Capital das Mangueiras, do Pato no Tucupi, da Maniçoba, da Cabanagem, Belém, no Norte do Brasil também protestou.

Logo ao amanhecer do dia 31 de julho, ontem, o povo convocado pela Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo e demais entidades que são contra o golpe político-jurídico-parlamentar-midiático deram uma demonstração de não querer a continuidade do golpe no Brasil.
O ato de hoje é a continuação dos protestos que se espalharam pelo Brasil antes daquela noite de 17 de abril e que neste mês de agosto serão inúmeras, até a votação do golpe no senado. Não será dada pelos defensores da liberdade, da democracia e da soberania brasileira trégua para golpistas como Michel Temer, Eliseu Padilha, Gedel Viana e quadrilha.
De norte a Sul do Brasil e no exterior o povo se uniu e foi às ruas e praças. Ele foi chegando à Praça Goethe Plaza em Frankfurt, na Baviera Berlim, em Lisboa, São Francisco, Amsterdã, Londres e depois foi se espalhando, formando, constituindo o elemento que atemoriza ditador, golpista: O povo. Sem majestade, o povo como ele é.
Largo da Batata em São Paulo se apresenta e é:


A torcida do Corinthians tem Democracia e é:

Torcida do Fluminense no jogo contra a Ponte Preta foi política, jogou com time e exigiu:

Belo Horizonte na confluência das avenidas formou um mar vermelho que nunca vai mudar as cores da Bandeira Brasileira. Mas o vermelho será sempre o símbolo de nossas vidas, da vida de todos os trabalhadores.

De novo Largo da Batata, São Paulo, o povo também quer:



Foram inúmeras as cidades do Brasil onde o povo exigiu Fora Temer: Manaus, Recife, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza e todas as demais capitais e cidades do nordeste o povo se manifestou. A imprensa golpista e que apoia e se lambuza com as anomalias, que consideram câncer bom nos outros, dará números diferentes dos organizadores, mas, não é isso que importa. Importa o numerante. Nos importa o povo, que aos milhares, como as fotografias revelam, defende a democracia, a soberania, a volta da presidenta Dilma e sabe que o presidente Lula não é réu, pois sem comprovação de crime, sem presunção de inocência, sem julgamento não há crime, pois os juízes estão se baseando apenas em depoimentos de Delcídio Amaral. Delcídio vai ter que provar que Lula obstruiu a Lava Jato. Como se trata de uma ditadura sustentada por uma justiça parcial, que em nenhum momento se preocupou com o que está acontecendo no Brasil, (o golpe, desmonte de grandes empresas) essa direita está fazendo tudo para tornar Lula inelegível em 2018 ou até mesmo, prisioneiro. Só que se isso acontecer haverá reação em cadeia nacional. O MST, através de João Pedro Stédile já se pronunciou que haverá manifestações, vigílias em todos os fóruns, órgão do poder judiciário, embora ele entenda que a justiça não fará isso com o presidente Lula, mas se fizer é um grande prejuízo pra direita e aí Lula virará herói, embora não precisemos de herói.


O tema do ato é “Fora Temer! O povo deve decidir! Defender nossos direitos, radicalizar a democracia!” Liderança do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e um dos coordenadores da Frente Povo Sem Medo, Guilherme Boulos disse que o primeiro eixo do protesto é o Fora Temer, “porque esse governo é ilegítimo”. O segundo é a defesa dos direitos que estão ameaçados com o programa do golpe – “não precisou nem dois meses para que as máscaras caíssem e as razões do golpe fossem expostas em praça pública”. Falou ainda, que povo seja convocado a decidir que fim quer para a crise política.
“O Congresso não tem autoridade, não tem credibilidade para definir os rumos do país, para definir a saída política para essa crise, então entendemos que o povo deve ser chamado”, disse o filósofo Boulos.
Para Boulos o plebiscito seria uma alternativa não somente para o golpe mas para a reforma política.


Compareceram ao Largo da Batata em São Paulo, muitos políticos como o senador Lindberg Farias, o ex-senador e Secretário Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Eduardo Suplicy, deputados federais, Luiza Erundina e Ivan Valente. Erundina falou que lutou como muitos dos que estavam presentes contra a ditadura e foram expulsos do nordeste. Bradou pela volta da democracia e de Dilma ao governo, contra Michel Temer. Marcaram presenças também artistas, cantores, juristas, advogados, professores, trabalhadores do campo e da cidade num só desejo: a volta da democracia brasileira.

Os coxinhas defensores do golpe e contra a corrupção depois que viram que os políticos que votaram na Câmara dos deputados o golpe contra Dilma eram os principais corruptos se esconderam, sumiram e passaram a ser chamados de escondidinhos. Depois se descobriu que eram financiadas pela FIESP que não queria pagar o pato e por políticos como Paulinho Boca da Força Sindical e empresários golpistas. O retrato deles, hoje é está fotografia de Brasília. Foram defender o golpe. Esses são os escondidinhos que saíram dos bunker onde envergonhados de seu golpista mor, sabem que não tem nada para defender. Eles são corruptos, como sempre foram e não vão mudar.
Leitores Intempestivos