Arquivo para 29 de outubro de 2017
LULA PARTICIPA DE ATO CULTURAL EM CORDISBURGO
Published domingo, 29 outubro, 2017 Sem-categoria Leave a CommentPARA NÃO DIZER QUE NÃO FALAMOS DE VÍCIO: LULA AUMENTA VANTAGEM PARA 2018 – 36%. É MOLE?
Published domingo, 29 outubro, 2017 Sem-categoria 1 Comment
Produção Afinsophia.
Pesquisa divulgada pelo instituto das direitas-covardes-ambiciosas-inescrupulosas, Ibope, afirma que Lula continua crescendo na opinião dos eleitores brasileiros. Enquanto isso, os representantes da direita e da extremadireita continuam delirando fora do entendimento democrático.
Breve apresentação.
Lula que tinha 35% passou para 36%.
Bolsonaro, representante da extremadireita, tem 15%, vinte a menos que Lula e ainda fantasiar ser presidente.
Marina, a evangélica que ri sobre o cadáver de Eduardo Campos, tem 11%.
Como se constata, o problema das eleições no Brasil é que existem muitos alegóricos.
Nem Globo, nem Moro, nem, nem, nem conseguem tocar no Sapo Barbudo.
2018 já chegou!
LULA: “SE A GLOBO TIVER CANDIDATO, VOU CARIMBAR A MARCA NA TESTA DELE E VOU GANHAR”
Published domingo, 29 outubro, 2017 Sem-categoria Leave a Comment#LULAPELOBRASIL
Lula visitou empreendimento de agricultura familiar, passou por Bocaiúva e terminou o dia em Diamantina
- RICARDO STUCKERT
- Ato cultural do Alto Jequitinhonha, em Diamantina
São Paulo – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se apresentou ao microfone prometendo economizar voz. “Vinha dizendo que estou com 72 anos e tesão de 20 para a política. Mas confesso que estou bem cansado.” A caravana esteve em Montes Claros, passou por Bocaiúva e teve duas paradas extras, em Olhos D’Água e Couto de Magalhães, antes de chegar ao destino do final da tarde. Mesmo se poupando, explicou em poucos minutos como a economia cresce injetando-se recursos nas mãos dos pobres, como se conquista respeito caseiro e global sendo sincero e o que deve ser feito para evitar que o país continue sendo governado pelas mesmas cabeças que esquartejaram Tiradentes e perseguiram JK: vou democratizar as comunicações.
E começou lembrando de seus primeiros dias de governo. “Imagine eu, um metalúrgico, dentro do Salão Oval da Casa Branca. Aquele mesmo Salão Oval onde o Clinton namorou a Monica”, brincou ao encerrar, em Diamantina, na noite deste sábado (28), o dia da caravana Lula pelo Brasil no Alto Jequitinhonha, norte de Minas Gerais. Lula contou que no início de seu governo foi chamado pelo então presidente norte-americano George W. Bush. Bush queria conversar sobre a adesão do Brasil à Área de Livre Comércio das Américas (Alca), bloco comercial que os Estados Unidos queriam compor lidera no continente. E pediu apoio brasileiro na ONU para sua ofensiva contra o Iraque, a pretexto de combater o terrorismo.
Os americanos invadiram o Iraque em março de 2003, sob a desculpa de que o líder Sadam Hussein produzia armas químicas. Sabiam que ali não havia armas químicas, mas que o controle daquele subsolo rico em petróleo podia fazer diferença na geopolítica mundial. Lula contou ter respondido a Bush que não conhecia o Iraque, não conhecia Sadam e que sua guerra era contra a fome no Brasil – observando que um dos motivos de ter conquistado reconhecimento no mundo foi ter vencido essa guerra. “Aí comecei a ganhar respeito.”
O ex-presidente lembrou também que o Brasil rejeitou a Alca e preferiu fortalecer relações comercias e políticas com os países da América do Sul. “Se a gente adere aos americanos e vira as costas ao Paraguai, à Bolívia, como vamos enfrentar a desigualdade em nossa região?”, explicou, repetindo frase que dizia ouvir sempre de sua mãe, que só é respeitado quem se dá o respeito. “Fui a todas as reuniões do G8. Sabia que ali não tinha nenhum presidente que já enfrentou enchente, que já passou fome ou que já comeu marmita azeda. E era respeitado por cada um deles.”
