinho frente a Dilma eleita com 54.501.118. Vocês já tomavam champanhe francesa, comiam caviar iraniano e do mar negro, vocês se abraçavam. Aviões e helicópteros se prepararam para decolar com politicofastros de várias capitais e cidades brasileiras para o regabofe em BH. Só que os brasileiros jogaramo votos em cima do coquetel de vocês. Os brasileiros ganharam as eleições com uma enxurrada de votos vindo do Nordeste brasileiro e de outras bandas. Vocês não aceitaram. Mas aquela imagem de vocês cabisbaixa tramaria o medonho contra a democracia e agora contra vocês. O povo não quer olhar no seu olho,  ele quer distância de você e do Mineirinho. Nenhum trabalhador quer aproximação com vocês. Vocês são propagadores de maus encontros. Vá pra lá com as suas… O trabalhador só olha no olho de trabalhador. O trabalhador se identifica com quem é da sua classe e Lula é o representante do trabalhador. Lula fala como trabalhador e atua como trabalhador.

Nestes 53 anos vocês, golpistas, continuam aprontando. O dublê de chanceler, Aluysio Nunes, mais conhecido como 300, ptbul, ainda não engoliu ter sido expulso pelo povo da Venezuela naquela fatídica viagem que foram levar solidariedade aos golpistas de lá. O dublê de chanceler quer porque quer expulsar a Venezuela do Mercosul. Com ele está a Argentina,  Paraguai e Uruguai trabalhando para a exclusão desse país Bolivariano. Há por trás de tudo isso interesse do governo e do capital norte americano em promover a política da terra arrasada para depois surgirem como salvadores da pátria.

Nestes 53 anos de golpe, e mais este 2016, vocês golpistas, deram mais uma demonstração de que o pobre, o trabalhador deve mesmo “comer o barro que Deus amassou”. Não bastasse a PEC da Morte, Deforma da Previdência, Terceirização, agora vocês extinguiram o Ciência Sem Fronteira projeto do governo Dilma que beneficiava estudos no exterior para os filhos de trabalhadores. Ali tinha, negros, índios, brancos. Com esse projeto na área de Educação, Ciências nós estávamos formando pessoas para no retorno ao Brasil aplicar os conhecimentos conseguidos para nosso desenvolvimento. Como neste momento se sentem nossos estudantes, em Portugal, Espanha, Canadá, Angola, Moçambique, Inglaterra, Rússia, Cuba, Haiti, Cairo, Teerã? Assim também como estão os filhos de trabalhadores africanos, asiáticos que estudam nas nossas Universidades em convênios com o desgoverno brasileiro? É um catástrofe.

Sob um golpe não podemos esperar nenhum benefício de golpista. Eles como não possuem inteligência e a ideia fixa está em se dar bem, eles estão a tomar decisões que lhes parecem normais. Neste momento, prestes o julgamento do ilegítimo no TSE, as informações de que o amigo Gilmar Mendes vem orientando os advogados do golpista e há possibilidades muito grande de desvincularem Dilma do golpista. Dilma ficaria inelegível e como não se pode investigar o gente miúda por ser detentor do cargo de dublê de presidente é intocável. As leis e nem a Constituição permitem.

Nestes 53 anos, de 2003 até o novo golpe não tínhamos 13,5 milhões de desempregados. Tínhamos a preocupação e o atendimento do governo na área de educação, saúde, habitação, transportes, saneamento. Foi o período que mais se criou Universidades e Institutos Federais de Educação. E também o que mais ganhamos títulos de Doutor Honoris Causa. Erramos, sim nalgumas, coisas e não podemos deixar de mencionar. Faltou dialogar mais com o povo. Faltou se aproximar dos movimentos sociais. Faltou taxar as grandes fortunas, faltou uma reforma política, reforma agrária, faltou regularizar as mídias e quebrar com a Globo e sua afiliadas. Quebrar mesmo, porque a Globo é a principal incentivadora do Golpe e uma das empresas que mais sonegam impostos.

