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POR TER CHEGADO ÀS QUARTAS, A FRANÇA VAI RECEBER UM PRÊMIO DE 15 MILHÕES DE EUROS. O CRAQUE MBAPPÉ, VAI DOAR SUA PARTE PARA AS CRIANÇAS CARENTES. TUDO QUE NEYMAR ‘FARIA’

   

Produção Afinsophia.     

           A seleção de futebol da França, que eliminou o time do craque Messi pelo escore de 4X3, vai receber um prêmio de 15 milhões de Euros por ter chegado às quartas de finais. Ao saber do tema, o craque Mbappé da seleção, afirmou, segundo o jornal L`Equipe, que vai doar sua parte para o Premiers de Cordée, organização francesa que oferece atividades esportivas para crianças hospitalizadas e ações de conscientização sobre em ineficiências.

           O craque, de descendência africana, mostra para o mundo – embora não mude as estruturas do sistema capitalista – que o capital pode ser empregado para além do dogma maior do capitalismo que é o lucro acima de tudo. Sua decisão também toca em jogadores capitalizados, como os brasileiros, que o espírito maior é o capital. Como é o caso do firulero, Neymar que reificado pelo capital é o maior exemplo de jogador fetichizado pelo capital da sociedade de consumo de sentidos e mentes sujeitadas pelo buraco negro capital.

          

CASO DE REDUNDÂNCIA DO SIGNIFICANTE: JANOT DIZ QUE GILMAR SOFRE DE “DECREPITUDE MORAL E DESINTERIA VERBAL”, PORQUE GILMAR DISSE QUE ELE FEZ REUNIÃO EM OFF PARA VAZAMENTO

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 É muito simples de entender, mas impossível de aceitar, e nem precisa o devir da filosofia da diferença de Deleuze e Guattari. Tudo é muito explícito para uma criança do jardim da infância.

 A criança do jardim da infância conhece a redundância do significante na prática de seu movimento que tenta todo segundo se livrar da coerção paranoica dos adultos. Ela sabe que a redundância do significante é a dança macabra circular do signo que salta sobre outro signo, mais outro, mais outro, sendo sempre o primeiro signo como palavra de ordem. Ordem para que não escape nenhuma variação que quebraria a dança macabra circular do significante como palavra de ordem dominante, onde não há comunicação e nem informação, mas apenas a tirania do significante. O discurso-paranoico-indireto. Também contado pelo filósofo Nietzsche como tagarelar. Ecoar sem práxis do conceito-ultrapassante. 

  Mesmo promovendo as políticas sociais que tiraram mais de 40 milhões de brasileiros da faixa da miséria e possibilitaram transformações nas concepções de política social, antes dominantes propagadas por desgovernos de direitas, os governos populares não enfraqueceram a subjetividade dominante implantada pela dogmática paranoica do capitalismo no Brasil durante todos esses séculos. Durante os 14 anos de governos populares, grande parte da população brasileira vivenciou pela primeira vez um nova subjetividade que se encadeava como nova forma ontológica de existência comunalidade, mas que vivia sobre a ameaça da dogmática paranoica capitalista. Até que o golpe se concretizou.

   Hoje, as chamadas autoridades representativas das instituições no Brasil, ligadas ao golpe, materializam, sem pudor, a dança macabra circular da redundância do significante em deplorável ecolalia como replicantes do capital internacional, mormente o capital norte-americano. Daí que a criança do jardim de infância sabe que quando o ministro Gilmar Mendes afirma que procuradores se reuniram em off para decidir sobre vazamento de nomes de políticos, e o procurador-geral da República Rodrigo Janot, corporativamente se sentindo atingido, diz que ele sofre de “decrepitude moral e disenteria verbal”, ela sorrir diante da confirmação da clara redundância do significante.

   Como os dois participaram do golpe, não há qualquer diferença entre os dois. Não há qualquer variável democrática em um que o povo brasileiro possa afirmar: “Esse tem, democraticamente, razão”. A criança do jardim de infância entende que trata-se apenas de querelas vaidosas. Falsas lutas pela predominância da ética democrática. Tudo não passa de manutenção da palavra de ordem do golpe.

    Diante dessa ordem macabra circular da redundância do significante, acriança do jardim da infância entende convictamente que a única variável que pode ser produzida para eliminar o estado-molar do golpe, é a variável-povo. Só a variável-povo pode rachar o corpo hierático-imóvel do golpe. O buraco negro da dor instalado no Brasil.   

O SENADOR DO PT, LINDBERGH FARIAS, MOSTRA DIRETO A MORAES QUE ELE MENTIU NA SABATINA, APESAR DE SEUS CÚMPLICES, SENADORES DELATADOS NA LAVA JATO, OUÇA E VEJA O VÍDEO

 

ENUNCIAÇÕES DOS FILÓSOFOS DELEUZE, GUATTARI E SARTRE PARA COMPREENDER O OLHAR DO CÚMPLICE DE TEMER, ALEXANDRE DE MORAES

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As relações entre homens e mulheres se materializam primeiramente através da fenomenologia do corpo. O corpo à distância, já que o homem é um ser das distâncias, como bem disse o filósofo Nietzsche. Eu vejo alguém que passa na calçada em uma perspectiva de corpo inteiro. É esse ser fenomenológico do outro que determina minha consciência como reflexão de que alguém é observado por mim. Se me aproximo desse outro, e então percebo seu rosto, tenho o ser do fenômeno de seu rosto. Aí, posso estabelecer compreensões sobre esse outro. 

      O senso comum carrega sua psicologia de interpretação dos traços dos rostos das pessoas acreditando no que ele encontra as pessoas inteiras expressadas em cada rosto. “Tem um rosto bom. Tem rosto de ladrão. Tem rosto de psicopata”.  Na verdade, não passa de projeção do interpretador sobre o outro. Não há aí nem um indicador filosófico, mas tão somente linguagem resultante do processo de seleção, classificação e hierarquização que o interpretador foi submetido pela voz de comando do poder dominante. Classificar tipos é o que o poder dominante quer para se manter protegido.

     Como o desgoverno golpista oferece um rico leque de personagens que servem a estudos para além dos sociológicos, que leva muitos articulistas, juristas, intelectuais, sindicalistas, estudantes, a sociedade civil, em suas nuances democráticas, a se dedicarem aos entendimentos e opiniões, hoje, o personagem mais em evidência para estudos é o indicado de Temer para o Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

     Apenas como breve contribuição para esses estudos, nós apresentamos duas enunciações dos filósofos Deleuze e Guattari e Sartre para a compreensão dos rostos e do olhar do indicado de Temer.

      Os filósofos Deleuze e Guattari, no 3 Volume da obra Mil Platôs – Capitalismo e Esquizofrenia, afiram que o homem nasce com cabeça, mas sem rosto. O rosto é uma produção. “O rosto não é um involucro exterior que fala, que pensa ou que sente”. O rosto é um sistema muro-branco-buraco negro, onde são inscrito uma semiótica significante e uma subjetivação. A rostidade. O muro do significante e o buraco-negro da subjetivação.

    Os dois filósofos resume assim o conceitos de rostidade: “Os rostos concretos de uma máquina abstrata de rostidade, que irá produzi-los ao mesmo tempo que der ao significante seu muro branco, à subjetividade seu buraco negro”. Os dois filósofos afirmam que não há nada a explicar e interpretar, mas sabe-se que a máquina abstrata produz rostidade paranoica como o rosto-significante-subjetividade-capitalista.  Entretanto, todo rosto pode ser destruído para fazer surgir outro. Possivelmente a rostidade revolucionária.

