Empossado sem dizer uma só palavra, claro, temendo a reação do povo, o golpista reuniu seu ministério de usurpadores da democracia e manteve seu comportamento autoritário, prepotente, determinando que nenhum ministro levasse desaforo para casa. Parece piada. Mas não é. Está demonstrado que todo golpe de Estado, que por si só, já é um estupro, para se firmar, se estabelecer ele impõe a violência, ele impõe a ditadura. Isso já ocorre em São Paulo.
Por ter sido empossado agora como presidente, atribui-se que agora ele não é mais decorativo, interino, ele é o cara. Dessa forma se dirigiu aos ministros:
“Se nos chamarem de golpista, digam: ‘Golpista é você, que não respeita a Constituição’. Nós não estamos propondo ruptura constitucional. Além do mais, tivemos uma discrição absoluta. Agora, as coisas se definiram e as coisas precisam de muita firmeza.”
Temer reconhece que “no plano internacional, eles tentaram muito, e conseguiram com algum sucesso, dizer que no Brasil houve golpe. (…) Falou em golpe, nós precisamos responder. Não podemos deixar passar nenhuma palavra, se não eles vão tentar nos desvalorizar. (…) Não podemos tolerar essa espécie de afirmação. Quem tolerar, vou trocar uma ideia sobre isso. Não vou fazer caça às bruxas, mas não vou deixar que pensem que o governo não sabe responder.”
Foi só ele dizer que não era para ninguém levar desaforo para casa que o povo em várias capitais e cidades do Brasil, como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Florianópolis, Juiz de Fora, Fortaleza, Belém, Salvador, Recife dentre outras promoveram manifestações de rua e panelaço por ocasião de sua fala gravada onde declara que vai alterar a previdência social para poder continuar pagando os aposentados, que fará a reforma da previdência e a reforma trabalhista, com flexibilização de leis para priorizar a relação empregador-empregado.
Como já escrevemos anteriormente. Não reconhecemos Michel Temer como presidente da República Federativa do Brasil. Esse impostor será sempre tratado por nós como golpista. E assim trataremos todos que manifestaram apoio ao golpe, como por exemplos os 61 senadores.
Esses 61 senadores impuseram uma derrota ao golpista do Jaburu. Por quê?
Ele pretendia eliminar Dilma Vana Rousseff impondo a perda de seus direitos políticos. Ficou desesperado, assim como o senadores do DEM e do PSDB quando viram o trem descarrilar. Os golpistas não obtiveram os dois terços e Dilma, se quiser, daqui a dois anos poderá se candidatar a um cargo eletivo e ele, o golpista está inelegível por oito anos de acordo com a justiça de São Paulo.
Temer, contrariado, ainda admitiu que sofreu uma “derrota” imposta por seu próprio partido, que apoiou em massa, com a liderança de Renan Calheiros, a proposta de Dilma ter o mandato cassado sem necessidade de perder seus direitos políticos.
Segundo o golpista, esse tipo de movimentação deveria ter sido discutida com ele antes, para não aparecer na imprensa como uma derrota para seu governo. Ele ecolaliou o episódio como um “embaraço”, com risco de “divisão” na base parlamentar. “Deveria ser um gesto nosso, de manter direitos políticos. Não podia ser uma derrota para nós. (…) Se Deus quiser não vai acontecer nada, mas já há partidos dizendo que podem deixar o governo.”
Não precisaria o golpista provocar o povo. O povo já percebeu o golpe a muito tempo e naturalmente a leva de protestos não começaram hoje. Eles estão replicando. E vai ganhar força porque amanhã começa a Semana da Pátria no Brasil e vai explodir manifestações para todos os cantos enquanto ele fugindo do Brasil está indo para a China – Vai pra China golpista – por aqui ficou o Pimpão, que vai receber as vaias que compartilhará com o interino, pois foi eleito por 61 senadores e não 54,5 milhões de votos.
Leitores Intempestivos