Archive for the 'Arte' Category

ASSOCIAÇÃO FILOSOFIA ITINERANTE (AFIN) LANÇA A CAMISA ‘LULA ECCE HOMO’

 

Produção Afinsophia.             

A  Associação Filosofia Itinerante (AFIN), Ong sem fins lucrativos que há mais de 16 anos trabalha no Amazonas produzindo junto com as comunalidades novas formas de afetos: sentir, novas formas de perceptos: ver e ouvir e novas forma de conceitos: pensar, através das potências práxis-ação e a poieses-criação movimentados pelo kinemazófico, teatrosófico, esquizo-som, afrosófico, filosófico, entre outros corpus produtivos, aproveitou o trabalho do artista Jô Hallack com o rosto de Lula quando fichado durante sua prisão como líder metalúrgico, e criou a camisa ‘Lula Ecce Homo”. 

   Ecce Homo foi a frase que Pilatos enunciou no momento em que Cristo encontrava-se diante de seus carrascos ambiciosos e embrutecidos: judeus e romanos. O Ecce Homo, que traduzido do latim, significa Eis o Homem, teve durante séculos o entendimento vulgar que representa o ato de Pilatos entregar Cristo aos seus algozes, mas não significa isso. O filósofo Nietzsche, que escreveu uma de suas mais contundentes obras em que ele faz um entendimento de sua vida com o título de Ecce Homo, junto com outros filósofos como Deleuze e Guattari, entende totalmente diferente. Para o filósofo da Vontade de Potência  quando Pilatos enuncia essa frase ele não enuncia como uma sentença acusatória, mas como o reconhecimento da grandeza de Cristo. O Homem Superior. Ecce Homo o Homem Superior cuja vida ativa o pensamento e o pensamento afirma a vida. É o que entende o filósofo Deleuze para quem Cristo é o mais amado, o que não prega a culpa, a cobrança, a acusação, a perseguição, o julgamento e a condenação. Cristo não cobra nada, não ameça, não pune, como fazem os hipócritas fariseus. Cristo em sua grandeza se diferencia dos homens reativos, má consciência e ascetismo moral. Os vingativos, odientos, hipócritas, covardes, orgulhosos, insignificantes, medrosos, submissos, magoados, rancorosos, inúteis. 

    A camisa Lula Ecce Homo não foi criada para ser vendida, mas usada pelos membros da AFIN como forma de seu engajamento em defesa de Lula, a democracia e o Estado de Direitos Brasileiro com sua soberania que se encontram ameaçados por antipatriotas que, como escravos dominados pela exacerbação de suas insignificâncias, seus sentimentos pobres de frustrados e martirizados, daí a predominância de uma consciência neo-colonial,  se subjugam a força do capital norte-americano e se apresentam como trapaceiros da Nação Brasileira. Afirmação inconteste de personagens golpistas.

     Agora, se o acessante quiser copiar o modelo Lula Ecce Homem, tem total liberdade. A AFIN como propulsora da inteligência coletiva não exerce qualquer proibição. Proibir e punir é coisa de paranoico, já dizia Michel Foucault, e não ato de Lula Ecce Homo. 

TE CUIDA ZVEITER, ESTAMOS DE OLHO!

 

 Produção Afinsophia.  

 Diante de um desgoverno composto por corruptos, canalhas e facínoras todo cuidado é pouquíssimo. Por isso, artistas produziram um vídeo-Campanha Estamos De Olho! que chama atenção para o deputado Zveiter, que será o relator do do pedido, ou não, de aceitação para que o Supremo Tribunal Federal (STF) possa considerar o golpista-mor Temer, como réu. Ele será afastado

   A leitura do relatório será feita na segunda-feira, dia 10. Se a decisão do relator for favorável à democracia a votação vai para plenário onde serão preciso 342 votos, inclusive de golpistas, para que o tiranete seja afastado definitivamente do cargo assaltado da presidente Dilma Vana Rousseff e mais de 54 milhões de eleitores.

    Veja e ouça o Vídeo da Campanha Estamos de Olho!

O FILÓSOFO MARXISTA ANTÔNIO CÂNDIDO, EM 1946, DISSE: ´”É PRECISO RECUPERARMOS NIETZSCHE”. E ESCREVEU “O PORTADOR”. DIANTE DA CRISTALIZAÇÃO DO NAZIFASCISMO NO BRASIL, CÂNDIDO-NIETZSCHE SÃO IMPRESCINDÍVEIS

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 Não se descreve um poeta, muito menos um filósofo. Ainda mais quando esse poeta-filósofo é filólogo: conhece as entranhas do perceber e conceber o mundo. O que lhe faz um ser político, porque a filosofia é política, assim como a poesia, já que ela ao enunciar o novo, muda o mundo com seus estados de coisas cristalizados. Daí por que não há poesia e nem filosofia burguesa, posto que o mundo burguês é molar. Contraído sem possibilidade qualquer ao Para-si, a ultrapassagem do Em-si.

    Antônio Cândido, ao perceber que na década de 40 o filósofo demolidor de ídolos era pouco conhecido no Brasil, e que no mundo havia uma aversão a sua obra filosófica, onde apedeutas da filosofia o chamavam de teórico do nazismo, inimigo do socialismo, resolveu acabar com a estupidez: escreveu o artigo O Portado que foi publicado, em 1946, no semanário Diário de São Paulo, no caderno Notas de Crítica Literária. Depois impresso no Observador Literário, em 1959. 

    Em tempo de cristalização da subjetividade nazifascista no Brasil atual, onde seus principais poderes do Estado estão contaminados por corpos psicopatológicos, estabelecendo um quase estado de anomia, se faz necessário publicar seu artigo, mesmo sendo em forma escaneada. 

     A Associação Filosofia Itinerante (AFIN), que tem singela relação com a obra desse camarada que pertenceu ao PCbão e é fundador do Partido dos Trabalhadores (PT), mostra esse artigo, já que o Brasil atual necessita fortemente do pensamento nietzschiano. O texto foi extraído  do livro Os Pensadores, publicado no ano de 1983 que teve a seleção de textos de Gérard Lebrun, a tradução e notas de Rubens Rodrigues Torres Filho e o Posfácio de Antônio Cândido.

      As páginas aparecem riscadas com caneta, são provas de que o artigo do poeta-filósofo-filólogo-militante foram lidas e relidas.

 

O SARRO TIRADO POR LULA DE MORO NA SELEÇÃO DO FILÓSOFO EDSON LENINE

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     Lula é daqueles seres singulares e originais que em uma sociedade democrática é amado pelos ilustres e invejado e odiado pela ralé burguesa. A burguesia aberração filo e ontogenética da espécie humana cuja marca principal é a força-bruta. A irracionalidade. Daí ser uma especie sem qualquer sinal de movimento real, devir-vida. E como não se movimenta não tem qualquer laivo de humor. É inativa.

    Lula, o singular e original, não precisou estudar Nietzsche e nem Brecht para ser a práxis e a poieses, a ação e criação, que é o humor dionisíaco. Para quem não conhece ainda (que alienação-ontológica) a inteligência e o humor (para o filósofo Spinoza só há inteligência onda há alegria) de Lula é preciso conhecer os trechos extraídos do depoimento (para quem gosta de valsa; o baile) do comandante diante de Moro apresentados pelo filósofo Edson Lenine Prado, em seu Facebook. 

                       Diriam os filósofos da Vida que Ativa o Pensamento e o Pensamento que Afirma a Vida: As Gargalhadas de Lula.    

MORO: Tem um documento aqui que fala do triplex….
LULA: Tá assinado por quem?”
MORO: Hmm… A assinatura tá em Branco…
LULA: Então o senhor pode guardar por gentileza!

MORO: Esse documento em que a perícia da PF constatou ter sido feita uma rasura, o senhor sabe quem o rasurou?
LULA: A PF não descobriu quem foi?
MORO: Não!
LULA: Então, quando descobrir, o senhor me fala! Eu também quero saber!

MORO: O Sr. não sabia dos desvios da Petrobras
LULA: Ninguém sabia dos desvios da Petrobras. Nem eu, nem o Sr., nem a imprensa, nem o Ministério Público, nem a Polícia Federal. Só ficamos sabendo quando grampearam o Youssef.
MORO: Mas eu nao tinha que saber, não tenho nada com isso.
LULA: Tem sim, foi o Sr. que soltou o Youssef.

