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RBA: PROFESSORES ENTRAM EM ESTADO DE GREVE CONTRA REFORMA DE BOLSONARO E POR REAJUSTE

DIA DE LUTAS
Em assembleia no centro de São Paulo, professores e professoras anunciaram a deflagração de uma greve para o dia 26. Eles lutam contra a reforma da Previdência, além de exigir reajuste de 14,54%
por Gabriel Valery, da RBA publicado 22/03/2019.
CUT BRASIL

apeoesp na paulista.jpg

Além de rechaçar o projeto de Bolsonaro, professores exigem um reajuste salarial de 14,54% para a categoria

São Paulo – Professores e professoras da rede estadual de ensino aprovaram hoje (22), em assembleia, a entrada em estado de greve contra o projeto de “reforma” da Previdência do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que dificulta o acesso à aposentadoria. A paralisação será definida em 26 de abril, após encontros regionais promovidos pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). A decisão foi tomada em ato neste Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, que lotou a Praça da República, no centro da capital. 

Logo no início da tarde, centenas de professores já ocupavam a Praça da República, região central da capital. Os trabalhadores não compareceram em seus postos de trabalho. Além de rechaçar o projeto de Bolsonaro, eles exigem um reajuste salarial de 14,54% para a categoria. Já por volta das 16h, a organização anunciou o número de 15 mil servidores que tomavam as ruas do entorno da praça.

A Apeoesp, que pretende unificar o movimento com outras categorias, anunciou ainda construir com a CUT uma greve geral nacional dos trabalhadores de educação.

Outro ponto abordado pelos professores foi o lançamento da campanha “Livros Sim, Armas Não”, contra a política armamentista de Bolsonaro, que tenta facilitar o acesso dos cidadãos às armas de fogo. “Não queremos a militarização das escolas, queremos mais funcionários, queremos equipes multidisciplinares e mais professores”, disse a presidente da Apeoesp Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel.

Reforma chilena

Bebel convidou um professor chileno para participar do ato. Bolsonaro está no país latino e, ele diz se espelhar na Previdência do país, que é privada e capitalizada. Raul Dervia explicou que “essa reforma que querem passar no Brasil foi imposta no Chile há 40 anos pela ditadura de Pinochet. No Chile não existe seguridade social, existe capitalização individual. Não devem permitir que aprovem essa reforma aqui. Os salários dos aposentados no Chile não os permite viver. É um quarto de um salário mínimo, em média. Ninguém vive assim”, disse.

“Esta reforma ataca frontalmente a classe trabalhadora. Ela pega especialmente as mulheres. Teremos de contribuir 40 anos, isso é a morte de todo o trabalhador. Precisamos de um plano econômico, de emprego. Precisamos da valorização do salário mínimo. Não precisamos de reforma da Previdência. Por isso, vamos barrar a reforma do Bolsonaro. Ele quer fazer bonito para os banqueiros e empresários, mas no nosso lombo”, completou Bebel, que também é deputada estadual pelo PT.

Com o fim da assembleia, os trabalhadores seguiram em passeata até a Avenida Paulista, onde é realizado um grande ato unificado contra a reforma. “Estamos lutando contra a reforma da Previdência e contra a falta de reajuste. Lutamos pelas condições de trabalho, por mais segurança nas escolas. Por isso estamos fazendo essa assembleia para, de forma unificada, gritar contra a reforma junto da classe trabalhadora e das demais centrais sindicais”, disse Bebel.

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BLOG DO CINEMA: QUAL CINEMA ARGENTINO?, POR JOSÉ GERALDO COUTO

21 DE MARÇO DE 2019 

A chegada quase simultânea de três filmes argentinos ao circuito exibidor brasileiro ajuda a matizar a expressão genérica “cinema argentino”, usada com tanta frequência em comparações desfavoráveis ao “cinema brasileiro”. Vistos em conjunto, os três atestam um padrão básico de qualidade técnica e maturidade narrativa daquela produção. Observados individualmente, mostram que nem tudo o que se produz ali escapa a um certo ramerrame estético e temático predominante em boa parte do cinema feito hoje no Brasil e no mundo.

