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POR TER CHEGADO ÀS QUARTAS, A FRANÇA VAI RECEBER UM PRÊMIO DE 15 MILHÕES DE EUROS. O CRAQUE MBAPPÉ, VAI DOAR SUA PARTE PARA AS CRIANÇAS CARENTES. TUDO QUE NEYMAR ‘FARIA’

   

Produção Afinsophia.     

           A seleção de futebol da França, que eliminou o time do craque Messi pelo escore de 4X3, vai receber um prêmio de 15 milhões de Euros por ter chegado às quartas de finais. Ao saber do tema, o craque Mbappé da seleção, afirmou, segundo o jornal L`Equipe, que vai doar sua parte para o Premiers de Cordée, organização francesa que oferece atividades esportivas para crianças hospitalizadas e ações de conscientização sobre em ineficiências.

           O craque, de descendência africana, mostra para o mundo – embora não mude as estruturas do sistema capitalista – que o capital pode ser empregado para além do dogma maior do capitalismo que é o lucro acima de tudo. Sua decisão também toca em jogadores capitalizados, como os brasileiros, que o espírito maior é o capital. Como é o caso do firulero, Neymar que reificado pelo capital é o maior exemplo de jogador fetichizado pelo capital da sociedade de consumo de sentidos e mentes sujeitadas pelo buraco negro capital.

          

TRANSTORNO DA PERSONALIDADE NARCISISTA PARA QUEM INTERESSAR NO BRASIL ATUAL

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 Produção Afinsophia.

 O mundo é um sintoma, afirmam alguns psiquiatras. Só que alguns personagens fazem de seus sintomas individuais uma verdade social. Ou seja, procuram as instituições para serem amparados por elas e não causar estranheza à sociedade com seus atos. As instituições servem de defesa contra as investidas de resíduos persecutórios destes personagens que não saberiam como lidar com eles se não tivessem a proteção do corpus-institucional. Um quadro paranoico que conturbou por vários momentos os percursos históricos dos que lutaram, e lutam, por uma sociedade igualitária constituída por um Ego-Social-Democrático, onde o conceito de normalidade é representado pelos direitos e bens sociais de todos. O contrário, violências contra esses direitos e bens de todos, chama-se psicopatologia-social. A magnificação da destruição do Ego-Social-Democrático, como se tem observado no Brasil atual. 

  A psiquiatria, como exame-político da sociedade em suas funções e determinações voltadas para o bem comum como normalidade, mostra que em sociedade são expressados vários sintomas que incomodam o movimento coletivo da saúde-mental-social. Entre os vários sintomas prescritos como transtornos das personalidades, como Transtorno Da personalidade Borderline, Transtorno da Personalidade Histriônica, Transtorno Da Personalidade Dependente, Transtorno da Personalidade Obsessivo-Compulsivo, Transtorno da Personalidade Antissocial, entre outros, um chama mais a atenção para se entender a saúde do Brasil atual: o Transtorno da Personalidade Narcisista.

     Daí, que como forma de enunciação pedagógica para o entendimento desse transtorno, se faz necessário apresentar os principais sinais-sintomáticos dos personagens acometidos por essa forma de existência frustradas, como diz o filósofo e psiquiatra Ludwig Binswanger. Sim, pois trata-se de existência malograda de toda existência que falseia a condição ontológica autêntica do ser. 

     Como indicação psíquica-pedagógica, necessário se faz informar de onde foram extraídas essas enunciações. Trata-se do livro de psiquiatria Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM – 5. American Psychiatric Association. As enunciações encontram-se nas páginas 669 e 670.

       “CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS

 Um padrão difuso de grandiosidade ( em fantasia ou comportamento), necessidade de admiração e falta de empatia que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por cinco (ou mais) dos seguintes:

   1. Tem uma sensação grandiosa da própria importância (p.ex., exagera conquistas e talentos, espera ser reconhecido como superior sem que tenha as conquistas correspondentes). 

   2. É preocupado com fantasia de sucesso ilimitado, poder, brilho, beleza ou amor ideal.

    3. Acredita ser “especial” e único e que pode ser somente compreendido por, ou associado a, ouras pessoas (ou instituições) especiais ou com condição elevada.

    4. Demanda admiração excessiva. 

    5. Apresenta um sentimento de possuir direitos (i.e., expectativas irracionais de tratamento especialmente favorável ou que estejam automaticamente de acordo com as próprias expectativas).

    6. É explorador em relações interpessoais (i.e., tira vantagens de outros para atingir os próprios fins).

    7. Carece de empatia: reluta em reconhecer ou identificar-se com os sentimentos e as necessidades dos outros.

    8. É frequentemente invejoso em relação aos outros ou acredita que os outros o invejam.

    9. Demonstra comportamentos ou atitudes arrogantes e insolantes.”

           Em seu estudo sobre o Narcisismo, Freud afirma que o narcisista sofre do delírio chamado de magnificação do Eu. Seu Eu é o mundo. Ou melhor, o mundo é o que seu Eu fabula. O que leva ao entendimento que o narcisista é dominado por um sentimento de baixa tolerância para suportar frustração. Um sentimo também encontrado nos que sofrem do transtorno de Borderline. Não aceitam ser contrariados em suas posições.  O narcisista também sofre do síndrome do exibicionismo: precisa se sentir objeto do olhar do outra para acreditar que existe. É também voyeur. Olhar os outros para se sentir em situação de dominação desses outros.

      Pode-se dizer que o narcisista, em sua fraqueza, se mostra como se vivesse o sintoma do complexo de Deus. O que é uma grande dor para ele por não receber confirmação, já que nenhum crente vai trocar seu Deus por um narcista que delira ser Deus. 

      Em síntese, essas personagens são profundamente frágeis, inseguras e com forte sentimento de desamparo. Por isso, necessitam dos outros para criarem a ilusão de que são amados, não importando a forma como se relacionam com os outros.

PROFESSORES DO AMAZONAS OCUPAM ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA E SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO FOGE

  Hoje, como parte da luta por seus direitos de trabalhadores da educação, os professores, pedagogos e agentes administrativos, em greve, dariam continuidade ao calendário de discussões com o governo Amazonino conversando com o secretário de Educação Lourenço Braga na Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM)  em uma audiência pública convocada pelos deputados na pessoa do deputado José Ricardo do Partido dos Trabalhadores. Entretanto, essa discussão não ocorreu: o secretário Lourenço Braga fugiu da casa do povo cometendo, com sua atitude-fugitivamente-medrosa, antidemocrática, um ato de desprezo aos parlamentares e a instituição parlamentar.

   O secretário de Amazonino, alegou que não participaria da audiência porque os professores estavam muito agitados. Como um representante de sua classe burguesa, já que alguns de seus parentes serviram aos governos antipopulares do Amazonas, Lourenço Braga não pode perceber, clara e distintamente, como a potência-do trabalhador, greve, se manifesta nos corpos e nos afetos como  aumento de potência de agir destes que lutam como processual ativo, como nos mostram os filósofos Spinoza e Nietzsche. A forma ativa de existir como agente de produção de modus sensitivos, cognitivos e éticos autênticos. Lourenço Braga teve medo da Potência da Multidão. O Multitudo, como nos mostra o filósofo italiano Toni Negri. Tudo que é molar teme o movimento real, diriam Deleuze/Guattari e Marx.

    O secretário não percebeu  e não entendeu que a luta dos profissionais da educação do Amazonas não começou agora. É uma luta que luta para ser histórica, já que no Amazonas a maioria dos ditos governantes jamais tiveram inteligência e comprometimento com a educação em seu espírito político. O espírito que cria novas realidades necessárias aos seres humanos em seus habitat. O que esses pseudos governantes sempre fizeram foi conceder à educação o lugar de desnecessidade histórica. O que o governador Amazonino não tem conseguido diante desses trabalhadores da educação que têm consciência engajada.

   Muito antes da performance do secretário fujão, os trabalhadores da educação, durante a madrugada, realizaram um ato de vigília em frente  do prédio parlamentar para depois, juntos com os que iam chegando, adentrarem no plenário da casa do povo. Sem se deixarem abalar pela posição fugitiva do secretário, os trabalhadores da educação, logo em seguida realizaram uma reunião no próprio prédio parlamentar, para decidir novos procedimentos grevistas. O que significa que a greve continua por tempo indeterminado.

     Avante, Companheiras e Companheiros!

DIANTE DA INTRANSIGÊNCIA DE AMAZONINO (PDT), PROFESSORES DO AMAZONAS DECIDEM MANTER GREVE POR TEMPO INDETERMINADO

Produção Afinsophia.

 Depois de espalharem vários bonecos, Amazonino-Judas, pelas principais vias da cidade de Manaus no Sábado de Aleluia, os professores, pedagogos e agentes administrativos do ensino público do estado do Amazonas se reuniram às oito horas da manhã de hoje em frente ao Palácio do Governo que fica no Bairro da Compensa para tentar mais uma vez dialogar com o governador Amazonino em busca de uma solução para o impasse criado pelo próprio governador.

  Foi uma busca em vão: Amazonino mais uma vez se mostrou intransigente e não atendeu os trabalhadores da educação. Diante da rude posição antidemocrática do governador os imbatíveis profissionais decidiram manter a greve por tempo indeterminado. Um tempo indeterminado que só terá sua determinação caso o senhor do tempo-intransigente, Amazonino, resolva decidir o tempo mais-valor dos trabalhadores como tempo salarial-humano. Um tempo em que o trabalhador não seja submetido a condição de besta-humana, como diz Marx.

   A decisão de hoje foi transmitida para várias capitais do Brasil, onde os trabalhadores da educação dessas cidade se encontram cumpliciados com os trabalhadores do Amazonas. O que significa que a greve no Amazonas já ultrapassou fronteiras-estaduais. O que significa, também, que a fama de Amazonino, como administrador insensível às causas dos trabalhadores, cresceu muito. Chegando ao patamar dos golpistas Dória e Alckmin. Ambos inimigos dos professores, já que essa é a marca administrativa dos desgovernantes do PSDB.

      Agora, pela parte da tarde, os professores se reúnem em setoriais nas regiões da cidade para considerar o estado da greve e proporem novos atos. Assim, como articular decisões para amanhã, quando se concentrarão na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALEA) durante a realização de uma audiência pública com o secretário de Educação.