LULA: E como eu considero, doutor, como eu considero esse processo ilegítimo, e a denúncia, uma farsa, eu estou aqui em respeito à lei, em respeito a nossa Constituição. Mas com muitas ressalvas com respeito ao comportamento dos procuradores da Lava Jato.
MORO: Perfeito, mas é a oportunidade que o senhor tem de se defender, e esclarecer estas questões, então eu vou pedir um pouco de paciência para o senhor ex-presidente. Certo?
LULA: Eu tenho paciência, é que perguntar coisas pra mim de uma pessoa que já morreu, é muito difícil, sabe? É muito difícil.
MORO: Eu imagino, mas infelizmente a gente acaba tendo que ir pelo contexto, certo?”
LULA: É, eu sei…

MORO: Agora o senhor tem essas reclamações da imprensa, eu compreendo, mas esse realmente não é o foro próprio pro senhor reclamar contra o tratamento da imprensa. O juiz não tem nenhuma relação com o que a imprensa publica ou não publica e esses processos são públicos
LULA: Doutor, o senhor sem querer talvez entrou nesse processo. Sabe por quê?
MORO: Hum?
LULA: Porque o vazamento de conversas com a minha mulher e dela com meus filhos, foi o senhor que autorizou.

MORO: Saíram denúncias na folha de São Paulo, e no jornal O Globo de que…
LULA: Dr. não me julgue por notícias, mas por provas.

LULA: Doutor Moro, o senhor já deve ter ido com sua esposa numa loja de sapatos e ela fez o vendedor baixar 30 ou 40 caixas de sapatos, experimentou vários e no final, vocês foram embora e não compraram nenhum. Sua esposa é dona de algum sapato, só porque olhou e provou os sapatos? Cadê uma única prova de que eu sou dono de algum tríplex? Apresente provas doutor Moro?

MORO: O senhor solicitou à OAS que fosse instalado um elevador no tríplex?
LULA: O senhor está vendo essa escada caracol nessa foto? Essa escada tem dezesseis degraus e é do apartamento em que eu moro há 18 anos em São Bernardo. Dezoito anos a Dona Marisa, que tinha problema nas cartilagens do joelho passou subindo e descendo essa escada. O senhor acha que eu iria pedir um elevador no apartamento que eu não comprei, ao invés de pedir um elevador no apartamento em que eu moro, para que a Dona Marisa não precisasse mais subir essa escada?

MORO: Senhor ex-presidente, você não sabia que Renato Duque roubava a Petrobras?
LULA: Doutor, o filho quando tira nota vermelha, ele não chega em casa e fala: “Pai, tirei nota vermelha”.
MORO: Os meus filhos falam.
LULA: Doutor Moro, o Renato Duque não é seu filho.

MORO: Sr. ex-presidente preciso lhe advertir que talvez sejam feitas perguntas difíceis para você.
LULA: Não existe pergunta difícil pra quem fala a verdade.

LULA: O Powerpoint do Dallagnol é uma caçamba que cabe tudo. Cadê ele? O Dallagnol não tá aqui. Eu queria o Dallagnol aqui pra me explicar aquele PowerPoint.

….

MORO: Na semana passada, em 5 de maio de 2017, o Sr. ex-presidente prestou as seguintes declarações em evento partidário: “Se eles não me prenderem logo, quem sabe um dia eu mando prende-los pelas mentiras que eles contam”. O que o Sr. quis dizer com esse tipo de declaração?
LULA: Eu disse que a história não para com esse processo. A história um dia vai julgar se houve abuso ou não de autoridade nesse caso, tanto da Polícia Federal quanto do Ministério Público no meu caso.
MORO: E o Sr. pretende mandar prender os agentes públicos?
LULA: Eu nem sei se vou estar vivo amanhã. Isso é uma força de expressão. O dia que o Sr. for candidato o Sr. vai ter muita força de expressão nos palanques.

 

BLOGS AFINSOPHIA E ESQUIZOFIA ENTREVISTAM BELCHIOR JÁ QUE “SEMPRE É DIA DE IRONIA NO MEU CORAÇÃO”

Os Blogs Afinsophia e Esquizofia, da Associação Filosofia Itinerante (AFIN), publicam a entrevista, alegria como aumento de potência de agir, com o Rapaz Latino-Americano Belchior.

BREVE APRESENTAÇÃO

Antônio Carlos Gomes Belchior Fonteneles Fernandes – cearense da simpática cidade de Sobral -, gostaríamos de fazer um acordo com você nessa entrevista trans-histórica, na névoa inassinalável, ou hecceidade. O acordo é o seguinte: como nós vamos recorrer as nossas faculdades memorativas, além de informações extraídas de nossa arqueologia do saber-Belchior, é possível que venhamos cometer alguns equívocos em relação a fatos aqui apresentados por nós atribuídos a personagens em relação a você. Se por acaso você perceber que algumas enunciações nossas são lendas ou mitos, queira nos corrigir. Certo?

Belchior você é da geração que “por força desse destino um tango argentino” pegava “bem melhor” que “uns blues”. A ditadura civil-militar que dominou o Brasil entre os anos de 1964 e 1985. Você, como muitos brasileiros, por força da ditadura, não teve adolescência, e se quer pode vivenciar as fragrâncias de maio de 68. Enquanto a França, e grande parte da Europa explodia, produzindo linhas de cortes, fissuras através das potências dos trabalhadores e estudantes. Ao contrário, em 68, o Brasil era submetido à força do AI5, implantado pelos militares da repressão-nacional. Foi o ano que começou para valer as perseguições, prisões, sequestros, torturas e mortes.

Todavia, arigó Belchior, você já havia sido traspassado pelas enunciações políticas, estéticas, filosóficas, antropológicas, históricas, psiquiátricas, etc., e podia com clareza entender as notas desterritorializadas de Sartre, Marcuse, Foucault, Deleuze, Guattari, Simone Beauvoir, entre outros que se movimentavam em latitudes e longitudes capazes de lhe afetar spinozianamente: aumentar sua potência de agir. Já havia sido afetado pela potência da comunalidade em forma de erudição. Erudição que levou certa vez Caetano chamar de cultura inútil. Sem falar que você já havia encontrado Marx, Cristo, aliás, o Homem de Nazaré foi quem primeiro lhe encontrou, daí sua vida de noviço, depois rebelde (Gargalhadas), quem sabe a influência a posteriori para criar o projeto de tradução do latim A Divina Comédia, de Dante Alighieri.

Musicólogo roqueiro, corpo que lhe moveu com “os pés cansados e feridos de andar léguas tiranas, a ponto de lhe deixar “com lágrimas nos olhos de ler o Pessoa, e ver o verde da cana”, compôs com as baladas de Bob Dylan, composição que levou o compositor do Maracatu Atômico, George Mautner, a afirmar que entre o original e a cópia preferia o original. Declaração que confirmava que sua entrada no mercado musical brasileiro já estava incomodando. Claro, você como sobralense nunca negou que ouvira muito as baladas de Dylan. E, aliás, quem daquela época, não ouviu? Quem, preocupado com a Napalm lançada pelos Estados Unidos no Vietnã, não ouviu Dylan? E não só Dylan, como também Neil Young, entre outros cantores e compositores de opunham a ferocidade genocida do império. Você sempre foi um homem engajado. Mas um cara que não fazia gênero de rebelde sendo um puta burguês, como seu conterrâneo Fagner. Poucas sabem, mas você participou, convidado pela talentosíssima atriz de teatro Lélia Abramo, no lançamento do primeiro manifesto do Partido dos Trabalhadores, em 1981. O que confirma que suas baladas são politizadas não por dependência de Dylan. Como invejavam seus detratores. E para piorar – para eles, é claro -, você foi parceiro do companheiro Lula na luta pela redemocratização do Brasil. ão do Brasil.

