Produção Afinsophia.
Uma pessoa acredita que seus atos são decorrentes de sua vontade. Ledo (Ivo) engano. O mundo é quem lhe comanda. Com se diz: eu não fumo o cachimbo é o cachimbo quem me fuma. Eu não analiso o objeto é o objeto quem me analisa. Há quem, em mais delirante narcisismo paranoico, acredite que é amado por seus atos. Pura falta de singularidade. Todos que procuram aprovação são os tipos que perderam ou nunca tiveram singularidade. É dessa indigência existencial que nasce a crença de que os atos são produtos de sua vontade.
Os indigentes de singularidades sempre procuram as instituições para se protegerem contra essa indigência. Eles não suportam carregar sozinhos suas indigências. Amparados nas instituições eles podem simular ser o que não são: se sentirem fortes e importantes. Vistos e reconhecidos além de suas indigências que se encontram encobertas por suas posições institucionais.
O ledo (Ivo) engano desses tipos sofridos, é que suas perspectivas encontram-se fixadas no ponto que eles tomam como referências para seus narcisismos delirantemente paranoico. Como estão obliterado por essas perspectivas não têm o olhar oblíquo. O olhar que escapa do campo definido como harmônico-perceptivo. Eles só percebem o que encontra-se nesse campo que concede a harmonia ilusória do olhar. Daí serem tristemente entes das hierarquias. Como o que se encontra no campo oblíquo não pode ser hierarquizado suas ilusões se desfazem diante do real.
O procurador-Geral da República, Rodrigo Janot e a Rede Globo são desses tipos de crentes mandantes do mundo. A Globo segue confiantemente o enunciado da teoria da comunicação que acredita que a informação é para ser acreditada, cumprida e propagada. Ela precisa acreditar nesse dogma da teoria da comunicação. É um caso de crença que extrapola as indicações reais. Ela crê que é a alma do receptor. Assim, como o que sustenta o emissor como o medium da existência social. Ela crê que produz opinião pública. Ou que confunde a opinião pública em seu próprio benefício. O benefício delirante de que é importante para o Brasil.
Na verdade, a Globo não acredita que, em sua sordidez-comunicacional, controla o receptor. É por isso, que ela continuamente lança invectivas contra Lula e o PT. Há nela a certeza de que não pode jamais atingir Lula. Se ela continua sua tara paranoica é para manter a ilusão que existe. Nem que seja em forma de delírio. Ela sabe que a maioria do povo brasileiro não acredita em sua fé. O que lhe alimenta mesmo, são seus semelhantes. Os que também odeiam e invejam o que Lula simboliza distribuído entre a maioria do povo brasileiro.
A Globo não carrega em si qualquer corpo humaniora, como diz o filósofo Kant, a íntima empatia universal entre os homens que lhes proporciona o sentido de humanidade. A Globo não tem qualquer dimensão humana.
Quanto a Janot, o jurista Eugênio Aragão já o exibiu com detalhes para a sociedade brasileira. Exibiu suas formas de tratar as pessoas que lhe serviriam de subida em sua ambição institucional. Exibiu como ele, Janot, tratou José Genoíno, incluindo-o no chamado “mensalão” depois de várias vezes encontra-se com ele em alguns momentos gastronômicos. Agora, recentemente, Aragão, explicitou sua ambição e irresponsabilidade que comprometeram profundamente no Ministério Público.
Como a Globo, Janot, sob a pá de cal, tentou desviar a atenção sobre si do caso com a JBS, mas, como ocorre com o sem singularidade, piorou sua situação. Ao pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) abertura de inquéritos contra Lula, Dilma e o PT, seu ato, delirado como se fosse sua vontade, foi entendido pela maioria da sociedade como uma recurso próprio dos que viram o espelho de suas vaidades se estilhar e sua imagem se transformar em micros estilhaços incapazes de serem reunidos para uma outra aventura virtual.
Em síntese, a Globo e Janot não têm qualquer reflexo. Não se refletem no mundo das singularidades. São catástrofes: o que se enrola em si mesmo. Perda de energia: grau zero.
Leitores Intempestivos