Archive for the 'Fábula' Category

MANIFESTO DOS SUÍNOS CONTRA OS QUE TENTAM IGUALÁ-LOS A GEDDEL

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             Nós, Suínos, em defesa de nossa honra e direitos democráticos, estamos através desse manifesto expressando nossa indignação contra todos os que tentam, de forma estupidamente preconceituosa, nos igualar ao golpista Geddel Vieira Lima.

         Porém, antes de expressarmos o conteúdo desse manifesto de repúdio aos apedeutas-zoológicos, queremos isentar o roqueiro revolucionário de Brasília, Renato Russo, que, ainda no colégio, foi o primeiro a usar nossa espécie como referência desqualificadora para atingir Geddel. Para tal fez uso dessa avaliação: “in-su-por-tá-vel suíno”!

      Isentamos Renato Russo, de quem somos fãs, porque na época ele ainda não tinha atingido a dimensão política que depois veio atingir. E que o levou a compor a obra prima “Que País é Este”, baseada na grande inferência que Lula fizera da Câmara Federal quando a sintetizou na enunciação “300 picaretas”. Com esse entendimento Renato Russo fica liberado por nós.

       Vamos ao manifesto. Durante muitos anos temos nos posicionados, como Suínos, contra a posição de muitos humanos, demasiados humanos em atribuírem suas frustrações valorativas aos animais. Uma verdadeira cruel antropomorfização quando atribuem sentimentos e condições humanas a nós animais.

     No que diz respeito específico a nós Suínos, ficamos preocupados quando o camarada George Orwell, uma espécie esclarecida e engajada, nos colocou em posição humilhantes em sua obra A Revolução dos Bichos quando se tratava de fato histórico eminentemente humano, demasiado humano. Nada a ver com as outras espécies. Os animais não criaram valores para direcionar suas vidas, posto que fluem em seus movimentos em suas vidas como natureza. Na natureza não há qualquer valor. Ela é em si mesma. Um convincente pensamento é oferecido pelo filósofo Nietzsche que é um destruidor de ídolos valorativos e criador da trasvaloração dos valores.

      Dois seguimentos confirmam que é impossível igualar Geddel a nós, Suínos. Um é sua gordura. A gordura dele não é a nossa e não tem a mesma consequência que a nossa tem. Ele é gordo como humano que pode ser uma consequência genética ou uma consequência de seu caráter-oral, como mostra a psicanálise. Dois, o caráter moral de Geddel. Ele é filho político de Antônio Carlos Magalhães, Toninho Malvadeza (um dos patronos da Rede Globo quando fora ministro das Comunicações), que ao perceber sua oralidade compulsiva mercadológica cunhou o dito: Geddel vai às compras. De tanto ser protegido pelos ACM escapou da CPI dos Anões do Orçamento pela mão do filho de Toninho Malvadeza. Hoje Geddel tem apoio do Neto ACM.

      Nenhum suíno foi amigo de ACM e muito menos participou do Congresso Nacional e de nenhuma maracutaia, como se expressa nosso amigo Lula. Nenhum suíno é golpista, parceiro de Eduardo Cunha, Jucá, Padilha, Henrique Alves, Genebaldo Alves, Renan, Fernando Henrique, Aécio, e do golpista-mor Temer, entre outros golpistas como a Rede Globo. Se tentam igualar Geddel a nós pelo sentido moral de lama, afirmamos que a lama, nos dois sentido, não é criação nossa. A lama é da cultura humana, demasiada humana. A lama é da urbe. Em nosso habitat não há lama. O que á água produz em nosso habita, não tem sentido de lama para nós. Não é sujeira. Esse corpo faz parte de nossas vidas que nos permite uma relação direta com os nossos dois princípios: água e terra. Nenhum significado moral.