Mesmo só com a adolescência biológica, já havia traçado o compromisso, com Bertolt Brecht, de não deixar seu “charuto apagar-se por causa da amargura”, mostrado na canção Não Leve Flores. Daí que sua obra, apesar de manter alguns elementos regionais, melhor dizendo, nordestinos, foi na “Selva das Cidades”, empurrado pelo teatrólogo da Exceção e a Regrar, que você fez movimentar sua arte como forma de afetar o corpus da urbe atomizada. Como você mesmo diz: “se não for para balançar o coreto, não adiante fazer arte”.

E balança. Belchior, você instituiu no país a música urbana inspirada e alocada no concreto das cidades como corpo da poesia concreta. Você verseja concretamente. A poesia concreta é seu território de práxis e poieses. “Vamos andar, pelas ruas de São Paulo, por entre os carros de São Paulo, meu amor vamos andar e passear. Vamos sair pela rua da consolação, dormir no parque em plena quarta-feira. Sonhar com o domingo em nosso coração. Meu amor, meu amor, meu: a eletricidade dessa cidade me dá vontade de gritar que apaixonado eu sou. Nesse cimento, o meu pensamento e meu sentimento espera o momento de fugir no disco voador. Meu amor, meu amor”, nada de sentimentalidade compassiva, do tipo Roberto Carlos, nesse Passeio do seu primeiro LP, Mote Glose, pela gravadora Chantecler, com a regência do talentoso músico pernambucano Marcus Vinícius, do PCBão, um disco profundamente experimental, onde salta livre a poesia concreta.

Dizem que você canta a liberdade, claro que é uma afirmação abstrata, já que a liberdade não se canta se vive, mas nos diga: nessa tão concreta e cruel realidade produzida pelo capitalismo paranoico com sua dogmática opressora, você é um “passarinho urbano”, ou um “Robô Goliardo” (Gargalhada geral)?

A ENTREVISTA

AFINSOPHIA E ESQUIZOFIA – Começando pelo meio. O que é melhor? Viver, sonhar ou um canto?

Belchior (Sorrindo cúmplice) – “Viver é melhor que sonhar. Eu sei que o amor é uma coisa boa, mas sei também que qualquer canto é menor que a vida de qualquer pessoa”.

AE – Nesse momento em o Brasil encontra-se sob o cutelo de um perverso golpe contra a democracia, você tem alguma paixão?

B – “Você me pergunta pela minha paixão, digo que estou encantado com uma nova invenção, eu vou ficar nessa cidade, não vou voltar pro sertão, pois vejo vir vindo no vento cheiro da nova estação”.

AE – Verdade? Maravilha! Belchior, você é uma cara que viveu as décadas de 60, 70, não teve adolescência no sentido ontologicamente-social, por força da ditadura, mesmo assim conseguiu construir uma das mais inquietantes estéticas do Brasil, todavia, muitas pessoas não conhecem essa obra. E entre essas pessoas têm os nazifascistas. Se por um acaso algumas dessas pessoas, como uma variável-política, perguntasse de você, por onde você andava nesse tempo, o que você responderia?

B (Pensativo) – “Amigo, eu me desesperava!”.

AE – Você tem estilo. Não estilo no conceito burguês, mas como diz o filósofo Deleuze, você cria em sua singularidade como ninguém poderia criar de forma igual. Por isso você faz corte no estado de coisa petrificado. Você libera potências. Como você responderia se alguém pedisse para você compor de outra forma?

B – “Não me peça que eu lhe faça uma canção como se deve correta, branca, suave, muito limpa, muito leve, sons palavras são navalhas, e eu não posso falar como convém sem querer ferir ninguém”.

AE (Vibrando) – Cacete! Esse cara é foda, moçada. Ainda nessa linha. Não precisa nem dizer, mas você tem Nietsche e Spinoza na veia: você é exaltação da “vida que ativa o pensamento e o pensamento que afirma a vida”. Até quando se encontra “mais angustiado que um goleiro na hora do gol”. A onda é essa: se um pessimista, um compassivo, uma baixa potência de agir, lhe dissesse que queria lhe ajudar, o que você diria para ele?

B (Gargalhando) – “Saia do meu caminho! Eu prefiro andar sozinho! Deixem que eu decida a minha vida. Não preciso que me digam de que lado nasce o sol, porque bate lá meu coração”.

AE (Explodindo de emoção) – Coisa de louco, moçada! “Você pode até dizer que eu estou por fora e que até estou inventando”, mas para o nosso entendimento, há uma confissão aí nesse “não preciso que me digam de que lado nasce o sol, porque bate lá meu coração”. O sol nasce no Leste, até Galileu já sabia. E o Leste europeu tem Marx, mano. Não precisa responder.

B (Interferindo) – “É claro que eu quero o clarão da lua! É claro que eu quero o branco no preto! Preciso, precisamos da verdade nua e crua, mas não vou remendar vosso soneto. Batuco um canto concreto pra balançar o coreto…”.

AE (Tentando uns movimentos afros) – Grande saída, hein cara? Ok, baby! Diz uma coisa cara. Já viu que há muita gente pessimista diante do desgoverno golpista acreditando que ele será eterno. O que você diz para essa gente?

B – “Você não sente nem vê, mas eu não posso deixar de dizer meu amigo, que uma nova mudança, em breve vai acontecer”.

AE (Palmas) – É o devir-povo! Dando uma deslocada. O que você quer agora?

B (Sorrindo) – “Quero uma balada nova, falando de broto, de coisas assim: de money, de lua de ti e de mim, um cara tão sentimental…”.

AE – Você estudou medicina até o quarto ano, lógico que deve ter entrado em contato com algumas noções freudianas. Freud diz que é muito difícil uma geração se libertar da anterior. Há sempre fantasmas. Vendo o mundo como se encontra, qual a sua maior dor?

B – “Minha dor é perceber que, apesar de termos feito tudo, tudo, o que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais”.

AE – Bel, aproveitando essa questão de continuar o mesmo, tem também aquela questão dos que posaram como revolucionários, e hoje são tremendos reaças, inclusive muitos operando como golpistas, como é o caso do senador do PSDB, Aloysio Nunes que foi motorista do Marighella. Você poderia descrever para nossos seguidores quem são esses simuladores e nos dizer quem são eles?

B (Dando uma boa baforada no cachimbo) – “Os filhos de Bob Dylan, clientes da Coca-Cola: os que fugimos da escola, voltamos todos pra casa. Um queria mandar brasa; outro ser pedra que rola… Daí o money entra em cena e arrasa e adeus caras bons de bola”.

AE – Esse cara vai na ferida dos caras, mas não confundir com “a ferida viva do meu coração”, não é? O quê? Ainda tem mais? Então, manda brasa.

B (Continuando) – “Donde estás los estudiantes? Os rapazes latino-americanos? Os aventureiros, os anarquistas, os artistas, os sem-destino, os rebeldes experimentadores, os benditos malditos – os renegados – os sonhadores? Esperávamos os alquimistas…  E lá vem os arrivistas, consumistas, mercadores. Minas, homens não há mais? Entre o céu e a terra não há mais que sex, drugs and rock ‘n’roll? Por que o adeus às armas? Não perguntes por quem os sinos sobram… Eles dobram por ti! O último a sair apague a luz azul do aeroporto. E ainda que mal pergunte: a saída será mesmo o aeroporto?”.

AE (Vibrando) – Loucura, moçada! O quê? Ainda tem mais? Manda brasa, arigó!

B – “Onde anda o tipo afoito que em 1-9-6-8 queria tomar o poder? Hoje, rei da vaselina, correu de carrão pra China, só toma mesmo aspirina e já não quer nem saber”.

AE –Loucura, loucura, loucura! Ainda agora você disse que “uma nova mudança vai acontecer”. Qual a forma para essa mudança?

B – “A única forma que pode ser nova é nenhuma regra ter; é nunca fazer nada que o mestre mandar. Sempre desobedecer. Nunca reverenciar”.

AE – A noite tem para você um signo profundo?

B – “Anoite fria me ensinou a amar mais o meu dia. E, pela dor eu descobri o poder da alegria e a certeza de que tenho coisas novas pra dizer”.

AE – Você é nordestino, e como você sabe, há hoje no Brasil uma consciência nazifascista que discrimina violentamente o povo do Nordeste. Como você concebe esse comportamento genocida contra o Nordeste?

