Archive for the 'Clima' Category

PRESIDENTE DILMA DISCURSA NA ONU E RATIFICA QUE O BRASIL VIVE MOMENTO GRAVE

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De Nova York

A presidente Dilma Vana Rousseff foi aplaudida e terminou a poucos minutos sua fala na sede da ONU. Fez uma narrativa sobre a participação exitosa do Brasil na elaboração do acordo de Paris sobre o clima. Esse êxito foi o resultado do desempenho de seu governo, do povo do Brasil e da sociedade internacional. Agradeceu à ministra do meio ambiente Isabela Teixeira e à delegação que negociou o tema com os demais signatários.

A presidente assumiu o compromisso de  cumprir o acordo, falou sobre o uso de combustíveis fósseis e que é necessário mobilização, meios adequados, ampliação de financiamentos, pediu para os setores privados reduzirem emissão de poluentes na atmosfera, tratou sobre o desmatamento na Amazônia e o que vem sendo feito na supressão, restauros, pastagens de gado, traçamento de metas para proteção das populações vulneráveis.

No final do discurso, a presidente falou para a assembleia e para o mundo de um assunto que não podia, jamais deixar de ser citado e  que os golpistas do Brasil não gostariam de ouvir. Denunciou na ONU  o grave momento que o Brasil vive, que nosso país venceu o autoritarismo, que possui um povo trabalhador, que tem apreço pela liberdade e não vai permitir retrocessos. A presidente agradeceu, ainda, a todos os chefes de Estados que expressaram solidariedade a ela e ao Brasil. Foi aplaudidíssima. 

DILMA DISSE QUE ESPERA QUE A COP21APRESENTE UM ACORDO “JUSTO, AMBICIOSO E DURADORA”

95774e0e-73ee-4d1c-900f-e2cad87917bcDepois de conversar com o presidente da Bolívia, Evo Morales, que afirmou que seu país está alinhado com o Brasil quanto seus objetivos na COP21, e depois de tratar com a primeira-ministra da Noruega, Erna Solberg, sobre a parceria de Declaração de Alto Nível sobre Florestas, que ocorrerá hoje, a presidenta Dilma Vana Roussef, divulgou que espera que a 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro sobre Mudanças do Clima (COP21) apresente acordo “justo, ambicioso e corajoso”.

Dilma, que chegou a Paris no dia 29, apresentará, hoje, dia 30, durante a COP21, as políticas adotadas pelos Brasil para diminuir o desmatamento e a emissão de gases de efeito estufa que vêm sendo realizadas com grande sucesso. E que coloca o Brasil na posição de vanguarda nesse quesito junto a outros países.

“Concordamos que a reunião de Paris deve consagrar o princípio de responsabilidades comuns, porém diferenciadas, num acordo vinculante”, afirmou Dilma.

Algumas mulheres e homens que participam dessa COP21 têm interesse que haja mudanças na forma como os países vêm entendendo e praticando os fundamentos econômicos como objetivo de desenvolvimento. Eles sabem que a estrutura do sistema capitalista que só tem como fim o lucro de qualquer forma, não trabalha com mudanças que possam atingir esse ideal lucrativo.

Assim, é necessário entender que em sua grande parte a COP21 é mais uma encenação para se tentar mostrar a sociedade mundial que os dirigentes dos países, principalmente os impérios, estão preocupados com a questão do clima e defesa ambiental. O que na verdade não estão, posto que eles sabem que se preocupar com esse tema é ter que mexer com essa estrutura econômica, assim como, também, mexer, na tecnologia que a sustenta e que encontra-se imbricada em seu mecanismo.

E a questão fica assim: países como o Brasil praticam medidas eficazes quanto o clima e outros não. Daí a importância das manifestações contra a COP21, porque os manifestantes sabem que trata-se de mais uma encenação.  

MANIFESTANTES REALIZAM MARCHA PELO CLIMA PARA PRECIONAR CONFERÊNCIA DO CLIMA (COP21)

Rio de Janeiro - Manifestantes realizam a Marcha Global pelo Clima na orla do Rio chamando a atenção da população da cidade para a gravidade das mudanças climáticas globais.(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro – Manifestantes realizam a Marcha Global pelo Clima na orla do Rio chamando a atenção da população da cidade para a gravidade das mudanças climáticas globais.(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Exigindo que se concretizem acordos para diminuir emissão de gases de efeito estufa e desenvolvimento de uma economia de baixo carbono centenas pessoas realizaram nas praias de Copacabana e Ipanema no Rio de Janeiro, a Marcha pelo Clima para pressionara a Conferência do Clima (COP21). A marcha fez parte de outras manifestações que ocorreram e ainda vão ocorrer em todo o mundo.

Desde o início da era industrial aumento menos de 1grau Celsius a temperatura média do planeta que acarretou ondas de calor, enchentes, secas e derretimentos de geleiras, segundo informação do Centro Brasil no Clima que uma das entidades organizadoras da marcha.

Rio de Janeiro - Manifestantes realizam a Marcha Global pelo Clima na orla do Rio chamando a atenção da população da cidade para a gravidade das mudanças climáticas globais.(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro – Manifestantes realizam a Marcha Global pelo Clima na orla do Rio chamando a atenção da população da cidade para a gravidade das mudanças climáticas globais.(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro - Manifestantes realizam a Marcha Global pelo Clima na orla do Rio chamando a atenção da população da cidade para a gravidade das mudanças climáticas globais.(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro – Manifestantes realizam a Marcha Global pelo Clima na orla do Rio chamando a atenção da população da cidade para a gravidade das mudanças climáticas globais.(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro - Manifestantes realizam a Marcha Global pelo Clima na orla do Rio chamando a atenção da população da cidade para a gravidade das mudanças climáticas globais.(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro – Manifestantes realizam a Marcha Global pelo Clima na orla do Rio chamando a atenção da população da cidade para a gravidade das mudanças climáticas globais.(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro - Manifestantes realizam a Marcha Global pelo Clima na orla do Rio chamando a atenção da população da cidade para a gravidade das mudanças climáticas globais.(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro – Manifestantes realizam a Marcha Global pelo Clima na orla do Rio chamando a atenção da população da cidade para a gravidade das mudanças climáticas globais.(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro - Manifestantes realizam a Marcha Global pelo Clima na orla do Rio chamando a atenção da população da cidade para a gravidade das mudanças climáticas globais.(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro – Manifestantes realizam a Marcha Global pelo Clima na orla do Rio chamando a atenção da população da cidade para a gravidade das mudanças climáticas globais.(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro - Manifestantes realizam a Marcha Global pelo Clima na orla do Rio chamando a atenção da população da cidade para a gravidade das mudanças climáticas globais.(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro – Manifestantes realizam a Marcha Global pelo Clima na orla do Rio chamando a atenção da população da cidade para a gravidade das mudanças climáticas globais.(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Além de exigirem o aprofundamento das investigações sobre o derramamento de lama no Rio Doce como consequência da irresponsabilidade gananciosa das companhias Vale/Samarco em Mariana, os manifestantes produziram alguma reivindicações socioambientais referentes à mudança do clima: subsídios aos combustíveis fósseis, combate ao desmatamento, fomento à micro e à minigeração de energia solar e eólica e prevenção dos recursos hídricos.

