O programa Bolsa Família que beneficia milhões de famílias brasileiras e que já é copiado e aplicado em vários países do mundo tal sua importância como fator de diminuição da pobreza e estímulo ao aumento da estima dessas famílias, é a expressão inconteste de uma política social criada pelo governo Lula e continuado no governo Dilma.
Como se trata de um programa de transferência de renda que deu certíssimo as direitas ressentidas continuadamente se colocam contrárias com acusações que deixam escapar os seus motivos: inveja e ódio. Porém, essa posição delirantemente-invejosa, não surgiu agora. As direitas já o atacavam, com forte teor de inveja, muito antes dele se tornar realidade. Ainda mais, porque elas passaram oito anos no poder e não realizaram qualquer programa que beneficiasse a população mais necessitada. Oito anos em que essa população ficou totalmente abandonada pelos desgovernos de Fernando Henrique, além de outros seguimentos do país, como a educação, a saúde, o emprego. Sem falar na crise de energia, a corrupção na Petrobrás e à submissão ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
Entende-se que não se trata nada de preocupação com o Brasil, mas de um caso claro de psiquiatria. É inveja pela inveja, basta só observar a continua campanha golpista dirigida por Fernando Henrique. Como as direitas sabem que o Bolsa Família conhecido pela maioria do povo brasileiro como necessário para essa parte da população, elas acreditam que ele é um forte cabo eleitoral dos governos populares. Daí a perseguição contra ele.
Elas rezaram para que o Orçamento de 2016 trouxesse cortes no programa. Só que Dilma afirmou que nele ninguém toca. E agora a ministra do Desenvolvimento Social, a eficiente e engajada Tereza Campello, afirmou ontem, dia 4, que o Bolsa Família terá reajuste cujos recursos deverão sair do Orçamento de 2016.
“Existe a previsão de ter aumento no Bolsa Família, na casa de R$1,1 bilhão, que pode ser um pouquinho maior, dependendo do comportamento da economia”, disse a ministra.
Tereza Campello também deu um chega pra lá na emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do ressentido-compulsivo, Aécio Cunha, que pretendia que o reajuste do programa deveria ter como base o índice da inflação mediada pelo IPCA.
“Me preocupa muito essa ideia de indexar o Bolsa Família à inflação, como queria o senador Aécio Neves. Não vamos nos meter nessa aventura. O Bolsa Família não é salário e nem o substitui”, rebateu a insigne ministra.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social o benefício do Bolsa Família variou entre janeiro do ano de 2011 e junho de 2015 em 78,35%. O que supera quatro índices de inflação no período que varia de 27,95% a 45,78%.
Dados que comprovam que a emenda de Aécio é coisa de Aécio.
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