 B (Sorrindo) – “Nordeste é uma ficção! Nordeste nunca houve! Não! Eu não sou do lugar dos esquecidos! Não sou da nação dos condenados! Não sou do sertão dos ofendidos! Você sabe bem: conheço o meu lugar”.

AE – E o medo de avião?

B (Balançando a cabeça sorrindo) – “Agora ficou fácil. Todo mundo compreende aquele toque Beatles: – “I WANNA HOLD YOUR HAND!”.

AE – E aquela namorada e aquele teu melhor amigo?

B – “Minha namorada voltou para o norte, ficou quase louca e arranjou um emprego muito bom, meu melhor amigo foi atropelado voltando pra casa. Caso comum de trânsito”.

AE – Os filósofos Epicuro, Spinoza, Nietzsche dizem quase o mesmo sobre falar sobre a morte. É claro que ninguém pode falar sobre a morte, porque é a última experiência e a única que não se pode contar nada sobre ela. Eles dizem que falar sobre a morte enquanto se está vivo é imundo. Mas vamos conceder uma cortesia sobre esse tema. Como você cogita sua morte?

B (Sorrindo) – “Talvez eu morra jovem: alguma curva do caminho, algum punhal de amor traído completará o meu destino”.

AE – Belchior você é uma cara corajoso. Sua obra e sua existência comprovam sua coragem. Mas nos responda: você tem Medo?

B – “Eu tenho medo. E medo anda por fora, medo anda por dentro do meu coração. Eu tenho medo em que chegue a hora em que eu precise entrar no avião. Eu tenho medo de abrir a porta que dá pro sertão da minha solidão. Apertar o botão: cidade morta. Placa torta indicando a contramão”.

AE – O que você pode nos dizer sobre a sorte na vida?

B – “Coisa muito complicada o amigo tem ou não tem. Quem não tem sucesso ou grana tem que ter sorte bastante para escapar salvo e são das balas de quem lhe quer bem”.

AE – Temer, o golpista-mor junto com sua escória, vem desmontando as leis democráticas do país. Porém, ele tem, com ajuda da mídia capitalista também golpista, feito pronunciamentos como se tudo estivesse às mil maravilhas. Como você concebe o presente e estes pronunciamentos?

B – Olho de frente a cara do presente e sei que vou ouvir a mesma história porca. Não há motivo para festa: ora esta! Eu não sei rir à toa!”.

AE – Você como pintor e desenhista pode nos apresentar um quadro da família-nuclear-burguesa-patriarcal?

B – “No centro da sala, diante da mesa no fundo do prato, comida e tristeza, a gente se olha se toca e se cala e se desentende no instante em que fala. Medo, medo, medo, medo. Cada um guarda mais o seu segredo a sua mão fechada, a sua boca aberta, o seu peito deserto, a sua mão parada, lacrada e selada e molhada de medo. Pai na cabeceira…”.

AE – Essa família lhe concedeu um prêmio no começo de 70, certo? Contam que na noite que você recebeu o prêmio os canas deram uma chegada em você, certo (Belchior sorrir)? Se alguém tentasse lhe obrigar a parar de cantar, o que você diria?

B – “E eu vos direi, no entanto”: enquanto houver espaço, corpo, tempo e algum modo de dizer Não! Eu canto”.

AE – O que você diz sobre a vida?

B (Com ar apaixonado) – “Eu escolhi a vida como minha namorada com quem vou brincar de amor a noite inteira. Vida, eu quero me queimar no teu fogo sincero. Espero que a aurora chegue logo. Vida, eu não aceito não a tua paz, porque meu coração é delinquente e juvenil, suicida, sensível demais. Vida, minha adolescente companheira, a vertigem, o abismo me atrai: é esta minha brincadeira”.

AE – Observando sua temporalidade ontológica como você concebe sua existência?

B (Pensativo) – “Até parece que foi ontem minha mocidade, meu diploma de sofrer de outra universidade, minha fala nordestina, quero esquecer o francês. E vou viver as novas que também são boas o amor/humor das praças cheias de pessoas, agora eu quero tudo, tudo outra vez”.   

AE (Afetados de alegria) – Chegado a esse platô, você gostaria de desejar algo às pessoas?

B (Muito contente) – “Quero desejar, antes do fim, pra mim e os meus amigos, muito amor e tudo mais: que fiquem sempre jovens e tenham as mãos limpas e aprendam o delírio com coisas reais”.

AE – Belchior, nós trouxemos alguns instrumentos, você aceitaria terminar a entrevista cantando uma de suas músicas que tocam diretamente ao momento atual do golpe que estanca o Brasil. Como somos seus fãs de carteirinhas, nós até poderíamos fazer o backing vocal. Mote e Glosa? Vamos nessa! Aí, moçada, acessante do Afinsophia e Esquizofia, um abração e beijos. Logo, logo estaremos novamente com Belchior “balançando o coreto”. Não é. Belchior (Ele balança a cabeça gargalhando)?

“é o novo é o novo é o novo é o novo é o novo é o novo

é o novo é o novo é o novo é o novo é o novo é o novo

é o novo é o novo é o novo é o novo é o novo é o novo

é o novo é o novo é o novo é o novo é o novo é o novo

passarim no ninho

(tudo envelheceu)

cobra no buraco

(palavra morreu)

você que é muito vivo

me diga qual é o novo

me diga qual é o novo

me diga qual é o novo

                            novo

                            novo

                            novo

me diga qual é o novo

me diga qual é

me diga qual é o novo

me diga qual é

me diga qual é o novo

me diga qual é”.

Obs: Embora Belchior tenha musicalizado várias letras de outros companheiros seus,  como por exemplo, Jorge Melo, Fausto Nilo, Francisco Casaverde, Gracco, até com o reacionário coxinha Fagner, entretanto, a maioria das letras aqui expostas são de sua autoria.

EM TEMPO DE GREVE NADA COMO O DOCUMENTÁRIO “ABC DA GREVE (1979)”, DO TALENTOSO E ENGAJADO CINEGRAFISTA LEON HIRSZMAN

 Resultado de imagem para cartaz do documentário o ABC da Greve, do cinegrafista leon hirszman

 Resultado de imagem para cartaz do documentário o ABC da Greve, do cinegrafista leon hirszman

  É tempo de greve e nada como ter uma aula, ou um curso, do que é greve como defesa e luta pelos direitos dos trabalhadores que em tempo de golpe encontra-se sendo desmontado pelos parasitas defensores do capital internacional, principalmente o capital norte-americano.

       O magnífico e engajado cinegrafista Leon Hirszman, nos apresenta com seu documentário o “ABC da Greve”, de 1979/90, todo o processual da greve que mudou o conceito de trabalhador e sindicalismo no Brasil. Os trabalhadores do ABC Paulista enfrentaram todas as formas de repressão impostas contra seus direitos pela força da ditadura.

      É um documentário com potência-política história que mostra com clareza o Brasil da época da ditadura civil-militar. E mais, mostra a potência da liderança do metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva. O movimento que encadeou o devir que se manifestaria anos depois, e que hoje é perseguindo, invejado e odiado pela burguesia-ignara que em sua indigência existencial tentar impedir sua candidatura no ano 2018. Porém, trata-se de um miserável delírio, já que nada pode impedir Lula eleito pela terceira vez.

      Assista o documentário que além de Lula mostra as atuações de outros sindicalistas. Asista e se prepare, também, para construir a história no dia 28.  

 

ARTISTAS GRAVAM VÍDEO EM DEFESA DA CAUSA INDÍGENA: “DEMARCAÇÃO JÁ!”. ENQUANTO ISSO A POLÍCIA VIOLENTA OS INDÍGENAS, EM BRASÍLIA

demarcação

 Dois vídeos duas perspectivas. Uma movida pela razão crítica que denuncia a expropriação dos indígenas de suas terras, roubados, agredidos e vilipendiados em seus direitos originais de habitantes do país chamado de Brasil. O vídeo reúne dezenas de artistas do Pará, como Dona Onete, a Paraíba, como Chico Cesar, passando pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Maranhão, Bahia, Minas entre outros estados: “Demarcação Já!”.