Alfredo Sirkis, diretor-executivo do Centro Brasil pelo Clima, disse que a marcha tem um grande valor porque mostra que a população encontra-se preocupada com a questão que atinge o mundo como um todo.

Rio de Janeiro - Manifestantes realizam a Marcha Global pelo Clima na orla do Rio chamando a atenção da população da cidade para a gravidade das mudanças climáticas globais.(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro – Manifestantes realizam a Marcha Global pelo Clima na orla do Rio chamando a atenção da população da cidade para a gravidade das mudanças climáticas globais.(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro - Manifestantes realizam a Marcha Global pelo Clima na orla do Rio chamando a atenção da população da cidade para a gravidade das mudanças climáticas globais.(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro – Manifestantes realizam a Marcha Global pelo Clima na orla do Rio chamando a atenção da população da cidade para a gravidade das mudanças climáticas globais.(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro - Manifestantes realizam a Marcha Global pelo Clima na orla do Rio chamando a atenção da população da cidade para a gravidade das mudanças climáticas globais.(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro – Manifestantes realizam a Marcha Global pelo Clima na orla do Rio chamando a atenção da população da cidade para a gravidade das mudanças climáticas globais.(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro - Manifestantes realizam a Marcha Global pelo Clima na orla do Rio chamando a atenção da população da cidade para a gravidade das mudanças climáticas globais.(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro – Manifestantes realizam a Marcha Global pelo Clima na orla do Rio chamando a atenção da população da cidade para a gravidade das mudanças climáticas globais.(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro - Manifestantes realizam a Marcha Global pelo Clima na orla do Rio chamando a atenção da população da cidade para a gravidade das mudanças climáticas globais.(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro – Manifestantes realizam a Marcha Global pelo Clima na orla do Rio chamando a atenção da população da cidade para a gravidade das mudanças climáticas globais.(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro - Manifestantes realizam a Marcha Global pelo Clima na orla do Rio chamando a atenção da população da cidade para a gravidade das mudanças climáticas globais.(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro – Manifestantes realizam a Marcha Global pelo Clima na orla do Rio chamando a atenção da população da cidade para a gravidade das mudanças climáticas globais.(Tomaz Silva/Agência Brasil)

“Temos uma meta de redução de 43% de emissões de gás carbônico até 2030. Comparativamente com outros países é bom, mas em relação do tamanho do problema é muito pouco ainda. Se a gente pegar o somatório das metas voluntárias anunciadas por vários países, estamos ainda muito aquém do necessário para manter o aumento da temperatura do planeta nesse século em menos de dois graus”, observou Sirkis que ainda afirmou que a proposta que o Brasil vai apresenta na COP21, não é ruim.

DILMA ASSINA MEDIDA PROVISÓRIA QUE PENALIZA CAMINHONEIROS GOLPISTAS

Rio de Janeiro (RJ) - Presidenta Dilma Rousseff posa para foto com trabalhadores durante visita à Ponte Estaiada e à Estação Jardim Oceânico da Linha 4 do Metrô (Roberto Stuckert Filho/PR)

Rio de Janeiro (RJ) – Presidenta Dilma Rousseff posa para foto com trabalhadores durante visita à Ponte Estaiada e à Estação Jardim Oceânico da Linha 4 do Metrô (Roberto Stuckert Filho/PR)

A obstrução deliberada de estradas e rodovias por alguns caminhoneiros liderados pelo golpista Ivar Luiz Schmidt do Comando Nacional de Transporte, não passa de um delírio, visto que não tem pauta de reivindicação e muito menos representatividade da categoria, já que a maioria dos caminhoneiros é contra a decisão.

O entendimento de que se trata de um delírio é encontrado no que pede o golpista. Ele afirmou que a reivindicação é a renúncia da presidenta Dilma da presidência da República. E quanto aos interesses dos caminhoneiros serão discutidos com o governo que substituirá Dilma. A psiquiatria conceitua esse tipo de comportamento como delírio megalomaníaco, onde o seu autor acredita ter força capaz de mudar a objetividade. Um caso claro de psicose que, aliás, já é muito comum no mundo dos golpistas que pretendem a expulsão da presidenta de seu cargo governamental com o delirante impeachment.

Como o governo não é psiquiatra, ele tem que usar os recursos que o Estado tem em seu seguimento judiciário: a lei. Além de que, um tratamento psiquiátrico leva muito tempo para que o paciente acometido dessa psicose possa mudar seu modus de ser delirante. Assim, a presidenta Dilma decidiu tratar o delirante com a terapêutica que o Estado através de sua Constituição determina.

Depois de afirmar na terça-feira, no Rio de Janeiro, que obstruir estradas é crime, Dilma assinou a Medida Provisória que penaliza o delirante e seus seguidores que bloqueiam estradas e rodovias nos estados do Mato Grosso, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins.

A Medida Provisória, que foi publicada ontem, dia 11, no Diário Oficial da União (DOU) determina que os caminhoneiros que obstruírem as estradas e rodovias terão que pagar multa de R$ 19. 154 reais. E mais, se houver reincidência o obsessivo pagará R$ 38.308 reais. E tem mais do mais, se houver obstrução deliberada com o uso do veículo, o motorista pagará multa de R$ 5.576, podendo chegar a R$ 11. 492. E de quebra o motorista ainda poderá ter suspensão do direito de dirigir por 1 anos, apreensão do veículo, além de ficar proibido de receber incentivos creditícios para comprar veículos automotores.

Como os golpistas tem o dinheiro como seu real deus, é possível que Ivar e seus seguidores bloqueiem seus delírios. Como o delírio é recidivo, Ivar já apresentou esse sintoma outa vez com o objetivo de atingir o governo, é possível que ele volte a ser acometido novamente. Só que da próxima vez, talvez, com outros sinais menos megalomaníacos.