TESTAMENTO DE JUDAS 2018

Produção Afinsophia.

Depois de participar de uma magna manifestação contra a força opressiva do Império Romano, Judas Iscariotes, fazendo prevalecer o significado de seu nome “louvor a Deus”, encontrou Jesus Cristo, junto com seus companheiros do Movimento de Libertação das Almas Cativas (MOLAC) e falou de sua viagem ao Brasil.

Judas, disse a Jesus, que iria ao Brasil para apresentar seu Testamento 2018 na Praça dos Três Poderes com o intuito de aproveitar tanto o espírito da Semana Santa, como, também, para participar das manifestações em defesa da democracia e do Estado de Direito da República Brasileira. E, também, das manifestações dos democratas em defesa de Lula, condenado injustamente por personagens antinacionalistas que se submeteram à justiça norte-americana que ajudaram a quebrar a economia do país e entregar suas riquezas ao capital internacional comandado pela voracidade do capital do Tio Sam. Outro propósito seria de participara das manifestações em favor do Habeas Corpus de Lula que será julgado no dia 4 pelo Supremo Tribunal Federal. Um dia em que poderá iniciar a redemocratização do Brasil.

Lembrando que já havia conhecido o Brasil no ano passado, Cristo, beijou Judas desejando-lhe boa viagem e mandando lembranças e um forte abraço a Lula que conhecera ainda no tempo em que era metalúrgico e que o tinha como atuante companheiro.

Judas chegou à Praça dos Três Poderes, pela manhã, aplaudido pela imensa multidão e foi levado pelos organizadores da manifestação até ao palanque onde pronunciaria seu Testamento 2018.

Com um largo sorriso e um contagiante Bom Dia!, Judas iniciou seu pronunciamento.  

 

Neste dia, nesta Praça,

Junto ao Povo Brasileiro

Inicio meu Testamento

Em Jesus meu companheiro.

 

– Que este povo amado e corajoso

Inteligente, otimista e lutador,

Jamais de submeterá

A sanha do golpista traidor.

 

– Por isso, indico o modelo,

Que deve ser imitado

O meu companheiro Lula

Que pelos crápulas, é invejado.

 

– O ódio que eles têm de Lula

É porque ele governa com o povo

Por isso, querem destruí-lo,

Para ele não voltar de novo.

 

– Querer de crápula não é poder

Só o povo tem poder concludente

Por isso, Lula será outra vez,

Eleito do povo presidente.

 

– Assim, ao companheiro Lula,

Homem que congrega a união

Deixo-lhe a incontestável

Vitória na eleição.

 

– E a minha companheira Dilma,

Cujo governo foi roubado

Deixo-lhe uma confortável

Vitória para o Senado.

 

– Ao golpista Michel Temer

Cujo futuro não muda

Deixo-lhe uma aconchegante cela

Na penitenciária da Papuda.

 

– Aos parceiros de Temer,

Conhecidos como golpistas,

Deixo vários documentos

Que implicam mais que nomes em listas.

 

– Para a golpista Rede Globo

Cujo atavismo é traição

Deixo-lhe como lembrança

A soberania dessa nação

 

– Para todas às mídias antidemocráticas

Submissas ao capital internacional

Deixo-lhes a incomunicabilidade

Como seu ocaso final.

 

– Para a série O Mecanismo

Que a Netfflix mostra

Deixo-lhe o incontestável fracasso,

O fascismo atolado na bosta.

 

– Ao candidato Bolsonaro

Cujo ideário é a violência

Deixo-lhe o trono e o cetro

Do deus de toda demência.

 

– Aos nazifascistas do Sul

Que contra Lula promoveram atentado

Deixo-lhes a concreta certeza

Que ele jamais será calado.

 

– Para todos nazifascistas

Cuja covardia é culto da morte

Deixo como lembrança

A democracia com seu livre porte.

 

Aos companheiros Emanuele e Boulos

Que vão disputar a presidência

Deixo-lhes a minha torcida

Par que tenha essencial vivência.

 

– Para meus companheiros Marielle e Anderson,

Assassinados pela tara nazista

Deixo-lhes como lembrança

Do povo, a verdadeira Justiça.

 

– Ao governador Amazonino

Que da educação desconhece o sentido

Deixo meu Paulo Freire

A Pedagogia do Oprimido.

 

– Ao governador do Amazonas

Que não atende dos professores às reivindicações

Deixo-lhe contundente derrota

Nas próximas eleições.

 

– Ao governador Amazonino

Que se nomeia como ‘Ama’

Deixo-lhe a greve dos professores

Como a chama que inflama.

 

– Aos professores do Amazonas

Que por seus direitos entraram em greve

Deixo-lhes a profecia:

Amazonino será breve.

 

– Aos deputados do Amazonas,

Golpistas, inimigos da nação,

Deixo-lhes a voz povo

Para impedir a reeleição.

 

– Ao senador Eduardo Braga

Que também votou pelo golpe

Deixo-lhe a derrota nas urnas

Que já se mostra em galope.

 

– Ao prefeito Arthur Neto

Que fez de Manaus um buracão

Deixo-lhe como lembrança 

O desprezo do povão.

 

– Para o povo do Amazonas

Comprometido com o estado

Deixo-lhe às vitórias

De Praciano, Waldemir José e Zé Ricardo.

 

– Agora, meus companheiros,

Para encerrar esse testamento

Desejo que o Brasil

Recupere seu grande momento.

Que os golpistas desapareçam

E levem a dor e o tormento.

 

Também desejo, companheiros,

Que o STF siga a razão

Julgando o HC de Lula

Com base na Constituição

Para que o país volte

A ser uma respeitada nação.

 

Não deve ser diferente

Já que o povo quer respeito

Lula livre para ir e vir

Presidente será reeleito

Pois um país só é soberano

Quando o povo é o Direito!

 

Avante, companheiros,

Vamos lutar pelo Brasil

Só uma democracia real

Pode derrotar o que é vil!

PROFESSORES TENTAM DIÁLOGO, MAS GOVERNADOR AMAZONINO CONTINUA INTRANSIGENTE

Produção Afinsophia.

Em movimento contínuo da luta pela educação-democrática, os profissionais da educação  do estado do Amazonas, tentaram, na manhã de hoje, dia 28, encontrar em contato com o governador Amazonino, porém tiveram o seu intento frustrado pela intransigência desse que há anos tem se mostrado inimigo da educação.

 Quase cinco mil trabalhadores da educação se dirigiram ao palácio do governo que fica no Bairro da Compensa, mas não viram o intento profissional compensado. Amazonino não se colocou acessível ao diálogo impedindo a entrada dos grevistas ao recinto oficial. Diante da obstrução dialógica, impossibilidade da práxis-política-transformadora, os trabalhadores da educação realizaram alguns atos contrários à intransigência amazoninozoica: perseguição aos professores, recusa de contactar com o mundo real. 

    Durante a mobilização, vários professores realizaram parlamentos denunciando o quadro que já mostra sinais claros de esquizofrenia-social: impossibilidade da fala construtora como expressão da sociedade-democrática. Porém, esse  surto não ocorrerá, tratando-se da potência-política dos trabalhadores, já que a greve é a expressão da produção de saúde do trabalhador. Não se deixar oprimir para não entrar no quadro esquizofrênico promovido pelas forças antidemocráticas.

   Um fato novo foi apresentado na luta dos professores, nessa manhã. Centenas de estudantes, em comboio, compareceram ao ato se solidarizando com a causa que também envolve eles. Desta forma, comprova-se que Amazonino, com sua obstinação, vem conseguindo fortalecer a luta. Um talento próprio dos intransigente que ninguém pode desprezar. Amazonino despertou o coração do estudante. Logo ele que fantasiava, em um de seus passados, se aposentar para se dedicar ao ensino de filosofia aos jovens das periferias. 

   Dando continuidade ao calendário de luta-sagrada da quadra cristã, os grevistas vão manter encontros setoriais, pela parte da tarde, nos diversos bairros da cidade para que o fogo prometeico continue intenso em seu calor e brilho. 

     Avante, Companheiros e Companheiras!  

PROFESSORES DO AMAZONAS REALIZARAM MAIS UM ATO DE PROTESTO CONTRA A INTRANSIGÊNCIA DO GOVERNADOR AMAZONINO

Produção Afinsophia.

Dando continuidade ao calendário de luta por uma educação-democrática, onde os direitos trabalhistas sejam preservados para que a categoria sinta confirmada sua fundamentação social, os professores do ensino público do estado do Amazonas realizaram mais um ato de protesto contra a intransigência do governador Amazonino que, obstinadamente, não se compromete em acatar suas reivindicações.

 Aproveitando a situação em que se encontra o Brasil sob o manto da opressão instalada pela sociedade golpista, onde os direitos trabalhistas foram violentamente atingidos com a perversa deforma trabalhista que extraiu direitos históricos da classe laboral, Amazonino recorreu à justiça para obrigar a categoria a malograr a luta-democrática. Daí que a desembargadora Socorro Guedes, determinou uma liminar para que os trabalhadores da educação atendesse o desejo do governador.

   Entretanto, o ofício burocrático não foi recebido por nenhum membro da lide educacional, já que a performance-política da categoria não é dirigida por uma entidade específica. O que significa que todos os professores, pedagogos e agentes administrativos são sujeitos-atuantes da performance. O que torna a categoria mais coesa e responsável na produção de seus objetivos.

    Desta forma, em função da decisão jurídica de Amazonino, a categoria, em frente ao Tribunal de Justiça, no Bairro do Aleixo, realizou hoje, dia 27, em plena Semana Santa, que santifica a luta por uma educação-democrática, posto que Cristo milita pelas causas justas, já que seu pai José, foi um trabalhador singular, um ato de protesto contra tal determinação que ataca os profissionais. Compareceram mais de duas mil personalidades-profissionais.

     Seguindo o calendário da luta por uma educação-democrática, a categoria realizará, pela parte da trade, encontros setoriais para discutir a práxis continua das jornadas.

      Como diz o filósofo Spinoza, viver é perseverar continuamente.

       Avante, Companheiros!