 A outra perspectiva carece de descrição, visto que a cena já se tornou habitual no Brasil: a Polícia violentando que luta por seus direitos. Desta feita foi mais uma vez membros das comunidades indígenas.

   Veja, ouça os vídeos e expanda sua consciência democrática.

    E não esqueça: Dia 28 o Brasil vai reverberar sua necessidade maior: ser um copro-político respeitado em seus direitos. É dia de Greve Geral! Em algumas capitais já foi confirmado ponto facultativo.

     Vamos todos afirmar nosso direitos que estão sendo roubados pelos golpistas que estão depredando o copro do País! 

 

 

“BRASIL, O GRANDE SALTO PARA ATRÁS”, DOCUMENTÁRIO DOS FRANCESES FRÉDÉRIQUÉE ZINGARO E MATHILDE BONNASIEUX, A ARTE QUE MOSTRA O GOLPE QUE O MUNDO CONHECE

  Hora de ir ao cinema! Se tiver pipoca, tudo bem, mas se não tiver, tudo bem também (rima já que se trata de política artística). O mundo todo já sabe, porém nunca é demais quando se trata da verdade. Ainda quando a verdade é política. A maior verdade de todas. Política no sentido marxista e spinozista, como movimento real e composição democrática do existir ontológico. E não política no sentido desativado de vida. O sentido da burguesia-molar em todas as suas formas e substâncias. Como acreditam homens e mulheres reativos que tomam os seguimentos regrados pelas instituições coisificadas como verdade estabelecida pela política econômica do capitalismo.

  Brasil, Salto Para Trás, mostra com minuciosidades todas as tramas perpetradas pela direita que impede secularmente o Brasil de se tornar autônomo e senhor de seu destino. As direitas degeneradas que submissas estão sempre de joelhos ao capital internacional. Uma patologia que afirma sua vocação masoquista. O salto a-histórico que redundou no golpe que, dado seu corpo psicopatológico, não pode ser comparado com o golpe de 64. O golpe de 2017 foi produto da força atrofiadas de todos os seguimentos aberrantes que perambulam e entulham o país.

     Mas vamos ao cinema, porque imagens são ideias e ideias e imagens são foras que se desdobram como dentro mutante (Foucault e Deleuze).

     

EM MANAUS MAIS DE 10 MIL MANIFESTANTES ENSAIARAM DEMOCRATICAMENTE CONTRA A VIOLÊNCIA DO GOLPE PARA O GRANDE MOMENTO NO DIA 28 DE ABRIL

Manaus foi mais uma das muitas capitais do Brasil, junto com outros municípios do país, que se reuniu para o ensaio do grande momento político que ocorrerá no dia 28 de abril. O dia em todas as categorias irão se mobilizar em uma mega paralisação que deixará os golpistas atolados em total impotência.

Foram mais de 10 mil manifestantes na festa democrática que se concentraram na Praça do Congresso, no centro de Manaus, para depois, em contínuos discursos de representantes de várias categorias, descer a Avenida Eduardo Ribeiro, principal avenida do centro da capital do Amazonas, para depois formar outra concentração no encontro da dita avenida com a Avenida 7 de Setembro.

Durante os pronunciamentos dos representantes dos sindicatos, partidos de esquerda, movimentos sociais, várias categoriais profissionais, múltiplas enunciações da sociedade civil e, como não poderia ser diferente, a Associação Filosofia Itinerante (Afin), os transeuntes, compradores das lojas e trabalhadores comerciários também se manifestaram compactuando com a manifestação. Uma posição democraticamente racional, já que são os direitos de todos os trabalhadores que estão sendo suprimidos pelo desgoverno mais impopular da história do Brasil comandado pelo ilegítimo, desqualificado, indigente dublê de presidente, Temer.

O ensaio conseguiu apresentar duas grandes realidades fundamentais para a produção da democracia. Uma é a certeza que os manifestantes, embora de seguimentos diferentes, mas coesos democraticamente, encontram-se engajados no dever e necessidade de através da práxis e poieses política construir a democracia o que jamais os reativos niilistas golpistas, homens e mulheres tristes, invejosos e odientos, poderão realizar. Outro é a nítida preocupação que se observa na população que já entendeu que o desgoverno depreda o país e é ela que será a mais atingida. E que será ela a mais afetada pelos corpos maus implantados pelos golpistas.

Assim, algumas cenas dos ensaios foram criadas pelo olhar-movente do fotógrafo da Afin, ator, bonequeiro, educador, historiador Alcir Madureira. 

Vejam as imagens e criem suas proposições-transformadoras cumpliciadas com os conteúdos representativos dos personagens. 

AS ROSTIDADES DE MORO NO OLHAR DO SENSÍVEL FOTÓGRAFO LULA MARQUES

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 Moro foi ontem, dia 30, participar de uma audiência pública na Câmara Federal. Na verdade, não participou já que se recusou a responder as perguntas dos deputados da oposição. Entretanto, o olhar-fotográfico do sensível Lula Marques captou imagens reveladoras de Moro além de suas rostidades-defensivas. 

  Vejam as rostidades que não puderam ser ocultadas por Moro.

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LULA É A TRAVESSIA PARA O MAR POR SER TÃO BRASILEIRO E ESTADISTA

Nosso país possui hoje mais de 13 milhões de trabalhadores desempregados. Há fome e muitos brasileiros e brasileiras passando necessidade.

Lula e Dilma são responsáveis por isso?

Não. Os responsáveis por isso nominamos. Aécio Never, o mineirinho que não aceitou a derrota. A presidenta Dilma foi eleita democraticamente com 54.501.118 votos. Michel Temer que através do PMDB organizou toda uma estrutura de arrecadação financeira ilícita para compor um congresso que impedisse aprovação de qualquer projeto da presidenta eleita. Pelas delações da Odebrecht aparecem 140 deputados compráveis. Mas são mais de 300 picaretas. Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, preso, hoje em Curitiba aceitou o golpe das alcunhadas pedaladas fiscais. Os ministros do STF nenhum, mesmo o Supremo provocado, não se posicionaram como ministros, contra o medonho. Por sinal o presidente do STF compôs a ópera que derrubou a presidenta dos 54.501.116 votos. Todos os deputados e senadores que votaram a favor do golpe, todos os coxinhas, todos os paneleiros e paneleiras, Rede Globo de Televisão,  Folha de São Paulo, Estadão, Valor, Época, Quanto é?, empresários, e afins, mais Sérgio Moro, todos os procuradores de Xarope Dallagnol e parte de delegados da Polícia Federal são responsáveis pelas dificuldades, desemprego, fome,  mazelas, quebra da engenharia nacional, da Odebrecht e de outras grandes empreiteiras que nosso país enfrenta.

Era para estarmos vivendo essa situação?

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Não. Os dois mandados de Lula tiraram o Brasil da miséria, a fome foi erradicada e o governo desenvolveu inúmeras políticas sociais nunca dantes vista neste país. Lula investiu em saúde, educação, ciência, tecnologia. No Amazonas temos muita água doce. Grande parte de seus moradores vivem nas várzeas e interiores longe da sede de seus municípios. Lula e Dilma trouxeram o Luz para Todos. E o Luz para todos está em todo o Brasil. Uma outra grande obra que a mídia golpista não divulga mais está causando uma grande alegria a todos os brasileiros é a transposição das águas do rio São Francisco pelo sertão nordestino. Nunca, nunca um representante da classe rica pensou nisso. Mas nossos literatos, cantores, repentistas cantaram como no vídeo abaixo: “o sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão”, que rendeu ao nosso cinegrafista da Esquerda Valente, um “Valeu Lula, Dilma, obrigado governo do PT.

Dilma ganhou a eleição com 54.501.118. O capitalismo predador com seus deputados, senadores, parte do judiciário, meios de comunicação golpistas, empresários, preconceituosos vendidos ao sistema capitalístico internacional golpearam nossa democracia impondo o desemprego, a fome e a miséria. E não venham dizer que vocês, lambaios do grande capital internacional não são responsáveis. Quando a democracia for reconstituída não haverá prisão que suporte tantos ladrões.

E 2017, 2018?