       A enunciação do filósofo Sartre é endereçada a fenomenologia do olhar que é desenvolvida em sua obra O Ser e O Nada. Para Sartre a questão não são os olhos, mas o olhar. Como toda pessoa é liberdade, todo olhar é um olhar que se quer transcendência-transcendida. Ou seja, todo olhar como liberdade transcendência-transcendida propende a coagular, empastar o olhar-liberdade do outro.

     Em outro entendimento. Eu sou surpreendido por alguém me olhando. Pronto! Volatizou minha liberdade. Agora sou objeto posicionado do olhar do outro. Poderia até se dizer que vivencio um instante de nadificação do meu Para-si. Sou um imobilizado Em-si. Impotente diante desse olhar que me coloca no “olho do mundo”. É semelhante à vergonha que vivencio quando estou atento a olhar uma situação que tomo como proibida e sou surpreendido com alguém me olhando. Deixo de ser sujeito do olhar para me tornar objeto do olhar do outro que com seu olhar mantém sua liberdade, enquanto eu perco a minha como objeto dele. A conhecida sangria existencial.

      Deleuze e Guattari não aceitaram a fenomenologia do olhar apresentada por Sartre, e também a teoria do olhar apresentada por Lacan que foi extraída de Sartre. Todavia, para o propósito desse texto tanto o conceito de produção de rostidade de Deleuze e Guattari e a fenomenologia do olhar de Sartre servem para o nosso propósito.

       No caso do cúmplice de Temer, Alexandre de Moraes, trata-se de se observar sua rostidade como significante de uma semiótica voz de comando em que as inscrições codificadas ficam bem visíveis e concretizadas por força de suas condutas. E observar no rosto, espaços que ainda não foram fixadas inscrições tanto da linguagem significante a da subjetivação. Claro que as análises da psicologia dos tipos não chegam a esse agenciamento das máquinas abstratas produtoras de rostidade, porque se resumem a relação objetiva de comportamentos.

       Já a fenomenologia do olhar de Sartre endereça ao olhar-sujeito como liberdade transcendência-transcendida sobre a liberdade do personagem que em um momento de sua existência foi surpreendido pelo olhar que empastou sua liberdade impossibilitando sua transcendência-transcendida, vocação do Para-si. O sujeito-olhar determinou nele a situação de objeto-olhado empastado. Um olhar inquiridor, reprovador, punitivo, judicativo lhe imprimiu um olhar-culpa, olhar-medo, olhar-desconfiança, olhar-defensivo.

       Como as pessoas de seu círculo estão mais preocupadas com suas atuações-egoícas não percebem seu olhar. E também, seu olhar-culpado é deslocado do olhar dos outros por suas performances tidas por alguns como desajeitadas que leva os analistas políticos, jurídicos, e outros, o classificarem como um ministro sem os elementos essenciais para ocupar o cargo no STF. Mas é preciso entender que suas performances são suas defesas para ocultar a força do olhar que lhe imobilizou para que ele não se veja descoberto sem a liberdade ontológica que ficou presa no olhar do outro que para si foi seu primeiro olhar-original no mundo. O olhar que colocou no mundo. Um mundo ameaçador. Uma demonstração existencial: seu autoritarismo. Trata-se de defesa contra o olhar-medo.

      Se tomarmos Deleuze, Guattari e Sartre como fundamentação para aproximação com os outros, fica fácil de entender que Lula e Dilma falharam nas escolhas dos ministros para o STF, porque não levaram em conta a rostidade e a fenomenologia do olhar.

       Atenção, Lula, em 2018! A questão não é o rosto, é a rostidade. A questão não são os olhos, mas o olhar.  

ENQUANTO ISSO NO SENADO… RENAN PERMANECE PRESIDENTE COM O ESCOLHIDO DOS REAÇAS EUNÍCIO, VULGO ÍNDIO NA DELAÇÃO DA ODEBRECHT

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 Sem qualquer dimensão política que possa ser tomado como movimento democrático real o Senado Federal atual, om raras exceções, é um corpo que não segrega potência politica como liberdade. Não há na maioria dos senadores qualquer signo da liberdade política, como a firma Rosa Luxemburgo. Pode-se se dizer que é um imenso buraco-negro que atrai os corpos mais tristes da cena partidária.

   Foi nesse quadro tanático que a simulação de eleição para presidente se deu. A triste subjetividade dominante da Casa, prevaleu: o reacionarismo. A escolha de Eunício Oliveira (PMDB/CE) para ocupar o cargo de Renan Calheiros (PMDB/AL), ambos denunciados em corrupção e personagens fundamentais para que o golpe se concretizasse abalando a democracia popular dos governos Lula e Dilma, não muda nada. Tudo fica como antes. A inexistência da produção política necessária à sociedade brasileira, continua. 

  Também mostraram suas indigências políticas alguns senadores do Partido dos Trabalhadores, que para defenderem suas lógicas alienadas, afirmaram que era para fazer parte da mesa e atuar como força democrática. A vetusta lógica dos que querem se dar bem em todas. Ao apoiarem o candidato golpista fortalecera o que se afirma além das bocas de Matildes. Que havia no PT paralmentares que trabalhavam pela saída de Dilma.

    Porém, como diz a sabedoria popular que eleição é como carnaval, tem sempre, e aí se pode mudar a fantasia, 2018 vem aí e muitos desses reacionários senadores irão deixar o cargo. Então, será a hora do povo escolher os seus verdadeiros representantes. Só no Amazonas serão dois: Vanessa Grazziotin (PCdoB) e Eduardo Braga (PMDB). Vanessa é totalmente diferente de Eduardo. É engajada e tem formação política. Já Eduardo Braga é totalmente igual a subjetividade reacionária dominante no Senado. Não tem qualquer formação política. Por isso, não sabe que a liberdade é política. Eduardo é produto dos representantes partidários mais reacionários que dominaram o Amazonas e lhe impuseram 30 anos atraso. 

     Preparemos as fantasias democráticas para 2028!  

TEMER CONTINUA SENDO CITADO PELA ODEBRECHT. AGORA, FOI MÁRCIO FARIA, IMPORTANTE EXECUTIVO DA EMPRESA, QUE AFIRMOU TER PROPINADO O GOLPISTA-MOR

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Com essa delação de Márcio Faria, Temer aumenta o número de vez citado na Lava Jato versão Odebrecht. Agora, são 44. O executivo da empresa afirmou em delação que propinou Temer e Eduardo Cunha, porque o golpista-mor havia prometido contratos na Petrobrás.

Simples de entender. Simplíssimo porque se trata de golpistas. No ano de 2010, Márcio Faria da Silva, foi ao escritório político de Temer, em São Paulo, para realizar ritual da propina. Participaram do ritual da propina Eduardo Cunha, vulgo Caranguejo, e o lobista João Augusto Henrique, coletor das propinas do PMDB na Petrobrás.

Diante da denúncia propinal, Temer, através de sua assessoria, tentou tirar as broncas afirmando que Márcio Faria foi ao seu escritório porque queria lhe conhecer (conhecer Temer, é mesmo que amazonense quere conhecer farinha) e  Eduardo Cunha, o caranguejo, fez a ponte de contato. Ou, a pinguela para o futuro golpe. Segundo a nota, Temer, na reunião não tratou de questão financeira, mas somente formalidades.