Nestes 53 anos, com todas essas medidas antipopulares, antipovo só resta aos trabalhadores, fortalecidos, depois de uma análise daquilo que está acontecendo trabalhar para mudar tudo isso, ativando nas fábricas, nas escolas, nos sindicatos, em casa, na favela, no cortiço, na vila, no campo, no ônibus, na canoa, no avião, por todos os cantos, lados e beiras o nome do melhor e maior presidente do Brasil. Luís Inácio Lula da Silva.

Só, com esse brasileiro, depois de Getúlio Vargas e João Goulart construiremos um Brasil democrático, livre e soberano, novo e com rima, para  seu povo.

 

O FACEBOOK NÃO PROTEGEU 30 MILHÕES DE USUÁRIOS DE TEREM DADOS ACESSADOS POR UMA DAS EMPRESAS DA CAMPANHA DE TRUMP

EM 2014, AS PRIMEIRAS informações sobre uma pesquisa inusitada, ligada ao Facebook, começaram a aparecer na Internet, em fóruns acessados por freelancers da Mechanical Turk, a plataforma da Amazon que recruta pessoas para desempenhar “tarefas de inteligência humana”. Os turkers, como são conhecidos, realizam pequenos trabalhos repetitivos, como identificar imagens pornográficas ou procurar endereços de e-mail em resultados de mecanismos de busca. A maioria dos trabalhos paga entre 1 e 15 centavos. “Esse tipo de serviço ajuda a pagar o aluguel e as dívidas”, contou um turker ao The Intercept. Para outro, não passa de “trabalho escravo voluntário”.

À primeira vista, o trabalho anunciado pela Global Science Research parecia banal. A empresa pagaria       1 ou 2 dólares para quem completasse uma pesquisa online, mas sob duas condições: a Global Science Research só queria turkers americanos; e os recrutados tinham que fazer o download de um aplicativo do Facebook para receber o pagamento. A empresa dizia que o aplicativo teria acesso a “informações sobre você e sua rede de contatos (…), dados do perfil e likes de categorias, lugares, celebridades, etc., clicados por você e seus amigos”.

“Os termos de serviço proíbem claramente o uso inadequado de informações”, afirmou, por e-mail, um representante da Amazon Web Services. “Quando soubemos disso em 2015, suspendemos o solicitante por violação dos nossos termos.”

Em seus primeiros anos, o Facebook almejava formar redes fechadas e exclusivas em faculdades e universidades. Mas foi gradualmente arrebanhando usuários para termos de uso cada vez mais permissivos. A partir de 2014, qualquer coisa que os amigos de um usuário pudessem visualizar também já estava potencialmente acessível para os desenvolvedores dos apps que eles tinham baixado. Alguns turkers notaram que o aplicativo da Global Science Research parecia estar se aproveitando dessa porosidade do Facebook. “Dá para descobrir tudo sobre você a partir de centenas de fotos, mensagens, amigos e curtidas. Bem mais do que você imagina”, advertiu um deles em um fórum. Outros foram mais blasés: “eu não coloco informação nenhuma no FB, nem mesmo meu nome verdadeiro (…) Tá tudo errado, as pessoas põem um monte de informações no Facebook e depois reclamam de violação da privacidade”.

No final de 2015, começaram os relatos de que a Global Science Research havia encerrado a pesquisa da noite para o dia. O Guardian tinha acabado de publicar uma reportagem que mostrava para quem os turkers estavam trabalhando. Os dados estavam sendo coletados por Aleksandr Kogan, um jovem professor da Universidade de Cambridge. Kogan fundou a Global Science Research em 2014, depois que o departamento de psicologia se recusou a autorizá-lo a usar o banco de dados da universidade para fins comerciais. Kogan se descolou da universidade e passou a coletar informações em nome de um contratante da área militar, a Strategic Communication Laboratories (SCL). De acordo com o departamento responsável pela parte de eleições, o envio de mensagens programadas a partir de dados coletados é parte da estratégia para “alcançar sucesso eleitoral”.