É uma travessia. Lula é uma subjetividade, um devir. É Translulação. Dia 03 de maio, Sérgio Moro vai ver o que é isso. Quer porque quer, com aquela sua voz afásica interpelar o maior presidente do mundo. Mesmo já tendo sido inocentado por todas as testemunhas no caso do Triplex. Curitiba terá o maior comício do mundo. Se levado para depor na marra, de São Bernardo para Congonhas, em Sampa, sem o povo saber já houve todas aquela solidariedade a Lula, imaginem o melhor presidente do Brasil indo a Curitiba no dia 03 de maio depois do dia lº, dia do Trabalhador que o homenageará em todos os cantos do Brasil.

E depois de 2017 e 2018?

Teremos dificuldades mas as superaremos porque tudo que os golpista fizeram e estão fazendo vai ser revertido. Como tudo foi tramado para derrubar a presidenta eleita com 54.501.118 votos o que eles estão fazendo não tem valor. Quem está investindo dinheiro na compra da Petrobras, em terras, minérios, água, agricultura vai perder tudo. Serão revogadas todas as PECs assassinas, principalmente a da morte. Ninguém mais morrerá no Brasil. Mais muita gente vai se ver com a Justiça.  Até o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes vai perder o cargo porque foi sabatinado na Chalana do Amor. A Papuda vai ser reformada para receber todos os golpistas: Aécio, Temer, Padilha, Jucá, Angorá, Renan, Lobão, Sarney, Aluísio 300, Mabel, Suíno, José Serra, Henrique Alves, Ana Amélia, Omar ó Terra Aziz, Eduardo Acorda Tarde Braga, Anastasia, Agripino Gripado Maia. Todos os deputados e senadores golpistas.

A DUPLA DE SI MESMA, AÉCIO/MINEIRINHO, NÃO É POETA, MAS QUIS EMENDAR O SONETO DAS DELAÇÕES DE MARCELO, 15 PILAS, E BENEDICTO, 9 PILAS, RESULTADO: O SONETO DESTRAMBELHOU TODO. VEJA AS CARAS DOS CARAS DA DUPLA NO VÍDEO

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Essa dupla foi longe demais na democracia: não saiu do lugar, já que nunca foi democrata. Essa dupla é imobilizada pela ilusão do viajante que por não saber que a Terra é circunferente não sabe que quanto mais se distancia do lugar que partiu para a viagem, mas se aproxima dele. Logo, não saiu do lugar.

Veja e ouça o vídeo e não deixe de observar as caras da dupla. É uma verdadeira evocação ao riso, já que a única importância dos golpistas para nós, democratas, é nos fazer rir com seus talentos para o destrambelhamento geral. Olhe a cara do Temer, olhe a cara do Jucá, olhe a cara do Renan, olhe a cara do Padilha, olhe a cara do Serra, olhe a cara do Fernando Henrique, olhe as caras dos irmãos Marinho, olhe a cara do Geddel, olhe a cara do Otávio da Folha, olhe a cara… É muita cara para olhar e sair pinotando de gargalhada. São figuras eminentemente indutoras do cômico.

    Por falar (escrever) em gargalhada, o filósofo da gargalhada, Marx, diz que as fases da história tem relação com o que é mostrado pelas tragédias gregas. Ou seja, a tragédia é a face do pathos, e quando inicia seu fim, surge a comédia. O riso da comédia é a confirmação que acabou o tempo da tragédia. Surge um tempo novo. O que é doloroso para os golpistas, para nós é cômico.

     Coisa de Marx que não tinha o que fazer de importante na vida a não ser revelar a patologia do sistema capitalista tão amado e defendido pelos golpistas de todos os matizes. Aliás, não se sabe se inspirado pelas gargalhadas de Marx ou Nietzsche, o filósofo Deleuze diz que os grandes autores são os que riem. E como nós somos os autores da democracia, vamos nos rasgar de rir dos golpistas.

GABI AMARANTES, COMPOSITORA E CANTORA PARAENSE, MOSTRA EM VÍDEO O HINO LULA: “LULA, A VOZ QUE CLAMA POR JUSTIÇA E PAZ… PARA SEMPRE LULA, O BRASIL É LULA, SOMOS TODOS LULA”

 Sem palavras! Só o som da engajadíssima compositora e cantora paraense, Gabi Amarantes, com seu hino a Lula.

POTÊNCIA-POLÍTICA-DIONISÍACA DO CARNAVAL SE CORPORIFICA NO DEMOCRÁTICO FORA TEMER!

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  Não se corporificou por enunciação evocativa dos sindicatos, movimentos sociais, grupos específicos, entidades de classes, expressões políticas da democracia, mas pela potência-política-dionisíaca sociedade civil. O Brasil inteiro bradou alto e em bom som-folia, o Fora Temer! Tudo de forma como se manifesta a singularidade-coletiva de um povo.

  Dionísio, como festa revolucionária, não poderia se mostrar como alegria da forma diferente que se mostrou no Brasil. Foi a demonstração clara e distinta que não há mais lugar para golpistas como desgoverno que vem desmontando de maneira predadora a economia, os direitos dos trabalhadores, a educação, a saúde, a Previdência Social, do Brasil.

  Dionísio, como devir-povo, haveria que se mostrar em práxis e poieses em uma festa popular como o carnaval. O brado-revolucionário de Fora Temer escapa de qualquer interpretação psicanalista que possa atribuir o ato a uma forma de desabafo contra uma representação simbólica edipiana na figura-tenebrosa de Temer. Não, Temer para os brasileiros-festeiros, não tem qualquer símbolo edipiano que se mostraria como sublimação no protesto coletivo.

  O simbólico desvanece em Temer. Os brados de Fora Temer que se fizeram concretude-política por todo o Brasil nasceram e se expressaram da experiência antidemocrática que o povo brasileiro vem sendo submetido. De formas que nessa realidade cruel não há elementos que sirvam à interpretação psicanalítica. Temer é o fator-sofrimento atual do povo brasileiro. A não mais suportável condição opressiva provocada pelo que há de mais insignificante e impotente na memória social do país.

    Os brados-revolucionários confirmam que o momento de extirpar o agente-patológico que obliterou a democracia no Brasil, encontra-se amadurecido. Esse é o momento. Se antes Temer já se encontrava em destroços, agora ele não passa de poeira, e o devir-povo não vai esperar a poeira baixar. Muito menos se ele virar cinzas, visto que há, lendariamente, algum perigo dele ressurgir das cinzas. Mas é somente lenda. Lenda não libera as potências políticas da história. E Temer e seus cúmplices, não tem qualquer qualidade para ser personagens históricos. E nem lixo, como alguns tolos dizem e escrevem, já que a história não produz resíduos. História é produção de existências satisfatórias.

     Por isso, que venha a Quarta-Feira de Cinzas que Deus é democrático!

     

OS BLOGS AFINSOPHIA E ESQUIZOFIA CANTAM E DANÇAM A MARCHINHA DO BLOCO DA SURUBA. CUIDADO! SURUBA NÃO É ORGASMO!

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A Associação Filosofia Itinerante (AFIN), através de seus blos Afinsophia e Esquizofia, lança a marchinha  “O Bloco da Suruba Não é Orgasmo”

Aqui apresentamos as estruturas-golpistas, de acordo com a concepção semiótica do filósofo estruturalista Roland Barthes, que permitiram a construção estrutural do texto antipolítico e anti-sexual.

Aliás,como já foi afirmado e con-confirmado, re-reafirmado, a única importância dos golpistas para nós é que eles nos fazem rir. É por esse talento deles que aproveitamos a demanda-deboche.

  Aqui apresentamos as estruturas, de acordo com a concepção estruturalista do filósofo Roland Barthes, que servirão para a arquitetura-estrutural da marchinha antipolítica e anti-sexual proporcionada pelos golpistas.

    Estrutura I – José Yunes, amigão do golpista-mor Temer, delata o outro amigão de Temer, Padilha (ou Quadrilha” dependendo do entendimento(.

   Estrutura II – Cavendish, amigão de Cabral, delata o presidente da Câmara-golpista, Rodrigo Maia (o ‘Botafogo’ dependendo do torcedor).

    Estrutura III – “Suruba”, produção de Romero Jucá ( o ‘porra’, dependendo do pornofônico).

