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PROFESSORES DO AMAZONAS OCUPAM ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA E SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO FOGE

  Hoje, como parte da luta por seus direitos de trabalhadores da educação, os professores, pedagogos e agentes administrativos, em greve, dariam continuidade ao calendário de discussões com o governo Amazonino conversando com o secretário de Educação Lourenço Braga na Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM)  em uma audiência pública convocada pelos deputados na pessoa do deputado José Ricardo do Partido dos Trabalhadores. Entretanto, essa discussão não ocorreu: o secretário Lourenço Braga fugiu da casa do povo cometendo, com sua atitude-fugitivamente-medrosa, antidemocrática, um ato de desprezo aos parlamentares e a instituição parlamentar.

   O secretário de Amazonino, alegou que não participaria da audiência porque os professores estavam muito agitados. Como um representante de sua classe burguesa, já que alguns de seus parentes serviram aos governos antipopulares do Amazonas, Lourenço Braga não pode perceber, clara e distintamente, como a potência-do trabalhador, greve, se manifesta nos corpos e nos afetos como  aumento de potência de agir destes que lutam como processual ativo, como nos mostram os filósofos Spinoza e Nietzsche. A forma ativa de existir como agente de produção de modus sensitivos, cognitivos e éticos autênticos. Lourenço Braga teve medo da Potência da Multidão. O Multitudo, como nos mostra o filósofo italiano Toni Negri. Tudo que é molar teme o movimento real, diriam Deleuze/Guattari e Marx.

    O secretário não percebeu  e não entendeu que a luta dos profissionais da educação do Amazonas não começou agora. É uma luta que luta para ser histórica, já que no Amazonas a maioria dos ditos governantes jamais tiveram inteligência e comprometimento com a educação em seu espírito político. O espírito que cria novas realidades necessárias aos seres humanos em seus habitat. O que esses pseudos governantes sempre fizeram foi conceder à educação o lugar de desnecessidade histórica. O que o governador Amazonino não tem conseguido diante desses trabalhadores da educação que têm consciência engajada.

   Muito antes da performance do secretário fujão, os trabalhadores da educação, durante a madrugada, realizaram um ato de vigília em frente  do prédio parlamentar para depois, juntos com os que iam chegando, adentrarem no plenário da casa do povo. Sem se deixarem abalar pela posição fugitiva do secretário, os trabalhadores da educação, logo em seguida realizaram uma reunião no próprio prédio parlamentar, para decidir novos procedimentos grevistas. O que significa que a greve continua por tempo indeterminado.

     Avante, Companheiras e Companheiros!

DIANTE DA INTRANSIGÊNCIA DE AMAZONINO (PDT), PROFESSORES DO AMAZONAS DECIDEM MANTER GREVE POR TEMPO INDETERMINADO

Produção Afinsophia.

 Depois de espalharem vários bonecos, Amazonino-Judas, pelas principais vias da cidade de Manaus no Sábado de Aleluia, os professores, pedagogos e agentes administrativos do ensino público do estado do Amazonas se reuniram às oito horas da manhã de hoje em frente ao Palácio do Governo que fica no Bairro da Compensa para tentar mais uma vez dialogar com o governador Amazonino em busca de uma solução para o impasse criado pelo próprio governador.

  Foi uma busca em vão: Amazonino mais uma vez se mostrou intransigente e não atendeu os trabalhadores da educação. Diante da rude posição antidemocrática do governador os imbatíveis profissionais decidiram manter a greve por tempo indeterminado. Um tempo indeterminado que só terá sua determinação caso o senhor do tempo-intransigente, Amazonino, resolva decidir o tempo mais-valor dos trabalhadores como tempo salarial-humano. Um tempo em que o trabalhador não seja submetido a condição de besta-humana, como diz Marx.

   A decisão de hoje foi transmitida para várias capitais do Brasil, onde os trabalhadores da educação dessas cidade se encontram cumpliciados com os trabalhadores do Amazonas. O que significa que a greve no Amazonas já ultrapassou fronteiras-estaduais. O que significa, também, que a fama de Amazonino, como administrador insensível às causas dos trabalhadores, cresceu muito. Chegando ao patamar dos golpistas Dória e Alckmin. Ambos inimigos dos professores, já que essa é a marca administrativa dos desgovernantes do PSDB.

      Agora, pela parte da tarde, os professores se reúnem em setoriais nas regiões da cidade para considerar o estado da greve e proporem novos atos. Assim, como articular decisões para amanhã, quando se concentrarão na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALEA) durante a realização de uma audiência pública com o secretário de Educação.

PROFESSORES TENTAM DIÁLOGO, MAS GOVERNADOR AMAZONINO CONTINUA INTRANSIGENTE

Produção Afinsophia.

Em movimento contínuo da luta pela educação-democrática, os profissionais da educação  do estado do Amazonas, tentaram, na manhã de hoje, dia 28, encontrar em contato com o governador Amazonino, porém tiveram o seu intento frustrado pela intransigência desse que há anos tem se mostrado inimigo da educação.

 Quase cinco mil trabalhadores da educação se dirigiram ao palácio do governo que fica no Bairro da Compensa, mas não viram o intento profissional compensado. Amazonino não se colocou acessível ao diálogo impedindo a entrada dos grevistas ao recinto oficial. Diante da obstrução dialógica, impossibilidade da práxis-política-transformadora, os trabalhadores da educação realizaram alguns atos contrários à intransigência amazoninozoica: perseguição aos professores, recusa de contactar com o mundo real. 

    Durante a mobilização, vários professores realizaram parlamentos denunciando o quadro que já mostra sinais claros de esquizofrenia-social: impossibilidade da fala construtora como expressão da sociedade-democrática. Porém, esse  surto não ocorrerá, tratando-se da potência-política dos trabalhadores, já que a greve é a expressão da produção de saúde do trabalhador. Não se deixar oprimir para não entrar no quadro esquizofrênico promovido pelas forças antidemocráticas.

   Um fato novo foi apresentado na luta dos professores, nessa manhã. Centenas de estudantes, em comboio, compareceram ao ato se solidarizando com a causa que também envolve eles. Desta forma, comprova-se que Amazonino, com sua obstinação, vem conseguindo fortalecer a luta. Um talento próprio dos intransigente que ninguém pode desprezar. Amazonino despertou o coração do estudante. Logo ele que fantasiava, em um de seus passados, se aposentar para se dedicar ao ensino de filosofia aos jovens das periferias. 

   Dando continuidade ao calendário de luta-sagrada da quadra cristã, os grevistas vão manter encontros setoriais, pela parte da tarde, nos diversos bairros da cidade para que o fogo prometeico continue intenso em seu calor e brilho. 

     Avante, Companheiros e Companheiras!  

PROFESSORES DO AMAZONAS REALIZARAM MAIS UM ATO DE PROTESTO CONTRA A INTRANSIGÊNCIA DO GOVERNADOR AMAZONINO

Produção Afinsophia.

Dando continuidade ao calendário de luta por uma educação-democrática, onde os direitos trabalhistas sejam preservados para que a categoria sinta confirmada sua fundamentação social, os professores do ensino público do estado do Amazonas realizaram mais um ato de protesto contra a intransigência do governador Amazonino que, obstinadamente, não se compromete em acatar suas reivindicações.

 Aproveitando a situação em que se encontra o Brasil sob o manto da opressão instalada pela sociedade golpista, onde os direitos trabalhistas foram violentamente atingidos com a perversa deforma trabalhista que extraiu direitos históricos da classe laboral, Amazonino recorreu à justiça para obrigar a categoria a malograr a luta-democrática. Daí que a desembargadora Socorro Guedes, determinou uma liminar para que os trabalhadores da educação atendesse o desejo do governador.

   Entretanto, o ofício burocrático não foi recebido por nenhum membro da lide educacional, já que a performance-política da categoria não é dirigida por uma entidade específica. O que significa que todos os professores, pedagogos e agentes administrativos são sujeitos-atuantes da performance. O que torna a categoria mais coesa e responsável na produção de seus objetivos.

    Desta forma, em função da decisão jurídica de Amazonino, a categoria, em frente ao Tribunal de Justiça, no Bairro do Aleixo, realizou hoje, dia 27, em plena Semana Santa, que santifica a luta por uma educação-democrática, posto que Cristo milita pelas causas justas, já que seu pai José, foi um trabalhador singular, um ato de protesto contra tal determinação que ataca os profissionais. Compareceram mais de duas mil personalidades-profissionais.