A SCL tem uma subsidiária bem próspera nos Estados Unidos, a Cambridge Analytica, que recebeu milhões de dólares da campanha de Donald Trump. Boa parte do dinheiro veio de comitês financiados por Robert Mercer, o bilionário dos fundos hedge. Conforme foi noticiado, Mercer é também um dos principais acionários da Cambridge Analytica. Além dele, Stephen K. Bannon, estrategista-chefe de Trump, também já trabalhou como executivo da empresa. No entanto, meses depois de Bannon afirmar que havia se desligado da companhia, boletos de pagamento da campanha de Trump para a Cambridge Analytica continuavam a ser entregues em um dos endereços de Bannon em Los Angeles.

“Pode dizer que o sr. Mercer não quis comentar”, afirmou, por e-mail, Jonathan Gasthalter, representante de Robert Mercer.

FaceBook Elections signs stand in the media area at Quicken Loans Arena in Cleveland, Thursday, Aug. 6, 2015, before the first Republican presidential debate. (AP Photo/John Minchillo)

Panfletos eleitorais na área de imprensa da Arena Quicken Loans, em Cleveland, às vésperas do primeiro debate do Partido Republicano para as eleições de 2016 (06/08/2016).

Foto: John Minchillo/AP

The Intercept entrevistou cinco pessoas que conhecem bem o trabalho de Kogan na SCL. Todas pediram para não serem identificadas, para evitar qualquer risco de processo por conta de uma investigação que já está em andamento em Cambridge. Duas fontes bem informadas sobre o projeto contaram a The Intercept que Kogan tomou as providências necessárias para que mais de 100 mil pessoas participassem da pesquisa e baixassem o aplicativo. Uma terceira fonte com acesso direto ao projeto disse que a Global Science Research obteve dados de 185 mil participantes e de seus amigos no Facebook. Afirmou ainda que esse grupo de 185 mil foi recrutado por uma empresa de dados, não pela Mechanical Turk, o que possibilitou o acesso a 30 milhões de perfis de usuário. Nenhum dos 30 milhões sabe que suas curtidas e as informações básicas de seus perfis foram coletadas por agentes políticos contratados para influenciar eleitores americanos.

Kogan não quis comentar. No final de 2014, durante uma palestra em Cingapura, declarou ter acesso a “uma amostra de mais de 50 milhões de indivíduos sobre os quais poderia determinar qualquer característica”. Em 2015, o balanço da empresa apontava que a Global Science Research tinha 145.111 de libras em sua conta bancária. Desde então, Kogan mudou o nome para Spectre. Em uma publicação na Internet, atribuiu a mudança ao casamento. “Minha mulher e eu somos cientistas e bastante religiosos, e a luz é um símbolo forte dessas nossas duas dimensões”, explicou.

De acordo com um documento interno assinado por um funcionário da SCL, o objetivo da pesquisa de Kogan era desenvolver, como parte do trabalho voltado para as eleições, um algoritmo que aprimorasse “a capacidade de traçar o perfil dos cidadãos americanos em âmbito nacional”.

“Nós não trabalhamos com curtidas do Facebook”, escreveu, por e-mail, Lindsey Platts, representante da Cambridge Analytica. Segundo Platts, atualmente, a empresa “não tem qualquer relação com a GSR”.

“A Cambridge Analytica não comenta sobre clientes nem projetos específicos”, acrescentou, quando perguntamos se a empresa se envolveu com o trabalho da Global Science Research entre 2014 e 2015.

O Guardian foi o primeiro a noticiar a participação da Cambridge Analytica nas eleições. No final de 2015, o jornal observou que a empresa estava investindo em pesquisas “que abrangiam dezenas de milhões de usuários do Facebook, coletando intensamente dados sem permissão”. Kogan contestou a reportagem, dizendo que as pesquisas não tinham atingido mais do que “um par de milhares de respostas” para cada cliente. Não sabemos quantas participações foram obtidas via Mechanical Turk e quantas outras via empresa de dados. Mas todas as cinco fontes ouvidas por The Intercept confirmaram que o trabalho de Kogan em nome da SCL envolvia coletar dados da rede de amigos dos participantes – pessoas que não tinham dado consentimento direto à Global Science Research e que não sabiam que estavam sendo objetos do estudo de Kogan. Em setembro de 2016, Alexander Nix, diretor-executivo da Cambridge Analytica, afirmou que a empresa havia criado um modelo, baseado em “centenas e centenas de milhares” de testes de personalidade preenchidos por americanos, “capaz de prever a personalidade de cada um dos adultos vivendo nos Estados Unidos”.