    Estrutura IV – Confusão entre Suruba e Orgasmo com explicação do psiquiatra W. Reich, e do anttipsiquiatra David Cooper.

    Estrutura F – Golpista,por não ser democrata, não tem orgasmo.

            Escute o áudio. 

O FAMOSO RADUAN NASSAR, AINDA NO GOVERNO DILMA, FOI AGRACIADO COM O PRÊMIO CAMÕES, MAS QUIS O GOLPE QUE O REACIONÁRIO FOSSE FAZER A ENTREGA. NÃO DEU OUTRA: FESTIVAL DE VAIAS

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     Na foto vejam o contraste das faces: O escritor em paz. O dublê de ministro, Roberto Freire, desatinado diante  das vaias.

 O escritor Raduan Nassar é um dos mais britantes e talentosos do mundo das letras. Muito conhecido e respeitado por sua capacidade criativa, é famoso no mundo inteiro. Porém, o autor das obras Lavoura Arcaíca e Um Copo de Cólera, entre outras ímpares, não é senhor dessa respeitabilidade somente por sua verve literária-criativa. Ele é respeitado, também, por sua condição de homem comprometido com a vida. Comprometido com as igualdades de direitos, princípios únicos que podem impulsionar a vida humana ser em si gratificação.

 Sempre esteve posicionado contra qualquer arbítrio onde a liberdade humana se encontrava ou se encontra ameaçada. Jamais negou sua voz contra os opressores. Foi um fervoroso defensor dos governos populares de Lula e Dilma, assim como contrário a elaboração e execução do golpe. Quer dizer: Raduan Nassar é um homem de todos os tempos livres.

 No ano passado, ainda no governo Dilma, ele foi agraciado com o prêmio Camões 2016. Prêmio concedido pelos governos brasileiro e português. Na terça-feira, no Museu Lasar Segall ocorreu a entrega do prêmio cujo júri o escolheu por unanimidade. E como em tempo de golpe os golpistas aproveitam para expressarem suas insignificância, se iludindo de que a população lhe presta reconhecimento, o dublê de ministro da Cultura, o falso comunista Roberto Freire, foi tentar realizar a entrega do prêmio diante de uma plateia totalmente democrática composta, também, por escritores, artistas de todas as criações. Aí, mano, não deu outra: quando o dublê de ministro foi tagarelar, depois da fala dos ilustríssimo escritor, o festival de vais começou em um único coro-democrático.

  Raduan Nassar em sua fala só manifesto o óbvio produzido pelo desgoverno golpista que tem a ousadia de fazer a entrega de um prêmio que não tem qualquer relação com ele. Fator aberração.

     “Infelizmente, nada é tão azul no Brasil. Vivemos tempos sombrios. Tivemos a invasão na sede do Partido dos Trabalhadores, em São Paulo. A invasão nas escolas de ensino médio em muitos estados. A violência contra a oposição democrática ao manifestar-se na rua, episódios perpetrados por Alexandre de Moraes, figura exótica indicada para o Supremo Tribunal Federal”, discursou o escritor, além de comentar a nomeação de Moreira Franco, e a perseguição da Lava Jato contra Lula.

     Agora, só a título de sarro ou frouxas gargalhadas, lembrar sempre que a grande importância dos golpistas é nos fazer rir, leiamos o tagarela do dublê de ministro afirmando o quanto é democrata e o quanto um homem honrado que compõe o quadro teratogênico do golpe. 

        “O Brasil de hoje assiste perplexo a algumas pessoas da nossa geração, que têm o privilégio de dar exemplos, e que viveram um efetivo golpe nos anos 60 do século passado, e que dão exatamente o inverso”, afirmou o dublê com a acra mais lambida, mas o coro não liberou sua verve democrática.

          Diante do coro-democrático, ele tentou revidar: foi pior.

     “É fácil fazer protesto em momento de governo democrático como o atual, e quem dar prêmio a adversário político não é a ditadura”, mais vaias. Diante do coro-democrático a turma dos golpistas lembrou que tinha pernas e se mandou.

       O escritor amazonense (no Amazonas também tem gente ilustre, não tem só tipo Pauderney e Arthur Neto) Milton Hatoum.

       “É preciso ressaltar que o prêmio que ele aceitou o prêmio em maio do ano passado, quando o governo ainda era de Dilma Rousseff. O governo atual adiou por muito tempo a entrega desse prêmio, justamente por medo dessa repercussão”, afirmou o autor da obra Dois Irmãos, entre aplausos.

        E para finalizar a ousadia dos golpistas, Raduan Nassar concluiu: Não há como ficar calado.

        Diante da petulância dos golpistas em tirarem proveito do que foi construído democraticamente, a semiótica-filosófica orgástica protesta: “Olha aí, golpista, nada de querer gozar com a vagina, o pênis e o ânus da democracia! O gozo é nosso!”. 

         Leia o discurso do probo-intelectual-literário.

Excelentíssimo Senhor Embaixador de Portugal, Dr. Jorge Cabral.
 
Senhor Dr. Roberto Freire, Ministro da Cultura do governo em exercício.
 
Senhora Helena Severo, Presidente da Fundação Biblioteca Nacional.
 
Professor Jorge Schwartz, Diretor do Museu Lasar Segall.
O discurso do ilustríssimo Raduan Nassar. 
 
Saudações a todos os convidados.
 
Tive dificuldade para entender o Prêmio Camões, ainda que concedido pelo voto unânime do júri. De todo modo, uma honraria a um brasileiro ter sido contemplado no berço de nossa língua.  
 
Estive em Portugal em 1976, fascinado pelo país, resplandecente desde a Revolução dos Cravos no ano anterior. Além de amigos portugueses, fui sempre carinhosamente acolhido pela imprensa, escritores e meios acadêmicos lusitanos.
 
Portanto, Sr.Embaixador, muito obrigado a Portugal.
 
Infelizmente, nada é tão azul no nosso Brasil.
 
Vivemos tempos sombrios, muito sombrios: invasão na sede do Partido dos Trabalhadores em São Paulo; invasão na Escola Nacional Florestan Fernandes; invasão nas escolas de ensino médio em muitos estados; a prisão de Guilherme Boulos, membro da Coordenação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto; violência contra a oposição democrática ao manifestar-se na rua. Episódios todos perpetrados por Alexandre de Moraes.
 
Com curriculum mais amplo de truculência, Moraes propiciou também, por omissão, as tragédias nos presídios de Manaus e Roraima. Prima inclusive por uma incontinência verbal assustadora, de um partidarismo exacerbado, há vídeo, atestando a virulência da sua fala. E é esta figura exótica a indicada agora para o Supremo Tribunal Federal.
 
Os fatos mencionados configuram por extensão todo um governo repressor: contra o trabalhador, contra aposentadorias criteriosas, contra universidades federais de ensino gratuito, contra a diplomacia ativa e altiva de Celso Amorim. Governo atrelado por sinal ao neoliberalismo com sua escandalosa concentração da riqueza, o que vem desgraçando os pobres do mundo inteiro.
 
Mesmo de exceção, o governo que está aí foi posto, e continua amparado pelo Ministério Público e, de resto, pelo Supremo Tribunal Federal.
 
Prova da sustentação do governo em exercício aconteceu há três dias, quando o ministro Celso de Mello, com suas intervenções enfadonhas, acolheu o pleito de Moreira Franco. Citado 34 vezes numa única delação, o ministro Celso de Mello garantiu, com foro privilegiado, a blindagem ao alcunhado “Angorá”. E acrescentou um elogio superlativo a um de seus pares, o ministro Gilmar Mendes, por ter barrado Lula para a Casa Civil, no governo Dilma. Dois pesos e duas medidas
 
É esse o Supremo que temos, ressalvadas poucas exceções. Coerente com seu passado à época do regime militar, o mesmo Supremo propiciou a reversão da nossa democracia: não impediu que Eduardo Cunha, então presidente da Câmara dos Deputados e réu na Corte, instaurasse o processo de impeachment de Dilma Rousseff. Íntegra, eleita pelo voto popular, Dilma foi afastada definitivamente no Senado.
 
 O golpe estava consumado!
 
 Não há como ficar calado.
 