Temer não sabe que no mundo dito humano todas as ideias e coisas têm formas para proteger o conteúdo. Daí que quando se usa o termo formalidades para se desembaraçar de uma acusação, a desconfiança salta aos olhos, já que as formas das formalidades não podem ser negadas.

Temer, como a maioria dos representantes do chamado mundo jurídico, é expert em fazer uso dúbio das palavras. Fazem das palavras clichês cujo único propósito é engabelar os incautos.

Temer não atenta que um executivo da Odebrecht não iria a seu encontro para brincar de formalidades: “Agora é tua vez de apresentar tua formalidade”. Depois da brincadeira de formalidades, delatar essas formalidades transformadas (olha a forma aí) magicamente em dinheiro.

Para fortalecer a tirada de broncas, a informação palaciana manda Eduardo Cunha, o carangueja, segurar à parada.

“Se, depois da conversa de apresentação do empresário com Temer, Eduardo Cunha realizou qualquer acerto ou negócio valores para a campanha, a responsabilidade é do próprio Eduardo Cunha”, afirmou o assessor de Temer.

Como diária o filósofo social Rui Brito: nessa onda os dois estão certos.

Veja e ouça as declarações de concreta relação de Temer para com Eduardo, o caranguejo.

SENADORES-CAPACHOS DO CAPITAL PREDADOR CONTRA O TRABALHADOR APROVAM A PEC 55 QUE REPRESENTA 20 ANOS DE SOFRIMENTO DO POVO BRASILEIRO

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Capacho, como se sabe, é tapete. Tapete é um objeto que se coloca na porta das casas para que o visitante não suje o recinto. Celso Laffer, alcunhado de intelectual, ministro de Fernando Henrique, ao visitar os Estados Unidos Tirou os sapatos ao adentrar no recinto oficial. O que significou, não simbolicamente, que um representante do governo brasileiro tinha os sapatos sujos e deveria tirá-los para não sujar o ambiente. O dublê de ministro de Temer, Serra, também teve gesto semelhante.

        De formas, que o capacho é sempre um objeto onde se limpa a sujeira para preservar a ‘saúde’ de outro. Porém, o que acentua a irrelevância do capacho para si mesmo, é o ato dele ser fortemente pisado, para que a sujeira seja extirpada. Aqui o capacho aparece com a função de esconder a sujeira do pisante-limpador. O pisante-limpador esconde sua sujeira para não ser descoberto pelo dono ambiente, se querendo visto como alguém higiênico.

     Assim, o capacho tem duas funções: uma para limpar os sapatos daquele que lhe pisa, e outra para ocultar o objetivo do que lhe pisa diante do proprietário do ambiente. Foi na redução dessas duas funções que os 53 senadores-capachos aprovaram a PEC 55, filha bastarda do golpista-mor, Temer, acusado de corrupção na delação da Odebrecht, já em fim daquilo que jamais iniciou: governo.

    Os senadores-capachos ao aprovarem a “PEC do fim do mundo”, deixaram o capital limpar sua sujeira sobre eles, e, ao, mesmo tempo, dissimular os reais objetivos deletérios contra a sociedade brasileira dessa aprovação limpeza de sujeira que corresponde a 20 anos de atraso para o país em benefício das riquezas das classes dominantes nacionais e estrangeiras. Que coloca o trabalhador em posição de mendicância.

   Todos os 53 senadores desempenharam os seus papeis de capachos de acordo com a ‘saúde’ do capital, mas houve um que se destacou no estilo capacho-mor: Renan Calheiros, presidente do ofendido Senado. Réu no Supremo Tribunal Federal (STF) e com denúncia promovida pela Procuradoria-Geral da República, que pediu sua prisão e cassação de mandato, ele, para conseguir tempo hábil para votação, abriu três sessões extraordinária no mesmo dia, configurando violação da Constituição.

     A oposição vai recorrer no STF. Não esquecer que essa Corte já liberou Renan mostrando que ele é bem articulado nela. E lembrar sempre que o Congresso Nacional tem em seu corpo mais de 200 capachos – deputados e senadores – citados em corrupção.

   Segundo os capachos a PEC deverá ser promulgada até o fim da semana.   

         Leia a lista dos senadores-capachos, onde mostra, como sempre, as presenças pertinentes e inconfundíveis dos dois senadores reacionários do Amazonas Eduardo Braga (PMDB) e Omar Aziz (PSD). Dois dos responsáveis pelos mais de 30 anos de atraso do estado.

 

53 senadores que votaram a favor da PEC 55/2016

 16 senadores que votaram contra a PEC 55/2016

1- Aécio Neves – PSDB-MG 1 – Angela Portela – PT-RR
2 – Aloysio Nunes – PSDB-SP 2 – Dário Berger – PMDB-SC
3 – Alvaro Dias – PV-PR 3 – Fátima Bezerra – PT-RN
4 – Ana Amélia – PP-RS 4 – Gleisi Hoffmann – PT-PR
5 – Antonio Anastasia – PSDB-MG 5 – Humberto Costa – PT-PE
6 – Antonio Carlos Valadares – PSB-SE 6 – João Capiberibe – PSB-AP
7 – Armando Monteiro – PTB-PE 7 – Jorge Viana – PT-AC
8 – Ataídes Oliveira – PSDB-TO 8 – José Pimentel – PT-CE
9 – Benedito de Lira – PP-AL 9 – Kátia Abreu – PMDB-TO
10 – Cidinho Santos – PR-MT 10 – Lídice da Mata – PSB-BA
11 – Ciro Nogueira – PP-PI 11 – Lindbergh Farias – PT-RJ
12 – Cristovam Buarque – PPS-DF 12 – Paulo Paim – PT-RS
13 – Dalirio Beber – PSDB-SC 13 – Paulo Rocha – PT-PA
14 – Deca – PSDB/PB 14 – Regina Sousa – PT-PI
15 – Edison Lobão – PMDB-MA 15 – Roberto Requião – PMDB-PR
16 – Eduardo Amorim – PSC-SE 16 – Vanessa Grazziotin – PCdoB-AM
17 – Eduardo Braga – PMDB-AM  
18 – Elmano Férrer – PTB-PI  
19 – Eunício Oliveira – PMDB-CE  
20 – Fernando Bezerra Coelho – PSB-PE  
21 – Flexa Ribeiro – PSDB-PA  
22 – Garibaldi Alves Filho – PMDB-RN  
23 – Gladson Cameli – PP-AC  
24 – Hélio José – PMDB-DF  
25 – Ivo Cassol – PP-RO  
26 – José Agripino – DEM-RN  
27 – José Aníbal – PSDB-SP  
28 – José Maranhão – PMDB-PB  
29 – José Medeiros – PSD-MT  
30 – Lasier Martins – PDT-RS  
31 – Lúcia Vânia – PSB-GO  
32 – Magno Malta – PR-ES  
33 – Marta Suplicy – PMDB-SP  
34 – Omar Aziz – PSD-AM  
35 – Otto Alencar – PSD-BA  
36 – Pastor Valadares – PDT-RO  
37 – Paulo Bauer – PSDB-SC  
38 – Pedro Chaves – PSC-MS  
39 – Pinto Itamaraty – PSDB-MA  
40 – Raimundo Lira – PMDB-PB  
41 – Reguffe – Sem Partido-DF  
42 – Ricardo Ferraço – PSDB-ES  
43 – Roberto Muniz – PP-BA  
44 – Romero Jucá – PMDB-RR  
45 – Ronaldo Caiado – DEM-GO  
46 – Sérgio Petecão – PSD-AC  
47 – Simone Tebet – PMDB-MS  
48 – Tasso Jereissati – PSDB-CE  
49 – Telmário Mota – PDT-RR  
50 – Valdir Raupp – PMDB-RO  
51 – Vicentinho Alves – PR-TO  
52 – Waldemir Moka – PMDB-MS  
53 – Wellington Fagundes – PR-MT  
OBS: O presidente do Senado, Renan Calheiros, se absteve de votar.