TRÊS MORADORES DE BENTO RODRIGUES, TRÊS SOBREVIVENTES DO ROMPIMENTO DAS BARRAGEN

b6afa1f3-18f2-4172-87d6-84a04d0e6e4eO rompimento das duas barragens mineradoras no município de Bento Rodrigues, no estado de Minas Gerais, não pode ser explicado por causas naturais. E é muito simples entender essa afirmação. Antes das barragens a natureza já se encontrava lá. Por tal, foi exatamente modificada pela ambição capitalistas do homem embalada pelo eufemismo desenvolvimento.

Todas as consequências do rompimento das barragens como morte de moradores, perdas de objetos, moradias pelas famílias têm sua explicação na obra humana. E não adiante querer determinar outro fator. Se a natureza oferece e o homem não sabe como usar, é de sua total responsabilidade.

As três pessoas que falam de suas experiências frente ao ocorrido comprovam que tudo se resume ao homem.

Marcos Eufrásio Messias, 39 anos, profissão pedreiro, morador da parte baixa de Bento Rodrigues – “Só conseguimos salvar a vida”.

“Eu tinha casa bem aqui no centro. Conseguimos sair a tempo, mas perdi carro, documento cartão de banco. De resto, não sobrou nada”, disse Marcos.

Terezinha Custódio Quintão, 49 anos, dona de casa, moradora da parte alta de Bento Rodrigues – “A nossa história ficou ali, debaixo da lama”.

“Na hora que via avalanche, minha irmã gritou. Eu estava acabando de arrumar a cozinha. Olhei pra cima, vi uma chuva de poeira. Quando olhei de novo, vi a avalanche de lama.

Deus ajudou porque estamos vivos. A nossa história ficou ali, debaixo da lama. Não sei o que vai ser da vida agora. A lama desmontou tudo, separou a família toda”, observou Terezinha.

Antônio Geraldo dos Santos, 32 anos, – “Agora, a gente está no susto, na emoção, no sofrimento”.

“Como a comunidade é pequena, todo mundo se conhece. As pessoas que estão desaparecidas não são parentes, mas é como se fossem. A gente cresceu conhecendo todas elas.

Agora, temos que começar do novo. Não sei como a gente vai conseguir. Só vaia cair a ficha mesmo daqui uns três dias. Agora, a gente está no susto, na emoção, no sofrimento. Mas daqui a alguns dias, a vida vai voltar ao normal e é aí que a gente vai descobrir o dano maior”, analisou Antônio.

Segundo informações da prefeitura de Maringá, são mais 19 pessoas desaparecidas.

DILMA, EM VISITA A XANXERÊ, CIDADE ATINGIDA POR TORNADO, DIZ QUE TERCEIRIZAÇÃO É PERDA DOS DIREITOS DOS TRABALHADORES

a5e26527-bcc9-47e7-8706-6e76253952c1No dia 19, a cidade de Xanxerê, no estado de Santa Catarina foi atingida por um tornado que deixou várias casas destruídas e famílias desabrigadas. Diante da calamitosa ocorrência a presidenta Dilma liberou R$ 5,8 milhões para serem aplicados nos prejuízos materiais que sofreram os moradores da cidade. Do montante, R$ 2,8 milhões serão usados para reedificação de casas e prédios e socorro aos municípios atingidos. Já os R$ 3 milhões serão usados na reedificação do Ginásio Municipal Ivo Sguissardi, que foi quase todo destruído.

“Nós liberamos também recursos tanto para Ponte Serrada quanto para Xanxerê, para reconstrução de telhados e todos os equipamentos que são necessários para essa recuperação. Mas pretendemos dar contribuições, as que sempre damos diante de calamidades, que a liberação antecipada do Fundo de Garantia: a liberação antecipada do benefício Prestação Continuada do Ministério da Presidência; e do Bolsa Família”. 

Durante a visita Dilma, falou sobre alguns temas aos repórteres presentes, entre eles a terceirização que foi aprovada pelos deputados-patronais.

“A terceirização tem que estar ancorada em duas exigências: de um lado, o pagamento de impostos, porque não podemos virar um país onde ninguém paga imposto, porque você aceitará uma relação chamada de ‘pejotização’ que é transformar em pessoa jurídica todos os integrantes de uma empresa. Com isso, você não teria pagamentos de impostos, principalmente de contribuição previdenciária. Transformar em ‘pejotização’ significa, por outro lado, a perda de direitos trabalhistas importantes conquistados ao longo do tempo”, afirmou Dilma.

Dilma não deixou de se posicionou contra a atividade-fim que libera geral a terceirização e que foi votada pelos deputados-patronais inimigos dos trabalhadores.

“O governo acha que tem de ter equilíbrio, reconhece a importância de ter uma legislação sobre a terceirização e acha que tem de ter esse equilíbrio que significa, sobretudo, que você não elimine a diferença entre atividades-fim e meio para todas atividades existentes em economia”, observou Dilma.

O que eles querem é também a ‘pejotização’ para realizar livremente a promiscuidade capitalista sobre o setor trabalhista.

RIO ACRE PODE SUBIR MAIS E JÁ DEIXOU QUASE 8 MIL PESSOAS DESABRIGADAS

948167-acre_cheia_-3O Rio Acre atingiu o nível de 16,35 metros deixando quase 8 mil pessoas desabrigadas em seis municípios. Só na capital, Rio Branco, 31,5 mil pessoas foram atingidas pelas enchentes. Segundo informação da Defesa Civil o nível pode subir ainda mais. Os municípios mais atingidos são Brasileia, Xapuri, Assis Brasil, Epitaciolândia, Cruzeiro do Sul e Rio Branco.

Diante da grave situação em que se encontram as populações, prefeito de Rio Branco, modificou o Decreto 193 através da criação do Decreto 201 que amplia os números de lugares atingidos pela cheia. Sendo assim, as áreas rurais também se encontram como localidades afetadas.

De acordo com dados do Sistema de Georreferenciamento (SIG) de Rio Branco mais de 9 mil casas foram atingidas, 732 famílias encontram-se em abrigos da prefeitura e o Parque de Exposição já abriga 2.696 pessoas.

Em entrevista o governador do estado afirmou que a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar, desde que começou a enchente, têm atendido às pessoas. Além, do contínuo monitoramento do nível das águas. Assim como a prestação de auxílio às famílias que saíram de suas casas.

Como diz o ribeirinho: “Todo ano calha de acontecer!”.

