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AUGUSTO DINIZ: EM 2019 A MÚSICA DEVE BUSCAR CAMINHO DE TRANSFORMAÇÃO

Di Cavalcanti

 

por Augusto Diniz

Esses dois últimos anos foram marcados por uma queda acentuada de número de shows musicais no País. Instrumentistas que costumam acompanhar artistas de expressão em apresentações foram os que mais se queixaram dessa nova realidade – dou preferência a eles por que muitos são bastantes experientes (e ainda realizam trabalhos solos), conhecem a regularidade e a capacidade de shows de muitos intérpretes de ponta (por que já os acompanharam ou acompanham), e tem visão clara das demandas e ofertas do meio por serem exatamente os principais operários da indústria.

Em 2019, esse quadro não deve mudar muito. Embora se tenha otimismo – mais por vontade do que por real perspectiva, já que tudo depende das políticas econômicas a serem adotadas pelo novo governo e apoio do Congresso -, sabe-se que a recuperação será lenta e insuficiente para atender as necessidades visíveis a curto e médio prazos.

Deve-se contar também a dificuldade de governos estaduais e prefeituras em equilibrar as contas com arrecadação em baixa – assim, recursos para a cultura são impiedosamente cortados, empurrando projetos, festivais e atrações musicais em datas especiais para o fundo da gaveta.

O setor privado, já faz tempo, tem direcionado baixos investimentos para as suas áreas de marketing, apostando mais em ações diretas junto ao consumidor e cliente, e pouco em projetos institucionais e de imagem, onde abrigam as iniciativas com a participação da música e outras atividades alinhadas à cultura.

Sobram instituições e entidades independentes (como Sesc), extremamente importantes, mas com programações muito disputadas e sem espaço para todos. Além disso, não se sabe o futuro delas em meio às mudanças propostas pelo novo governo.

O que se verificou nesses últimos dois anos foram grandes artistas se apresentando até em locais acanhados – não necessariamente desqualificados -, que jamais tocariam em outros tempos. Mas não teve jeito. Tiveram que lutar pela sobrevivência ou manter alguma agenda musical, a senha do mercado para saber se o artista continua ou não conectado com seus fãs – ou em busca de novos.

Nesse final de ano teve o fechamento de mais uma casa de espetáculos da boa música brasileira. A Tupi or Not Tupi, na Vila Madalena (SP), depois de quase dois anos de funcionamento, encerrou suas atividades. O local nasceu e fechou no período de crise.

Mas há uma tendência clara nesse novo ciclo de espaços desse tipo – ao invés de grandes palcos. O problema são seus preços salgados por conta da capacidade de receber apenas pouco público, com shows intimistas – embora nem sempre o artista seja beneficiado no cachê por conta disso.

A música brasileira de qualidade não deve renascer em 2019. Teremos que aturar de novo o The Voice como falsa esperança, e as famigeradas listas dos “melhores” e “tops” da canção popular ligadas a esquemas de rádio e televisão e do que restou da indústria da música comandada pelas viciadas gravadoras.

Artistas e bandas nacionais seguem tentando abrir caminhos no exterior, notadamente na Europa, Estados Unidos e Japão, com o selo de word music ou de pop-rock universal. É conhecida a história de que parte dos músicos nas suas andanças fora do Brasil tem papel mais de apresentar trabalho – e valorizar agenda – do que ganhar grana, pois nem sempre se fatura tanto assim (só por que recebe em euro ou dólar americano…).

Apostas no lançamento gratuito de música na internet seguirão, com a cabeça de seu realizador focada em projetos físicos futuros com algum dinheiro. Relançamentos e discos especiais rememorando trabalhos anteriores já se esgotaram para o público.

O fato é que a música brasileira deve deixar de vez o culto a si e abraçar o engajamento para sobreviver – não necessariamente político, mas para atender anseios e demandas de um público não dominado em busca de transformações das anacrônicas ideias aí colocadas, contrapondo a essa realidade musical imposta, marcadamente de um pop de baixíssima qualidade cujo palco maior são as festas e exposições agropecuárias, agora ainda mais serelepe com os ventos ao seu favor.

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USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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