     Seguindo o calendário da luta por uma educação-democrática, a categoria realizará, pela parte da trade, encontros setoriais para discutir a práxis continua das jornadas.

      Como diz o filósofo Spinoza, viver é perseverar continuamente.

       Avante, Companheiros!

DIANTE DA INTRANSIGÊNCIA DO GOVERNADOR AMAZONINO, PROFESSORES DA REDE PUBLICA DE ENSINO DECIDEM MANTER GREVE POR TEMPO INDETERMINADO

Produção Afinsophia.

Mesmo sendo alvo de manifestações de protestos em todos os municípios do estado Amazonas, o governador Amazonino Mendes -alcunhado pela categoria, em função de sua posição, como Amazonino ‘Memes’ – mantém sua intransigência em não querer atender às reivindicações da categoria. Assim, diante da antidemocrática-obstinação, os profissionais da educação, em assembléia geral na Praça da Polícia, no centro da cidade de Manaus, pela parte da manhã, decidiram manter o estado de greve por tempo indeterminado. A decisão foi proferida por mais de dez mil participantes do ato reivindicatório.

   Um engajamento-profissional que fragmenta as enunciações-clichês proferidas por Amazonino, no município de Parintins, quando o mesmo afirmou que o posicionamento dos profissionais da educação era coisa de “militância” – ele queria dizer partidária – e “manipulação dos radicais” sobre os professores. Amazonino nesses enunciados afirmou o sentido semiótico de clichê: palavra sem potência discursiva linguisticamente. O que significa politicamente: vazia sem potência-política.

   O ato produzido em uma atmosfera, profissionalmente, contagiante mostrou o quanto a categoria encontra-se ciente de que a greve é potência-política do trabalhador, como afirma Marx. E não o estado histérico da concepção de julgamento da mentalidade reacionária-burguesa alienada que concebe a realidade a partir de suas fantasias e delírios. Formas de esteriótipos psiquicopatológicos que não refletem a realidade-social. 

    Amanhã, pela parte da manhã, o calendário de luta continua sua práxis. Os profissionais da educação vão se reunir em frente ao prédio do Tribunal de Justiça, na estrada do Aleixo,  para realizar um ato contra a liminar expedida pela desembargadora Socorro Guedes cujo  objetivo é tornar às reivindicações da categoria como ilegal. 

  

MANAUS DESPERTA COM CARREATA-HISTÓRICA PRODUZIDA POR PROFESSORES CONTRA INTRANSIGÊNCIA DO GOVERNADOR AMAZONINO QUE TEIMA EM NÃO ATENDER REIVINDICAÇÕES DA CATEGORIA

   

Produção Afinsophia.

                                                                                                             “O homem é, no sentido mais literal, um dzôon politikhón,

                                                                                                    não só um animal sociável, mas um animal que só em sociedade

                                                                                                    pode isolar-se”.

                                                                                                                                                   Marx

 

                      Qualquer trabalhador, não alienado, sabe que a greve é o fundamento de sua existência como sujeito-produtivo. Um saber-trabalhador que não precisa ter lido Marx. É o que está sendo manifestado pela maioria dos trabalhadores da rede de ensino público do estado do Amazonas. Escreve-se a maioria dos trabalhadores, porque uma diminuta parte, pela força de sua alienação-política, não sabe dessa potência-política do trabalhador que é a grave. Daí se encontrar sob o comando do governador Amazonino. Essa diminuta parte não aprendeu com o humorista-filósofo, Millor Fernades, que “quem se abaixa ao opressor, mostra a bunda ao oprimido”. Síndrome de deficiência-pudenda. 

          Pois bem, conforme o prometido ontem, dia 22, dia em que o STF, através de uma liminar, impediu que Moro e assemelhados, como a Globo-americanófila, se exultassem com a prisão de Lula, os  professores, pedagogos e  funcionários administrativos, produziram pela manhã de hoje a carreata-histórica de sua categoria tendo por leitmotiv às reivindicações profissionais junto ao intransigente governador do Amazonas, Amazonino Mendes. A carreata-histórica da categoria – pela primeira vez os agentes da educação no Amazonas produziram um feito jamais visto na história sofrida do estado – contou com quase três mil carros. Não houve mais veículos,porque, como se sabe, a categoria dos professores, em função de seus salários, não ganha o suficiente para poder comprar um veículo. Aí, um dos fatores do significado histórico da carreata. 

         Logo pela manhã, os profissionais da educação se concentraram em frente da Arena Amazonas – uma obra superfaturada – para determinar quais os percursos iriam seguir, já que o objetivo era chegar ao centro da cidade. Decidido os percursos, após alguns pronunciamentos, eles começaram o duplo movimento: movimento-matemático-geográfico, locomoção dos veículos; e movimento-consubstancial, transformações de suas consciências-ontológicas. 

        Chegaram em frente da Assembleia Legislativa do Estado, corpo que comporta a maioria de deputados reacionários, golpistas como os oito deputados federais do Amazonas que votaram pelo golpe em favor da opressão norte-americana, realizaram algumas falas, já que tais deputados são afásicos, pegaram, a Avenida Djalma Batista, em seguida às Ruas Comendador Clementino, Japurá, Tarumã, Avenida Getúlio Vargas e chegaram ao local do desfecho. Uma festa que afetou de alegria os transeuntes que em sua maioria se encontra cúmplice com os grevistas. 

         Agora, pela parte da tarde, os trabalhadores da educação encontram-se reunidos nas setoriais-comandos de greve distribuídos pelas zonas-geográficas da cidade de Manaus. Cada membro apresentará suas propostas de manutenção da grave, e decidir se a greve será por tempo indeterminado ou não. Quer dizer: indeterminado por Amazonino, já que ele teima em cultivar seu “nino”. Como dizem os profissionais da educação para Amazonino: “Governador, fala a verdade, educação nunca foi prioridade!”

          Marx manda mais lembranças aos pseudos trabalhadores-alienados que se encontram cooptados pelo governo. “Não digais que o movimento social exclui o movimento político. Não existe, jamais, movimento político que, ao mesmo tempo, não seja social”. 

        Avante, Companheiros!  

PROFESSORES DA REDE DE ENSINO PÚBLICO DO AMAZONAS DECIDEM ENTRAR EM GREVE DIANTE DA INTRANSIGÊNCIA DO GOVERNADOR AMAZONINO

Produção Afinsophia.  

Bem que os professores, os pedagogos, agentes administrativos da rede de ensino público tentaram, mas não adiantou: o tautológico governador (já foi governador por quatro vezes sem criar qualquer política pública de educação) do estado Amazonas, Amazonino Mendes, impossibilitou qualquer acordo com a categoria autêntica da luta pelos direitos profissionais. Categoria autêntica, porque existe outro grupo, que durante anos vem pelegando a educação se postando ao lado dos governos de acordo com seus interesses e desta forma impedindo a unidade da classe dos trabalhadores em educação que se fortaleceria mais para conquistar seus direitos constitucionais.

    Os professores que entraram em greve a partir de hoje, dia 22, têm como fatores reivindicatórios básicos os seguinte seguimentos:

    – Aumento de 35% no salário.

    – Reajuste salarial atrasado há mais de quatro anos.

    – Manutenção do Plano de Saúde que foi retirado por Amazonino.

    – Correção salarial por titularidade e tempo de serviço

    A decisão de entrar em greve, foi tomada em assembléia múltipla realizada na frente do Palácio do Governo pela parte da manhã de hoje que contou com mais de 10 mil profissionais. Os professores realizaram a ultima tentativa para que o governador entrasse em acordo, mas nada conseguiram. O governador, que é conhecido como pouco afeito à política da educação, apesar de no passado ter se alcunhado de comunista e o comunismo acreditar que a educação muda o mundo, se manteve em sua peculiar decisão: tentar fazer prevalecer sua oferta. Oferta que foi acatada por alguns professores-pelegos. Quem sabe grandes admiradores e praticadores do capitalismo de consumo que leva os sujeitos-sujeitados a raciocinarem tendo como suporte cognitivo a força capturadora dessa subjetividade alienante.

      Agora, pela parte da tarde, os profissionais da educação encontram-se realizando assembleias em seus setores escolares discutindo os temas pertinentes aos seus objetivos profissionais. Já, amanhã, pela parte matutina, eles irão produzir uma reunião na frente da Arena do Amazonas, para sem seguida se dirigirem em passeata até o centro da cidade de Manaus. 

      Avante, Companheiros!  