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BREVES OPINIÕES SOBRE A ‘DEMOCRÁTICA’ DECISÃO DO STF EM AUXILIAR RENAN PARA CONTINUAR A DESCONSTRUÇÃO DO BRASIL

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Aqui apresentamos algumas opiniões de personagens envolvidos na produção da democracia no Brasil que hoje se encontra obstruída pela força deletéria dos golpistas que se irmanaram nos três poderes-hegelianos (os poderes que nascem da abstração-subjetiva negando a objetividade viva do povo) para satisfazerem seus interesses mórbidos – frustrações – de destruição dos direitos coletivos.

            Como não poderia ser diferente, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em apoiar Renan para que ele permaneça na presidência do Senado, mas sem poder ocupar o cargo de presidente da República, como se Temer fosse ser deposto antes da saída de Renan do cargo em fevereiro, levou várias personagens se manifestarem contestando tal decisão. Em síntese, para todos foi uma afronta cruel contra a democracia.

       Foi uma afronta imoral, não aceitável em um mundo humano, sem ser demasiado humano, pois é deste que sai a afronta, mas não é contra a democracia, já que a democracia não é um objeto, uma forma concreta, uma objetividade-fixa, algo que se possa atingir diretamente. A democracia é um processual, a vontade de potência, a virtú, o movimento real, o devir-contínuo que se move intensivamente como mutatio-renovatio como práxis e poieses. Portanto, nada imóvel, nada objetivo. Por essa ação constituinte não pode ser afrontada pelos golpistas que objetividades degeneradas, como poderia afirmar o filósofo Nietzsche.

     Vamos às opiniões.

     Sociólogo, Roberto Amaral – “O STF, outrora o guardião da Constituição, é o primeiro a ofendê-la”.

     Jornalista, Tereza Cruvinel – “STF salva Renan e completa-se bananal”.

     Jornalista, Marcelo Zero – “STF votou pelo fim da democracia”.

     Ministro do STF, Marco Aurélio – “Eu penso que nós poderíamos ter avançado como eu disse no voto no dia de ontem e que acabamos por endossar um verdadeiro deboche institucional. Isso está no voto, e ao partirmos para o famoso jeitinho brasileiro com a decisão, o Supremo saiu, ao meu ver, como instituição, última trincheira da cidadania, desgastado”.

    Economista, Ciro Gomes – “O Supremo se dobrou a Renan. Se achou uma saída vergonhosa. O episódio introduz a última variável de insegurança na crise: não contar com um judiciário firme. Estamos em estado de anarquia”.

   Jornalista, Luiz Nassif – “Como o Supremo conseguiu esquecer que uma ordem sua foi desrespeitada e manteve Renan Calheiros no cargo de presidente do Senado?

  Senadores – “Decisão do STF é acordão vergonhoso para votarem a PEC 55; não foi o Renan que ganhou”.

O QUE ESPERAR DE UM DESGOVERNO GOLPISTA? A IRRACIONALIDADE E A BRUTALIDADE TIRÂNICA: APROVAÇÃO DA PEC DA MORTE. 366 VOTOS TANÁTICOS CONTRA 111 NÃO-TANÁTICOS

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            Só o fato do Poder Executivo propor a PEC 241 já expressava a psicopatologia que tomou conta dos poderes ditos Legislativo e Executivo no Brasil com o golpe que destituiu Dilma Vana Rousseff da presidência outorgada por mais de 54 milhões de votos democráticos. Só essa proposta já afirmava o tipo de caráter que esse desgoverno reflete.

        Somar a violência do golpe, mais a miséria intelectual e ética desses personagens que confirmam a psicopatologia que se quer dominante, e esperar o pior para a sociedade brasileira no que se refere às chamadas políticas públicas. Daí que para não ficar no quietismo esperando as garras psicopatológicas se expandirem, a sociedade civil deve continuar sua mobilização como vem fazendo. Posto que se trata do movimento da potência constituinte que enfraquece a força-molar das tiranias.

          A aprovação na Câmara Federal da PEC 241, onde às direitas conseguiram se soldar em 366 votos e os democratas se inquietarem em 11, não pode servir de fator de imobilidade para os democratas que acreditam e lutam por um Brasil senhor de seu destino produzido por si mesmo como expressão sensorial, intelectiva e ética de seu corpo Nação vivificante.

        Mais uma vez nesse ano a Constituição Federal Brasileira foi rasgada pelos golpistas-tiranos. Congelar por 20 anos verbas para os setores mais importantes do Estado Brasileiro é a comprovação do ódio contra a vida social do Brasil.

ESTUDANTES OCUPARAM O ESCRITÓRIO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, EM SÃO PAULO, E AFIRMAM QUE SÓ SAEM QUANDO A PEC 241 FOR REVOGADA

ocupação da presidência

   Estudantes da UNE, UBES, UEE-SP, e UPES, além de outros estudantes independentes, ocuparam o escritório da Presidência da República que fica no encontro da Avenida Paulista com a Rua Augusta, no prédio do Banco do Brasil, no terceiro andar. Os estudantes, como protesto, afirmam que só sairão do recinto quando for revogada a PEC 241 que violenta os direitos dos brasileiros anemizando a saúde a educação previdência social, entre outros.

      A PEC 241 é demonstração mais límpida da irracionalidade predadora do desgoverno golpista que cada dia mostra sua impotência ditatorial.

                  Veja e ouça o vídeo e fortaleça sua consciência democrática.

FRENTE POVO SEM MEDO, SOBRE A PEC 241, MOSTRA QUE “AJUSTE NO BOLSO DOS OUTROS É REFRESCO” E QUE “SOMOS A MAIORIA. SOMOS OS 99%. FAÇA PARTE DESSA LUTA”

pec do teto  

            O “Homem do golpe” e o “Homem dos bancos”, Temer e Meireles são os principais personagens do vídeo divulgado pela Frente Povo Sem Medo, com o ator Gregório Duvivier, que didaticamente mostra os perigos da PEC 241 , a PEC do teto, mais um golpe elaborado pelos mestres golpistas que tira verbas da educação, saúde, previdência social, entre outros direitos dos brasileiros.

          “O Brasil é uma festa. Uma grande festa em que só um convidado de diverte, e os outros 99 trabalham”, diz parte do vídeo que em apenas 3 minutos explica pedagogicamente o golpe da PEC 241.

           Veja e ouça o vídeo e tome sua posição ativa!

COM EXCEÇÃO DE HISSA ABRAHÃO, TODOS OS DEPUTADOS GOLPISTAS DO AMAZONAS VOTARAM COM SUAS CONSCIÊNCIAS: CONTRA A PETROBRÁS. E AINDA QUEREM A PREFEITURA DE MANAUS

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        Como já escreveu nesse blog Afinsophia, em Manaus não tem segundo turno entre candidatos à prefeitura da não-cidade. Os candidatos que ficaram nos primeiros lugares são iguais quanto à mesma subjetividade reacionária e antidemocrática.

