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Produção Afinsophia
O dia 23, véspera de São João para Aécio Never foi de falsa alegria. Uma delas foi seu processo envolvido com a Odebrecht ter como relator o apolítico do PSDB, ministro Gilmar Mendes que matou no peito e disse: Deixa comigo esse trem mineirinho que essa é nossa. A segunda alegria do indivíduo, do meliante senador afastado pelo STF foi o arquivamento do pedido de cassação feito pela Rede e pelo PSOL decidido monocraticamente pelo presidente da comissão de ética do Senado, senador João Alberto Souza (PMDB-MA), que para ele, não há “elementos convincentes para processar o senador”; “me parece que fizeram uma grande armação contra o senador Aécio”, declarou o amigo maranhense, que já rendeu inúmeras reações, como do senador Lindiberg Farias do PT que trabalha com a equipe jurídica para reverter esse arquivamento intempestivo, bem como reações da OAB e outros organismo jurídicos defensores da justiça e da vida contra o medonho.
A falsa alegria do senador, do ladrão, do indivíduo Aécio Never vai rolar pelos ares a partir de segunda-feira, quando, no STF, Rodrigo Janot der entrada no pedido de processo contra o coadjuvante e arquiteto do golpe contra Dilma, Michel Temer. O primeiro dublê de presidente a se tornar réu no Brasil.
Todos os golpistas estão envolvidos em roubo. E a Polícia Federal já concluiu que as gravações de Joesley Batista não foram editadas. O equipamento silencia e só funciona mediante os diálogos. A Folha de São Paulo poderá contratar quantas técnicos quiser para descaracterizar a gravação que não descaracterizará a insolência, a falta de ética, o desrespeito que foi o golpe que esses indignos homens cometeram contra uma presidente eleita democraticamente. O que fizeram foi um assalto, um atentado terrorista, um golpe.
Acusaram a presidente de pedaladas enquanto roubavam. E como viram que era fácil roubar, decidiram implementar o golpe que era para continuarem a roubar para si e ao mesmo tempo que, a mando do sistema capitalístico internacional, atendendo interesses norte americanos e outros mais, implementavam uma série de desformas a atingir direitos pétreos da classe trabalhadora como mudanças na Previdência Social, nas leis trabalhistas e na terceirização.
Dado o golpe e a Lava Jato a investigar só os membros do Partido dos Trabalhadores, a criar crimes para Lula e Dilma, esses ladrões tinham a ideia de paralisar “essa porra” (Romero Jucá) e com isso eles ficariam incólumes, protegidos. Só que os ladrões, a falsa máfia brasileira, do cada um por si e o diabo que leve o último perderam o controle e ai a casa caiu. Bastou a prisão do caranguejo.
E a perseguição contra Lula continuou. E as provas contra o comandante nunca apareceram. Só convicções, indícios.
Enquanto provas contra os ladrões estão aos montes. Mala com R$ 500 mil. Pedido de R$ 2 milhões de Aécio feito a Joesley Batista da JBS. Compra de prédio de um Jornal superfaturado em BH para beneficiar Aécio e o crime maior, inafiançável, que foi o golpe que esses ladrões deram na jovem democracia brasileira.
Tratar desse tema não é bom. Aécio já era. Temer não vai passar. Mas temos que falar sobre os mesmos porque se fosse um pobre que roubasse uma lata de sardinha para comer e dar de comer a seus filhos a gente miúda o trucidaria, incriminaria. É essa falta de consciência de classe que permite que ladrão da classe rica permaneça impune porque o roubo deles é corrupção. Só que os bancos (Bertolt Brechet) roubam o povo com suas cobranças de juros e o povo e seus clientes não questionam. Por isso, que é importante a tomada de posições, principalmente por parte da classe trabalhadora neste momento onde o desemprego e a insegurança política, social econômica provocada por esses ladrões precisa mudar. E a mudança virá com a tomada de consciência que é necessária a prisão de Aécio, Temer, Gedel, Moreira Franco e todos os golpistas para engordar a Papuda.
Leitores Intempestivos