O BRASIL FOI O ÚNICO PAÍS QUE CUMPRIU METAS DE REDUÇÃO DE EMISSÕES GASES DE EFEITO ESTUFA RELATIVOS AO DESMATAMENTO

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Durante a comemoração da Semana do Meio Ambiente, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, a ministra Izabella Teixeira, afirmou que o Brasil foi único país a cumprir com as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa em relação ao desmatamento que foram traçadas na Conferência das Partes sobre o Clima de Durban (COP/17) na África do Sul, em dezembro de 2011.

De acordo com a ministra do Meio Ambiente, na quinta-feira, logicamente, amanhã, dia 5, na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), ela irá apresentar os dados formais sobre a redução de emissões.

“O Brasil é o único país do mundo, até agora, que vai fazer um depósito de valores de referência mostrando que nós não só estamos reduzindo as emissões como estamos contabilizando essa redução de emissões associadas ao desmatamento evitado e mostrando ao resto do mundo que o mecanismo de Reddplus (Reduções de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal com programa de conservação e manejo florestal) é efetivo para redução de emissões e também dialoga com a Convenção da Biodiversidade, porque você evita o desmatamento e a perda da Biodiversidade.

Se você tomar todos os esforços para a redução do desmatamento no planeta, não soma os esforços de redução do desmatamento que a sociedade brasileira oferece. É mais um golaço do Brasil.

Espero que nas negociações do clima agora em Lima, no Peru, e depois em Paris, isso seja uma contribuição para a gente dar celeridade, com resultados concretos, a um novo acordo de clima.

São 600 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente, essa é a magnitude do desmatamento no Brasil”, observou a ministra.

“OS BRASILEIROS NÃO VÃO VOLTAR ATRÁS”, DISSE DILMA AO ANUNCIAR A PRORROGAÇÃO DO BOLSA ESTIAGEM

A presidente Dilma Rousseff anunciou a prorrogação do Bolsa Estiagem (Foto: William Augusto/Futura Press)

Os agricultores familiares que vivem em municípios em situação de emergência ou calamidade pública recebem do governo federal o benefício de R$ 80 por mês. No programa do governo federal o benefício que começou a ser pago em janeiro, deveria terminar em abril, mas a presidenta Dilma Vana Roussff resolveu prorrogar o Bolsa Estiagem.

O anúncio foi feito em Feira de Santana, na Bahia, pela presidenta durante a entrega de máquinas a municípios baianos. Dilma falou, além da prorrogação do Bolsa Estiagem, sobre as melhorias que as regiões do Norte e Nordeste vem sentindo com as políticas de seu governo. Ela também falou sobre o programa de criação de cisternas nas regiões que sofrem com a falta de água. Entretanto, um dos grandes momentos de seu discurso ocorreu quando ela afirmou que “os brasileiros não querem voltar atrás”. O que significa voltar matematicamente 12 anos atrás e incalculavelmente a um sofrimento que nenhum ser humano merece. 

“Quero anunciar hoje que prorrogamos o Bolsa Estiagem para que as pessoas tenham as condições de passar por esse período de transição da seca para a chuva sem sofrer solavancos na sua vida.

Não vamos voltar atrás. Tenho certeza que o povo brasileiro não vai retroagir, voltara atrás, desistir disso que conquistamos: a maior redução da desigualdade social de nosso país, a maior criação de empregos que o Brasil já teve nos últimos anos.

Passamos pela crise garantindo emprego, sem adotar medidas tradicionais que significaram sempre que a conta era apresentada para o trabalhador, para o pequeno produtor, para a classe média do país.

É possível conviver com a seca, é direito do cidadão que mora no semiárido, não é favor do governo. É essa mudança de postura, de afirmação de cidadania, que faz a diferença”, discursou Dilma.

EM ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA RONDÔNIA JÁ TEM 29,5 MIL PESSOAS ATINGIDAS PELAS ÁGUAS DO RIO MADEIRA

O número de pessoas sofrendo, em Rondônia, por consequências da cheia descomunal do Rio Madeira já atingiu uma proporção por demais preocupante. Apesar dos trabalhos dedicados às vítimas pelas autoridades federais, estaduais e municipais a população rondoniense continua sofrendo.

Agora, já chega a mais de 29.570 pessoas atingidas pelas águas do rio que já alcançou 19,70 em Porto Velho, conseguindo se tornar o maior número de sua história. Só nos distritos de Porto Velho, a região em estado de calamidade pública mais atingida pelas águas, 3.736 famílias tiveram que abandonar suas casas depois de muito lutarem para não chegarem a essa decisão. Uma decisão cruel quando se sabe que a moradia é uma das principais questões da existência.

Ainda nesta semana, 200 famílias serão transferidas para o Parque de Exposição da capital. Todas elas se encontram, no momento, abrigadas em escolas públicas, em Porto Velho. Depois que o estado de calamidade pública foi decretado em Rondônia, os órgãos estaduais em sua totalidade estão determinados a auxiliar a Coordenadoria de Defesa Civil para tentar mudar o quadro de sofrimento das populações atingidas pelas forças das águas.

De acordo com o decreto, todas as equipes têm direito de entrar nas casas e convencer os moradores a abandonarem suas residências em vista dos perigos que correm. Caso as equipes não executem esse propósito serão responsabilizadas como omissas.

DE HELICÓPTERO DILMA SOBREVOA A REGIÃO DE GOVERNADOR VALADARES PARA ANALISAR OS ESTRAGOS CAUSADOS PELAS CHUVAS

Acompanhada do governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia, ministros e técnicos, a presidenta Dilma Vana Rousseff sobrevoou a região do município de Governador Valadares, em Minas Gerais, para poder analisar os estragos causados pelas chuvas que desde semana passada caem sobre a região.

Ciente dos efeitos danosos causados pelas chuvas nas vidas dos moradores das regiões, Dilma, observou que para amenizar os sofrimentos das pessoas vitimadas é preciso que os governos federal, estadual e municipal se solidarizem esquecendo as divergências políticas. Para ela é um fato que merece a cooperação de todos. Depoimento feito no momento da reunião da coordenação de ações com ministro e o governador de Minas Gerais.

Durante a reunião a presidenta teceu elogios aos trabalhos da Defesa Civil Federal, estadual e municipal que resgataram pessoas que corriam perigo. Também falou do trabalho do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais com mecanismos pluviométricos, radares e mapeamento de riscos nos municípios que servem de sinal para os moradores sobre os perigos. Para ela as construções de pontes que foram destruídas devem ser realizadas após o fim das chuvas. O governo, segundo Dilma, vai distribuir kits de limpeza de cama, mesa e banho.

“Vejo uma grande parceria entre nós e o espírito de cooperação, que tem de imperar nessas horas. Nessas horas, temos que esquecer que temos divergências políticas, ou que somos de partidos distintos, ou que um torce para um clube de futebol ou para outro clube. Nós temos que atuar como um organismo salvando a população, para isso fomos eleitos.