DIANTE DA INTRANSIGÊNCIA DO GOVERNADOR AMAZONINO, PROFESSORES DA REDE PUBLICA DE ENSINO DECIDEM MANTER GREVE POR TEMPO INDETERMINADO

Produção Afinsophia.

Mesmo sendo alvo de manifestações de protestos em todos os municípios do estado Amazonas, o governador Amazonino Mendes -alcunhado pela categoria, em função de sua posição, como Amazonino ‘Memes’ – mantém sua intransigência em não querer atender às reivindicações da categoria. Assim, diante da antidemocrática-obstinação, os profissionais da educação, em assembléia geral na Praça da Polícia, no centro da cidade de Manaus, pela parte da manhã, decidiram manter o estado de greve por tempo indeterminado. A decisão foi proferida por mais de dez mil participantes do ato reivindicatório.

   Um engajamento-profissional que fragmenta as enunciações-clichês proferidas por Amazonino, no município de Parintins, quando o mesmo afirmou que o posicionamento dos profissionais da educação era coisa de “militância” – ele queria dizer partidária – e “manipulação dos radicais” sobre os professores. Amazonino nesses enunciados afirmou o sentido semiótico de clichê: palavra sem potência discursiva linguisticamente. O que significa politicamente: vazia sem potência-política.

   O ato produzido em uma atmosfera, profissionalmente, contagiante mostrou o quanto a categoria encontra-se ciente de que a greve é potência-política do trabalhador, como afirma Marx. E não o estado histérico da concepção de julgamento da mentalidade reacionária-burguesa alienada que concebe a realidade a partir de suas fantasias e delírios. Formas de esteriótipos psiquicopatológicos que não refletem a realidade-social. 

    Amanhã, pela parte da manhã, o calendário de luta continua sua práxis. Os profissionais da educação vão se reunir em frente ao prédio do Tribunal de Justiça, na estrada do Aleixo,  para realizar um ato contra a liminar expedida pela desembargadora Socorro Guedes cujo  objetivo é tornar às reivindicações da categoria como ilegal. 

  

MANAUS DESPERTA COM CARREATA-HISTÓRICA PRODUZIDA POR PROFESSORES CONTRA INTRANSIGÊNCIA DO GOVERNADOR AMAZONINO QUE TEIMA EM NÃO ATENDER REIVINDICAÇÕES DA CATEGORIA

   

Produção Afinsophia.

                                                                                                             “O homem é, no sentido mais literal, um dzôon politikhón,

                                                                                                    não só um animal sociável, mas um animal que só em sociedade

                                                                                                    pode isolar-se”.

                                                                                                                                                   Marx

 

                      Qualquer trabalhador, não alienado, sabe que a greve é o fundamento de sua existência como sujeito-produtivo. Um saber-trabalhador que não precisa ter lido Marx. É o que está sendo manifestado pela maioria dos trabalhadores da rede de ensino público do estado do Amazonas. Escreve-se a maioria dos trabalhadores, porque uma diminuta parte, pela força de sua alienação-política, não sabe dessa potência-política do trabalhador que é a grave. Daí se encontrar sob o comando do governador Amazonino. Essa diminuta parte não aprendeu com o humorista-filósofo, Millor Fernades, que “quem se abaixa ao opressor, mostra a bunda ao oprimido”. Síndrome de deficiência-pudenda. 

          Pois bem, conforme o prometido ontem, dia 22, dia em que o STF, através de uma liminar, impediu que Moro e assemelhados, como a Globo-americanófila, se exultassem com a prisão de Lula, os  professores, pedagogos e  funcionários administrativos, produziram pela manhã de hoje a carreata-histórica de sua categoria tendo por leitmotiv às reivindicações profissionais junto ao intransigente governador do Amazonas, Amazonino Mendes. A carreata-histórica da categoria – pela primeira vez os agentes da educação no Amazonas produziram um feito jamais visto na história sofrida do estado – contou com quase três mil carros. Não houve mais veículos,porque, como se sabe, a categoria dos professores, em função de seus salários, não ganha o suficiente para poder comprar um veículo. Aí, um dos fatores do significado histórico da carreata. 

         Logo pela manhã, os profissionais da educação se concentraram em frente da Arena Amazonas – uma obra superfaturada – para determinar quais os percursos iriam seguir, já que o objetivo era chegar ao centro da cidade. Decidido os percursos, após alguns pronunciamentos, eles começaram o duplo movimento: movimento-matemático-geográfico, locomoção dos veículos; e movimento-consubstancial, transformações de suas consciências-ontológicas. 

        Chegaram em frente da Assembleia Legislativa do Estado, corpo que comporta a maioria de deputados reacionários, golpistas como os oito deputados federais do Amazonas que votaram pelo golpe em favor da opressão norte-americana, realizaram algumas falas, já que tais deputados são afásicos, pegaram, a Avenida Djalma Batista, em seguida às Ruas Comendador Clementino, Japurá, Tarumã, Avenida Getúlio Vargas e chegaram ao local do desfecho. Uma festa que afetou de alegria os transeuntes que em sua maioria se encontra cúmplice com os grevistas. 

         Agora, pela parte da tarde, os trabalhadores da educação encontram-se reunidos nas setoriais-comandos de greve distribuídos pelas zonas-geográficas da cidade de Manaus. Cada membro apresentará suas propostas de manutenção da grave, e decidir se a greve será por tempo indeterminado ou não. Quer dizer: indeterminado por Amazonino, já que ele teima em cultivar seu “nino”. Como dizem os profissionais da educação para Amazonino: “Governador, fala a verdade, educação nunca foi prioridade!”

          Marx manda mais lembranças aos pseudos trabalhadores-alienados que se encontram cooptados pelo governo. “Não digais que o movimento social exclui o movimento político. Não existe, jamais, movimento político que, ao mesmo tempo, não seja social”. 

        Avante, Companheiros!  

PROFESSORES DA REDE DE ENSINO PÚBLICO DO AMAZONAS DECIDEM ENTRAR EM GREVE DIANTE DA INTRANSIGÊNCIA DO GOVERNADOR AMAZONINO

Produção Afinsophia.  

Bem que os professores, os pedagogos, agentes administrativos da rede de ensino público tentaram, mas não adiantou: o tautológico governador (já foi governador por quatro vezes sem criar qualquer política pública de educação) do estado Amazonas, Amazonino Mendes, impossibilitou qualquer acordo com a categoria autêntica da luta pelos direitos profissionais. Categoria autêntica, porque existe outro grupo, que durante anos vem pelegando a educação se postando ao lado dos governos de acordo com seus interesses e desta forma impedindo a unidade da classe dos trabalhadores em educação que se fortaleceria mais para conquistar seus direitos constitucionais.

    Os professores que entraram em greve a partir de hoje, dia 22, têm como fatores reivindicatórios básicos os seguinte seguimentos:

    – Aumento de 35% no salário.

    – Reajuste salarial atrasado há mais de quatro anos.

    – Manutenção do Plano de Saúde que foi retirado por Amazonino.

    – Correção salarial por titularidade e tempo de serviço

    A decisão de entrar em greve, foi tomada em assembléia múltipla realizada na frente do Palácio do Governo pela parte da manhã de hoje que contou com mais de 10 mil profissionais. Os professores realizaram a ultima tentativa para que o governador entrasse em acordo, mas nada conseguiram. O governador, que é conhecido como pouco afeito à política da educação, apesar de no passado ter se alcunhado de comunista e o comunismo acreditar que a educação muda o mundo, se manteve em sua peculiar decisão: tentar fazer prevalecer sua oferta. Oferta que foi acatada por alguns professores-pelegos. Quem sabe grandes admiradores e praticadores do capitalismo de consumo que leva os sujeitos-sujeitados a raciocinarem tendo como suporte cognitivo a força capturadora dessa subjetividade alienante.

      Agora, pela parte da tarde, os profissionais da educação encontram-se realizando assembleias em seus setores escolares discutindo os temas pertinentes aos seus objetivos profissionais. Já, amanhã, pela parte matutina, eles irão produzir uma reunião na frente da Arena do Amazonas, para sem seguida se dirigirem em passeata até o centro da cidade de Manaus. 

      Avante, Companheiros!  

      

    

PROFESSORES DE MANAUS REALIZAM MAIS UMA MANIFESTAÇÃO CONTRA O PREFEITO ARTHUR (PSDB) POR NÃO PAGAR SEUS DIREITOS: FUNDEB

Produção Afinsophia.

Enquanto o prefeito de Manaus Arthur Neto, do PSDB, partido da burguesia ignara e um dos mentores do golpe, fantasia querer ser candidato à presidência da República, na verdade uma projeção narcísica, já que não tem qualquer elemento político para tal cargo, os professores da Secretaria Municipal de Educação (SEMED) continuam na luta reivindicando seus direitos garantidos por lei federal.

Hoje, dia 11, pela parte da manhã, professores municipais voltaram a se manifestar protestando contra a posição de Arthur de não querer atender suas reivindicações. Uma reivindicação que não deveria ser reivindicação, posto que se trata de direito produzido no governo Lula que faz parte de suas atualizações profissionais.

Foram centenas de professores postados na Praça da Polícia, no centro, da não-cidade de Manaus reivindicando o pagamento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, FUNDEB, que Arthur (o senador que ameaçou a surrar Lula) teima em não valorizá-lo apesar de um grande marketing de autopromoção apoiado pela maioria da mídia sabuja manaura, com seus fakenews, que não reflete uma administração com dimensão política do conhecimento de sociabilidade e cidadania. Cidadania como conceito filosófico de viver, viver bem, com outros na cidade. O espírito da democracia.

Dezenas de professores se revezaram no palanque para apresentarem suas posições que expressavam a pauta maior: o pagamento do FUNDEB que o antigo governo do estado vinha quitando, ao contrário de Arthur. O que muito preocupa os professores é que Arthur com sua secretária de Educação não explicam para onde foi o dinheiro repassado pelo governo federal.

Alguns professores chegaram a sustentar que se Arthur faz parte de um partido que apoiou o golpe e o sustenta com a presença de alguns de seus membros nos ministérios, ele bem poderia pedir verba do golpista maior, Temer, já que o inútil doublê de presidente encontra-se fazendo qualquer acordo para se manter em seu estado andrajoso na fantasmagórica política que proclamou. E completaram: não há nada de vergonhoso para um partido que participou do golpe atacando o corpo da democracia.