 Obrigado
  E se lhe apraz, veja e ouça o vídeo. 

E POR FALAR EM SAUDADE, O FILÓSOFO SPINOZA ENCONTROU GONZAGUINHA E DISSE: OLHA MOLEQUE GONZAGUINHA, VOCÊ NÃO PODE VIVER LULA, POR ISSO SUA SAUDADE É DAQUILO QUE NÃO VIVEU

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      Gonzaguinha é uma das maiores expressões da potência política que viveu os tempos brutos da ditadura. Não temeu. Teve várias de suas músicas censuradas e shows cancelados por força da opressão. Foi uma voz importante na luta pelas Diretas Já!. Esteve lado a lado com Lula nos grandes comícios que movimentaram o Brasil para reconstrução da democracia no país.

      Alguns falsos críticos, lambaios do imperialismo capitalista comandado pelos Estados Unidos, afirmavam que ele era um compositor de canções deprimentes. Eles tinham razão: como lambaios o Brasil estava maravilha. Tudo como qualquer capacho adora e defende. Mas o moleque Gonzaguinha não estava nem aí. Estava aqui, onde o mundo processa liberdade. Sua arte era a vanguarda unívoca: para todos. Sem qualquer distinção. A arte necessária para o esclarecimento e a aproximação das pessoas dignificadas.

        Entre suas centenas de músicas, Gonzaguinha compôs uma que fala de saudade. Não a saudade depressiva, tipo Roberto Carlos e éramos todos mortos que sustenta psicanalista confortador para a subjetividade do capital. Mas a saudade revolucionária. Simples Saudade. Só quatro versos da letra integral logo abaixo. “A saudade que eu sinto não é a saudade da dor de chorar. Não é a saudade da cor do passado… É a estranha saudade do que ainda não vivi… Que acredita nas pessoas e no futuro. Que seja fruto da força imensa de nossos corações””. Gonzaguinha morreu em 29 de abril de 1991, aos 45, portanto não conheceu os governos populares de Lula, seu companheiro.

      O filósofo do aumento da potência de agir, o holandês Spinoza, encontrou o moleque Gonzaguinha e lhe disse: A saudade é um afeto alegre que aumenta a potência de agir quando ela é uma ideia de uma vivência boa. A saudade que o povo brasileiro tem de Lula é a ideia alegre da vivência boa que ele teve nos governos populares de Lula. É a vivência de quem “acredita nas pessoas e no futuro”, como “fruto da força imensa de nossos corações”, como você afirma, moleque Gonzaguinha.

        Hoje, quando o povo afirma que tem saudade de Lula, ele confirma seu sentido de “saudade” ainda não vivida. Ele afirma você Gonzaguinha. Você também teria, hoje, saudade da vivência que o povo teve nos governos populares de Lula e Dilma. Como nós não podemos voltar ao passado, mesmo quando ele foi bom, nos resta fazer o que todo democrata deve fazer: produzir, através de nossas potências políticas de cidadão, a democracia, porque nenhuma tirania suporta a liberdade e a criatividade democrática.

       Agora, a saudade vai se tornar realidade pulsante como novas vivências boas que aumentam a potência de agir e nos fazem alegres. Assim, a saudade que o povo tem de Lula é ato revolucionário que vai mudar o estado de coisa aberrante implantado pelos golpistas. Golpistas que nenhum brasileiro democrata sentirá saudade.

A saudade que eu sinto
Não é saudade da dor de chorar
Não é saudade da cor do passado
Que deixa grudado o meu pé nesse chão
Não é a tristeza que queima o peito
Não é lamentar o que nunca foi feito
Não é a doença que acaba com a gente
Deixando esmagada a vida no chão

É a estranha saudade do que ainda não vivi
É a raça e o sangue de um simples moleque
Que leva na ponta da língua a todos os cantos
O sal e o doce da palma da mão

É a garra e a alegria de um simples menino
Que acredita nas pessoas e no futuro
Que seja fruto da força imensa de nossos corações

        Assista o vídeo Saudade do Meu Ex Presidente Lula, na ginga da cantora Marília Mendonça.

NOS 37 ANOS DO PARTIDO DOS TRABALHADORES BERTOLT BRECHT, AOS 119 ANOS, MANDA MENSAGEM A LULA

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“MAGNÍFICO É O QUE NO FOGO NÃO SE TORNA CINZAS”

                                                                     Bertolt Brecht. 

UMA IMAGEM ONDE O ESPÍRITO COLETIVO SE REVELA UNO: NÃO HÁ QUALQUER CONTRASTE NOS AFETOS-FACES

A imagem pode conter: 35 pessoas, pessoas sentadas, pessoas em pé e área interna

 O filosofo Nietzsche diz que a dissonância é que produz a alegria. É certo, mas só onde a vida não passa. Onde a vida não passa, porque encontra-se obliterada pela força do niilismo, é necessário a dissonância para romper a força que impede da vida passar. Como diz Van Gogh: Limar pacientemente esse muro para brotar a vida.

   Mas onde a vida passa como potência criativa. Como devir dionisíaco, a dissonância já não se faz necessária. A democracia como substância movimento real (Spinoza/Marx) é a potência una da coletividade. Quando a democracia é apenas um lecton, palavra sem significado, como afirmam os estoicos, o uno coletivo não pode se mostrar em potência política. 

   Há várias formas da democracia substância movimento real se revelar. Uma delas é na produção coletiva de formas ontológicas de existir como práxis e poiesis do bem comum. O pletos democrático que, com sua potência intensiva, cria novas formas de sentir, ver, ouvir e pensar. É como potência democracia substância real que cada pessoa se encontra em relação de totalização, totalidade e retotalização no uno revelador.

   A burguesia não pode vivenciar o uno revelador, porque é molar e voraz. A burguesia é somente classe em função de seu corpo maior que é o lucro, mas individualmente seus membros se odeiam. Em função da ambição-ódio não podem experimentar afetos superiores coletivamente humanizados. O que levaria a revelação una. Vejam uma foto dos golpistas. Esse o fundamento-prisão que impede a burguesia expressar uma imagem onde o espírito coletivo se revela uno sem qualquer dissonância apresentada na imagem.

  Essa foto-imagem-tempo-movimento é arte fotográfica que sensivelmente capta o além da corporiedade da imagem, afirmaria o filósofo Baudrillard, um estudioso e praticante da fotografia. O filósofo da fotosofia. Por mais que algum imbecil queira, não há pose nessa foto. O que há é a composição espiritual do olhar-Marisa em cada personagem-impessoalizado e o olhar da câmera-filosófica revelado pela luz. Luz é espírito-moventemente poiético. Desde Platão se sabia que a fotografia é a arte da descrição da luz. Apesar de ainda não haver a máquina fotográfica. Que aliás, foi o fundamento-essensial ou ideal, tratando-se de Platão, da criação da câmera fotográfica.

   Para visualizar a imagem-reveladora do uno coletivo basta apenas um piscar de olhos.

    Lembrete: quem se encontra capturado pelas imagens corrompidas/corrompidoras como da Rede Globo e Cia, não vai vivenciar o deslocamento da perspectiva do olhar, porque seus olhos são para as regiões sombrias, onde não há luz espírito-revelador. São olhos sem Ser-Revelação. São olhos para nada a vê ou a ver.

O COMPANHEIRISMO DE MANO BROWN A LULA: “FICA FORTE COMPANHEIRO PRECISAMOS DE VOCÊ. MEU PRESIDENTE”

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A questão é a escolhe original, afirma o filósofo Sartre, diferente de Freud que acredite que os traumas que determinam o homem na criança. É isto mesmo. Sartre tem razão: a questão é a escolha original. É a escolhe original que processará a escolha do homem e da mulher como dignos ou indignos.

 A escolha original do burguês é refletida pela sua forma indigna de tratar o mundo. Mano Brown foi uma criança pobre economicamente, mas sua escolhe original mostra o quanto era rico para poder, hoje como homem adulto, vivenciar o que é ser companheiro. Foi sua escolha original que o fez capaz de entender a dor de Lula. Sua humanidade, que vai além do conceito de o mundo é propriedade do senhores e a nação da classe burguesa dominante, lhe revelou o companheirismo.

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USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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