         Para finalizar, indicamos para vocês o estudo do filósofo Nietzsche, o Anticristo, onde ele mostra o nascimento do corrupto. Para ele o corrupto é todo aquele que teve seu espírito e instinto degenerado. Todos que anularam a vontade de potência em si. Com ele vocês vão aprender que esse sentido de sujeira, lama, é próprio de quem se encontra corrompido, já que corrupto não é apenas quem se apossa de dinheiro público, como propaga a Lava Jato de vocês, mas modo de ser. Um covarde, lambaio, hipócrita, vaidoso, orgulhoso, preguiçoso, ambicioso, indiferente, calculista, narcisista compulsivo, capitalista, submisso, etc., todos são corruptos porque têm seus instintos e espíritos degenerados.

       O camarada Brecht também vacilou quando afirmou, de forma pejorativa, que “os porcos voltam para casa”, mas nós, por nossas identificações políticas com ele, soubemos desdobrar seu dito: Nós não voltamos para casa, porque jamais saímos dela.

    No mais, esqueçam de nós. Não precisamos de suas frustradas existências para viver naturalmente. Não somos nenhum Geddel.

      Porém, nos conclamamos: Suínos do mundo, uni-vos, pois não tendes nada a perder  a não ser a brasa das churrasqueiras dos humanos burgueses. Uni-vos, pois “tudo que é sólido se desmancha no ar!”.  

AMAZONINO FAZ MARKENTING COM OBRAS DO GOVERNO FEDERAL E ESTADUAL

Estamos a menos de um ano das eleições para prefeito das capitais e cidades do Brasil. Ontem, dia 27 de janeiro de 2012 dentro de um coletivo uma usuária reclamava do prefeito de Manaus que durante esses três anos não “mostrou pra que veio” , dizia, e  completava: o pior é que ele ainda pode ser eleito. Pois bem, licenciado para ir à São Paulo, depois Brasília, Manaus foi comandada por três vereadores que nada fizeram a não ser terem aumentado seus proventos no final do mês.

Essa ausência do prefeito foi bastante criticada e pra desanuviar o desgaste, convocou a imprensa, dia, 27/01/2012, para expor o que fará nesse restante de mandato. Como sempre, políticos do tipo de Amazonino gostam muito de cifras. Sapecou. R$ 732 milhões para ser aplicado em projetos de melhoria da cidade, porque “você merece uma cidade melhor”. Esta cidade não é melhor,  por isso o slogan, porque se ela fosse melhor, não mereceríamos uma cidade melhor. Dessa forma justifica-se para nós da AFIN, caracterizá-la como não cidade.   

E como não cidade, Amazonino acha que pode em poucos meses fazer o que não fez em quatro anos. Vai resolver o problema habitacional. Através da Secretaria Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários em parceria com o governo federal que já vem colocando em prática “Minha Casa Minha Vida” na cidade de Manaus e dinheiro de investidores internacionais. O que é incrível é que Amazonino não resolveu esse problema quando foi governador, senador e prefeito. O déficit habitacional na cidade de Manaus é gritante. Aqui temos vários Pinheirinhos. Teve um secretário seu pra área habitacional e fundiária quando era governador na época, cuja maior preocupação foi construir pousadas/motel dentre as quais uma sobre um igarapé, afluente do rio goiabinha, no Núcleo 16, no bairro Cidade Nova IV, próximo à Escola Estadual Engenheiro Artur Soares Amorim (provavelmente não constará no seu nome).

O atual secretário da SEHAF, Valtair Cruz, da cota do PT My Darlyg, ligado ao presidente da sigla municipal Waldemir Santana, projeta soluções na área habitacional, transitividade (ciclovias) com prazo de 15 anos. O que vemos é a transferência de problemas de um prefeito para outro.
E por estarmos no período  pré-eleitoral, o prefeito anunciou o PROURBIS e  “ação conjunta”. Manaus será um brinco. Cinco mil trabalhadores do governo do Estado e da prefeitura recuperarão as vias públicas, taparão rachaduras no asfalto e buraco nenhum ficará para sapo contar estórias.
Criará o Amazonarium. Já temos o bairro Amazonino Mendes também chamado de Mutirão. Apareceu o Amazon Bus. Mas, Amazonarium não estava escrito como proposta de sua campanha para prefeito. No porto das Lajes construirá um grande aquário onde constará de um lado o Rio Negro e do outro o Solimões. Num será representado como o caboclo lida com o meio e no outro receberá várias espécies de répteis. Amazonino quer ser a maior invenção já criada pelo homem: Deus.