O certo mesmo, é que, apesar da dor no corpo educacional, os professores fizeram da manifestação mais uma festa democrática, porque não se combate a tirania sem o espirito democrático como práxis(ação) e a poiesis(criação) que produzem a alegria de viver.

Vejam as imagens criadas pelo fotógrafo-filosófico-educacional Alcir Madureira. Madureira o único time de futebol brasileiro que visitou Cuba e foi fotografado com Che e que esse ano completa 50 anos da tentativa da CIA em mata-lo, tentativa, porque  ele não morreu. Continua vivo por não ser um corpo-individual, mas uma ideia política-social. E os lúcidos sabem: uma ideia não é individual, mas uma subjetividade-criadora de novas formas de existir.

PROFESSORES DE MANAUS REALIZAM OUTRA MANIFESTAÇÃO CONTRA O PREFEITO ARTHUR (PSDB) POR NÃO PAGAMENTO DO FUNDEB

Produções AFINSOPHIA

Novamente os professores da Secretaria Municipal de Educação (SEMED), de Manaus, realizaram uma manifestação contra a posição intransigente do prefeito Arthur Neto, do PSDB, que se nega a esclarecer qual o destino dado, por ele, à verba do FUNDEB, assim como pagar o que é de direito federal dos professores.

A posição do prefeito, em se esquivar do fato negando um diálogo convincente com os professores, mostra o grau de desrealização burocrática que ele carrega e que ocupa sua administração em relação, principalmente, no referente à educação.

Arthur Neto, que pertence ao partido que menos entende de educação no Brasil, como já reafirmaram seus parceiros o governador do Paraná, acusado de corrupção, Beto Richa,e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o ‘Santo’, também em acusação de corrupção pela Odebrecht, disse que vai salvar a educação em Manaus.

Sua afirmação possibilita duas formas de inferências. Uma, a constatada pelo seu comportamento em relação à educação. Baixo grau de dimensão da vontade de saber que nos mostra o filósofo Foucault. Arthur não evidencia qualquer signo da potência-educacional como vontade de saber. E mais, não vivencia a educação como gay ciência, como nos fala o filósofo Nietzsche. A alegria do saber. Arthur expressa a educação (que não deve ser tida como educação por quem não vivencia a gay ciência) como mero mecanismo atributado pela inércia-administrativa do sistema capitalista. Não é por acaso que ele é fascinado pelo endereçamento do signo anêmico, “modelo”. Ele não cansa de expressar que administrar é ser reconhecido. Refletir em forma de marketing. Simulacro e Simulação. Como diz o filósofo Jean Baudrillard: fingir ser o que não é, e fingir não ser o que é.  

Duas, a educação não é um corpo material que se possa tratar como se trata a relação epistemológica sujeito-objeto. Ela não é um dado. A educação se processa como corpo virtual: a potência do real, como nos oferece o exercício cognitivo transcendente pensado pelo filósofo Deleuze. A educação é sempre um processual criativo que escapa do dado, do determinado, do posto. Daí, porque ele não pode ser “salva”. Ela não é Dasein. O Ser aí. Ela não se encontra aí esperando a atuação de quem quer que seja para tratá-la como um objeto definido em um tempo e espaço definido, posicionado, cristalizado.

É essa ausência de vontade de saber, gay ciência, alegria do saber, educação como virtual-potência do real, imaterialidade que os professores percebem em Arthur que se quer educador, sem ser. Por isso, os professores não pretendem, como educadores, apenas a redução da práxis e da poieses educacional à linguagem administrativamente-mecanicista. Eles querem devir. Exercício transcendente dos sentidos e da cognição. Nada que Arthur evidencie. E que para isso é necessário que eles possam processar suas saúdes física, cognitiva, imaginativa, memorial, sexual que não podem se movimentar sem os seus salários. Afinal, eles são compostos de corpos materiais e imateriais.

Uma prova dessa ausência, segundo os professores, são os recursos usados por Arthur. Ameaças e chantagem para que os professores se sintam intimidados em lutar por seus direitos. Porém, os professores não se submeteram aos atos violadores da educação e realizaram mais uma manifestação. E na sequência de suas ações, marcaram reunião para sábado para discutir novas pautas de lutas.

Como a educação de um povo não se reduz a um território fixo, se desterritorializa continuamente como movimento real, a questão da educação em Manaus não é sintetizada somente em Arthur. Ela também, como encadeamentos de afetos e conceitos, toca em grande parte na indiferença da classe média que sempre apoiou os governantes para usufruir privilégios. Dessa forma, se mostrando como bela parceira dos atos dos governantes. O mesmo pode ser transposto para as chamadas mídias manô. A maioria sempre foi muleta dos governantes. Agora mesmo se percebe quantas delas estão protegendo o prefeito, escamoteando sua função social que é informar racionalmente já que a faculdade maior da democracia é a razão.

É verdade que os professores têm que ter, no momento, a perspectiva situada na SEMED, mas eles não podem se divorciar da perspectiva social mais ampla.

MAIS 5 MIL PROFESSORES DE MANAUS REALIZAM MANIFESTAÇÃO CONTRA O PREFEITO ARTHUR NETO (PSDB) EXIGINDO PAGAMENTO DO FUNDEB E TRANSPARÊNCIA

Produção Afinsophia.

Os professores do município de Manaus que participam do Movimento Todos Pelo FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, criado pela Emenda Constitucional n° 53.2006 e regulamentado pela Lei n° 11.494/2007 e pelo Decreto n° 6.253/2007 criado no governo Lula) realizaram hoje, dia 22, pela manhã, mais uma manifestação contra a posição do prefeito Arthur Neto, do PSDB, que descumpre suas obrigações em relação à Educação. A manifestação foi uma paralisação geral durante todo o dia englobando os três turnos.

Foram mais de 5 mil professores que embaixo de forte chuva sustentaram duas pautas reivindicatórias na manifestação. Uma, o pagamento do FUNDEB relativo ao ano de 2016. Duas, a transparência quanto ao uso da verba. O prefeito não pagou os professores como também não explicou para onde foi o dinheiro. Ou se o dinheiro foi gasto em outras instâncias da prefeitura. Como até as pedras que rolam sabem, por isso não criam limo, o FUNDEB é uma verba federal destinada exclusivamente aos professores. Um direito da categoria. Porém, até hoje os professores estão suprimidos desta verba.

As gestões do PSDB, em relação à Educação, já são conhecidas do povo brasileiro: inoperância, arrogância e violência policial. Dois breves exemplos: Curitiba, com o governador do estado do Paraná Beto Richa, acusado de corrupção; e São Paulo, com o desgovernador Geraldo Alckmin, vulgo Santo, na Lava Jato, da Odebrecht. Apanhando essa linha partidária, Arthur segue o mesmo destino, segundo os professores.

Em uma reunião passada, o prefeito, junto com sua secretária de Educação(que segundo os professores os chamou de criminosos), diante de alguns professores, desenrolou um terço (místico-mítico) de elogios às suas administrações. Coisa de primeiro mundo. Arthur chegou a afirmar que um dos seus empreendimentos frente à prefeitura se tornara modelo internacional. Em seu intermezzo ufanista, em um quadro edipiano-psicanalítico, acusava os professores de não fazerem as mesmas exigências ao governo estadual. Governo que ele se opôs ao se tornar cabo eleitoral do candidato Amazonino Mendes, outro que desconhece que educação é um caso de política.

Porém, seu terço não afirmou nada de concreto em relação às reivindicações dos professores. Chegou a afirmar que o movimento era composto por uma minoria. O que levou os professores a duas inferências. Ou ele acredita que a maioria dos professores está satisfeita com sua gestão, ou que essa maioria é estupidamente analfabeta política que não conhece nem o valor de seu salário e muito menos os preços das mercadorias.

O certo mesmo, é que Arthur não respondeu as interrogações dos professores. O que vem causando desconfiança em alguns professores que já andam comentando que o fato tem alguma relação com a candidatura de seu filho Arthur Bisneto para lhe suceder na prefeitura. Bisneto é deputado federal, eleito com ajuda fortíssima do pai, e, como o pai, se posicionou pelo golpe. No momento encontra-se afastado da Câmara Federal e ocupa o cargo de chefe da Casa Civil Municipal. Para esses professores, já é uma jogada preparatória para sua candidatura.

O certo mesmo é que Arthur prometeu atender os professores pela parte da manhã, mas não cumpriu o prometido. Então, os professores em uma assembleia, decidiram que de acordo com os andamentos das negociações eles irão novamente parar ou no dia 27 ou 28. Os professores afirmaram também que irão se reunir com as comunidades e apresentar o caso para que os pais, principalmente, entendam como se encontra a chamada educação em Manaus.

BLOGS AFINSOPHIA E ESQUIZOFIA ENTREVISTAM BELCHIOR JÁ QUE “SEMPRE É DIA DE IRONIA NO MEU CORAÇÃO”

Os Blogs Afinsophia e Esquizofia, da Associação Filosofia Itinerante (AFIN), publicam a entrevista, alegria como aumento de potência de agir, com o Rapaz Latino-Americano Belchior.

BREVE APRESENTAÇÃO

Antônio Carlos Gomes Belchior Fonteneles Fernandes – cearense da simpática cidade de Sobral -, gostaríamos de fazer um acordo com você nessa entrevista trans-histórica, na névoa inassinalável, ou hecceidade. O acordo é o seguinte: como nós vamos recorrer as nossas faculdades memorativas, além de informações extraídas de nossa arqueologia do saber-Belchior, é possível que venhamos cometer alguns equívocos em relação a fatos aqui apresentados por nós atribuídos a personagens em relação a você. Se por acaso você perceber que algumas enunciações nossas são lendas ou mitos, queira nos corrigir. Certo?