      

    

A CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO, DIANTE DA RUPTURA DO PROCESSO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO PÚBLICA POR FORÇA DO DESGOVERNO GOLPISTA TEMER, DECIDIU REALIZAR GREVE NACIONAL NO DIA 15 DE MARÇO

 A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), frente aos desmandos provocados pelo desgoverno golpista-Temer, obstruindo direitos garantidos e impossibilitando avanços na educação, desmonte da Previdência Social, alteração nas leis Trabalhistas e outras violências contra os direitos do trabalhador brasileiro, decidiu tirar pauta de greve nacional depois do 33° Congresso Nacional da CNTE, ocorrido entre os dias 12 e 15 de janeiro de 2017. O dia escolhido foi o dia 15 de março.

  A CNTE, embora esteja preocupada com todos os retrocessos impostos ao povo brasileiro pelo irracional, estúpido e bruto desgoverno golpista-Temer, tem como pontos principais de seu combate sois seguimentos político-social-jurídico. Combate a proposta à reforma da Previdência defendida pelo desgoverno, e cumprimento integral da Lei do Piso Nacional do Magistério. 

    Hoje, dia 23 de janeiro, a CNTE publicou nota informando ao povo brasileiro e sua categoria a decisão pela greve nacional a partir do dia 15 de março.

     Leia a nota e divulgue se você é comprometida (o) com a sensibilidade, a inteligência e a ética do povo brasileiro.

O 33º Congresso Nacional da CNTE, ocorrido de 12 a 15 de janeiro de 2017, deliberou a deflagração de GREVE NACIONAL DA EDUCAÇÃO, a partir de 15 de março. Os eixos centrais da greve são a nefasta Reforma da Previdência, encaminhada pelo governo golpista de Michel Temer ao Congresso Nacional (PEC 287/16), e o cumprimento integral da Lei do Piso Nacional do Magistério. Outras pautas serão agregadas nos estados e municípios, de acordo com as realidades locais.

O Congresso da CNTE considerou inevitável a realização da greve nacional em função dos desdobramentos do golpe jurídico-parlamentar e midiático no Brasil, que busca:

  • – Afrontar o Estado Democrático de Direito previsto na Constituição;
  • – Substituir as políticas de distribuição de renda por políticas de terceirização e privatização;
  • – Engessar o Estado brasileiro impedindo-o de promover o crescimento econômico por meio do congelamento dos investimentos por 20 anos;
  • – Impor uma REFORMA DA PREVIDÊNCIA que castigará a classe trabalhadora e os mais pobres do país, especificamente na educação as mulheres, patrocinando o desmonte da previdência pública e promovendo os fundos privados.

O golpe no Brasil teve por objetivo devolver o poder político às elites, abrindo caminho para a privatização de empresas públicas e das riquezas minerais, recolocando o país na agenda global do neoliberalismo, inclusive transferindo serviços e fundos públicos para o mercado, em especial os de educação, saúde e previdência.

Ademais, o golpe se mostra orquestrado na América Latina e requer a união dos/as trabalhadores e dos movimentos sociais para contrapor a hegemonia neoliberal e conservadora na Região. E a CNTE encampa a luta de resistência e luta com a urgência que a conjuntura necessita, esperando agregar outros atores sociais na greve nacional.

Portanto, a GREVE NACIONAL DA EDUCAÇÃO caminha na perspectiva de fortalecer a construção da GREVE GERAL da Classe Trabalhadora, a ser convocada pelas centrais sindicais.

CALENDÁRIO DA GREVE NACIONAL DA EDUCAÇÃO

– Demarcar o dia 8 de março (Dia Internacional da Mulher) para realização de Assembleias Gerais nos sindicatos locais, com atos e passeatas para deliberar sobre o início da Greve em cada uma das redes de ensino do país.

– Até 14/03 – Mobilização de preparação da Greve Nacional da Educação.

– Dia 15/03 – indicativo para o início da Greve Nacional da Educação.

– Dia 25/03 – Reunião da Coordenação Nacional da Greve Nacional.

– De 27 a 31/03 – Período para as entidades filiadas à CNTE e entidades parceiras realizarem avaliações do movimento paredista.

 

DEU CHABU A MANIFESTAÇÃO DOS PROFESSORES ASPRONILDOS DE MANAUS CONTRA O DUBLÊ DE MINISTRO, MENDONÇA FILHO: O CARA NÃO DEUS AS CARAS

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O “saber político é uma condição sem a qual o homem vive, no Estado, fora do Estado, separado de si mesmo, privado de ar”, nos diz Marx. Os professores aspronildos, que se pautam pela mídia, como clara forma de submissão escravagista à ditadura comunicacional capitalista, não sabem dessa afirmação do filósofo de Trier.

       Esses professores usaram como um dos argumentos para que a manifestação fosse realizada às 8 horas na frente do Hospital Universitário Getúlio Vargas, a (des) informação de que o dublê de ministro da Educação do desgoverno golpista, Mendonça Filho iria comparecer a um evento que ocorreria no dito local.

       Como diz o pedagogo-teatrólogo-ator, Abdiel Moreno, “resulta, resultado” que o dublê de ministro não deu as caras. E para humilhar mais os aspronildos mandou um representante. Infere-se da patuscada que o escracho se transformou em bumerangue: voltou contra os hilários aspronildos. Se um dublê de ministro de um desgoverno golpista já não é representante de ministério algum, imaginemos um representante dele. Se um dublê de ministro não é nem cópia do original, imaginemos o seu representante.

     Porém, os aspronildos não voltaram para seus ambientes com as mãos abanando. Aproveitaram a presença do desgovernador, em processo de cassação definitiva no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Melo, e lhes desferiram alguns melos. Repetindo o pedagogo-teatrólogo-ator Abidiel Moreno, “se só tem tu vai tu mesmo”.

   Marx, como sempre debochado, diria que os aspronildos não podem se tomar como representantes da categoria dos professores, pois são mera abstrações da práxis sindical. E tripudiaria: São meros reflexos alienados do conceito político da filosofia idealista de Hegel. A tirania da Ideia. Existem na subjetividade da consciência sem passar pela práxis da matéria produto da produção do mundo social.

    Diante do chabu irreparável, um manifestante impulsionado pelo otimismo-niilista-psicológico, tentou salvar a cena farsesca: “o que valeu foi o auê”!

           

QUANDO PROFESSORES NÃO PERCEBEM EVIDÊNCIAS OPRESSORAS DOS AGENCIAMENTOS COLETIVOS DE ENUNCIAÇÕES NÃO É SÓ A CATEGORIA QUE É OFENDIDA

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É muito simples de entender, mas impossível aceitar.

         Os organizadores das manifestações, em Manaus, contra as PECs 241 e 55, filhas aberrantes do desgoverno golpista, Temer, têm marcado suas realizações para às 8 horas da manhã. Segundo informação, o horário tem sido proposto pela Associação dos Professores de Manaus (Asprom) e acatado por outras entidades como Sinteam, Adua, Assua, Conlutas, etc.

        O argumento usado por membros da Asprom é que esse horário é bom porque a mídia faz a cobertura e divulga no jornal do meio-dia.

        DUAS EVIDÊNCIAS DESPERCEBIDAS PELOS PROFESSORES

1 – Eles ignoram o físico e matemático Galileu Galilei. Para eles ainda vigora a ideia do grego antigo Ptolomeu de que a Terra era o centro do universo, que foi abalizada por Aristóteles, e usada pela Igreja medieval para defender o Dogma. Ou seja, não há movimentos de rotação e translação da Terra. Daí que o sol não é o centro do universo, não há dia, e, consequentemente, Manaus, cujo clima é quente e úmido, não tem elevação de temperatura. Logo, a temperatura de 8 horas é a mesma de 12 horas. E mais, por essa inexistência climática, não há manifestação.

      O Grito dos Excluídos, em Manaus, era realizado sempre pela tarde, mas alguns engraçadinhos (como diria a irmã Inês) decidiram deslocá-lo para parte da manhã. Resultado: os excluídos protestaram, porque não queriam ser torrados pelo calor da avenida de asfalto e concrete, agora ocorre no velho e bom horário. O filósofo Camus já havia dito que o calor afeta a inteligência, a disposição para o amor, e, nesse caso do Grito, os excluídos perceberam sua implicação na fé.

2 – A imprensa se mantém através de dois corpos comunicacionais. Um produzido internamente por ela através de editoriais e artigos, e outro produzido por fatos exteriores. Porém, o que a mantém é o segundo que lhe pauta. As manifestações são pautas para as mídias que precisam delas, e não as manifestações das mídias. As mídias se apropriam dos fatos sem gastar um tostão. O que significa que elas exploram o trabalho dos que produzem os fatos. Até o corpo de um jovem assassinado.