- Caravana leva esperança de referendo para revogar sacanagens
- A caravana é um momento de a gente esperançar
Dispor de credibilidade é um dos requisitos para se conseguir governar, disse Lula: “Ganhei com boa votação e fui atrás de conquistar a confiança dos que ainda não confiavam em mim”. Os outros dois itens que listou são: saber escolher um lado – “para quem se governa”; e saber montar uma equipe – “montei um time melhor do que o Tite”. Disse que o Brasil tinha pouca gente com muito dinheiro e muita gente sem nada. “Se a gente conseguir fazer com que essa gente que não tem nada tenha um pouquinho de dinheiro, ela não vai comprar dólar ou aplicar no banco. Ela vai ali no mercado comprar comida. Ela vai comprar as coisas que precisa e vai fazer a roda gigante da economia andar. Daí vem o sucesso do Bolsa Família, do crédito consignado, da valorização do salário mínimo, do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)”, citou, dizendo que por escolher governar para quem precisa – “e rico não precisa de governo” – que fez a economia funcionar, crescer e criar empregos. “Governar é fazer o óbvio.”
- MÍDIA NINJA
- Gleisi lembrou que nacionalismo de JK quase o levou a tomar um golpe antes de tomar posse
JK e Tiradentes
Na cidade onde nasceu Juscelino Kubitschek, a presidenta do PT, senadora Gleisi Hoffmann, o mencionou com grande estadista e apontou para o fato de que as mesmas forças políticas e econômicas que hoje dão golpe no Brasil não queriam deixá-lo tomar posse, em 1956. “Diziam que era porque não tinha maioria absoluta, mas era porque era um nacionalista”, disse Gleisi. O quase golpe só não obteve êxito porque um movimento militar liderado pelo marechal Henrique Teixeira Lott fez valer as regras do jogo.
O governador mineiro Fernando Pimentel (PT), comparou as perseguições a Juscelino e a Lula: “Quando JK deixou o governo, foram para cima dele dizendo que era corrupto, que tinha apartamento chiquérrimo na Vieira Souto (Copacabana). Teve a vida devassada e só depois de morto ficou comprovado que era tudo mentira”, contou. O mineiro era favorito às eleições de 1965, que acabaram não acontecendo depois do golpe de 1964.
Ao se referir à perseguição midiática e judicial que vem sofrendo desde que deixou o governo, Luiz Inácio lembrou que Tiradentes também foi vítima do fato de incomodar a Coroa. “Ele falava em independência. Enforcaram, esquartejaram, salgaram, exibiram sua cabeça para servir de exemplo do que fazem com quem incomoda. E 30 anos depois veio a independência”, ironizou. “Eles estão cometendo hoje os mesmos erros que a Coroa Portuguesa cometeu com Tiradentes. Porque se um Lulinha incomoda muita gente, milhões de Lulinhas incomodarão muito mais. E pra não deixar um Lulinha ganhar as eleições, vão ter que proibir o povo de votar.”
O ex-presidente reiterou que a caravana não é campanha eleitoral – “parece, mas não é” – e que tem o objetivo de fazer e difundir um reconhecimento da realidade em todo o país. Assinalou que nem sequer candidato é. Ainda. Reconheceu que o “mercado” hoje está mais refratário a sua entrada na disputa do que estava há 15 anos e disse que não tem importância, porque não vai fazer campanha nem programa para o mercado. “Meu compromisso de campanha hoje é encaminhar ao Congresso um projeto de referendo para revogar todas as sacanagens que estão fazendo”, voltou a destacar, como em todas as paradas da caravana em Minas, desde segunda-feira (23).