Belchior você é da geração que “por força desse destino um tango argentino” pegava “bem melhor” que “uns blues”. A ditadura civil-militar que dominou o Brasil entre os anos de 1964 e 1985. Você, como muitos brasileiros, por força da ditadura, não teve adolescência, e se quer pode vivenciar as fragrâncias de maio de 68. Enquanto a França, e grande parte da Europa explodia, produzindo linhas de cortes, fissuras através das potências dos trabalhadores e estudantes. Ao contrário, em 68, o Brasil era submetido à força do AI5, implantado pelos militares da repressão-nacional. Foi o ano que começou para valer as perseguições, prisões, sequestros, torturas e mortes.

Todavia, arigó Belchior, você já havia sido traspassado pelas enunciações políticas, estéticas, filosóficas, antropológicas, históricas, psiquiátricas, etc., e podia com clareza entender as notas desterritorializadas de Sartre, Marcuse, Foucault, Deleuze, Guattari, Simone Beauvoir, entre outros que se movimentavam em latitudes e longitudes capazes de lhe afetar spinozianamente: aumentar sua potência de agir. Já havia sido afetado pela potência da comunalidade em forma de erudição. Erudição que levou certa vez Caetano chamar de cultura inútil. Sem falar que você já havia encontrado Marx, Cristo, aliás, o Homem de Nazaré foi quem primeiro lhe encontrou, daí sua vida de noviço, depois rebelde (Gargalhadas), quem sabe a influência a posteriori para criar o projeto de tradução do latim A Divina Comédia, de Dante Alighieri.

Musicólogo roqueiro, corpo que lhe moveu com “os pés cansados e feridos de andar léguas tiranas, a ponto de lhe deixar “com lágrimas nos olhos de ler o Pessoa, e ver o verde da cana”, compôs com as baladas de Bob Dylan, composição que levou o compositor do Maracatu Atômico, George Mautner, a afirmar que entre o original e a cópia preferia o original. Declaração que confirmava que sua entrada no mercado musical brasileiro já estava incomodando. Claro, você como sobralense nunca negou que ouvira muito as baladas de Dylan. E, aliás, quem daquela época, não ouviu? Quem, preocupado com a Napalm lançada pelos Estados Unidos no Vietnã, não ouviu Dylan? E não só Dylan, como também Neil Young, entre outros cantores e compositores de opunham a ferocidade genocida do império. Você sempre foi um homem engajado. Mas um cara que não fazia gênero de rebelde sendo um puta burguês, como seu conterrâneo Fagner. Poucas sabem, mas você participou, convidado pela talentosíssima atriz de teatro Lélia Abramo, no lançamento do primeiro manifesto do Partido dos Trabalhadores, em 1981. O que confirma que suas baladas são politizadas não por dependência de Dylan. Como invejavam seus detratores. E para piorar – para eles, é claro -, você foi parceiro do companheiro Lula na luta pela redemocratização do Brasil. ão do Brasil.

Mesmo só com a adolescência biológica, já havia traçado o compromisso, com Bertolt Brecht, de não deixar seu “charuto apagar-se por causa da amargura”, mostrado na canção Não Leve Flores. Daí que sua obra, apesar de manter alguns elementos regionais, melhor dizendo, nordestinos, foi na “Selva das Cidades”, empurrado pelo teatrólogo da Exceção e a Regrar, que você fez movimentar sua arte como forma de afetar o corpus da urbe atomizada. Como você mesmo diz: “se não for para balançar o coreto, não adiante fazer arte”.

E balança. Belchior, você instituiu no país a música urbana inspirada e alocada no concreto das cidades como corpo da poesia concreta. Você verseja concretamente. A poesia concreta é seu território de práxis e poieses. “Vamos andar, pelas ruas de São Paulo, por entre os carros de São Paulo, meu amor vamos andar e passear. Vamos sair pela rua da consolação, dormir no parque em plena quarta-feira. Sonhar com o domingo em nosso coração. Meu amor, meu amor, meu: a eletricidade dessa cidade me dá vontade de gritar que apaixonado eu sou. Nesse cimento, o meu pensamento e meu sentimento espera o momento de fugir no disco voador. Meu amor, meu amor”, nada de sentimentalidade compassiva, do tipo Roberto Carlos, nesse Passeio do seu primeiro LP, Mote Glose, pela gravadora Chantecler, com a regência do talentoso músico pernambucano Marcus Vinícius, do PCBão, um disco profundamente experimental, onde salta livre a poesia concreta.

Dizem que você canta a liberdade, claro que é uma afirmação abstrata, já que a liberdade não se canta se vive, mas nos diga: nessa tão concreta e cruel realidade produzida pelo capitalismo paranoico com sua dogmática opressora, você é um “passarinho urbano”, ou um “Robô Goliardo” (Gargalhada geral)?

A ENTREVISTA

AFINSOPHIA E ESQUIZOFIA – Começando pelo meio. O que é melhor? Viver, sonhar ou um canto?

Belchior (Sorrindo cúmplice) – “Viver é melhor que sonhar. Eu sei que o amor é uma coisa boa, mas sei também que qualquer canto é menor que a vida de qualquer pessoa”.

AE – Nesse momento em o Brasil encontra-se sob o cutelo de um perverso golpe contra a democracia, você tem alguma paixão?

B – “Você me pergunta pela minha paixão, digo que estou encantado com uma nova invenção, eu vou ficar nessa cidade, não vou voltar pro sertão, pois vejo vir vindo no vento cheiro da nova estação”.

AE – Verdade? Maravilha! Belchior, você é uma cara que viveu as décadas de 60, 70, não teve adolescência no sentido ontologicamente-social, por força da ditadura, mesmo assim conseguiu construir uma das mais inquietantes estéticas do Brasil, todavia, muitas pessoas não conhecem essa obra. E entre essas pessoas têm os nazifascistas. Se por um acaso algumas dessas pessoas, como uma variável-política, perguntasse de você, por onde você andava nesse tempo, o que você responderia?

B (Pensativo) – “Amigo, eu me desesperava!”.

AE – Você tem estilo. Não estilo no conceito burguês, mas como diz o filósofo Deleuze, você cria em sua singularidade como ninguém poderia criar de forma igual. Por isso você faz corte no estado de coisa petrificado. Você libera potências. Como você responderia se alguém pedisse para você compor de outra forma?

B – “Não me peça que eu lhe faça uma canção como se deve correta, branca, suave, muito limpa, muito leve, sons palavras são navalhas, e eu não posso falar como convém sem querer ferir ninguém”.

AE (Vibrando) – Cacete! Esse cara é foda, moçada. Ainda nessa linha. Não precisa nem dizer, mas você tem Nietsche e Spinoza na veia: você é exaltação da “vida que ativa o pensamento e o pensamento que afirma a vida”. Até quando se encontra “mais angustiado que um goleiro na hora do gol”. A onda é essa: se um pessimista, um compassivo, uma baixa potência de agir, lhe dissesse que queria lhe ajudar, o que você diria para ele?

B (Gargalhando) – “Saia do meu caminho! Eu prefiro andar sozinho! Deixem que eu decida a minha vida. Não preciso que me digam de que lado nasce o sol, porque bate lá meu coração”.

AE (Explodindo de emoção) – Coisa de louco, moçada! “Você pode até dizer que eu estou por fora e que até estou inventando”, mas para o nosso entendimento, há uma confissão aí nesse “não preciso que me digam de que lado nasce o sol, porque bate lá meu coração”. O sol nasce no Leste, até Galileu já sabia. E o Leste europeu tem Marx, mano. Não precisa responder.

B (Interferindo) – “É claro que eu quero o clarão da lua! É claro que eu quero o branco no preto! Preciso, precisamos da verdade nua e crua, mas não vou remendar vosso soneto. Batuco um canto concreto pra balançar o coreto…”.

AE (Tentando uns movimentos afros) – Grande saída, hein cara? Ok, baby! Diz uma coisa cara. Já viu que há muita gente pessimista diante do desgoverno golpista acreditando que ele será eterno. O que você diz para essa gente?

B – “Você não sente nem vê, mas eu não posso deixar de dizer meu amigo, que uma nova mudança, em breve vai acontecer”.

AE (Palmas) – É o devir-povo! Dando uma deslocada. O que você quer agora?

B (Sorrindo) – “Quero uma balada nova, falando de broto, de coisas assim: de money, de lua de ti e de mim, um cara tão sentimental…”.

AE – Você estudou medicina até o quarto ano, lógico que deve ter entrado em contato com algumas noções freudianas. Freud diz que é muito difícil uma geração se libertar da anterior. Há sempre fantasmas. Vendo o mundo como se encontra, qual a sua maior dor?

B – “Minha dor é perceber que, apesar de termos feito tudo, tudo, o que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais”.

AE – Bel, aproveitando essa questão de continuar o mesmo, tem também aquela questão dos que posaram como revolucionários, e hoje são tremendos reaças, inclusive muitos operando como golpistas, como é o caso do senador do PSDB, Aloysio Nunes que foi motorista do Marighella. Você poderia descrever para nossos seguidores quem são esses simuladores e nos dizer quem são eles?

B (Dando uma boa baforada no cachimbo) – “Os filhos de Bob Dylan, clientes da Coca-Cola: os que fugimos da escola, voltamos todos pra casa. Um queria mandar brasa; outro ser pedra que rola… Daí o money entra em cena e arrasa e adeus caras bons de bola”.

AE – Esse cara vai na ferida dos caras, mas não confundir com “a ferida viva do meu coração”, não é? O quê? Ainda tem mais? Então, manda brasa.

B (Continuando) – “Donde estás los estudiantes? Os rapazes latino-americanos? Os aventureiros, os anarquistas, os artistas, os sem-destino, os rebeldes experimentadores, os benditos malditos – os renegados – os sonhadores? Esperávamos os alquimistas…  E lá vem os arrivistas, consumistas, mercadores. Minas, homens não há mais? Entre o céu e a terra não há mais que sex, drugs and rock ‘n’roll? Por que o adeus às armas? Não perguntes por quem os sinos sobram… Eles dobram por ti! O último a sair apague a luz azul do aeroporto. E ainda que mal pergunte: a saída será mesmo o aeroporto?”.

AE (Vibrando) – Loucura, moçada! O quê? Ainda tem mais? Manda brasa, arigó!

B – “Onde anda o tipo afoito que em 1-9-6-8 queria tomar o poder? Hoje, rei da vaselina, correu de carrão pra China, só toma mesmo aspirina e já não quer nem saber”.