     Nesse caso, elas são parasitas do sistema capitalista comunicacional que tem a propriedade como seu princípio de lucro máximo, mas que elas não respeitam os fatos produzidos por seus personagens particulares. Ainda mais quando há professores-escravos trabalhando para elas de graça. Real exploração da mão de obra produtiva.

 

       As mídias capitalistas são reacionárias. Não estão preocupadas com a subjetividade do “movimento real (Marx)” das manifestações. Mas os aspronildos, ingerindo suas Cocas-Colas, não percebem essa realidade. Em suas indigentes vaidades, acreditam que aparecer nelas, no jornal do meio-dia, a população, “no centro da sala, diante da mesa (Belchior)” fica informada, valoriza o ato e lhe confere um sentido de importância insofismável. Ledo destrambelhamento político: como as mídias precisam chupar os fatos, qualquer hora ela marca sua presença. E os fatos não vão desaparecer se forem divulgados pela manhã, tarde ou noite. Com mídias ou sem elas, as manifestações revelam o seu valor político que existe por elas mesmas.

       No tocante ao argumento de que o ato de amanhã, pela manhã, no Hospital Getúlio Vargas, é em virtude da presença do golpista, dublê de ministro da Saúde, Barros, é mais uma demonstração de limitação política. Às manifestações em todo Brasil não são motivadas por figuras deploráveis de golpistas. Elas foram idealizadas e elaboradas através dos instrumentos epistemológicos de seus organizadores. Nada de impulso freudiano, em forma de pseudo anarquismo-narcisista.

      Esses professores se querem que a comunidade acredite em seus propósitos políticos devem procurar perceber a opressão que se encontra em todos os territórios distribuída pelos agenciamentos coletivos de enunciações que produzem sujeitos-sujeitados. Caso contrário, a comunidade também será ofendida por essa limitação perceptiva e conceptiva. E de quebra, não acreditará neles.

 

 

“QUE PAÍS É ESTE EM QUE UM MAGISTRADO PODE TRATAR ESTUDANTES COMO SE FOSSEM BANDIDO?”, PERGUNTOU A SENADORA FÁTIMA BEZERRA

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Uma das muitas aberrações que desgovernos reacionários podem expressar para a sociedade é a violência contra ela mesma. Um desgoverno reacionário, em disfunção de seu próprio corpo psicopatológica, que luta para se manter no mesmo estado de enfermidade, não diferencia o outro que ele projeta suas inseguranças psicopatológicas em forma de violência. Trabalhador, cidadão, minorias, nem uma dessas expressividades sociais são diferenciadas por esses desgovernos.

        Porém, no Brasil tornou-se banal a violência contra os movimentos estudantis que buscam manter e garantir direitos próprios de um regime democrático de direito. São vários estados com desgovernos que usam suas únicas armas diante dos estudantes: a violência. Para exemplificar bastam dois estados desgovernos por reacionários. O estado de São Paulo e o estado do Paraná, todos sob o domínio ineficaz do partido da burguesia-ignara, PSDB. Nesses estados a violência policial é tema de todos os dias por sua prática truculenta contra os estudantes ou quem se coloque ao favorável movimento.

     A imposição que o desgoverno golpista vem praticando contra os direitos dos estudantes com a filha aberrante do golpista-mor, Temer, e mais a Medida Provisória pela pseuda reforma do ensino, são mais ingredientes violadores que os estudantes não aceitam e que serviram de mais impulso para o movimento de ocupação das escolas públicas.

       Diante do fortalecimento do movimento, as forças repressivas aumentaram seus atos violentos, amparadas por representantes do judiciário o que levou alguns parlamentares de esquerda denunciarem e pedirem providência contra a violação dos direitos humanos dos estudantes.  Como ocorreu a senadora Fátima Bezerra (PT/RN) que protestou contra o juiz Alex Costa Oliveira da Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).

      “Que vergonha é essa que estamos vendo nesse país? Um juiz não pode tratar estudantes como se fossem bandidos. A decisão do Alex Oliveira tem conteúdo fascista e remonta aos tempos da ditadura. Pensávamos que o Brasil tinha enterrado métodos autoritários desse tipo.

       A luta deles é nossa. É também pela rejeição da proposta de congelamento de gastos públicos que vai cortar recursos para a área e contra a proposta de mordaça nas escolas. Não podemos de deixar de nos manifestar e nos solidarizar com esse jovens”, afirmou a senadora.

      Diante do arbítrio do juiz um grupo de senadores vai interpor uma representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra ele.

 

UNE FAZ CONVOCAÇÃO PARA O DIA NACIONAL DE LUTA DO MOVIMENTO EDUCACIONAL

 

Escute e veja o vídeo em que Moara Correia, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) convoca a categoria para o Dia Nacional de Luta do Movimento Educacional.

“A FARSA DA VERDADE GOLPISTA” CONTINUA SUAS APRESENTAÇÕES PELO TEATRO MAQUÍNICO DA ASSOCIAÇÃO FILOSOFIA ITINERANTE (AFIN)

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Vejam as fotos e assistam os vídeos com os depoimentos de estudantes e professores.

O Grupo de Teatro Maquínico, da Associação Filosofia Itinerante (AFIN), continua apresentando a peça A Farsa a Verdade Golpista escrita com o claro objetivo democrático de discutir com o público as tramas antidemocráticas elaboradas e executadas pelas forças-usurpadoras representadas pela mídia degenerada, empresários orais, parte do poder judiciário, e grande parte dos membros do Congresso Nacional.

Sempre tendo como corpo pedagógico-político o método do teatrólogo alemão Bertolt Brecht, o Teatro Maquínico encena A Farsa da Verdade Golpista com quadros divididos por legendas-títulos escritas em placas que são apresentadas pelo próprio público, possibilitando, desta forma, sua participação na trama da peça.

img-20161006-wa0041 img-20161006-wa0034 img-20161006-wa0030 A Procura da Verdade, O Trabalho, A Escola, O Político, Nas Ruas, O Buraco, No Senado são os títulos-placas dos quadros que constituem a encenação e que são apresentados pelo público. O golpista Temer, a golpista Rede Globo, a professora preconceituosa e alienada que tem Moro como seu ídolo e a Rede Globo como sua consciência intelectiva e moral, os deputados federais do Amazonas que votaram em massa pelo golpe, os candidatos ao cargo de prefeito de Manaus todos golpistas, a condição de abandono de Manaus, o voto do senador golpista, são corpos antidemocráticos que A Farsa da Verdade Golpista encena diante do público, e que ele toma como tema para debate após o espetáculo.

img-20161006-wa0032 img-20161006-wa0021 img-20161006-wa0038 img-20161006-wa0029 img-20161006-wa0018 img-20161006-wa0042Sempre foi essa a pedagogia-política-teatral que o Teatro Maquínico se engajou como forma de discutir com o público os temas que são necessários serem discutidos para que se processem novas formas de percepções e concepções que mudem as perspectivas já determinadas como dominantes para outras perspectivas fluentes como práxis e criação da democracia como potência constituinte.

Desta vez a apresentação foi realizada na Escola Estadual Arthur Amorim, situada no Núcleo 15, do Bairro Cidade Nova, na Zona Norte de Manaus. Uma plateia formada por estudantes, professores, merendeiras, trabalhadores de serviços gerais, entre outros participantes, possibilitaram uma encenação alegre e contagiante como deve ser o teatro popular que não se submete aos humores reativos da burguesia afeita à dramaturgia-gastronômico. O teatro para embalar vaidades e brutalidades de uma classe insensível à estética revolucionária, limitada intelectualmente e eticamente degenerada.

img-20161006-wa0023 img-20161006-wa0039 img-20161006-wa0020 img-20161006-wa0033 img-20161006-wa0035 img-20161006-wa0036 img-20161006-wa0024 img-20161006-wa0022 img-20161006-wa0031 img-20161006-wa0028 img-20161006-wa0026 img-20161006-wa0025 img-20161006-wa0040img-20161006-wa0017img-20161006-wa0014img-20161006-wa0015img-20161006-wa0016img-20161006-wa0019Há mais de 14 anos o Teatro Maquínico se desloca pela cidade de Manaus e outros municípios para, de encontro ao povo, discutir e examinar o que deve ser discutido e examinado. Todas às apresentações são gratuitas, já que a Associação Filosofia Itinerante é uma entidade sem fins lucrativos.