      O candidato Arthur Neto, do partido da burguesia-ignara PSDB, o grande golpista junto com o PMDB, é apoiado por outro golpista, o senador do PMDB, Eduardo Braga, e tem como seu vice, Marcos Rota, deputado golpista. Além, como não poderia ser diferente, ter como apoiadores elementos anacrônicos representantes da subjetividade golpista.

        O outro candidato, Marcelo Ramos, é apoiado pelo senador Omar Aziz, que votou pelo golpe, como os deputados do DEM Pauderney Avelino, Alfredo Nascimento do PR, e o governador José Melo Proes, que não votou pelo golpe, mas tem a consciência e é um grande propagador.

     São candidaturas que por suas próprias origens nasceram corrompidas pelos corpos antidemocráticos que já vinham, há muitos anos dominando o Amazonas, mas que em virtude do atual momento miserável de lobotomização política, passaram a se expressar com total desenvoltura.

          Ontem, dia 5, foi votado o texto base da PL 4.567, que flexibiliza a entrega do pré-sal à exploração por companhias estrangeiras. Ou seja, entrega a riqueza brasileira para o capital estrangeiro, principalmente ao capital norte-americano, o amor dos deputados americanófilos do país.  Foram 292 votos entreguistas, contra 101 patrióticos-nacionalistas e uma abstenção. A turma de Temer deitou e rolou. Com exceção de dois deputados.

            Como não poderia ser diferente – o que seria uma hecatombe no corpo antidemocrático – os alcunhados deputados do Amazonas, com exceção ao deputado Hissa Abrahão, que votou pelo golpe, votaram com suas consciências golpistas para não terem qualquer dor de consciências. Para se manterem no agrado do ditador Temer e usufruírem ganhos para suas ambições antidemocratas.

        Pauderney Avelino, Marcos Rota, Conceição Sampaio, Alfredo Nascimento, Silas Câmara, Átila Lins, Arthur Virgílio Bisneto – pelo Bisneto sabe-se que é filho do Neto Arthur candidato, ele sempre reverbera o pai -.

          Com o pré-sal na mão do capital estrangeiro morre o investimento na educação e saúde que era o objetivo do uso desse recurso pelo governo Dilma usurpado pelos golpistas que ameaçam o fim de investimento até 20 anos.

             Pergunta inútil. Como esses golpistas vão propagar em suas campanhas à prefeitura de Manaus, a aplicação de recursos na educação e saúde? Resposta útil. Com a mesma consciência alienadamente abstraída em forma de trapaça demagógica. 

ESTADOS UNIDOS AMEAÇAM A RÚSSIA POR CAUSA DAS TENSÕES NA UCRÂNIA

             Segundo informações, tropas russas ocuparam a fronteira com a Ucrânia causando tensões no território. No fim da semana ativistas pró-russo invadiram e tomaram posse da sede regional do Ministério do Exterior. Diante desses fatos informados, os Estados Unidos, que têm interesse geo/econômico/bélico no território, por isso apoiaram o golpe de Estado dado por grupos neo-nazistas na Ucrânia, resolveram mais uma vez ameaçar a Rússia.

         O comunicado da ameaça foi feito por John Kerry, secretário de Estado norte-americano.

           “Os militantes estavam equipados com armas especializadas russas, com os mesmos uniformes que vestiam as forças russas que invadiram a Crimeia”, disse Kerry

         Segundo comunicado, Kerry disse que está preocupado porque os ataques no Leste da Ucrânia haviam sido orquestrados e sincronizados da mesma forma que ataques anteriores no Leste da Ucrânia e da Crimeia.

O ÊXODO DE JESUS PARA A VIDA

Ser um animal falante é o que faz o homem produzir para si uma nova natureza naturada, posto que rompa com a natureza naturante; e isto faz com que ele se torne responsável pelos mundos humanos construídos. Daí a transformação da natureza em múltiplos mundos políticos. O homem não apenas diz sua existência em uma coletividade, mas se faz, constitutivamente, ele próprio, um dizer para o bem comum da cidade. Homem, discurso e cidade estão imbricados como uma síntese disjuntiva. Negando a capacidade intelectiva humana de traduzir o mundo através do discurso, e assim, fazendo com que o mundo seja humanizado em uma práxis transformadora dos códigos constituídos, o homem nega sua própria existência liberada do corpus normalizado e normalizante de uma cidade de sujeitos mudos, estes que são a doença da cidade. Jesus, filho de Maria e José (ambos camponeses), não foi uma doença da cidade. Pelo contrário, fez com que a fala se agitasse como processual de inovação de um mundo com valores decadente. Assim, fez da sua existência a afirmação da mortalidade humana, percebendo a necessária importância de suas ações políticas na antecipação de sua própria impossibilidade (a morte). Acreditamos que é justamente nisso em que Jesus praticou o êxodo dos lugares de poder de sua época e coroou a afirmação da Vida contra a cultura tanática de um cristianismo doente. Jesus desertou os lugares de poder, produziu a linha de fuga, necessária, desvinculando a Vida dos buracos negros constituídos pela perversidade da lógica castradora da lei e da tradição do capital. É deste modo que percebemos Jesus como subversivo, isto é, como singularidade que não se deixou ser tomado e absorvido pela relação de dominação, onde sempre deve haver o subordinador e o subordinado. Jesus, pelo dizer, fez a si mesmo antes de falar junto da multidão. Jesus, negador da potestas (poder). Jesus, afirmador da potentia (potência). O discurso de Jesus foi e é um esforço de elucidar o discurso responsável por dissociar a violência da lei, a fé da exploração, o espírito da superstição, a Vida da morte. Tudo isto efetivando o corolário entre a Vida e o Amor Político.

Desertar os lugares de Poder

A Vida é produção. A produção não está reduzida ao ciclo de reprodução da economia política capitalística. Nesta impera a reprodução dos valores do mercado autônomo aos quais está subordinada a vida. Neste sentido, a vida deve obedecer à lógica da propriedade privada para que a liberdade, a igualdade e a fraternidade possam surgir como verdades inquestionáveis. Não é à toa que é após a revolução burguesa francesa onde o Estado de Direito vai se constituir. O Estado se funda na violência do direito a propriedade e faz da economia a base de sua estrutura regulamentar, tendo na ordem jurídica a normatividade necessária para a exploração. Deste modo, a vida em sociedade deve obedecer às leis da economia, da troca de mercadorias, capitalista, fazendo da equivalência a medida das relações de produção e das relações sócio-políticas. É necessário separar o social do político para que a economia possa exercer sua organização, pois:

“A esfera da circulação, ou seja, da troca de mercadorias, em cujos limites realiza-se a compra e a venda da força de trabalho, era um verdadeiro Éden dos direitos inatos do homem. Ali reinavam apenas a Liberdade, a Igualdade, a Propriedade e Bentham. Liberdade!- pois o comprador e o vendedor de uma mercadoria, como força de trabalho, por exemplo, são determinados apenas por suas livres vontades. Firmam o seu contrato como pessoas livres, juridicamente iguais. O contrato é o resultado final, através do qual suas vontades assumem uma expressão jurídica comum. Igualdade! – pois entram em relação recíproca somente como possuidores de mercadoria e trocam equivalente por equivalente. Propriedade!- pois cada um dispõe apenas do que é seu. Bentham- pois cada um cuida apenas de si mesmo. O único poder que os reúne e põe em relação é o próprio proveito, da vantagem pessoal, dos seus interesses privados. Exatamente porque, deste modo, cada um cuida de si e ninguém do outro, todos realizam – sob os auspícios de uma harmonia preestabelecida das coisas ou de uma providência sagaz ao extremo – tão somente a obra da vantagem recíproca, do proveito comum e do interesse geral” (Karl Marx).