AE –Loucura, loucura, loucura! Ainda agora você disse que “uma nova mudança vai acontecer”. Qual a forma para essa mudança?

B – “A única forma que pode ser nova é nenhuma regra ter; é nunca fazer nada que o mestre mandar. Sempre desobedecer. Nunca reverenciar”.

AE – A noite tem para você um signo profundo?

B – “Anoite fria me ensinou a amar mais o meu dia. E, pela dor eu descobri o poder da alegria e a certeza de que tenho coisas novas pra dizer”.

AE – Você é nordestino, e como você sabe, há hoje no Brasil uma consciência nazifascista que discrimina violentamente o povo do Nordeste. Como você concebe esse comportamento genocida contra o Nordeste?

 B (Sorrindo) – “Nordeste é uma ficção! Nordeste nunca houve! Não! Eu não sou do lugar dos esquecidos! Não sou da nação dos condenados! Não sou do sertão dos ofendidos! Você sabe bem: conheço o meu lugar”.

AE – E o medo de avião?

B (Balançando a cabeça sorrindo) – “Agora ficou fácil. Todo mundo compreende aquele toque Beatles: – “I WANNA HOLD YOUR HAND!”.

AE – E aquela namorada e aquele teu melhor amigo?

B – “Minha namorada voltou para o norte, ficou quase louca e arranjou um emprego muito bom, meu melhor amigo foi atropelado voltando pra casa. Caso comum de trânsito”.

AE – Os filósofos Epicuro, Spinoza, Nietzsche dizem quase o mesmo sobre falar sobre a morte. É claro que ninguém pode falar sobre a morte, porque é a última experiência e a única que não se pode contar nada sobre ela. Eles dizem que falar sobre a morte enquanto se está vivo é imundo. Mas vamos conceder uma cortesia sobre esse tema. Como você cogita sua morte?

B (Sorrindo) – “Talvez eu morra jovem: alguma curva do caminho, algum punhal de amor traído completará o meu destino”.

AE – Belchior você é uma cara corajoso. Sua obra e sua existência comprovam sua coragem. Mas nos responda: você tem Medo?

B – “Eu tenho medo. E medo anda por fora, medo anda por dentro do meu coração. Eu tenho medo em que chegue a hora em que eu precise entrar no avião. Eu tenho medo de abrir a porta que dá pro sertão da minha solidão. Apertar o botão: cidade morta. Placa torta indicando a contramão”.

AE – O que você pode nos dizer sobre a sorte na vida?

B – “Coisa muito complicada o amigo tem ou não tem. Quem não tem sucesso ou grana tem que ter sorte bastante para escapar salvo e são das balas de quem lhe quer bem”.

AE – Temer, o golpista-mor junto com sua escória, vem desmontando as leis democráticas do país. Porém, ele tem, com ajuda da mídia capitalista também golpista, feito pronunciamentos como se tudo estivesse às mil maravilhas. Como você concebe o presente e estes pronunciamentos?

B – Olho de frente a cara do presente e sei que vou ouvir a mesma história porca. Não há motivo para festa: ora esta! Eu não sei rir à toa!”.

AE – Você como pintor e desenhista pode nos apresentar um quadro da família-nuclear-burguesa-patriarcal?

B – “No centro da sala, diante da mesa no fundo do prato, comida e tristeza, a gente se olha se toca e se cala e se desentende no instante em que fala. Medo, medo, medo, medo. Cada um guarda mais o seu segredo a sua mão fechada, a sua boca aberta, o seu peito deserto, a sua mão parada, lacrada e selada e molhada de medo. Pai na cabeceira…”.

AE – Essa família lhe concedeu um prêmio no começo de 70, certo? Contam que na noite que você recebeu o prêmio os canas deram uma chegada em você, certo (Belchior sorrir)? Se alguém tentasse lhe obrigar a parar de cantar, o que você diria?

B – “E eu vos direi, no entanto”: enquanto houver espaço, corpo, tempo e algum modo de dizer Não! Eu canto”.

AE – O que você diz sobre a vida?

B (Com ar apaixonado) – “Eu escolhi a vida como minha namorada com quem vou brincar de amor a noite inteira. Vida, eu quero me queimar no teu fogo sincero. Espero que a aurora chegue logo. Vida, eu não aceito não a tua paz, porque meu coração é delinquente e juvenil, suicida, sensível demais. Vida, minha adolescente companheira, a vertigem, o abismo me atrai: é esta minha brincadeira”.

AE – Observando sua temporalidade ontológica como você concebe sua existência?

B (Pensativo) – “Até parece que foi ontem minha mocidade, meu diploma de sofrer de outra universidade, minha fala nordestina, quero esquecer o francês. E vou viver as novas que também são boas o amor/humor das praças cheias de pessoas, agora eu quero tudo, tudo outra vez”.   

AE (Afetados de alegria) – Chegado a esse platô, você gostaria de desejar algo às pessoas?

B (Muito contente) – “Quero desejar, antes do fim, pra mim e os meus amigos, muito amor e tudo mais: que fiquem sempre jovens e tenham as mãos limpas e aprendam o delírio com coisas reais”.

AE – Belchior, nós trouxemos alguns instrumentos, você aceitaria terminar a entrevista cantando uma de suas músicas que tocam diretamente ao momento atual do golpe que estanca o Brasil. Como somos seus fãs de carteirinhas, nós até poderíamos fazer o backing vocal. Mote e Glosa? Vamos nessa! Aí, moçada, acessante do Afinsophia e Esquizofia, um abração e beijos. Logo, logo estaremos novamente com Belchior “balançando o coreto”. Não é. Belchior (Ele balança a cabeça gargalhando)?

“é o novo é o novo é o novo é o novo é o novo é o novo

é o novo é o novo é o novo é o novo é o novo é o novo

é o novo é o novo é o novo é o novo é o novo é o novo

é o novo é o novo é o novo é o novo é o novo é o novo

passarim no ninho

(tudo envelheceu)

cobra no buraco

(palavra morreu)

você que é muito vivo

me diga qual é o novo

me diga qual é o novo

me diga qual é o novo

                            novo

                            novo

                            novo

me diga qual é o novo

me diga qual é

me diga qual é o novo

me diga qual é

me diga qual é o novo

me diga qual é”.

Obs: Embora Belchior tenha musicalizado várias letras de outros companheiros seus,  como por exemplo, Jorge Melo, Fausto Nilo, Francisco Casaverde, Gracco, até com o reacionário coxinha Fagner, entretanto, a maioria das letras aqui expostas são de sua autoria.

FESTA DA GREVE GERAL EM MANAUS FOI HISTÓRICA: MAIS DE 30 MIL

A maior via urbana de Manaus, Avenida Eduardo Ribeiro, foi tomada em todos seus espaços como nunca ocorrera em sua história. Nem no tempo em que era palco do carnaval que reunia um número muito expressivo de moradores da gleba-indígena.

Foram mais de 30 mil manifestantes, mas que não foram vistos pelas mídias anacrônicas submissas aos governos reacionários que implantaram o atraso no estado. Para elas, que apoiam explicitamente o desgoverno golpista, inclusive blogs e sites mercantilistas também da mesma orientação antidemocrática, o número foi menor. Um claro sintoma de escotomização apolítica: impossibilidade de enxergar com nitidez a objetividade.

Todos os seguimentos se fizeram presentes, sindicatos, partidos políticos, movimentos sociais, igrejas, representações afro como macumba, umbanda, quimbanda, candomblé, afoxé, indígenas, professores, alunos e trabalhadores da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), LGBS, Correios, Associação Filosofia Itinerante – que já tem há anos cadeira cativa -, e por incrível que possa parecer até professores da Universidade do Amazonas (UFAM), que reivindicam os benefícios criados pelos governos populares Lula/Dilma, e que, agora, o desgoverno golpista extraiu. Antes, rolando nas benesses, não paravam de lançar invectivas aos governos populares. Mas, como diz Brecht, cada homem se sente melhor na sua própria pele, eles, como fantasmas (a função do fantasma é sempre voltar), apareceram na manifestação. Uma boa decisão para a democracia.

Uma festa digna de uma Greve Geral que no Brasil reuniu mais 40 milhões nas ruas sem contar os que ficaram em casa, ou em suas ruas aproveitando o ferido trabalhista-democrático. Muitos aproveitaram a ausência de transportes trafegando nas ruas para bater uma pelota, brincar, fazer um churrasquinho, e por que não, empurrar umas amargosas, sem transgênicos.

Logo pela manhazinha, várias categorias realizaram manifestações nos locais de trabalho, como foi o caso dos trabalhadores do Distrito Industrial. Professores associados da Asprom, aproveitando a greve geral, seguiram até o palácio do governo para reivindicar o pagamento da data base que se encontra há meses atrasada. Depois começou a reunião, às oito horas, na Praça da Polícia, de onde saiu a mega passeata seguindo pela Avenida Sete de Setembro, subindo a Avenida Eduardo Ribeiro até chegar a Praça do Congresso onde foram realizados novos discursos das categorias.

Um dos grandes brilhos da festa-democrática foi produzido pela participação de muitos jovens e crianças que não pararam de mandar recados aos golpistas nacionais e locais como os deputados Átila Lins, Pauderney Avelino, Silas Câmara, Hissa Abrahão, Conceição Sampaio, Arthur Bisneto, Alfredo, Tucumá, Nascimento e Sabino Castelo Branco. Todos golpistas inimigos da democracia nacional e amazonense.

Mas vamos ao talento do invejado do artista da luz, educador, ator, bonequeiro e historiador Alci Madureira cujas imagens não negam o que foi a exuberante festa.

O TESTAMENTO DE JUDAS, 2017, COM A PARTICIPAÇÃO ESPECIALÍSSIMA DE JESUS CRISTO

A notícia correu célere: Judas Iscariotes e Jesus Cristo iriam se reunir em frente ao Palácio do Planalto para enunciarem, em repente, o intempestivo Testamento de Judas aos homens de boas e más consciências.