 

 

 

MAIS UMA AULA DE MORAL E CÍVICA: GRAVAÇÕES DAS CONVERSAS ENTRE O EX-SENADOR DO PSDB SÉRGIO MACHADO E O EX-SENADOR E PRESIDENTE JOSÉ SARNEY DO PMDB

 

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Já se passaram 31 anos que as aulas de Educação Moral e Cívica saíram da grade curricular do ensino fundamental e médio no Brasil. 

Mas, em maio de 2016 essa disciplina que era contestada por defensores da liberdade de expressão contra a ditadura porque era doutrinária, de imposição a amar à pátria hoje é retomada por apolíticos remanescentes daquela época, demonstrando como a moral e princípios dessa ignara burguesia é praticada diante de uma classe trabalhadora que sofre os desmando dos senhores de engenho.

Os áudios do ex-senador do PSDB, Sérgio Machado com Romero Jucá,  Renan Calheiros e José Sarney são uma demonstração de como o golpe contra uma presidenta proba, superior foi elaborado. O que será lido é uma afronta aos 54 milhões de eleitores brasileiros que  elegeram Dilma e ao estado de direito.

Não adianta Aécio Cunha o primeiro a ser comido vir a público dizer que são ilações as falas dos golpistas. O ex-senador do PSDB Sérgio Machado ficou 10 anos no PSDB. Ele sabe tudo. Vocês do PSDB vão fazer água. O navio está afundando e só tem uma maneira de salvá-los. O camburão da Polícia Federal Republicana da era Lula e Dilma. “Vocês não vão se safar”, diz Sarney, seu aliado de sempre.

Abaixo leia, analise e tire suas conclusões de como se armou o golpe contra um governo comandado por uma mulher digna e superior.

Primeira conversa

Sarney – Olha, o homem está no exterior. Então a família dele ficou de me dizer quando é que ele voltava. E não falei ontem porque não me falou de novo. Não voltou. Tá com dona Magda. E eu falei com o secretário.

Machado – Eu vou tentar falar, que o meu irmão é muito amigo da Magda, para saber se ele sabe quando é que ela volta. Se ele me dá uma saída.

Machado – Presidente, então tem três saídas para a presidente Dilma, a mais inteligente…

Sarney – Não tem nenhuma saída para ela.

Machado -…ela pedir licença.

Sarney – Nenhuma saída para ela. Eles não aceitam nem parlamentarismo com ela.

Machado – Tem que ser muito rápido.

Sarney – E vai, está marchando para ser muito rápido.

Machado – Que as delações são as que vem, vem às pencas, não é?

Sarney – Odebrecht vem com uma metralhadora de ponto 100.

Machado – Olha, acabei de sair da casa do nosso amigo. Expliquei tudo a ele [Renan Calheiros], em todos os detalhes, ele acha que é urgente, tem que marcar uma conversa entre o senhor, o Romero e ele. E pode ser aqui… Só não pode ser na casa dele, porque entra muita gente. Onde o se nhor acha melhor?

Sarney – Aqui.

Machado – É. O senhor diz a hora, que qualquer hora ele está disponível, quando puder avisar o Romero, eu venho também. Ele [Renan] ficou muito preocupado. O sr. viu o que o [blog do] Camarotti botou ontem?

Sarney – Não.

Machado – Alguém que vazou, provavelmente grande aliado dele, diz que na reunião com o PSDB ele teria dito que está com medo de ser preso, podia ser preso a qualquer momento.

Sarney – Ele?

Machado – Ele, Renan. E o Camarotti botou. Na semana passada, não sei se o senhor viu, numa quinta ou sexta, um jornalista aí, que tem certa repercussão na área política, colocou que o Renan tinha saído às pressas daqui com medo dessa condição, delações, e que estavam sendo montadas quatro operações da Polícia Federal, duas no Nordeste e duas aqui. E que o Teori estava de plantão… Desculpe, presidente, não foi quinta não. Foi sábado ou domingo. E que o Teori estava de plantão com toda sua equipe lá no Ministério e que isso significaria uma operação… Isso foi uma… operação que iria acontecer em dois Estados do Nordeste e dois no sul. Presidente, ou bota um basta nisso… O Moro falando besteira, o outro falando isso. [inaudível] ‘Renan, tu tem trinta dias que a bola está perto de você, está quase no seu colo’. Vamos fazer uma estratégia de aproveitar porque acabou. A gente pode tentar, como o Brasil sempre conseguiu, uma solução não sangrenta. Mas se passar do tempo ela vai ser sangrenta. Porque o Lula, por mais fraco que esteja, ele ainda tem… E um longo processo de impeachment é uma loucura. E ela perdeu toda… […] Como é que a presidente, numa crise desse tamanho, a presidente está sem um ministro da Justiça? E não tem um plano B, uma alternativa. Esse governo acabou, acabou, acabou. Agora, se a gente não agir… Outra coisa que é importante para a gente, e eu tenho a informação, é que para o PSDB a água bateu aqui também. Eles sabem que são a próxima bola da vez.

Sarney – Eles sabem que eles não vão se safar.

Machado – E não tinham essa consciência. Eles achavam que iam botar tudo mundo de bandeja… Então é o momento dela para se tentar conseguir uma solução a la Brasil, como a gente sempre conseguiu, das crises. E o senhor é um mestre pra isso. Desses aí o senhor é o que tem a melhor cabeça. Tem que construir uma solução. Michel tem que ir para um governo grande, de salvação nacional, de integração e etc etc etc.

Sarney – Nem Michel eles queriam, eles querem, a oposição. Aceitam o parlamentarismo. Nem Michel eles queriam. Depois de uma conversa do Renan muito longa com eles, eles admitiram, diante de certas condições.

Machado – Não tem outa alternativa. Eles vão ser os próximos. Presidente: não há quem resista a Odebrecht.

Sarney – Mas para ver como é que o pessoal..

Machado – Tá todo mundo se cagando, presidente. Todo mundo se cagando. Então ou a gente age rápido. O erro da presidente foi deixar essa coisa andar. Essa coisa andou muito. Aí vai toda a classe política para o saco. Não pode ter eleição agora.

Sarney – Mas não se movimente nada, de fazer, nada, para não se lembrarem…

Machado – É, eu preciso ter uma garantia

Sarney – Não pensar com aquela coisa apress… O tempo é a seu favor. Aquele negócio que você disse ontem é muito procedente. Não deixar você voltar para lá [Curitiba]

Machado – Só isso que eu quero, não quero outra coisa.

Sarney – Agora, não fala isso.

Machado – Vou dizer pro senhor uma coisa. Esse cara, esse Janot que é mau caráter, ele disse, está tentando seduzir meus advogados, de eu falar. Ou se não falar, vai botar para baixo. Essa é a ameaça, presidente. Então tem que encontrar uma… Esse cara é muito mau caráter. E a crise, o tempo é a nosso favor.

Sarney – O tempo é a nosso favor.

Machado – Por causa da crise, se a gente souber administrar. Nosso amigo, soube ontem, teve reunião com 50 pessoas, não é assim que vai resolver crise política. Hoje, presidente, se estivéssemos só nos três com ele, dizia as coisas a ele. Porque não é se reunindo 50 pessoas, chamar ministros.. Porque a saída que tem, presidente, é essa que o senhor falou é isso, só tem essa, parlamentarismo. Assegurando a ela e o Lula que não vão ser… Ninguém vai fazer caça a nada. Fazer um grande acordo com o Supremo, etc, e fazer, a bala de Caxias, para o país não explodir. E todo mundo fazer acordo porque está todo mundo se fodendo, não sobra ninguém. Agora, isso tem que ser feito rápido. Porque senão esse pessoal toma o poder… Essa cagada do Ministério Público de São Paulo nos ajudou muito.

Sarney – Muito.

Machado – Muito, muito, muito. Porque bota mais gente, que começa a entender… O [colunista da Folha] Janio de Freitas já está na oposição, radicalmente, já está falando até em Operação Bandeirante. A coisa começou… O Moro começou a levar umas porradas, não sei o quê. A gente tem que aproveitar ess… Aquele negócio do crime do político [de inação]: nós temos 30 dias, presidente, para nós administrarmos. Depois de 30 dias, alguém vai administrar, mas não será mais nós. O nosso amigo tem 30 dias. Ele tem sorte. Com o medo do PSDB, acabou com el,e no colo dele, uma chance de poder ser ator desse processo. E o senhor, presidente, o senhor tem que entrar com a inteligência que não tem. E experiência que não tem. Como é que você faz reunião com o Lula com 50 pessoas, como é que vai querer resolver crise, que vaza tudo…

Sarney – Eu ontem disse a um deles que veio aqui: ‘Eu disse, Olhe, esqueçam qualquer solução convencional. Esqueçam!’.