Muitas vezes conseguimos, muitas vezes, não, mas vamos lutar para conseguir. Se eu começar a construir uma ponte, vem a chuva e leva tudo, não tem sentido.

Assim que a prefeitura decreta estado de calamidade, ou de desastre, recebe esse cartão e pode fazer pequenos gastos, como arrumara uma ponte que caiu e está isolando um bairro. Pode também tomar medidas como providenciar água, contratar limpeza de ruas. Superar a questão da burocracia”, observou Dilma.

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO PUBLICA MP PARA APRESSAR VERBAS PARA SEREM APLICADAS NAS ÁREAS ATINGIDAS PELAS CHUVAS

As áreas dos estados do Espirito Santo e Minas Gerais atingidas pelas chuvas que caíram nos últimos dias destruindo casas deixando milhares desabrigados e causando a morte de vários moradores, deverão com brevidade receber verbas para suas recuperações. Para que isso fosse possível, o governo federal publicou no Diário Oficial da União (DOU) uma Medida Provisória (MP). Ela muda a Lei nº 12.340, de 1° de dezembro de 2010 que trata das transferências de recursos da União aos órgãos e entidades dos estados, municípios e o Distrito Federal.

A transferência dos recursos deverá ser feita por meio de depósito em conta específica do beneficiário em instituição financeira oficial federal. Outra forma será pelo Fundo Nacional para Calamidades Pública, Proteção e Defesa Civil (Funcap). A MP também estabelece que será da União a responsabilidade de determinar as diretrizes e aprovar os planos de trabalho de ações de prevenção em áreas de risco e recuperação. Depois dos trabalhos aprovados, também é da responsabilidade da União o repasse de recursos aos entes beneficiários, como também fiscalizar as metas físicas e avaliar o cumprimento das ações estabelecidas pela lei.

O estado do Espírito Santo tem sido o território onde mais ocorreram mortes: são 27 mortos. E o município onde mais morreram moradores, foi em Itaguaçu. Quatro moradores morreram por aterramento e mais quatro por causas variadas. Em Colatina morreram seis, em Baixo Guandu, morreram quatro, e em Domingos Martins, Barra do São Francisco e Nova Venécia, um morador em cada um desses municípios. São 50 municípios atingidos.

Em Minas Gerais o número de mortos é de 18 moradores. Foram pessoas vitimadas por desabamento e deslizamento. Além dos mortos existem seis moradores feridos, 3.410 desalojados e 744 desabrigados. Já são 79 municípios afetados onde 26 decretaram situação de emergência ou calamidade pública.

Hoje, dia 27, a presidenta Dilma visitará o estado de Minas Gerais para avaliar os desastres ocorridos pela ação das chuvas e tomar as providências cabíveis. Segundo Francisco José Teixeira, ministro da Integração Nacional, a presidenta vai oferecer ajuda ao governador Antônio Anastásia (PSDB).

 “Estamos viajando com a presidenta para poder oferecer ajuda que já foi oferecida por mim, enquanto ministro, ao governador do estado de Minas Gerais. Também queremos disponibilizar esta ajuda para o estado e já estamos enviando esforços para ajudar os municípios mais afetados.

Com essa nova medida provisória o componente se torna mais ágil. Vamos poder agora liberar de uma forma menos burocratizada, mais imediata, os recursos para poder reconstruir pontes, estradas, habitações para as populações que têm que sair da área de risco, drenagem urbana. Tudo aquilo que é necessário para reconstruir e para prevenir novos desastres serão feitas em velocidade muito maior que está sendo feita hoje”, disse o ministro.

ANTROPÓLOGA ÉRIKA MESQUITA FALA SOBRE A ANTROPOLOGIA DO CLIMA E OS CONHECIMENTOS NATURAIS DOS ÍNDIOS

Durante cinco anos a antropóloga Érika Mesquita estudou as percepções das mudanças climáticas que os indígenas do Alto Juruá, no estado do Acre, têm da natureza. Ela estudou dois grupos étnicos: os Ashaninka e os Kaxinawá. E três reservas extrativistas. Dessa experiência a antropóloga produziu um livro mostrando o quanto essas comunidades contribuem com seus conhecimentos para a preservação da floresta e da vida. O livro é editado pela Editora Mercado das Letras, de Campinas. Ela realizou seu doutorado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Em reportagem da jornalista Ana Mendes, ela conta sua experiência explanando o grau de conhecimento científico que os indígenas possuem.

O que a inspirou a fazer esse trabalho?
Eu me motivei a pensar sobre o clima aqui na região porque, hoje em dia, os paradigmas sobre esse assunto estão completamente modificados. Queria entender até que ponto os indígenas têm conhecimento disso e o que têm a acrescentar nessa temática. A verdade é que as ciências sociais não estão trabalhando a questão das mudanças climáticas. E ela tem de se voltar pra isso, principalmente a antropologia. Os geógrafos e os engenheiros ambientais falam muito sobre o clima. Mas nós, antropólogos, sabemos que nessas análises falta o olhar do cotidiano. Daí a ideia de trabalhar essa produção de conhecimento com os indígenas e com as populações tradicionais. Onde eu trabalhei a maioria das pessoas não tem acesso a informação da mídia. Então eu pude compartilhar como eles enxergam isso realmente.

O que é antropologia do clima?
A antropologia do clima é um conceito que está nascendo agora. É um olhar dentro da antropologia que busca analisar as mudanças climáticas. Existem poucas pessoas trabalhando com isso, uma delas é uma colega do México, Esther Katz, que pesquisa populações originárias lá, e eu, aqui. O meu desejo é que muito mais gente faça isso, para que possamos montar um mapa dos conhecimentos tradicionais indígenas em todo o Brasil. Mas, claro, há que se tomar muito cuidado porque se trata de uma etnografia somada a uma nova forma de olhar que a antropologia está pegando emprestado das ciências naturais, da geografia física. Em resumo, estamos buscando saber como isso, as mudanças climáticas, está sendo sentido no dia a dia, ou seja, não só nas situações de catástrofe, mas no cotidiano.

Segundo seu trabalho, os índios do grupo dos Ashaninka precisam fazer o reflorestamento de certas espécies, o que antes acontecia naturalmente, quando a época dos ventos coincidia com a floração. Há outras iniciativas nesse sentido?