Isto tudo enraizado na violência da acumulação como única forma de organização da cidade. Esta produção própria do capital é reproduzida e ecoada para os mais distantes níveis da sociedade e pretende ser o invólucro da vida. Esta produção dobra-se no real (Antonio Negri). E o Estado não se contenta em ser o único lugar desta violência, como muitos já asseveraram. O Estado não é foco de poder por excelência, o centro de toda emanação e dispersão da violência estatal e de seus aparelhos ideológicos. Em sua completa falta de natureza e essência, “O Estado não é um ponto que toma para si a responsabilidade dos outros, mas uma caixa de ressonância para todos os pontos” (Deleuze e Guattari).
E isto não significa dizer que o poder vá de um ponto a outro, de uma instituição prescritiva a outra, de um poder discricionário a outro. Há agenciamentos entre os múltiplos pontos que, constitutivamente, vão formando os lugares de poder e sua dinâmica. Há o eco, a reprodução, a caixa de ressonância que se dá como “vaso fechado”. Mas também não há apenas distribuição de poder pelos diversos lugares por onde o poder irá realizar seus exercícios, mais do que a disciplina dos corpos para que estes sejam dóceis, numerados, classificados e divididos para a produção de mais-valia, há um poder sobre a vida, esta produção pretende gerenciar a própria vida em sua dinâmica. Daí quando se falar de Estado, e principalmente de violência do estado, a necessidade de não reduzirmos as análises ao Estado como único foco de poder; e que ao derrotar o Estado poderíamos, enfim, constituir uma nova realidade. O maior perigo no Estado está na reprodução do seu discurso. Ou seja: fazer com que as singularidades sejam destruídas e que os indivíduos não se realizem no acontecimento, mas como produtos de um discurso carregado de pressuposto. Deste modo, seremos apenas sujeitos sujeitados, efeito da imagem do pensamento do Estado.

Mas, contudo, a Vida continua a ser produção. Mas agora a Vida já não é produzida no ciclo da produção capitalística, mas torna-se o processo pelo qual uma nova economia política é engendrada. A própria Vida torna-se a condição necessária da produção. Tudo emerge da atividade social que não é dissociada da política e não se reduz ao domínio do econômico (relações de troca fundamentada no direito a propriedade privada). E para que a Vida seja o devir de uma produção humana, “a chave essencial para transformar o próprio em comum” (Antonio Negri), há a exigência de desertarmos os lugares de poder. Mais do que isso: é necessário que possamos recusar e resistir toda a reprodução e eco do discurso do poder do capital difundido, para que não tenhamos o mesmo fim de Narciso e Eco. Desertar os lugares de poder para efetuarmos o êxodo para a Vida.

Jesus efetivou este êxodo. Fez pulsar a Vida como devir da humanidade. Jesus não foi apenas contra o domínio perverso político, econômico, social e espiritual de sua época. Ele não apenas sabotou a estrutura e ordem estabelecida. Fez muito mais. Ele teve uma atitude diagonal, efetivou um declive nos códigos religioso-jurídicos e no sistema dominante do Império Romano. Jesus recusou e resistiu a reprodução do discurso constituído e se fez turbulência. O que pode ser produzido em uma ordem auto-referente? O que pode ser produzido em um campo homogêneo? Nada. Nestes lugares tudo deriva para o estável, para o equilíbrio pré-estabelecido. O iniciar é já chagar ao fim que é o equilibrado. Todos os caminhos levam ao mesmo. E todos os caminhos que se originam do mesmo são reproduções. É necessário esvaziar os lugares de poder. É preciso vencer os obstáculos. É preciso ter a potência do rio que nunca é o mesmo e como fluído vai criando seu próprio leito na desmedida em que vai compondo com o terreno, destruindo as barreiras. Quando o vazio surge da destruição da ordem pré-estabelecido os caminhos tornam-se relativos, multiplicidades, moleculares. E não é necessária a força maior, molar,  para que o vazio venha a ser a condição da multiplicidade e da criação de um novo modo de existir. Estamos no terreno do menor. O menor declive, o menor desvio, a menor descida, o menor discurso, mas o menor que inaugura uma existência completamente apartada dos códigos constituídos:

“De modo que se pode dizer, à escolha, que a queda atômica é dotada de declive total ou de declive nulo. É um fluxo como tal, homogêneo, desfrutando de uma força única. De um certo modo, é o equilíbrio, mas seria antes um pré-equilíbrio. Então, a declinação define um declive. É o declive desencadeado por um desvio do equilíbrio, por uma diferença em relação a esse pré-equilíbrio que é homogêneo. Ora, justamente, o clinâmen é definido por Lucrécio, e duas vezes, por um mínimo. É o menor declive possível abrindo os caminhos para a existência. (…) Logo, o clinâmen é o menor desvio e o declive ótimo” (Michel Serres).

O (dis)curso de Jesus é diferença, não identidade. O dizer de Jesus é o menor porque vai contra os obstáculos posto por sua época e codificado em atos reacionários. Jesus nega reproduzir o discurso que gera a doença da cidade e começa a fazer do discurso a arma que engendrou quando criou a linha de fuga dos buracos negros. E não basta este discurso ficar com Jesus, ele deve ser partilhado, ele deve trabalhar para o bem comum, para a riqueza de todos na cidade. A cidade tem que ser o lugar do discurso, pois é dela que o discurso sai. Jesus vive primeiro para depois discursar, sente o mundo para poder ser o que diz. Bem comum, perseverar a existência como produção nova da Vida, da Vida como condição da produção do novo. Eis a importância política de desertar os lugares de poder e seguir o fluxo do novo.

Da Cidade surge a lei: não há morte 

Pensar a morte. Ter a experiência da morte – a saber, são disposições humanas que estão intimamente relacionadas à linguagem, ao falar e ao dizer. A morte como antecipação da impossibilidade própria a nós mortais (Heidegger). Nesta antecipação podemos nos afastar da morte e fazer de sua negatividade uma paixão positiva. Para não morrer é preciso estar disposto para a Vida. Talvez o lugar por excelência (arete) para pensar o pensar e a negação da morte seja a cidade e suas leis.

Primeiro, o que é pensar? Deleuze, a partir da conferência “O que quer dizer pensar?” de Heidegger diz: “Lembremo-nos dos textos profundos de Heidegger, mostrando que, enquanto o pensamento permanece no pressuposto de sua boa natureza e de sua boa vontade, sob a forma de um senso comum, de uma ratio, de uma cogitatio natura universalis, ele nada pensa, prisioneiro da opinião, imobilizado numa possibilidade abstrata…: ‘o homem sabe pensar, na medida em que tem a possibilidade disto, mas este possível não nos garante ainda que sejamos capazes disto’; o pensamento só pensa coagido e forçado, em presença daquilo que ‘dá a pensar’, daquilo que existe para ser pensado  – e o que existe para ser pensado é do mesmo modo o impensável ou não pensado, isto é, o fato perpétuo que ‘nós não pensamos ainda”.

