Para medir a dimensão preferencial do eleitorado brasileiro, na sequência das demais pesquisas que já indicavam o vício, antes da greve nacional do dia 28 de abril de 2017, que teve a participação de mais de 40 milhões de trabalhdores, depois das delações da Odebrecht e da encenação de Léo Pinheiro da OAS o instituto das mídias reacionárias Datafolha foi às cidades e aos interiores do Brasil na quarta e quinta-feira fazer um levantamento de como vai a intenção de votos para 2018 ou antes de 2018.
Não deu outra. O vício foi reconfirmado. Não tem pra ninguém. Só dá Lula. Vamos aos números-numerantes:
Lula tem entre 29 e 30% no primeiro turno;
Aécio Neves ficou com 8%, mas já teve 25%
Alckmin, o Santo não vem sendo venerado tem 6%, quem diria, um Santo.
Dória, que chamou os trinta e cinco milhões de trabalhadores de vagabundos é aceito só pelos de sua laia – 9%
Desdobramentos
Na última pesquisa do Datafolha de dezembro passado, numa disputa, com Aécio, Lula disparou de 25% para 30% e Bolsonaro foi de 9% para 15%. Marina, que não tem mais o apoio do dono da Natura caiu de 15% para 14%; Aécio foi de 11% para 8%. Ciro Gomes não perde seus 5%. Temer que nunca esteve dentro, o nulo foi de 4% para 2%. Despencou. Despencou o quê?
Noutro quadro entre Lula e o Santo Alckmin, Lula tinha 26% e atingiu 30%. O da plumagem amarela e preta, bicudo foi de 8% para 6%. Marina deixou os 17% e ficou com 16%. O elogiador de torturador foi de 8% e parou nos 14%. Ciro manteve os 6% e Temer saiu dos 4% para os 2%.
Assim que acabamos de produzir o texto acima, Fernando Brito do Tijolaço divulga as informações abaixo:
MAIS UMA MANCADA DO DATAFOLHA. MAS DESTA VEZ, PARECE SÓ ERRO. OU DELÍRIO.
Eu tinha percebido a maluquice e, agora, um amigo chama-me a atenção.
Eles também, tanto que, neste momento, falta o “Cenário 4” na lista que apresentam na página da Folha na internet.
É que, quando apresentam uma variação onde não parece Lula como candidato (Temer também não está, mas com seus 2% isso não faz diferença alguma), a disputa ficaria entre Marina (45%) e Bolsonaro (44%), vindo a seguir Ciro (30%) e o petiz quase sessentão João Doria, com 20%. Logo depois, a Marina do PSOL, Luciana Genro, com 15%, Eduardo Jorge, o tucano verde com 10% e Ronaldo Caiado Com 2%. Brancos, nulos e “não sei” somariam 31%.
Deve o esperto leitor e a atilada leitora ter percebido que, neste caso, a soma das percentagens dá modestos 197%.
No jornal impresso, que reproduzo também, acima, volta-se aos 100% e à realidade.
Ou não, porque quem se descuida com aritmética pode muito bem se descuidar com estatística.
Ao menos, desta vez, parece ter sido só mancada. Porque, da outra, esconderam o desejo por novas eleições diretas, sumindo com a pergunta que o Tijolaço achou, esquecida nos servidores do Datafolha. Diretas que, agora, “só” são desejadas por 85% dos brasileiros.
O vício por ser vício é grudante, as bocas de chupar ovo ovoscuem, santos se dessantizam e Dória o dono da Avenida Paulista é só Dor para quem não produz bons encontros. Valeu nosso vício.
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