Justamente, eles já fazem essas coisas a sua maneira. Há também a agroflorestal, que os índios já praticam, mas isso não é fomentado por nenhuma política. Então, a questão é mostrar ao poder público que se pode fazer mais. O conhecimento que eles produzem pode resultar em políticas públicas. Não basta só olharem o painel do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), da ONU. E eu não estou criticando, mas esses dados devem ser somados a outros olhares. Os governos têm de saber que essas populações podem contribuir, e contribuir na prática. Lá nas Filipinas, perto de onde aconteceu essa grande catástrofe recentemente, um xamã percebeu que vinha um tsunami. Aquele de 2004. Ele avisou a todos da aldeia, e as pessoas foram se refugiar nas montanhas mais altas. Mas na cidade o poder local não acreditou nele quando tentou alertá-los sobre a onda gigante. É justamente para fazer com que esse tipo de coisa não passe batido que se deve trazer à tona o conhecimento tradicional. Os poderes locais e globais têm de acreditar que esse conhecimento não é mito. É uma categoria que tem prática, sim. Ainda há um precipício entre o conhecimento tradicional e o conhecimento institucionalizado. E essa história está aos poucos sendo fecundada. Porque em relação às políticas públicas para povos indígenas o tratamento ainda é de cima pra baixo, infelizmente. Este ano a Unesco vai lançar uma coletânea de artigos sobre o viés das ciências sociais a respeito das mudanças climáticas, incluindo o meu trabalho.

Você acha que a academia está conseguindo absorver esse conhecimento?

Nos grandes polos de conhecimento do Brasil, sim. Ainda não atingiu a grande mídia, mas a gente já vê que o movimento é para que isso aconteça. Muitos antropólogos estão trabalhando nessa mesma linha. Eu bebi muito nestas fontes: Manuela Carneiro da Cunha, Gilles Deleuze, Marcel Mauss, Eduardo Viveiros de Castro. A começar por Marcel Mauss, que na década de 1920 fez uma classificação do pensamento nativo. Ele foi visto como um grande etnógrafo, mas nunca foi posto em prática. Então, muita coisa escrita por grandes antropólogos estavam engavetadas, e parece que agora estão vindo à tona. Hoje em dia vivemos um novo paradigma da ciência tradicional. Muitos cientistas estão com os olhos mais abertos para a ciência nativa. Já temos graduações indígenas, médicos indígenas e daqui a pouco os primeiros doutores indígenas.

Sobre as tabelas que você elaborou com os tipos de chuva, de sol e de lua, por que fazer essa organização?
É inacreditável pensar que as populações tradicionais enxergam seis tipos de sol. Quando fui morar em uma aldeia na cidade de Marechal Taumaturgo, por exemplo, eu achava que qualquer água que caía do céu era chuva. Mas tem chuva feminina, masculina, tem chuva que é “feita acontecer”. Os Ashaninka mascam batata e sopram, aí a chuva vem. Foi surpreendente quando comecei a perceber que essa noção para eles não é tão genérica como para nós. Quando eu disse a primeira vez “está chovendo”, eles me corrigiram: “Isso não é chuva, é ‘puagem’. Chuva é quando molha a terra”. Quem não vive na floresta tem um olhar mecânico, os índios são cheios de pormenores. Eles têm um conhecimento muito grande que até então, há mais ou menos cinco anos, não era valorizado, mas agora a coisa está mudando. Como dizem nas manifestações Brasil afora, “o gigante acordou”, e acordou para muita coisa mesmo. Não só tardiamente em manifestações, mas também na ciência, com relação ao conhecimento indígena. Só está faltando virar política pública.

PARA A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE O AR POLUÍDO É CANCERÍGENO

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Depois de desenvolverem estudos com milhares de pessoas que foram acompanhadas em várias décadas, o Centro Internacional para Pesquisa do Câncer (Iarc) que é uma agência especializada da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou que o ar poluído é cancerígeno. De acordo com a pesquisa, dados de 2010 demonstraram que 223.000 mortes por câncer de pulmão tiveram como agente patogênico a poluição do ar. A pesquisa mediu a presença de poluentes específicos e químicos no ar. Outras formas de doenças como as respiratórias e cardiovasculares já havia sido confirmada como decorrentes da poluição do ar.

“O ar que respiramos se tornou poluído com uma mistura de substâncias causadora de câncer. Sabemos hoje que a poluição é, não só um risco importante para a saúde em geral, como também uma das principais causas de mortes por câncer.

Há provas suficientes de que a exposição à poluição do ar provoca câncer de pulmão e risco de câncer de bexiga”, disse, em Genebra, o especialista Kurt Straif, da Iarc.

O estudo mostra que as conclusões se referem à qualidade do ar em geral, embora os níveis de exposição à poluição tenham aumentado mais em regiões com desenvolvimento industrial mais veloz e com maiores populações.

“A nossa tarefa era avaliar o ar que todas as pessoas respiram e não focarmos em poluentes específicos. Os resultados dos estudos apontam na mesma direção: o risco de desenvolver câncer de pulmão aumenta significativamente para pessoas expostas à poluição do ar”, disse Dana Loomis, da Iarc.

CHUVA, VENTO E RAIOS MOSTRAM PORQUE MANAUS É UMA NÃO-CIDADE

O homem constrói cidades partindo de sua realidade natural constituída de necessidades. Necessidade de comer, necessidade de beber, necessidade de habitar, necessidade de se proteger e, também, necessidade de ter tranquilidade. É partindo de sua condição natural que o homem procura satisfazer essas necessidades. São satisfações resultantes de suas condições de homo faber e homo sapiens que passam por suas faculdades sensorial e intelectiva.

Partindo de sua própria constituição biológica, sensorial e intelectiva o homem escolhe topos-naturais com condições físicas para projetar e construir cidades. O relevo, a hidrografia, a vegetação, o clima, o solo são atributos naturais que homem seleciona para poder construir cidades que lhe assegurem uma existência gratificante e tranquila. Conhecedor e preservador dessa realidade natural o homem entra em composição com esses atributos naturais e constrói sua ecologia-urbana. Ecologia que como diz o filósofo francês Félix Guatarri constitui-se em três ecologias: Ecologia Mental, Ecologia Social e Ecologia Ambiental. São três, mas em uma só univocidade.

Sem uma Ecologia Mental agenciadora de formas de existências estéticas saudáveis, não pode haver Ecologia Social onde a justiça seja o enunciado primeiro dos direitos gerais dos habitantes de uma urbe. Dessa forma, fica comprometida a Ecologia Ambiental e dos ecos sobram nada mais do que danos urbanos. Ou seja: as faculdades naturais do homem não foram usadas em conformidade com suas necessidades. Pois foi exatamente o que ocorreu com a não-cidade de Manaus. Manaus nasceu fora das potencias das faculdades biológica, sensorial e intelectiva de seus responsáveis historicamente e continua nesse mesmo percurso doloroso.