Pensar, portanto, seria pensar o impensado, o novo, tudo que está “fora” dos pressupostos. Pensar não é representação. Seria uma disposição para o impensado, para o novo. Para nós, pensar seria não reproduzir a imagem do pensamento do Estado, isto é, não reproduzir as definições de liberdade, igualdade e solidariedade, segundo os pressupostos das relações econômicas da produção capitalística. Percebe-se, nesta reprodução, na organização jurídica das relações de troca, a lei como coerção, a justiça como castigo, uma imposição que, como nos diz Antifonte, gera uma legalidade capaz de coagir nossos sentidos, prescrevendo aos olhos “o que devem ver e o que não devem ver” (Barbara Cassin). Pensar a lei nesta produção significa agir, comportar-se e viver de acordo com os pressupostos impostos, conhecidos como legalidade.

É a cidade que é o lugar da lei. E quando a cidade é governada por leis motivadas pelo danoso, pelo castigo e pela vontade privada de satisfazer a admoestação como exemplo de conduta, a cidade perde sua potência de compartilhamento do pensar como novidade e transgressão da ordem natural. A lei é produção humana coletiva, desvinculada da produção econômica (por exemplo, a lei de mercado) a lei é um consenso que se dá pela ação do discurso, da persuasão pertencente a todos, onde todos possuem a técnica justaposta à razão e decidem juntos pelo bem comum da cidade. Lei: transgressão da ordem natural para a produção da cidade através da cooperação de todos aos olhos de todos.

Jesus via na lei não a coerção, mas a disposição de se compreender a necessidade do bem comum a todos na cidade. A lei, portanto estava para a Vida, não para a reprodução da violência do imperialismo romano e dos códigos religioso-jurídicos de sua época. Tanto que foi um subversivo, não se fez um subordinado, mas criou um novo modo de ser, posto que criou um novo pensar sobre a Vida. Daí Jesus ser Vida e ninguém ir ao Bem se não através dele, digo, de seu discurso. Podemos dizer, destarte: Jesus estava para além do bem e do mal, foi uma pessoa rara, um espírito livre, pois tinha a disposição para pensar o impensável no fato e, assim, problematizar o real.

Se a lei é um produto da cidade e da relação recíproca entre os discursos de seus concidadãos, a lei surgindo da cidade e não ao contrário, esta lei é uma tendência ao bem comum, e é saudável que nela possamos viver conforme, pois ela não se perseverar pela coerção, nem pelo temor, tão pouco pelo sentimento de vingança ou por um dinamismo do qual apenas transfere a interdição, a dor e o mesmo de um lugar a outro como uma metástase, mas porque, ela própria, a lei, será a ordem racional da cidade, a transgressão da ordem natural e mística a serviço da cidade e de todos que nela vivem. A lei será a fala de todos produzindo a cidade e sempre será o mote da jurisprudência filosófica.

É deste modo que dizemos: Jesus jamais morreu. Longe da morte que os cristãos são remetidos através de um Cristo paulino, acreditamos, singularmente, que o discurso de Jesus habita no mundo, é preservado por cada pensamento disposto a pensar o impensável. A estreita relação entre morte e linguagem (o domínio da linguagem sobre a morte, a forma pela qual o incondicional, o desconhecido é apreendido pela classificação gramatical) aqui ganha um novo fôlego: a linguagem não mais domina a morte, mas a liberta de seu fim inconteste, pois o homem como animal falante preserva seu ser nas inúmeras composições de seus discursos. Jesus não mais na Cruz. Jesus livre, solto como criança, como nos diz o poeta lusitano Pessoa. Jesus Vivo.

É deste modo que a paixão de Cristo aqui é transformada em uma paixão positiva de Jesus e sua caminhada até a crucificação é simplesmente o sentido da sua subversão e desertificação dos lugares de poder, da reprodução dos discursos perversos do poder. Importa Jesus Vivo. Por isso, em meio a multiplicidades de verdades, caminhamos junto a ternura, o humor e a inteligência com uma: a páscoa é linha de fuga, recusa e resistência, libertação e possibilidade de uma nova Vida, de novos códigos para a existência, sempre a pensarmos no bem comum na cidade. Jesus efetivou o êxodo para a Vida.       

    

DEPOIS DO BRASIL SE ABSTER NA VOTAÇÃO DA ZONA DE EXCLUSÃO AÉREA NA LÍBIA, PATRIOTA DIZ QUE É A FAVOR, E COM EUA

No dia 17 de março, quando o Conselho de Segurança das Organizações das Nações Unidas (ONU) votou a resolução para criar uma zona de exclusão aérea na Líbia para combater as tropas do ditador Khadafi, que, segundo o organismo internacional, estava colocando em perigo a vida do povo líbio, o Brasil, juntamente com a China, a Rússia, a Índia e a Alemanha, se absteve de votar. A medida para criar a zona de exclusão aérea na Líbia era, e é, defendida pela França, Estados Unidos, Inglaterra e Líbano, e hoje é comandada pela Organização do Atlântico Norte (OTAN), cujas tropas são acusadas de bombardear civis, entre eles crianças, quando o propósito era protegê-los.

Hoje, dia 15, respondendo perguntas no momento de uma audiência pública na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, Antônio Patriota, ministro das Relações Exteriores, e ex-embaixador do Brasil nos Estados Unidos, defendeu a intervenção na Líbia, e com a participação dos Estados Unidos com sua força militar na zona de exclusão aérea.

Para sustentar seu argumento, Patriota disse que a intervenção conta com o apoio do Conselho de Segurança das Organizações das Nações Unidas, e que um dos fatores da vitória de Obama nas eleições norte-americanas foi sua posição sobre a participação dos militares norte-americanos em conflitos internacionais. Obama não aceita intervenções unilaterais como ocorreu no Iraque, no governo Bush.

Patriota esqueceu que a proposta de votação foi elaborada exatamente pelo Conselho de Segurança da ONU, amparado pelos países que pretendiam – e conseguiram – a intervenção. E a intervenção no Iraque não foi unilateral por obra exclusiva do outro tirano Bush. Outros países lá estavam na hora, por exemplo, a Inglaterra. A mesma Inglaterra que se encontra na Líbia, inclusive treinando rebeldes e mercenários, segundo noticiários da imprensa internacional.

A simplificação do argumento de Patriota fica mais óbvia quando ele, para concordar com as consequências da zona aérea de exclusão na Líbia, defende que as intervenções militares “respeitem a Carta das Nações Unidas”. Quando o Brasil se absteve, já havia a Carta das Nações Unidas.

PRESIDENTE DO AFEGANISTÃO DIZ QUE SE A OTAN NÃO PARAR DE BOMBARDEAR CIVIS SERÁ TIDA COMO INVASORA

As últimas ações bélicas realizadas pelas tropas militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no território do Afeganistão, bombardeando e matando civis, inclusive crianças, levou o presidente do país, Hamid Karsai, a afirmar, como reação, que se a OTAN não parar de bombardear civis ela será tomada como invasora do território afegão.

As tropas da OTAN foram para o Afeganistão com o objetivo de destruir a rede terrorista Al-Qaeda, e proteger a população contra o inimigo interno. Sua entrada no território afegão teve como elemento propulsor o bombardeio das duas Torres Gêmeas, nos Estados Unidos.

Se não detiverem seus bombardeios contra nossas casas, sua presença no Afeganistão será a de um invasor, contra o desejo do povo afegão.

A história mostra com clareza como reagem os afegãos contra um conquistador”, advertiu Karsai.