Pouco depois da publicação do artigo do Guardian, em 2015, o Facebook entrou em contato com a Global Science Research e pediu que fossem deletados todos os dados que haviam sido tomados de seus usuários. A política do Facebook lhe garante o direito de apagar dados coletados por outros aplicativos sempre que julgar que isso “afeta negativamente a plataforma”. A empresa acredita que Kogan e a SCL cumpriram o pedido, feito durante as primárias republicanas, pouco antes de a Cambridge Analytica mudar o foco de Ted Cruz para Donald Trump. Ainda não está claro o que foi feito desses dados – e se os modelos e algoritmos derivados deles foram usados pela campanha de Trump.

Publicamente, o Facebook sustenta que o que aconteceu às vésperas da eleição não teve nada de anormal do ponto de vista dos negócios. “Até o momento, nossa investigação não descobriu nada que sugira indício de transgressão”, afirmou um representante do Facebook a The Intercept.

O Facebook parece não considerar a coleta de dados por parte da Global Science Research como um erro grave do ponto de vista ético. Tanto é assim que Joseph Chancellor, principal colaborador de Kogan no projeto da SCL e antigo coproprietário da Global Science Research, é hoje funcionário do Facebook Research. “O emprego anterior dele não tem nada a ver com o trabalho que está fazendo no Facebook”, afirmou um representante do Facebook ao The Intercept.

Chancellor não quis comentar.

A Cambridge Analytica se lançou no mercado como uma empresa capaz de classificar eleitores de acordo com o Modelo dos 5 Grandes Fatores (Abertura à experiência, Conscienciosidade, Extroversão, Amabilidade e Neuroticismo – ou OCEAN, no acrônimo em inglês). É o mesmo modelo usado por pesquisadores da Universidade de Cambridge para pesquisas da casa, sem fins comerciais. Se fez alguma diferença na eleição presidencial? Essa ainda é uma pergunta sem resposta. Alguns argumentam que a análise de megadados é a bala de prata para entender como funciona a mente dos eleitores, outros ainda estão céticos. Mas ninguém mais duvida dos poderes dos likes. Um estudo realizado em 2013 por três antigos colegas de Kogan na Universidade de Cambridge mostrou que, só com base em curtidas no Facebook, é possível determinar a raça de uma pessoa com 95% de certeza e seu partido político, com 85%. O que ainda não está tão claro é a capacidade dos likes de se tornarem uma ferramenta de persuasão direcionada. Para a Cambridge Analytica, as pontuações com base nos critérios OCEAN podem ser usadas para direcionar comportamentos de consumidores e eleitores através de “microssegmentação” ou “microtargeting” – ou seja, mensagens extremamente individualizadas. Nix afirma que eleitores neuróticos são mais sensíveis a argumentos “racionais ou que apelam para o medo” enquanto que os introvertidos e amáveis estão mais suscetíveis a “tradição, hábitos, família, comunidade”.

Dan Gillmor, diretor do Knight Center da Universidade do Estado do Arizona, se diz cético quanto ao impacto decisivo da análise de dados na campanha de Trump. No entanto, ele reconhece que essas técnicas devem se tornar cada vez mais eficazes. “É razoável supor que, mais cedo ou mais tarde, assistiremos a uma manipulação generalizada do processo de tomada de decisão, inclusive em relação às eleições. Ela será mais difundida e individualizada, e ainda mais difícil de ser detectada”, afirmou por e-mail.