Machado – Não existe, presidente.

Sarney – ‘Esqueçam, esqueçam!’

Machado – Eu soube que o senhor teve uma conversa com o Michel.

Sarney – Eu tive. Ele está consciente disso. Pelo menos não é ele que…

Machado – Temos que fazer um governo, presidente, de união nacional.

Sarney – Sim, tudo isso está na cabeça dele, tudo isso ele já sabe, tudo isso ele já sabe. Agora, nós temos é que fazer o nosso negócio e ver como é que está o teu advogado, até onde eles falando com ele em delação premiada.

Machado – Não estão falando.

Sarney – Até falando isso para saber até onde ele vai, onde é mentira e onde é valorização dele.

Machado – Não é valoriz… Essa história é verdadeira, e não é o advogado querendo, e não é diretamente. É [a PGR] dizendo como uma oportunidade, porque ‘como não encontrou nada…’ É nessa.

Sarney – Sim, mas nós temos é que conseguir isso. Sem meter advogado no meio.

Machado – Não, advogado não pode participar disso, eu nem quero conversa com advogado. Eu não quero advogado nesse momento, não quero advogado nessa conversa.

Sarney – Sem meter advogado, sem meter advogado, sem meter advogado.

Machado – De jeito nenhum. Advogado é perigoso.

Sarney – É, ele quer ganhar…

Machado – Ele quer ganhar e é perigoso. Presidente, não são confiáveis, presidente, você tá doido? Eu acho que o senhor podia convidar, marcar a hora que o senhor quer, e o senhor convidava o Renan e Romero e me diz a hora que eu venho. Qual a hora que o senhor acha melhor para o senhor?

Sarney – Eu vou falar, já liguei para o Renan, ele estava deitado.

Machado – Não, ele estava acordado, acabei de sair de lá agora.

Sarney – Ele ligou para mim de lá, depois que tinha acordado, e disse que ele vinha aqui. Disse que vinha aqui.

Machado – Ele disse para o senhor marcar a hora que quiser. Então como faz, o senhor combina e me avisa?

Sarney – Eu combino e aviso.

[…]

Machado – O Moreira [Franco] está achando o quê?

Sarney – O Moreira também tá achando que está tudo perdido, agora, não tem gente com densidade para… [inaudível]

Machado – Presidente, só tem o senhor, presidente. Que já viveu muito. Que tem inteligência. Não pode ser mais oba-oba, não pode ser mais conversa de bar. Tem que ser conversa de Estado-Maior. Estado-Maior analisando. E não pode ser um […] que não resolve. Você tem que criar o núcleo duro, resolver no núcleo duro e depois ir espalhando e ter a soluç… Agora, foi nos dada a chave, que é o medo da oposição.

Sarney – É, nós estamos… Duas coisas estão correndo paralelo. Uma é essa que nos interessa. E outra é essa outra que nós não temos a chave de dirigir. Essa outra é muito maior. Então eu quero ver se eu… Se essa chave… A gente tendo…

Machado – Eu vou tentar saber, falar com meu irmão se ele sabe quando é que ela volta.

Sarney – E veja com o advogado a situação. A situação onde é que eles estão mexendo para baixar o processo.

Machado – Baixar o processo, são duas coisas [suspeitas]: como essas duas coisas, Ricardo, que não tem nada a ver com Renan, e os 500, que não tem nada a ver com o Renan, eles querem me apartar do Renan…

Sarney – Eles quem?

Machado – O Janot e a sua turma. E aí me botar pro Moro, que tem pouco sentido ficar aqui. Com outro objetivo.

Sarney – Aí é mais difícil, porque se eles não encontraram nada, nem no Renan nem no negócio, não há motivo para lhe mandar para o Paraná.

Machado – Ele acha que essas duas coisas são motivo para me investigar no Paraná. Esse é io argumento. Na verdade o que eles querem é outra coisa, o pretexto é esse. Você pede ao [inaudível] para me ligar então?

Sarney – Peço. Na hora que o Renan marcar, eu peço… Vai ser de noite.

Machado – Tá. E o Romero também está aguardando, se o senhor achar conveniente.

Sarney – [sussurrando] Não acho conveniente.

Machado – Não? O senhor que dá o tom.

Sarney – Não acho conveniente. A gente não põe muita gente.

Machado – O senhor é o meu guia.

Sarney – O Amaral Peixoto dizia isso: ‘duas pessoas já é reunião. Três é comício’.

Machado – De jeito nenhum. Advogado é perigoso.

Sarney – É, ele quer ganhar…

Machado – Ele quer ganhar e é perigoso. Presidente, não são confiáveis, presidente, você tá doido? Eu acho que o senhor podia convidar, marcar a hora que o senhor quer, e o senhor convidava o Renan e Romero e me diz a hora que eu venho. Qual a hora que o senhor acha melhor para o senhor?

Sarney – Eu vou falar, já liguei para o Renan, ele estava deitado.

Machado – Não, ele estava acordado, acabei de sair de lá agora.

Sarney – Ele ligou para mim de lá, depois que tinha acordado, e disse que ele vinha aqui. Disse que vinha aqui.

Machado – Ele disse para o senhor marcar a hora que quiser. Então como faz, o senhor combina e me avisa?

Sarney – Eu combino e aviso.

[…]

Machado – O Moreira [Franco] está achando o quê?

Sarney – O Moreira também tá achando que está tudo perdido, agora, não tem gente com densidade para… [inaudível]

Machado – Presidente, só tem o senhor, presidente. Que já viveu muito. Que tem inteligência. Não pode ser mais oba-oba, não pode ser mais conversa de bar. Tem que ser conversa de Estado-Maior. Estado-Maior analisando. E não pode ser um […] que não resolve. Você tem que criar o núcleo duro, resolver no núcleo duro e depois ir espalhando e ter a soluç… Agora, foi nos dada a chave, que é o medo da oposição.

Sarney – É, nós estamos… Duas coisas estão correndo paralelo. Uma é essa que nos interessa. E outra é essa outra que nós não temos a chave de dirigir. Essa outra é muito maior. Então eu quero ver se eu… Se essa chave… A gente tendo…

Machado – Eu vou tentar saber, falar com meu irmão se ele sabe quando é que ela volta.

Sarney – E veja com o advogado a situação. A situação onde é que eles estão mexendo para baixar o processo.

Machado – Baixar o processo, são duas coisas [suspeitas]: como essas duas coisas, Ricardo, que não tem nada a ver com Renan, e os 500, que não tem nada a ver com o Renan, eles querem me apartar do Renan…

Sarney – Eles quem?

Machado – O Janot e a sua turma. E aí me botar pro Moro, que tem pouco sentido ficar aqui. Com outro objetivo.

Sarney – Aí é mais difícil, porque se eles não encontraram nada, nem no Renan nem no negócio, não há motivo para lhe mandar para o Paraná.

Machado – Ele acha que essas duas coisas são motivo para me investigar no Paraná. Esse é io argumento. Na verdade o que eles querem é outra coisa, o pretexto é esse. Você pede ao [inaudível] para me ligar então?

Sarney – Peço. Na hora que o Renan marcar, eu peço… Vai ser de noite.

Machado – Tá. E o Romero também está aguardando, se o senhor achar conveniente.

Sarney – [sussurrando] Não acho conveniente.

Machado – Não? O senhor que dá o tom.

Sarney – Não acho conveniente. A gente não põe muita gente.

Machado – O senhor é o meu guia.

Sarney – O Amaral Peixoto dizia isso: ‘duas pessoas já é reunião. Três é comício’.

Machado – [rindo]

Sarney – Então três pessoas já é comício.

[…]

*

Segunda conversa

Sarney – Agora é coisa séria, acho que o negócio é sério.

Machado – Presidente, o cara [Sérgio Moro] agora seguiu aquela estratégia, de ‘deslegitimizar’ as coisas, agora não tem ninguém mais legítimo para falar mais nada. Pegou Renan, pegou o Eduardo, desmoralizou o Lula. Agora a Dilma. E o Supremo fez essa suprema… rasgou a Constituição.

Sarney – Foi. Fez aquele negócio com o Delcídio. E pior foi o Senado se acovardar de uma maneira… [autorizou prisão do então senador].

Machado – O Senado não podia ter aceito aquilo, não.