Como sempre ocorre quando a mensagem tem como conteúdo e expressão esses dois sublimes personagens transhistóricos, Brasília foi tomada pela maior e melhor multidão de toda sua história fazendo inveja aos filósofos Machiavel e Toni Negri, dois amigos que mais tratam da Multitudo como Potência da Multidão.

A multidão-política não somente queria sentir de perto os dois inigualáveis sacro-personagens e lhes conferir reverências, como também saber suas opiniões sobre o mal que se alojou no Brasil depois que homens e mulheres degenerados (os que sofrerem alterações teratogênicas em suas constituições genéticas impossibilitando-os da produção humana de sensibilidade, cognição e ética democrática) depuseram a presidenta Dilma Vana Rousseff, eleita com mais de 54 milhões de votos, através de um golpe idealizado, elaborado e executado por parte do Judiciário, parlamentares, mídias capitalizadas, e empresários vorazes, além de alienados-paranoicos de todos os matizes.

A multidão-política, diante dos dois magnânimos personagens, pediu que eles explicassem como o país poderia se soerguer depois de toda força predadora desencadeada pelos golpistas que afetou terrivelmente os direitos dos trabalhadores, a economia, a Previdência social, as ciências, as artes, as politicas sociais, todas as produções realizadas pelos governos populares de Lula e Dilma.

Jesus Cristo e Judas Iscariotes, em função de suas inteligências e militâncias, responderam que sabiam de tudo que estava ocorrendo de mal no Brasil, e que se encontravam dispostos a, juntos com os brasileiros de boa fé e razão, examinar o quadro maléfico e tentar procurar soluções. Mas avisaram que a democracia, citando o filósofo Spinoza, é uma contínua produção política saída da composição das potências de todos que se constitui em Bem Comum ou Estatuto do Público do Estado. Daí que todos os brasileiros deveriam produzir a democracia em todo momento. Só assim o Brasil estaria protegido contra qualquer golpe que pudesse lhe tirar o poder de criar o seu próprio destino e proteger sua soberania. E que deveriam ouvir o filósofo Marx quando ele afirma que viver é se encontrar sempre em movimento real. O movimento que descontrói a aparência criada pelo capitalismo. A máscara maior da burguesia.

Depois dessas considerações coletivas, os dois tiraram as violas dos sacos, observaram as afinações, fizeram alguns improvisos, alguns exercícios sonoros e começaram a enunciar o testamento de 2017. Quando o dueto transcendental, impulsionado pelo seu plano de imanência, soltou seus primeiros acordes, a galera foi ao delírio aplaudindo e bradando “Viva à Democracia! O regime político de Cristo e Judas que nenhum golpista vai acabar!”

JUDAS (Sorridente agradecendo ao povão, iniciou sua enunciação) –

Meu amigo Jesus Cristo

Pra começar esse repente

Explique pra todos nós

Como é que você sente

O Brasil sendo humilhado

Por essa gente demente.

 

CRISTO (Contagiado de contentamento acenando para o povão)-

Amigo Judas Iscariotes

Sinto como uma desgraça

Um povo trabalhador

Sendo ofendido em sua raça

Mas é coisa de momento

Logo resgata sua graça.

 

Judas – Mas companheiro J.C.

Isso é muito sofrimento

Esse povo não merece

Passar por esse tormento

Obra própria de tarado

Que não tem bom sentimento.

 

Cristo – Companheiro J.I.

Você tem toda razão

O homem não está no mundo

Para passar por privação

Mas não esqueça que existe

Gente mal, aberração.

(Público – E quanta aberração!)

Judas – Tenho aqui no meu juízo

Uma ideia e não me gabo

Para mim esses golpistas

Tiveram ajuda do Diabo

Porque não têm inteligência

Pra levar um golpe a cabo.

(Público – É verdade Judas!)

Cristo – Não aceito essa ideia

O Diabo é inteligente

Não mistura sua moral

Com esse tipo de gente

Que você já afirmou

Ser uma “gente demente”.

 

Judas – Eu fui mal, amigo Cristo,

Ao Diabo acusar

Ele faz suas traquinagens

Mas não iria prejudicar

Esse povo brasileiro

Que já demonstrou amar.

(Público – Eu, hein!)

Cristo – Todo golpe é praticado

Por figuras desse planeta

Não é coisa de extraterrestre

Tramando uma mutreta

Para no final das contas

Conseguir sua chupeta.

(Público – Eu sei que chupeta quer golpista!)

Judas – Para você, amigo Cristo,

Qual deles é o pior golpista

Já que têm muitos desfilando

Na famosa imensa lista

Nomes de todos os credos

Falsos político e jornalista.

(Público – Tem também gente judiciarista.)

Cristo – É verdade, Iscariotes,

Mas todo golpista é igual

Não é possível escolher

Quem é menos anormal

Por isso o testamento

Vai bombar geral.

(Público – Esse Cristo é mesmo Cristo, meu!)

Judas – Eu vou logo agraciando

O dublê de presidente

Deixando-lhe como lembrança

O Manual do Indigente.

 

Cristo – Para o dublê de presidente

Inimigo da democracia

Deixo-lhe sua cassação

Como fim da fantasia

 

Judas – Ao guloso Aécio-Mineirinho

Da Lava Jato freguês

Deixo-lhe como lembrança

O conforto cativante do xadrez.

 (Público – Também o cheiro da creolina.)

Cristo – Ao vaidoso Fernando Henrique

Que pousava de vestal

Deixo-lhe como lembrança

O escárnio da moral.

 

Judas – Ao senador Homero Jucá

O amante da suruba

Deixo-lhe como lembrança

A lei com sua curuba.

 

Cristo – Ao senador Renan Calheiros

Que do golpe cantou loas

Deixo-lhe como lembrança

Sua derrota em Alagoas.

 

Judas – Ao senador Aloísio Nunes

Que da esquerda fingiu ser dela

Deixo-lhe como lembrança

O fantasma do Marighella.

 

Cristo – Ao governador Geraldo Alckmin

Conhecido como ‘Santo’

Deixo-lhe reservado

No STF seu canto.

 

Judas – Ao senador José Sarney

O patrono do reacionarismo

Deixo-lhe como lembrança

A impotência do coronelismo.

 

Cristo – Ao senador Eduardo Braga

Que se dizia moderno

Deixo-lhe como lembrança

Da corrupção o seu terno.

 

Judas – Ao senador Omar Aziz

Que se dizia comunista

Deixo como lembrança

O martelo e a foice na lista.

 

Cristo – Ao deputado Alfredo Nascimento

Que ao Amazonino levava tucumã

Deixo como lembrança

A justiça do amanhã.

 

Judas – Aos deputados do Amazonas

Analfabetos políticos do mal

Deixo-lhes em 2018

A barca do balatal.

 

Cristo – Para o senador José Serra

Um soberbo entreguista

Deixo-lhe toda a inveja

Ao ver o Brasil progressista.

 

Judas – A Rede Globo golpista

Que odeia a democracia

Deixo como lembrança

O fim de sua aliança com a CIA.

 

Cristo – Ainda para a Rede Globo

Que vive de simulação

Deixo-lhe o depoimento da Odebrecht

Que lhe envolve na corrupção.

 

Judas – Aos ‘justiceiros’ de Curitiba

Que perseguem Lula como um troféu

Deixo-lhes como lembrança

A ilusão que chegarão ao céu.

(Público – O céu é para os justos!)

 

Cristo – Para estes ‘justiceiros’

Que usam o nome de Deus em vão

Deixo-lhes o anseio do paraíso

Como uma grande frustração.

 

Judas – Para os amigos da blogosfera

Que não recuam jamais

Mesmo com todas as porradas

Dos grupos irracionais

Deixo-lhes a boa máxima

Lutar é que nos vivos faz.

 

Cristo – Para minha amiga Dilma

Primeira presidenta do Brasil

Como minha mãe Maria é honrada e guerreira,

Diferente do golpista vil

Deixo como lembrança

O eterno respeito desse povo varonil!

(Público – Valeu minha eterna presidenta!)

 

Judas – Perseguida desde a adolescência

Por lutar pela liberdade

Essa mulher não se curvou

Como faz todo covarde

Por isso deixo-lhe no coração

A chama que sempre arde.

 

Cristo – Para meu amigo Lula

Que pelas aberrações é invejado

Porque não são seres políticos

Como ele é formado

Deixo-lhe a certeza

Que não será aprisionado.

 

Judas – Como líder do povo brasileiro

Só Lula poderá salvar essa nação

Depois da catástrofe dos golpistas

Onde prevaleceu a destruição

Deixo-lhe a certeza

Que em 2018 terá tripla eleição!

(Público cantando – “Olê! Olê! Olê, Olê, Olá, Lula, Lula, lá!”)

 

Os Dois – Assim, povo brasileiro

Terminamos o testamento

Pode ser que muita gente

Não foi lembrada no momento

Mas quem produz democracia

Sabe que vive em nosso pensamento!

(Público – Eu vivo!).

MANAUS A NÃO CIDADE REFLETE SEUS POLITICOFASTROS E VIVE COM A BÁRBARIE: NOVAS DECAPITAÇÕES NO PRESÍDIO DO PURAQUEQUARA

Manaus é uma não-cidade, onde a violência parte dos seus senadores, com exceção de Vanessa Grazziotin e de todos os deputados federais que votaram a favor do golpe que depôs Dilma Vanna Rousseff, eleita com 54.501.118 votos.

Amazonino Mendes, o finado Gilberto Mestrinho e todos os seus prefeitos, junto com a classe empresarial nunca se preocuparam com o povo. A não cidade reflete essa dicotomia entre o poder público, o privado e seu povo.

A Zona Franca de Manaus foi a grande atração econômica criada pela ditadura para promover o desenvolvimento da região. Ficou só em Manaus. Não desenvolveu a cidade,  os municípios e nem os outros Estados da região.

A não-capital, despreparada, sem ordenamento nem políticas planejadas teve que conviver com os êxodos, com a chegada de muitas pessoas de todas as partes do Brasil, principalmente da própria região norte.

No período de 2003 a 2016 o governo federal com Lula e Dilma investiram muito no Estado do Amazonas e na não cidade. O que se construiu de moradias, de investimentos em educação foi tudo com verbas federais. Mas sem contrapartida do ente federado, temos a violência nas ruas e nos presídios. Isso coloca Manaus como uma das cidades mais violentas do mundo resultado da falta de políticas públicas dos governos que por aqui passaram e permanecem.