E mandou um recado às empresas da imprensa comercial. “Eu vou fazer a democratização dos meios de comunicação”. Lula tem dito que está longe de propor uma regulação da China ou de Cuba, e que acha necessário construir uma legislação moderna e civilizada (a atual é de 1962), como a dos Estados Unidos, da Inglaterra, da União Europeia. “O que não dá é para ter uma mídia nas mãos de nove famílias que continuam mandando no noticiário e produzindo mentiras todo santo dia”, afirmou. E encerrou dizendo que está torce para que a Globo tenha um candidato nas eleições do ano que vem. “Porque se tiver, eu vou estampar na testa dele o logotipo da Globo e vou ganhar dele.”
LULA PARTICIPA DE ATO CULTURAL DO ALTO JEQUITINHONHA
Published domingo, 29 outubro, 2017 Sem-categoria Leave a CommentATO UNIFICADO REÚNE DIVERSAS FRENTES DE ESQUERDA NO RIO DE JANEIRO
Published domingo, 29 outubro, 2017 Sem-categoria Leave a CommentOBERANIA
A atividade “Democracia, soberania e desenvolvimento”, lotou o Salão Nobre do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais

Nesta sexta-feira (27), diversas frentes de esquerda se reuniram no ato unificado “Democracia, soberania e desenvolvimento”, que aconteceu no Salão Nobre do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS), no Largo São Francisco, no Rio de Janeiro. A manifestação foi construída por movimentos sociais, organizações políticas, artistas, intelectuais e forças progressistas como um esforço de debater uma unidade de ação diante da atual situação do país.
O auditório ficou lotado para escutar os discursos. Nele, estavam reunidos nomes como o ex-ministro Celso Amorim, o senador Lindbergh Farias (PT), Vitor Guimarães, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Pedro Celestino, presidente do Clube de Engenharia, e a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB).
Estiveram ainda presentes, o desembargador Lédio Roda de Andrade, o sociólogo Edson Santos, Nalu Faria, da Marcha Mundial das Mulheres, Leda Paulani, da Escola de Economia da Universidade de São Paulo, Marianna Dias, presidente da União Nacional de Estudantes (UNE), o músico Pereira da Costa e o ator Chico Dias. O ex-ministro Celso Amorim destacou em sua fala a diversidade dos que estavam reunidos no auditório.
“Aqui está representado o Brasil em toda a sua multiplicidade. É muito importante estarmos aqui para discutir esse momento crítico que o país está vivendo. Momento em que o trabalho escravo é legalizado. Isso revela uma faceta de um lado tenebroso que nunca vivemos no país”, alertou.
A deputada federal Jandira Feghali destacou que o golpe está se aprofundando de maneira acelerada e que por isso a unidade na luta é muito importante.
“É capaz de se articularem para não termos eleições em 2018. Temos que lutar contra isso e a luta não se faz nas diferenças. Vamos parar de nos dividir. O que está em jogo é o nosso país e a vida das pessoas. Temos que nos levantar”, discursou a deputada federal, em meio a muitos aplausos.
Para Nalu Faria, da Marcha Mundial das Mulheres, que representou no ato a Frente Brasil Popular, a importância da manifestação está justamente expressa na união.
“A luta nos faz nos reencontrar mais uma vez e temos que ocupar espaços como esse de hoje. Essa conexão nos faz estabelecer nossa resistência” , complementou.
Vitor Guimarães, do MTST, representando a Frente Povo sem Medo, destacou que o ato é uma das tentativas de diálogo para construir tentativas de resistência para o Brasil.
“O debate aberto é um recado claro de que estamos alertas aos ataques e que estamos juntos nesse diálogo para construir a melhor saída”, reforçou.
Entre as diversas entidades que organizaram o evento, estavam a Frente Brasil Popular, a Frente Povo Sem Medo, o Projeto Nação Brasil, a Frente Parlamentar Mista pela Soberania Nacional, o Clube de Engenharia, a Comissão Brasileira de Justiça e Paz , o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs no Brasil, Juristas pela Democracia, a Frente Evangélica pelo Estado de Direito e a Frente Parlamentar Mista em defesa da Engenharia.
Edição: Raquel Júnia
Leitores Intempestivos