Sarney – Não podia, a partir dali ele acabou. Aquilo é uma página negra do Senado.

Machado – Porque não foi flagrante delito. Você tem que obedecer a lei.

Sarney – Não tinha nem inquérito!

Machado – Não tem nada. Ali foi um fígado dos ministros. Lascaram com o André Esteves.. Agora pergunta, quem é que vai reagir?

[…]

Machado – O Senado deixar o Delcídio preso por um artista.

Sarney – Uma cilada.

Machado – Cilada.

Sarney – Que botaram eles. Uma coisa que o Senado se desmoralizou. E agora o Teori acabou de desmoralizar o Senado porque mostrou que tem mais coragem que o Senado, manda soltar.

Machado – Presidente, ficou muito mal. A classe política está acabada. É um salve-se quem puder. Nessa coisa de navio que todo mundo quer fugir, morre todo mundo.

[…]

Sarney – Eu soube que o Lula disse, outro dia, ele tem chorado muito. […] Ele está com os olhos inchados.

[…]

Sarney – Nesse caso, ao que eu sei, o único em que ela está envolvida diretamente é que ela falou com o pessoal da Odebrecht para dar para campanha do… E responsabilizar aquele [inaudível]

Machado – Isso é muito estranho [problemas de governo]. Presidente, você pegar um marqueteiro, dos três do Brasil. […] Deixa aquele ministério da Justiça que é banana, só diz besteira. Nunca vi um governo tão fraco, tão frágil e tão omisso. Tem que alguém dizer assim ‘A presidente é bunda mole’. Não tem um fato positivo.

[…]

Sarney – E o Renan cometeu uma ingenuidade. No dia que ele chegou, quem deu isso pela primeira vez foi a Délis Ortiz. Eu cheguei lá era umas 4 horas, era um sábado, ele disse ‘já entreguei todos os documentos para a Delis Ortiz, provando que eu… que foi dinheiro meu’. Eu disse: ‘Renan, para jornalista você não dá documento nunca. Você fazer um negócio desse. O que isso vai te trazer de dor de cabeça’. Não deu outra.

Machado – Renan erra muito no varejo. Ele é bom. […] Presidente, não pode ser assim, varejista desse jeito.

[…]

Sarney – Tudo isso é o governo, meu Deus. Esse negócio da Petrobras só os empresários que vão pagar, os políticos? E o governo que fez isso tudo, hein?

Machado – Acabou o Lula, presidente.

Sarney – O Lula acabou, o Lula coitado deve estar numa depressão.

Machado – Não houve nenhuma solidariedade da parte dela.

Sarney – Nenhuma, nenhuma. E com esse Moro perseguindo por besteira.

Machado – Tomou conta do Brasil. O Supremo fez a pedido dele.

PROFESSORES VÃO AO PALÁCIO, MAS REI DOS MAGROS NÃO OS ATENDE

 

Professores da capital e do interior do Estado do Amazonas atendendo convocatória do SINTEAM – Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas, estão com paralisação total, hoje, dia 29 de março de 2016, de todas as aulas, nos três turnos: manhã, tarde, noite.

Na capital, a categoria foi convocada a marcar território a partir das 8:00 horas em frente à sede do governo, no bairro da Compensa.

Compareceram em torno de mil e duzentos trabalhadores. Segundo o presidente do SINTEAM, Marcos Libório, a paralisação total é motivada porque o governador não atendeu o pedido de audiência agendada para o dia 23 do corrente. O Sindicato tem uma pauta reivindicatória de aumento salarial e outros benefícios. Se o governador não nos convidar para negociar, na próxima semana nós convocaremos uma assembleia geral aberta para decidirmos que medidas tomar, declarou Libório.

A paralisação contou com o apoio de sindicalistas, representantes de estudantes, petroleiros, estivadores, movimentos de oposição ao sindicato, aposentados, CTB, UNE, simpatizantes da ASPROM, dos outros movimentos, etc.

Nos inúmeros pronunciamentos feitos, professores reivindicaram reajuste salarial e melhorias nas condições de trabalho. Denunciaram escolas com falta de reforma, problemas elétricos, goteiras, escola de tempo integral funcionando só no marketing, merenda escolar de péssima qualidade, paralisação de aulas porque a empresa respnsável deixa de atender o fornecimento de alimentação, denunciaram o gasto de mais de cem milhões de reais com o CAED, pagando uma Universidade de Juiz de Fora em detrimento das duas Universidades públicas do Amazonas. Foram unânimes, se as reivindicações não forem atendias a categoria vai  à greve, porque não admitem, este ano, como foi em 2015, reajuste zero nos nos seus salários.

Não faltou quem criticasse a atuação do Sindicato nos últimos anos. Houve denúncias de que o SINTEAM não vem fazendo campanha de associação e há aqueles que já preencheram as fichas, mas ainda não foram homologadas, aprovadas. 

Outros professores ouvidos por este blog elogiaram os pronunciamentos tanto dos sindicalizados como dos não sindicalizados pedindo para o Sindicato e para os outros  movimentos  serem plurais, porque neste momento não interessa para a categoria a divisão, declinaram.

O ato público-político foi encerrado às 11:30 sem nenhuma sinalização do palácio do governo em negociar com o Sindicato.

O SINTEAM encerrou convidando a todos para uma manifestação pública-politica-cultural para o próximo dia 31 de março de 2016 – Banzeiro Cultural, a partir das 16:00 horas na Praça São Sebastião – em defesa da Democracia e contra o Golpe poli-jus-midiático. 

ARTISTAS REALIZAM A “VIRADA OCUPAÇÃO” EM SOLIDARIEDADE AOS ESTUDANTES QUE ENFRENTAM A VIOLÊNCIA DE ALCKMIN CONTRA A EDUCAÇÃO

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Ontem, dia 6, artistas de várias expressividades estéticas em São Paulo realizaram shows de solidariedade, Virada Ocupação, aos estudantes que lutam contra o plano de ‘reorganização’ do ensino público proposto pelo governador do estado Geraldo Alckmin do partido da burguesia-ignara, PSDB, que já mostrou nacionalmente que não carrega o sentido do educar.

Exemplo claro e irrefutável foi apresentado pelos desgovernos de Fernando Henrique, guru das direitas, quando desmantelou e sucateou a educação no Brasil. Outro exemplo próximo, a violência usada pelo governador do Paraná, Beto Richa, contra os professores chegando a afetar mais 200 profissionais da educação.

Conscientes de que os estudantes estão certos aos defenderem seus direitos de cidadãos, se impondo a violência do governador, violência nos dois sentidos, violência da ‘reorganização’ e violência policial, os artistas se solidarizaram com eles da mesma forma que outras entidades que lutam pelos Direitos Humanos e direitos democráticos.

A Virada Ocupação, que contou com 800 artistas escritos e 700 produtores e 800 profissionais da comunicação, é organizado pelo Coletivo Minha Sampa cujo obtivo é integrar a cidade em uma condição “inclusiva e sustentável”.

 “A ideia de apoiar o movimento estudantil surgiu do entendimento da construção se uma cidade mais inclusiva passa pelos investimentos necessários em educação, e que qualquer mudança nessa política pública essencial deve ser amplamente discutida com os pais alunos e professores e beneficiar claramente a comunidade escolar como um todo”, disse um membro do Minha Sampa.

1j0xnyj1sppmbyrr2zgvxp1220x1sua6ey2yffdjxvmaai1mndCVkP3nRXAAAADlW5llajfv9dr6tiicu4u3gpn84s6ujhxzbtcr_7lbw8jsrl5_filef4dyf9ypw7mvcytc5cj9hsymmDurante a Virada Ocupação os artistas se apresentaram tanto nos espaços públicos como dentro das escolas ocupadas. Entre os artistas que realizaram os shows estavam Céu, Chico César, Maria Gadu, Criolo, Pitty, Clarice Falcão, Paulo Miklos, Lucas Santana, Analis Assumpçao, Tiê, Edgar Escandurra e Arnaldo Antunes.  

Alguns dos shows foram transmitidos pela internet.

“VAI SER PIOR SE RESISTIR”, DISSE O POLICIAL AGREDINDO O ESTUDANTE CHICO QUE LUTA POR UM NOVO CONCEITO DE EDUCAÇÃO , MAS CHICO TEM O APOIO DOS PAIS

bec47298-cc01-4a25-81a1-e63d36535f44O estudante da escola técnica Etec, Francisco, para os íntimos, como o papa, Chico, não é um aluno, o que não tem luz própria. Ele tem luz própria que ilumina sua vontade de saber, como diz o filósofo Nietzsche, por tal compreende a ideia de democracia. Compreende e vive a educação democrática.