Manaus é uma não-cidade violenta. Cai por terra a ideia de que o brasileiro é cordial, hospitaleiro defendida por historiadores. Manaus é uma brutitude real. No primeiro dia de Janeiro, dia da paz,  a não cidade  brindou o país com um massacre na penitenciária Anisio Jobim.

Ontem, sexta-feira, dia 7 de Abril, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) divulgou que seis detentos da Unidade Prisional do Puraquequara foram mortos dentro da unidade e que a policia estava no local para reforçar a segurança. 

O que motivou as mortes ainda não foram esclarecidas. A Seap informou que uma vítima foi enforcada e a outra, decapitada.

Manaus virou a cidade da decapitação. Decapita-se presos nas penitenciárias e nas ruas desmembram corpos e colocam em sacos.

Se vê com isso a banalização da violência e o Estado e a prefeitura como não fizeram políticas de valorização da vida agora tem que conviver num permanente estado de guerra, colocando em risco a vida da classe trabalhadora.

Reafirmamos, Manaus é uma não-cidade, onde a violência toma proporções nazi-facistas e os dirigentes nos comandos políticos não tem políticas públicas para resolver a situação. Enquanto isso, o trabalhador tem que conviver com a certeza do assalto e da morte que regozija programas e jornais da manhã com sensacionalismo e falta de respeito pela vida.

A terra de Ajuricaba não merecia esse fim. Uma não-cidade onde os buracos são covas para enterrar seus filhos decapitados em presídios e nas vias públicas.

.

MAIS DE 30 MIL MANIFESTANTES EM MANAUS SE POSTARAM CONTRA A DESFORMA DA PREVIDÊNCIA E CONTRA OS DIREITOS DOS TRABALHADORES

Depois de alguns meses sem manifestações contundentes como forma de movimento político libertário, em Manaus, ontem, dia 15, data da paralisação nacional dos trabalhadores contra as violências praticadas pelos golpistas comandados pelo golpista-mor, Temer, parte dos trabalhadores tomaram conta das ruas de Manaus exercendo seu dever de produzir a democracia.

Foram mais de 30 mil manifestantes mostrando que o desgoverno Temer não se mantém diante da potência-povo. A potência-povo sabe que nenhum corpo triste, como o dos tiranos, porque tem baixo grau de inteligência, sensibilidade e ética, pode se manter por muito tempo em um topos por ele assaltado. Não há como os tiranos se manterem ilesos diante da potência-povo.

Os manifestantes, sempre alegres, já que a festa só é festa democrática com alegria, sentiram a falta da participação de outros trabalhadores que em razão de suas realidade existenciais não se fizeram comparecer. Alguns deles, já conhecidos como pelegos, se mantiveram em suas condições deprimentes de falsos trabalhadores. Principalmente a categoria que deveria se mostrar engajada por ser a responsável pelos movimentos dos saberes e dizeres: os professores. É possível que essa categoria seja a mais alienadas do estado do Amazonas, principalmente da capital. É uma categoria que vota unida com o que há de mais reacionário no estado, que ajuda a manter esse tipo antidemocrata que vem atrasando o estado ha mais de 30 anos.

Porém, deixando de lado essa especie grotesca, o pelego, o que se pode festejar mesmo foi a nova produção de desejo de transmutação que os trabalhadores que compareceram na manifestação atualizaram como potência-povo.

Aqui publicamos algumas imagens produzida pelo fotógrafo-educador, bonequeiro e ator, Alcir Madureira da Associação Filosofia Itinerante (Afin).  

BANDINHA DO OUTRO LADO FAZ FESTA MOSTRANDO QUE É NETA SINGULAR-ORIGINAL DE DIONÍSIO

4360506631_cce515d11b_oEntre os vários vetores fluxos mutantes e quantas desterritorializantes da Associação Filosofia Itinerante (Afin) que agenciam há mais de 14 anos em Manaus produções-moventes como corpos de novas formas de existir, sentir, ver, ouvir e pensar, a Bandinha do Outro Lado é festa singular e original da potência dionisíaca.

p1090569 p1090574 p1090576 p1090577 p1090581 p1090584 p1090589 p1090590 p1090599 p1090600A Bandinha do Outro Lado se imbricou como corpo dionisíaco há nove anos na Rua Jaú do Bairro Novo Aleixo, zona Leste de Manaus. Uma das muitas regiões populacionais desassistidas pelos governos reacionários que se apossaram do estado do Amazonas e da capital Manaus. Na linguagem politicofastra (linguagem do falso político, o tagarela do Legislativo, Executivo e Judiciário, corpos alienados da democracia), é um curral eleitoral onde esses personagens exploradores da miséria do povo, que eles mesmos fomentam, conseguem suas eleições, reeleições constantes.

Desde sua inicial apresentação nas ruas do bairro que a Bandinha do Outro Lado se atualiza como real através das próprias criações das crianças. Suas fantasias são concebidas e elaboradas por elas. Certo que com o auxilio de alguns moradores. Como Dona Antônia, por exemplo.

p1090602 p1090604 p1090609 p1090622 p1090627 p1090640 p1090652Como a Afin é um corpo comunalidade e sua atuação é sempre um processual coletivo, não seria coerente a Bandinha do Outro Lado, como expressão do personagem que forneceu corpos para a emergência do Teatro Grego, a Filosofia e a Política, que os moradores ficassem fora da composição festeira de seus netos.

p1090653 p1090663 p1090665 p1090678Nesse carnaval, que apesar de Temer e seus cúmplices golpistas, a Bandinha do Outro Lado fez sua festa em outra zona abandonada pelos exploradores governantes: Bairro Nova Cidade, que de novo só tem o nome: segue a antiga violência administrativa de outras zonas que não têm seus direitos urbanos garantidos. Fica no extremo de Manaus. Agora, a Bandinha do Outro Lado se apresenta na última rua, número 72, do bairro no limiar da mata, fronteira com um cemitério indígena. Porém, a potência dionisíaca-contínua segue a movimentação intensiva da poieses.

p1090686 p1090690 p1090691 p1090697 p1090702 p1090723 p1090742 p1090749 p1090757 p1090761Aqui a letra desse ano do carnaval da Bandinha do Outro Lado. Carnaval que vibrou por todo Brasil em um uníssimo Fora Temer! Para o bem da Democracia!

     A Bandinha do Outro Lado está na Nova Cidade Ô, Ô,Ô

     Veio lá do Novo Aleixo com sua festa vontade Ô,Ô

     Para fazer o carnaval Dionísio da criança

     Por isso, ninguém vai ficar fora da dança.

     “Corre, corre lambretinha”,” se a canoa não virar”,

     “Eu vou pra Maracangalha” “abre alas que eu quero passar”

     “Viva o Zé Pereira, viva o carnaval,

      Viva o Zé Pereira que a ninguém faz mal”.

     Vejam algumas imagens dionisíacas.

  Vejam um breve vídeo. 

LULA CONVOCA PETISTAS PARA VOTAREM NO DIA 9 DE ABRIL, NO SEXTO CONGRESSO, PORQUE NO BRASIL “NÃO EXISTE PARTIDO MELHOR QUE O PT E O BRASIL PRECISA DELE”

 Resultado de imagem para imagens de lula

       A maior demonstração de indigência política tem sido posta pelos que acreditaram e acreditam que o Partido dos Trabalhadores acabou. Muitos invejosos, como Fernando Henrique, expressaram essa indigência. Claro, que essa indigência era para corroborar com a indigência política das mídias reacionárias, muitas delas nazifascistas, que compulsivamente manipulam factoides tentando enxovalhar o Partido dos Trabalhadores, mas sem conseguir.

         Essas indigências políticas não sabem que um partido não se resume em suas representações legislativas e executivas. Partido como PT tem em seu quadro pessoas com notória posição sensorial, epistemológica e ética. O PT foi o primeiro e único partido político concebido por um devir-político heterogêneo. Heterogêneo não no sentido quantitativo, mas como potência-polivocidade. Cartografia de desejos revolucionários, como diz o filósofo-psiquiatra Félix Guattari. Composição de potências singulares expressadas como estética-ontológica de vários enunciados.  

         O ódio e a inveja, taras degeneradas da burguesia que alimentam a paranoia da vingança contra o PT, vem do fato incontestável que o PT nasceu além da psicopatologia-social que serve de sedimento para a fixação dos partidos burgueses. Esse ódio e inveja é para os reacionários suas grandes taras que lhe impulsionam a querer vingança contra o PT – lembrete: o PT não cometeu crime nenhum contra esse biltres, a não ser um partido político sui generis -, porque embora limitadíssimos, eles sabem que todos as pessoas são inteligentes, a inteligência é uma questão de graus. O PT é constituído de inteligência de grau superior. Os reacionários também sabem que toda pessoa é dotada de um aparelho sensorial, mas eles também sabem que algumas, em virtude de suas frustrações, como o caso deles, tem os sentidos menos sensíveis, o que lhes impede de terem experiências sensoriais elevadas. O filósofo Deleuze diz que falta nelas a educação de seus sentidos. Elevação transcendente dos sentidos. Imaginemos um golpista com os sentidos em grau de elevação transcendente. Impossível. Não seria golpista. E eles também sabem que qualquer pessoa pode se expressar eticamente como ser-político em suas relações sociais, mas eles sabem também que ética é também questão de grau. Quem teve vivências embrutecidas pela repressão na infância, desenvolveu um baixo grau de comprometimento social. O que significa: baixíssimo grau ético.

       É em função desses saberes, que eles odeiam neles mesmos, que os reacionários deliram com o PT fora dos territórios moventes da política brasileira, mas ele se mantém. E o pior, ele se mantém não só por si mesmo, mas pelos encadeamentos de potências do movimento real que manifesto como Devir-Povo.

        Para entender esses graus de elevação sensorial, epistemológica e ética é só escutar e analisar o que mostra nessa convocação do partido para o Sexto Congresso do partido a ser realizado no dia 9 de abril.

        Vamos nessa, moçada!

 


USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

Acesse esquizofia.wordpress.com

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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