Dos três, apenas um, Minha obra-prima, de Gastón Duprat, revela uma marca autoral, uma inquietação, uma centelha de surpresa. Os outros dois – Um amor inesperado, de Juan Vera, e Uma viagem inesperada, de Juan José Jusid – podem ser enquadrados, apesar de seus títulos, na categoria dos filmes cômodos, confortáveis, que apenas reforçam ideias, gostos e sentimentos predominantes no senso comum. Filmes sem assinatura que a gente vê com prazer e esquece com facilidade, como diria o crítico Inácio Araujo.

 

Arte e sociedade

Minha obra-prima, primeiro longa assinado individualmente por Gastón Duprat, leva adiante a exploração de um tema constante nos trabalhos que ele codirigiu com Mariano Cohn (El artistaO homem ao lado Cidadão ilustre): as relações acidentadas entre arte e sociedade, criação artística e moral, e também, subsidiariamente, entre uma Argentina com pretensões modernas e cosmopolitas e uma Argentina popular, mais selvagem e contraditória.

 

 

Num resumo bastante redutor, é a história de Renzo Nervi (Luis Brandoni), um pintor irascível e antissocial, que teve seus anos de glória e hoje nem consegue pagar o aluguel do apartamento, e seu amigo marchand Arturo Silva (Guillermo Francella), que tenta de vários modos salvá-lo do desprestígio e da bancarrota.

Narrado retrospectivamente por Arturo, que se apresenta logo de início como “galerista e assassino”, o filme questionará com leveza e autoironia o lugar da arte no mundo do consumo globalizado e da publicidade onipresente.

O método narrativo, por assim dizer, é o do “suspense cômico”, já presente nas obras anteriores do diretor com Mariano Cohn (que desta vez é o produtor), e produz momentos inspirados, como aquele em que artista e galerista, dois homens de idade, invadem o apartamento de uma namoradinha do primeiro para reaver um quadro. A inauguração de um mural no saguão da nova sede de uma grande empresa rende outra passagem memorável.

Outra qualidade dos filmes anteriores da dupla que reaparece aqui é a percepção privilegiada do espaço e dos ambientes, seja o de uma praça de Buenos Aires, de um edifício empresarial modernoso, de um ateliê bagunçado, de um restaurante chique ou de um chalé nos Andes. Uma das passagens mais marcantes nesse sentido, ao menos para nós, é a cena que se passa no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, com suas formas de disco voador em contraste com a esplendorosa paisagem da baía da Guanabara. É um espaço manjado, mas a maneira como Duprat o filma valoriza sua força única.

Nada escapa ao olhar crítico de Duprat: a imoralidade do mercado de arte, a hipocrisia do mecenato, a ingenuidade de certas causas humanitárias, a vacuidade de todas as modas. Se há uma ressalva que pode ser feita é justamente a uma certa acidez que beira o cinismo, mas isso de certo modo é matizado pela autoironia, como se os próprios realizadores dissessem: isto é só um filme, fazemos parte dessa engrenagem, não somos melhores que ninguém.

Coprodução com a Espanha, Minha obra-prima tem no elenco o madrilenho Raúl Arévalo, que trabalhou, entre outros, em Os amantes passageiros, de Pedro Almodóvar.

 

Uma viagem inesperada

Embora não seja, formalmente, uma coprodução com o Brasil, Uma viagem inesperada começa e termina no Rio de Janeiro e tem no elenco a brasileira Débora Nascimento. Seu protagonista, o engenheiro Pablo (Pablo Rago), trabalha em plataformas petrolíferas em águas fluminenses, mora no Rio e fala um portunhol sofrível. [o trailer: https://www.youtube.com/watch?v=Ao_WJBEE9R0 ]

Fiel à fórmula “acontecimentos imprevistos colocam o personagem em crise e o levam a reconsiderar seu passado e reinventar sua vida”, tudo acontece ao mesmo tempo: a ex-mulher liga de Buenos Aires para dizer que o filho adolescente dos dois está com problemas graves, a namorada carioca revela que está grávida, a empresa o pressiona com prazos e exigências.