Movido pela vontade de saber foi à luta na Escola Estadual Professor Antônio Alves Cruz compor com os companheiros das mesmas ideias de resistência contra o plano de ‘reorganização’ do ensino público imposto pelo governador do estado de São Paulo Geraldo Alckmin do partido da burguesia-ignara PSDB que há mais de 20 anos impõe o atraso a sociedade. Vide, breve exemplo, a crise hídrica.

Chico sabia que a polícia de governos de direitas não contemporizam. Com esse conhecimento sabia que podia sofrer violência e ser preso. Então, ocorreu o óbvio: ele foi preso e no ato de sua prisão ele experimentou diretamente a reverberante voz do governo proferida pelo policial militar que lhe prendia. “Vai ser pior se resistir”. Os filósofos Foucault, Deleuze e Guattari dizem: é a voz marcadora de poder do Estado ecoando pelo corpo do policial sobre Chico.

Não se sabe se Chico, no auge de seus 16 anos, cursando o segundo ano do ensino médio, estudou Foucault, Deleuze e Guattari, mas ele não compôs com a ressonância replicante da sonorização imperiosa traspassada pelo policial como agente a serviço do aparelho de ressonância opressora do Estado.

Chico foi preso, mas, como todos os estudantes que participam da subjetividade ocupação de escolas, teve o apoio de seus pais. Na delegacia sentiu a importância da inteligência e eticidade dos pais em relação ao espírito democrático. Seu pai, Luiz Braga, corretor de seguros, disse que o filho tem princípios que ele, como pai, defende. Seu filho não é um fascista, machista, homofóbico, misógino, racista, imperfeições que dominam corpos antidemocratas. Seu Luiz, com sua luz, soube auxiliar na revelação da luz própria de Chico.

Agora, Chico encontra-se solto deslocando sua luz junto aos outros amigos com luzes próprias como manifestação da vontade de saber. Vontade de saber que os filhos dos coxinhas jamais poderão vivenciar dado ao Não que seus pais escolheram para obstruir a vida.

Veja o vídeo da TVT apresentado pela jornalista do jornal.

ALCKMIN DIZ QUE POLÍCIA ESTÁ AGINDO DENTRO DA NORMALIDADE E ESTUDANTES AGREDIDOS MOSTRAM A NORMALIDADE DAS BOMBAS E GÁS

a7bbb76a-d0df-4072-8724-5fc84db51db5Depois do governador Geraldo Alckmin, junto com seu secretário de Segurança recorrer a eufemismo, afirmando que a polícia vem agindo dentro da normalidade com os estudantes, mais atos de violências contra estudantes são exibidos em via pública protagonizados por agentes da Polícia Militar.

Durante manifestação contra o plano de ‘reorganização’ do ensino público proposto pelo governador que vai alterar profundamente a vidas dos estudantes, professores, pais e comunidades, a polícia voltou a fazer uso de sua companheira de desejoso: a violência.

Impossibilitado de resolver o impasse criado por ele mesmo que se reflete em 208 escolas ocupadas, de acordo com o sindicato dos professores (Apeoesp), o governador vem usando a repressão como forma de dissuadir os estudantes da luta por seus direitos. Mas os estudantes vêm mostrando que acreditam em seus propósitos educacionais.

Diante da situação deplorável, várias entidades jurídicas anunciaram que vão recorrer a medidas judiciais contra o projeto ‘organização’. Entre essas entidades se encontram promotores da Justiça do Grupo Especial de Educação (Geduc) e da Promotoria da Infância e Juventude da Capital do Ministério Público de São Paulo, defensorias públicas do Núcleo da Infância e Juventude e Direitos Humanos.

Vejam as fotos que mostram a normalidade usada pela polícia de Alckmin contra os estudantes. Tudo sem “jamais perder a ternura”.

São Paulo - Os estudantes que protestam contra a reorganização do ensino paulista realizam novos atos na manhã desta quinta-feira (3) e bloquearam vias importantes de São Paulo. (Rovena Rosa/Agência Brasil)

São Paulo – Os estudantes que protestam contra a reorganização do ensino paulista realizam novos atos na manhã desta quinta-feira (3) e bloquearam vias importantes de São Paulo. (Rovena Rosa/Agência Brasil)

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SINDICATO DOS PROFESSORES DE SÃO PAULO (APEOESP) DIZ QUE POLÍCIA DE ALCKMIN CONTINUA AGREDINDO ESTUDANTES

image_large (1)Os estudantes do ensino público do estado de São Paulo não se intimidaram com as ameaças do governo Alckmin que afirmou que o plano de reorganização vai ser cumprido e vai combater os estudantes com “ações de guerra”, como afirmou Fernando Padula Novaes, chefe de gabinete do secretário de Educação.

O princípio de valor constitutivo da democracia é o diálogo, porque o diálogo é a manifestação de simpatia entre os que discordam de ideias, mas tendem a examinar suas discordâncias para brote o que é necessário a comunalidade. O bem de todos.

Mas quando esse princípio falta principalmente ao que receberam a outorga de autoridade, quando o diálogo é substituído pela força, temos a tirania. O comportamento tirânico de uma autoridade é a confirmação da ausência desse princípio racional o que se configura como o regime antidemocrático. É que o que está sendo comprovado em São Paulo com a posição do governador Alckmin com seu plano de reorganização do ensino que ameaça centenas de estudantes, suas famílias e comunidades.

36e3f225-6c8c-4a68-a04f-9475754aa44aCom a ausência de racionalidade no governo, quem vem sofrendo com essa posição antidemocrática são os estudantes que além de serem ameaçados em seus direitos de estudantes estão sendo agredidos física e psicologicamente pela polícia repressiva do governo.

A agressão sofrida pelos estudantes por força da polícia é uma das ocorrências mais presenciadas e divulgadas pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial em São Paulo (Apeoesp). O sindicato divulgou ontem, dia 1º, que um polícia da Polícia Militar atirou contra uma escola ocupada.

“Era de madrugada e os estudantes estavam ocupando a escola. Nós acompanhávamos dando apoio. A polícia chegou da maneira mais agressiva possível e um dos oficiais deu um disparo contra a ocupação.

Isso é culpa do governo Geraldo Alckmin que na reunião de domingo incitou a violência”, disse Pedro Paulo Vieira de Carvalho, diretor da Apeoesp.

Se o governo de São Paulo não sabe nem qual é o conceito institucional de educação, imaginemos o conceito de Vontade de Educação saído do conceito Vontade de Saber do filósofo Nietzsche.

É a brutalidade contra a sensibilidade e inteligência.

ESTUDANTES DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE SÃO PAULO NÃO SE INTIMIDAM COM A VIOLÊNCIA POLICIAL, CONTINUAM PROTESTOS E RECORREM CORTE DA OEA

image_largeEstudantes, professores e pais de alunos das escolas públicas de São Paulo não estão se intimidando com a violência da Polícia Militar e continuam protestando contra o projeto do governador Alckmin chamado ‘reorganização’ que transfere estudantes matriculados em escolas de suas comunidades para outras escolas distantes de onde moram, causando total mudança em seus cotidianos.

  Já são 190 escolas tomadas pelos estudantes como forma de protesto contra o plano do governador. Ontem, dia 27, os estudantes realizaram uma passeata que teve como ponto de concentração a calçada do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, e se deslocaram até a Secretaria de Educação, na Praça da República, no centro.               

Maria Izabel Noronha, presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), disse que o projeto de ‘reorganização’ vai atingir até os professores diminuindo seus salários.

“Para os professores, vai significar redução de jornada. Para os pais, vai significar uma quebra de logística, porque colocavam seus filhos em uma mesma escola para irem juntos. Fora a superlotação de salas de aula”, disse Izabel Noronha.

Diante da violência praticada pela polícia de Alckmin, os advogados dos estudantes vão enviar à Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos documento denunciando as violências que os estudantes vêm sofrendo como tortura física e psicológica, ameaças do Estado por meio da própria polícia, de dirigentes regionais da Secretaria de Educação e diretores de escolas, além do recurso de corta luz, água e gás das escolas para inibir as ocupações.

O governador contraria, como sempre, a filosofia que enuncia: Educação é um caso de Política e não de polícia.  

Veja o vídeo em que um policial militar agride com um soco um estudante, e tome sua posição.


USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

Acesse esquizofia.wordpress.com

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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