Ontem, segunda-feira, dia 30, na localidade de Nawzad, um bombardeio da OTAN matou 12 crianças e duas mulheres, aumentando o número de civis assassinados pelas tropas internacionais. Segundo dados da missão das Nações Unidas no Afeganistão (Unama), no ano de 2010 foram assassinados 2.777 civis por força da violência, 15% a mais que o ano anterior. Para o presidente do Afeganistão, esses números de mortos são inconcebíveis. E são eles que estão acirrando-o a tomar uma posição contrária às forças internacionais da OTAN.

PARA ASSESSOR ESPECIAL PARA ASSUNTOS INTERNACIONAIS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, A MORTE DE BIN LADEN NÃO ACABA COM TERRORISMO

A comunidade mundial deve aproveitar as manifestações populares que vem ocorrendo no Oriente Médio e no Norte da África para combater o terrorismo, afirmou o assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, ao analisar que a morte de Bin Laden não vai acabar com o terrorismo internacional. Quanto à possível represália desencadeada pelos seguidores de Bin Laden, ele acredita que vai haver. De acordo com Marco Aurélio Garcia, também só repressão não soluciona o problema do terrorismo.

Os critérios de cada país são decididos pelos seus governos. Isso é mais ou menos que todo mundo acredita que vai haver. Se acham que o problema do terrorismo está resolvido com a morte do Bin Laden, estão muito enganados.

O problema do terrorismo evidentemente não se resolve com repressão, mas, sobre tudo, atacando as causas fundamentais do terrorismo.

Por sorte, Antônio Patriota levantou uma questão interessante: nós temos uma efervescência democrática na região muito grande, que coloca uma via distinta daquela que habitualmente nós tínhamos.

De um lado a submissão às grandes potências do Ocidente, que muitos governos tinham e ainda têm, e, de outro lado, essa rejeição ao fundamentalismo que se expressava, entre outras coisas, nas iniciativas terroristas. Acho que nós temos um caminho democrático, se nós resolvermos uma série de problemas da região, que é a questão da Palestina”, afirmou Marco Aurélio.

ESTADOS UNIDOS PRETENDENDO TREINAMENTO PARA REBELDES LÍBIOS CONFIRMAM SUA INTENÇÃO

O governo dos Estados Unidos, propriamente o presidente Obama, já havia afirmado que pretendia auxiliar os insurgentes contra a força militar de Khadafi. Agora foi a vez de Robert Gates, secretário de Defesa norte-americano, que explicitou a intenção intervencionista do país do Tio Sam.

Para Robert Gates, os insurgentes estão improvisando e precisão de treinamento.

Penso que a oposição precisa, antes de mais nada, de treinamento, comando e organização. Muitos países estão em condição de dar essa assistência. Não é uma capacidade que só os Estados Unidos possuem e, na minha opinião, outros deveriam ser responsáveis por isso”, afirmou, convicto, Gates.

Trata-se de simulação de Gates quando afirma que o treinamento não deveria ser dado pelos Estados Unidos. O estado norte-americano, compulsivamente interessado no petróleo líbio, é detentor de uma incontida megalomania, jamais permitiria que outros países da coalizão tomassem a frente da missão. Pode tomar, mas com os Estados Unidos no comando. Da forma como está sendo simulado o comando da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) nas operações na Líbia.

Duas provas incontestes são as declarações do governo norte-americano em pretender armar os rebeldes, e a estada e ação de CIA no território líbio, como foi noticiado pela imprensa norte-americana. Segundo a imprensa, a CIA tem mantido contato com os rebeldes para analisar suas condições e encontrar quais são as lideranças.

Para todos que já conhecem as tramas dos Estados Unidos com sua política exterior intervencionista, está óbvio que seu objetivo final é dominar o país árabe, como vêm fazendo com outros países. Aproxima-se dos líderes, depois os afasta do processo de mudança, e realiza o que já é do conhecimento da comunidade internacional. O mesmo que o filósofo francês Sartre – que falta faz à França nesse momento – conta em sua obra A Engrenagem.

TRUQUE DA ALEMANHA: MANDA MAIS SOLDADOS PARA O AFEGANISTÃO, E LIBERA SOLDADOS DA OTAN PARA LUTAR NA LÍBIA

Na linguagem anti-bíblica, o que a Alemanha está fazendo é servir a dois senhores. Na votação para decidir a resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas que criava a zona aérea na Líbia, e concedia à força militar internacional o direito de bombardear o território líbio, a Alemanha se absteve. Um ato visto pela maioria da sociedade global como racional. A parte da sociedade global que é contra a mentira usada em nome da paz, como fazem os países imperialistas/intervencionistas, comandados pelo histórico tirano Estados Unidos, quando querem usufruir dos bens materiais que possuem os povos violados em suas soberanias.

O governo alemão decidiu aumentar seu efetivo soldadesco-bélico no Afeganistão – outra invasão comandada pelos Estados Unidos – para serem liberados os soldados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) que se encontram nesse país, para que eles possam participar da invasão à Líbia, em nome da paz e da defesa dos civis, como prega o credo despótico do capitalismo norte-americano.

O governo alemão vai mandar mais 300 soldados-bélicos para se agruparem com os 5.000, que já se encontram lá. Dessa forma, serão 5.300, desde que a invasão se sucedeu no Afeganistão, em 2001. Mas a promessa de retirada das tropas feita pelo governo alemão continua em pé. Como é promessa, pode ter várias posturas em pé, deitado, de cabeça para baixo, em um só pé, sentado de cócoras, e assim por diante, dependendo da imaginação do corpo promesseiro.

Para confirmar a decisão anti-bíblica, o ministro da Defesa alemã, Thomas de Maizière, falando em uma rádio de seu país, afirmou que era “um sinal político da nossa solidariedade”.

É um alívio de fato para a OTAN e um sinal político da nossa solidariedade perante a aliança militar, também diante dos acontecimentos na Líbia”, afirmou o ministro solidário.

A solidariedade da Alemanha em política exterior intervencionista é conhecida como trapaça. Mas há aqueles de chamam de hipocrisia pacifista-multilateral. Na linguagem futebolística, é o famoso faz que não chuta. “Eu faço que não chuto, mas quando ele se distrair, eu chuto. E aí parece que eu não chutei”.

CHINA ACUSA OS PAÍSES QUE ATACAM A LÍBIA DE QUEBRAREM REGRAS INTERNACIONAIS

Nessa segunda-feira, dia 21, o mais importante jornal comunista da China, O Diário do Povo, órgão do Partido Comunista, publicou matéria afirmando que autoridades chinesas acusam os países que invadiram a Líbia de quebrarem as regras dos tratados internacionais.

Para os chineses, as manobras militares do Ocidente na Líbia contra o líder Khadafi, executadas pelos Estados Unidos, França, Reino Unido, Canadá e Itália, podem se transformar em mais uma forte força de atrito entre Pequim e Washington. Para o Diário, a invasão da Líbia contém semelhanças com a invasão norte-americana no Iraque.

As tempestades ensanguentadas que o Iraque sofre há oito anos e o sofrimento indizível de seu povo são um reflexo e um alerta.

Os ataques militares à Líbia são, após as guerras no Afeganistão e no Iraque, a terceira vez que alguns países lançaram ações armadas contra países soberanos.

Deveria ser notado que toda vez que os meios militares são usados para lidar com crises, é um golpe na Carta das Nações Unidas e nas regras das relações internacionais”, diz trecho da matéria.


USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

Acesse esquizofia.wordpress.com

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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