Nascida em uma planície às margens do Rio Negro, envolta por uma floresta tropical-equatorial, com clima quente-úmido, ela foi devastada nessas últimas 4 décadas por força predadora do capitalismo conjugado com ambições de politicofastros – falsos políticos – que viram, principalmente, na Zona Franca a fonte para obter dividendos para suas voracidades materiais. Seduzidos pelo marketing da Zona Franca como o paraíso do Norte, levas inteiras de famílias e aventureiros a procuraram como lugar para habitarem e enriquecerem, nesse caso, os últimos. Iniciaram o desmatamento das áreas primitivas como também áreas já tidas como urbanizadas. Essas para grandes empresas, e logicamente com a aquiescência dos governos reacionários. É comum encontrar em Manaus empresas instaladas onde antes era vegetação natural. Como é comum, também, encontrar áreas de moradias populares em total desmatamento resultadas das tramas demagógicas de governantes capitalizadores de votos. É, claro, cumpliciados por seus aliados legislativos. Acresça-se a essa realidade a ausência de sistema de saneamento básico e esgotos.

Então, com esse quadro, não dá outra: chuva, vento e raios, como os de ontem, dia 30 – despedida do mês de setembro -, a natureza confirma porque Manaus é uma não-cidade. Árvores caídas, muros, telhados voando, barrancos, outdoors comercial e oficial destroçados, ruas alagadas, imobilidade do trânsito, desespero das camadas mais humilhadas defendendo seus objetos domésticos, tudo isso retrata o que é Manaus, que as chamadas autoridades tentam esconder, através de marketing, mas a natureza revela. Deixa expressa sem possibilidade de dissimulação.

Foi uma expressão natural democrática, se é que se pode assim conceituar. Não foram somente os pobres que sofreram. Os ricos também. Dois símbolos sedutores do capitalismo consumistas foram grandemente avariados: o Shopping Manauara, o considerado mais moderno e mais rico em ofertas, foi atingido até em sua praça da alimentação que virou uma piscina; e o outro o Supermercado Carrefour que teve parte do teto avariada. Ou melhor: destelhado.

Essa foi só mais uma ocorrência natural. Outras virão, porque a natureza, diferente da maioria dos homens, é um devir caosmótico, no sentido de criação. Como substância causa de si mesma, está sempre em ação poiética em seus atributos movimento, repouso, velocidade, lentidão, longitude e latitude. Não há como lhe controlar e prender como alguns homens fazem com outros. Assim, como se sabe que as personagens administrativas não possuem dimensão-política, o que faz com que não tenham autoridade-urbana, a população deverá se preparar para novos sofrimentos. Manaus continuará não-cidade.

MINISTRO DA ENERGIA AFIRMA QUE O BRASIL TEM ENERGIA GARANTIDA POR DOIS ANOS, E A MIDIA REACIONÁRIA SÓ…

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou em um pronunciamento que segundo dados colhidos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o nível de água dos reservatórios das usinas hidrelétricas subiu e continua subindo. Com isto a capacidade geradora aumentou sendo que a Região Norte atingiu 45,04% de sua capacidade total; a Sudeste/Centro-Oeste, 33,31%; Nordeste, 29,84%; Sul, 48,94%.

Isto demonstra que o suprimento de águas está garantido pela chuvas e trará uma segurança energética até 2014. O ministro explicou cientificamente que o “período de chuvas é realmente em janeiro, fevereiro, março e abril. Não temos problemas com nossos reservatórios, vamos preenchê-los todos e garantir o suprimento de energia por todo ano e pelos anos seguintes. Só o fato de estarmos acrescentando cerca de 9 mil megawatts de energia este ano é uma segurança para frente. Nós estamos acrescentando cada vez mais e fazendo balanceamento de térmicas e hidrelétricas”.

Estes níveis são essenciais para que se garanta eficiência na geração e distribuição da energia elétrica no país, que tem a energia hidrelétrica como forma maior de fornecimento. Além disso o nível das águas demonstra também a ineficiência e estupidez da grande mídia reacionária brasileira que quer a todo custo manipular politicamente as situações ao afirmar que o país corre um sério risco de apagão energético.

O povo sabe distinguir estas posições eleitoreira tanto que sempre derrota os candidatos vetustos e retrógrados representados por esta mídia. Com a energia de Dilma e do Brasil também está garantido o nível de inteligência e discernimento racional e fevereiro chegando as águas de Yemanjá inundarão nosso povo com a racionalidade, afetos alegres e discernimento para que esta mídia golpista continue mostrando ridícula, tendo seus representantes anti-democráticos derrotados em todo o país no ano que vem, e seus planos submersos por este rio energético Brasil.

DURANTE O LANÇAMENTO DO PROGRAMA MAIS IRRIGAÇÃO, A PRESIDENTA DILMA, DISSE QUE O PROGRAMA VAI ACABAR COM A INDÚSTRIA DA SECA

O perfil do desenvolvimento do Semiárido e a indústria da seca no Nordeste podem mudar com a execução do Programa Mais Irrigação. A afirmação foi feita pela presidenta Dilma Vana Rousseff durante o lançamento do programa. O programa prevê investimento de R$ 3 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em projetos de produção de biocombustíveis, leite, carne, grão e fruticultura, endereçados a beneficiar pequenos e médios produtores. O governo federal ainda prevê o investimento de R$ 7 Bilhões através de parcerias com empresas privadas. O ponto básico do programa é criar concessões para o setor privado objetivando a implantação de infraestrutura e exploração de áreas irrigadas.

“A irrigação permanente e terras bem aproveitadas são a melhor resposta para a seca. O Semiárido deixará de depender de programas do governo e passará a ser um produtor de alimentos. Queremos que as vítimas da seca deixem de ser os flagelados de todos os anos e passem a ser os produtores de sempre.

A proposta de PPP – parceria público-privado – vai permitir que a força do setor privado e os recursos públicos permitam que aceleremos a realização dos investimentos, mas também dos resultados. Queremos que seja uma parceria bem sucedida.

Essa é a região histórica em que o Brasil viu a seca ocorrer. Sabemos o que é o drama da seca.

Se os males provocados pelas estiagens são ainda extensos”, temos o compromisso de superá-los, e estão sendo enfrentados com firmeza. Temos hoje uma rede de proteção social robusta da qual nos orgulhamos, que evitou que a seca se transformasse em fome, saques, em êxodos” analisou a presidenta.