Os assessores de Trump têm sido bastante francos quanto ao uso do Facebook para influenciar votos. Joe Pollak, editor do Breitbart, escreveu no seu livro de memórias da campanha sobre “os exércitos de ‘amigos’ de Trump no Facebook (…), que passam por cima dos filtros da mídia tradicional”. Já Roger Stone, conselheiro de Trump de longa data, descreveu a estratégia de “geossegmentar” cidades inteiras para divulgar a informação, já desmentida, de que Bill Clinton tinha um filho fora do casamento. Para isso, ele afunilou o público-alvo “com base em preferências musicais, faixa etária, cultura negra e outros interesses urbanos”.

Claro que Hilary Clinton também concentrou esforços na análise de dados, afinal o marketing digital faz parte de qualquer campanha política. Mas a quantidade de informações pessoais compiladas durante o processo eleitoral foi impressionante. Alexander Nix, chefe da Cambridge Analytica, afirmou “ter uma vasta base de dados, com 4 a 5 mil itens sobre cada adulto americano”. Imediatamente após a eleição, a empresa tentou levar os louros da vitória republicana alegando que os dados contribuíram para definir o cronograma de viagens de Trump e para o posicionamento de publicidades online, que tiveram mais de 1,5 bilhão de visualizações. Desde então, a companhia vem tentando minimizar a importância dos perfis psicológicos no negócio.

O Information Commissioner’s Office, órgão do governo britânico responsável pela proteção da privacidade, está apurando se a Cambridge Analytica e outras empresas similares põem em risco os direitos dos eleitores. A investigação começou depois de reportagens do Observer sobre as ligações entre Robert Mercer, a Cambridge Analytica e a Leave.EU, campanha para convencer britânicos a votarem pela saída da União Europeia. Apesar de Nix já ter falado sobre a parceria com a Leave.EU, a Cambridge Analytica agora nega ter sido paga para fazer a campanha.

Twickenham, members of Leave EU and UKIP hand out leaflets<br /><br /><br /><br /> Grassroots Out action day on EU membership, London, Britain - 05 Mar 2016</p><br /><br /><br /> <p> (Rex Features via AP Images)

Cartaz da campanha Leave.EU em Londres (05/03/2016).

Foto: Rex Features/AP Images

Nos Estados Unidos, por conta de normas de privacidade mais frouxas, não há investigação. Dizem que a Cambridge Analytica está vendendo seus produtos para várias agências federais, inclusive para o Estado-Maior Conjunto. A SCL, a empresa-mãe, está com escritórios novos perto da Casa Branca. O Gen. Michael Flynn, ex-conselheiro de Trump para a segurança nacional, já teria prestado consultoria sobre como incrementar os negócios da empresa no plano federal. Um porta-voz de Flynn negou que ele tenha feito qualquer tipo de trabalho para a SCL.

Anos antes dos problemas com os turkers de Kogan, Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook, tentou responder à apreensão pública quanto ao polêmico programa Beacon, que sorrateiramente direcionava dados de sites externos para o Facebook sem que os usuários estivessem a par do processo. Na ocasião, Zuckerberg atribuiu parte do sucesso do Facebook à política de dar às pessoas “o controle do quê e como compartilham informações”. Ele falou ainda do arrependimento de ter elaborado o Beacon como um “sistema em que o usuário tinha que declarar não querer participar (…). Se alguém esquecesse de dizer que não queria compartilhar alguma coisa, o Beacon ia lá e compartilhava mesmo assim”.

Sete anos depois, o Facebook cometeria o mesmo erro, com consequências ainda piores. Em meados de 2014, no entanto, foi anunciado um novo protocolo de revisão, para garantir que os novos aplicativos só pediriam acesso aos dados que fossem realmente necessários. “As pessoas querem mais controle”, declarou a empresa, na época. “E isso vai fazer muita diferença na hora de construir uma relação de confiança com os usuários do seu aplicativo”. Os aplicativos que já estavam no mercado tiveram um ano para se submeter à revisão do Facebook. Mas a essa altura, a Global Science Research já dispunha de tudo o que precisava

Foto do título: colagem de fotos de perfil formam o logo do Facebook sobre uma parede do data center da empresa em Forest City, N.C (2012).

Tradução: Carla Camargo Fanha


USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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