A tal viagem inesperada a Buenos Aires e depois a Bolívar, no interior argentino, terá vários acidentes, surpresas e reviravoltas, mas parece que todos foram concebidos para expressar clichês e estereótipos das relações entre pais e filhos, adolescentes e escola (e bullying e sexo e drogas e tecnologia), lavagem de roupa suja de pais separados, conflito entre trabalho e vida privada etc. Para efeito de contraste, o mesmo universo é tratado com muito mais rigor e vitalidade no brasileiro Ferrugem, de Aly Muritiba.

Há, por trás da aparente turbulência do entrecho, uma sistemática reiteração do senso comum e da correção política: as feridas se curam, os ruídos se amortecem, tudo se ajeita, quase como numa versão ficcional dos livros de autoajuda. Com uma mise-en-scène convencional e pouco inspirada, não é propriamente um filme ruim, mas simplesmente mediano, redundante, dispensável.

 

Um amor inesperado

Num patamar bem superior, em termos de competência narrativa e qualidade da encenação, Um amor inesperadonão deixa também de acenar com o imprevisto para entregar o que, no final de contas, todos esperam.

 

 

Há ali também um casal de classe média de meia-idade, o professor universitário Marcos (Ricardo Darín) e a psicóloga Ana (Mercedes Morán), que ficam desorientados quando o filho parte para estudar na Europa. Evidencia-se então o vazio do casamento, depois de 25 anos, e cada um deles tenta se reinventar no “mundo lá fora”.

A situação oscilante do casal, a tensão liberdade x segurança afetiva, tudo isso lembra O fundo do coração, só que no filme de Juan Vera (competente produtor de obras de Lucrecia Martel e Pablo Trapero) falta aquilo que transborda no de Coppola: a invenção visual, o risco do excesso, a paixão pelo cinema.

Há uma cena visualmente inspirada, a primeira, em que uma câmera alta, vertical, percorre uma biblioteca até chegar ao protagonista, que estava proferindo as frases iniciais do Moby Dick como se falasse de si mesmo. Depois disso, entra-se numa decupagem acomodada, em que tudo se resolve nos diálogos e no campo/contracampo.

A exemplo de Uma viagem inesperada, os problemas surgem só para ser resolvidos em seguida, as ações dos personagens são aquelas que uma pessoa sensata e civilizada faria, tudo é verossímil, lógico e, em última análise, agradável e inofensivo. Mas os atores são bons, os diálogos, bem escritos. São duas horas que passam de modo indolor, divertem um pouco, não fazem mal a ninguém. Para muitos espectadores, é o que basta.

BRASIL DE FATO: LIVRO DE ESCRITORA MINEIRA RESGATA HISTÓRIA DE FEMINICÍDIO EM PERNAMBUCO NOS ANOS 90

LANÇAMENTO

A obra conta a história de um relacionamento abusivo, que acaba em feminicídio, e da luta da mãe da vítima por justiça

Da Redação

Brasil de Fato | Recife

Março de 2019 às 10:06

 O livro também disponível também no formato ebook - Créditos: Divulgação
O livro também disponível também no formato ebook / Divulgação

A jornalista e escritora Sulamita Esteliam lança no próximo sábado, dia 23, às 20 horas, na Villa Ritinha, na Boa Vista, o livro Em Nome da Filha,  pela Editora Viseu.

 O cenário da história é o Grande Recife, especialmente o bairro de Maranguape, em Paulista, daí que não poderia ser outra a cidade escolhida para o lançamento oficial que não a capital pernambucana. 

A próxima parada é Belo Horizonte, Minas Gerais, terra da autora, em 12 de abril, na Casa do Jornalista. Outros lançamentos virão, em São Paulo e Brasília, ainda sem data definida, e onde mais couber. O livro também está disponível também no formato ebook.

A obra conta a história de um relacionamento abusivo, que acaba em feminicídio, e da luta da mãe da vítima para fazer justiça. Um crime anunciado, como definido pela imprensa local à época dos acontecimentos. No início e fim dos anos 1990 do século passado, morte e julgamento do réu tiveram ampla cobertura, dado o nível de crueldade e a singularidade dos detalhes estarrecedores do feminicídio.

É um romance-reportagem, no mesmo estilo do primeiro livro da autora – Estação Ferrugem, editado pela Vozes.. Ana Veloso, jornalista e professora da UFPE, assina o prefácio.

Edição: Monyse Ravenna


USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

Acesse esquizofia.wordpress.com

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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