De acordo com o ministro Fernando Bezerra Coelho da Integração Nacional, as concessões terão prazos até 40 anos e os vencedores serão definidos pelo valor da tarifa de uso das terras irrigadas.

“Quem terá o direito de ocupar será o que propor a tarifa de irrigação mais competitiva”, afirmou Coelho.

RIO ACRE ENCHE E ATINGE MAIS DE 64 MIL PESSOAS

A enchente do Rio Acre este ano que já ultrapassou mais 17,46 metros além do nível considerado normal, e que segundo Armin Braun, chefe do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres da Defesa Civil, poderá ultrapassar a maior marca que foi na enchente de 1997 quando chegou a 17,66 metros, já desabrigou mais d 64 mil pessoas. Estão desalojadas 44,7 pessoas e 8,5 estão desabrigados.

Considerada a segunda maior enchente, a enchente desse ano possibilita expectativas desagradáveis para os dias vindouros, de acordo com Braun. Embora a situação esteja difícil o governo do estado e o governo federal, agiram preventivamente de forma eficaz evitando mortes.  As pessoas estão sendo levadas para abrigos oferecidos pelo governo estadual e as prefeituras.

“Uma estimativa inicial é que 63,8 mil pessoas tenham sido afetadas. Este número deve aumentar, porque o Rio Acre tende a continuar enchendo e as informações ainda estão chegando do interior do estado.

O Rio Acre está acarretando os maiores problemas, ainda vai encher. As cidades localizadas acima de Rio Branco foram muito afetadas e nos próximos dias o rio, que já está com 17,46 metros acima do volume normal, pode superar 17,66 metros, que foi a maior cheia já registrada, em 1997. A água está subindo lentamente, mas isso é muito preocupante”, disse o chefe do centro. 

DILMA SE REÚNE COM MINISTROS E AMPLIA APOIO TÉCNICO EMERGENCIAL ÀS ÁREAS ATINGIDASPELAS CHUVAS

As ações dos centros de monitoramento de operações – os postos avançados de integração das defesas vivis federal, municipais e estaduais -, devem ser reforçadas a partir da criação da Força Nacional de Apoio Técnico de Emergência foi o que determinou a presidenta Dilma Vana Rousseff, depois de reunião com seis ministros e o secretário Nacional de Defesa Civil.

Com essa determinação o governo visa articular de forma mais eficiente os diversos órgãos do governo federal para efetivar medidas de prevenção e enfrentamento aos desastres naturais. Em caráter emergencial serão enviados 35 geólogos, 17 hidrólogos, aos estados com maiores dificuldades, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Segundo o ministro Fernando Bezerra, da Integração Nacional às próximas 48 serão de apreensão para esses três estados.

“Nossa previsão é que, a partir da quarta ou quinta-feira, o tempo deve melhorar, mas os centros permanecerão funcionando até o fim de março”, disse o ministro Bezerra.

Por sua vez, o ministro Aluízio Mercadante, da Ciência, Tecnologia e Inovação a Defesa Civil vai ficar alerta para grandes riscos, posto que o governo já contabilizou mais 2,5 milhões de pessoas atingidas pelas chuvas.

“Serão 48 de mobilização muito intensa da Defesa Civil. Hoje há um alerta de risco alto para cidades mineiras de Belo Horizonte, Ouro Preto e Juiz de Fora. Foram 164 deslizamentos só em ouro preto. As cidades da Grande Vitória e os municípios da serra do Rio de Janeiro estão em alerta”, afirmou o ministro.

As pessoas atingidas e em situação de emergência e de calamidade devem receber os benefícios da prestação continuada e o pagamento do Bolsa Família antecipado. Há também um estudo sendo feito pelo governo para liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para ser usado na reconstrução de moradias destruídas pelas enchentes.

Para ajudar na coleta de informações sobre o clima, o ministro Mercadante, disse que serão comprados radares.

“Serão adquiridos quatro novos radares meteorológico para entrarem em funcionamento na Bahia, Espírito Santo, Alagoas e São Paulo. Os novos radares vão se somar aos 23 já existentes”, disse o ministro.

RIO DE JANEIRO CONTINUARÁ COM CHUVAS FORTES

As chuvas que vêm atingindo o estado do Rio de Janeiro e que já causaram graves prejuízos às famílias e aos municípios, segundo o ministro Fernando Bezerra, do Ministério da Integração Nacional, deverão continuar fortes nos próximos dias. As regiões norte, noroeste, serrana e metropolitana, serão as áreas afetadas.

O prognóstico pluviométrico do ministro foi dado após seu encontro na capital fluminense com o governador do estado Sérgio Cabral. O ministro alertou a Defesa Civil para permanecer mobilizada para impedir danos matérias e perdas de vidas, visto que as chuvas caídas nos últimos dias em nove municípios, já deixaram 30 pessoas desalojadas e 2 mil desabrigadas. Segundo o ministro Bezerra, um grupo de monitoramento já havia sido instalado nos estados afetados pelas chuvas, desde o início do ano. Nos estados do Rio, Minas Gerais e Espírito Santo.

O ministro disse ainda, que em 2012, o Ministério da Integração Nacional vai investir mais em prevenção de desastres nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo

“O principal objetivo – da reunião – foi de fato chamar a atenção da Defesa Civil do Rio para esse período mais crítico de chuvas que estamos enfrentando e afeta, sobretudo, o estado fluminense, Minas Gerais e Espírito Santo.

Estamos recolhendo solicitações de projetos, sobretudo destes três estados, que entrem no orçamento deste ano”, disse Bezerra.

Por sua vez, o governador Sérgio Cabral, disse que as informações sobre as chuvas dadas pelo ministro Bezerra soaram preocupantes aos prefeitos. Ele disse também, que durante o encontro com o ministro aproveitou para entregar três projetos para obras em rios que atravessam o estado. Entre eles o Rio Muriaé, cuja enchente atingiu o município de Campos dos Goytacazes.

“Vai chover muito no estado, vai chover muito na região serrana, vai chover muito no norte, no noroeste, vai chover muito na região de Minas de onde as águas vem afetar nossas cidades.

O projeto do Rio Muriaé, em Laje de Muriaé, somado aos demais, atenderão aos municípios de Itaperuna, Cardoso Moreira, e Italva”, disse o governador.

Diante dos estragos e sofrimentos de famílias causados pelas chuvas a presidenta Dilma Vana Rousseff, recorreu a uma emenda provisória, publicada ontem no Diário Oficial da União (DOU), que reabre crédito extraordinário de R$ 483 milhões em favor do Ministério da Integração Nacional para serem aplicados nas recuperações das áreas afetadas.


USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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