Como o manauense merece uma cidade melhor, implantará o BRT. Deu certo no México, Curitiba, Bogotá, Londres, cidades chinesas… O BRT não vai prosperar porque seu mandato tem menos de um ano de duração e nesse ano de duração não conseguirão aprontar nem o edital. Se uma coisa que nessa cidade nunca deu certo foi projetos: de casas, projetos de transporte coletivo. O metrô de superfície do Alfredo Nascimento e do Amazonino não deu certo, nunca saiu da simulação tele-imagética  assim como o Expresso que consumiu mais de 120 milhões do BNDES.

A não cidade de Manaus está instransitável. Há muitos carros  e todos os utilizam para irem a seus trabalhos. Como não há transporte coletivo suficiente a cidade vira um caos. E não adianta construírem viadutos e elevados. Desafoga numa área e congestiona noutra. O Manaustran já deve ir projetando rodízio de veículos para a área comercial da cidade (porto), porque do jeito que está a  cidade a cada dia fica “imexível”. Mas para isso, deverá a prefeitura oferecer um sistema de transporte coletivo, com horário, segurança, e conforto para que o usuário possa utilizá-lo, contribuindo assim para criar-se uma cidade melhor.

E uma cidade melhor não é produzida faltando nove meses para o término de um mandato. Uma cidade melhor é construída a partir do primeiro dia de mandato. Com secretários inteligentes numa comunhão com o povo, ouvindo o povo. Uma cidade não é construída a partir de gabinete, de conchavos, corrupção, fraudes em concursos. Uma cidade melhor é aquela onde as pessoas se sentem bem, contente e felizes. Mas infelizmente, não é isso que vemos na Manaós de Ajuricaba. E como naquela época já demonstrava o que seria hoje, ele resolveu desaparecer, resolveu “pular o muro”. Manaus, um dia será melhor. E nosso slogan será. Manaus: esta, é a melhor cidade. Vai demorar muito, porque, temos que derrotar pessoas e ideologias, mas estamos construindo o caminho. Valeu,  mano.

SANTO ANTÔNIO, UM SANTO GOZADOR: NÃO CASOU, MAS QUER CASAR OS OUTROS

Ser santo é da ordem do maravilhoso, poderiam dizer os surrealistas. O maravilho que ultrapassa o real, embora mantendo uma linha de contato pelo seu simulacro: a imagem. A imagem é a linha de ligação entre aquele que foi real, mas que depois foi promovido à ordem transcendente pela imagem por força de um ritual teológico. Santificação. O seu poder de realizar milagres.  

Na narrativa hagiográfica encontram-se milhares de milagres atribuídos aos vários santos do santuário cristão. Há milagres de melhora da saúde, encontro de emprego, time desclassificado da primeira divisão de futebol que depois voltou à elite do futebol, objetos perdidos, milagres e mais milagres. Entretanto, há um milagre que é o mais procurado por seu grau de sedução bio-erótico e associativo. O casamento. O casamento como sacramento religioso ou civil, ou casamento como relação associativa que não passa nem pelas leis religiosas e nem jurídicas. O casamento saído de uma escolha particular, também chamado nas antigas de amigação, ou amasiação. Uma união tão bem fundada que saiu de sua realidade social e política para também se tornar mote folclórico do cancioneiro.

Pois é exatamente no casamento, ou pelo casamento que o bom Santo Antônio é valorizado no mês de junho, em seu dia de maior realização de seu poder santificador. Santo Antônio, um santo que não casou – como os outros -, mas a função maior é o milagre de ajudar os outros a casar. Uma tarefa ainda árdua nessa pós-modernidade em que isola cada vez mais as pessoas, confinando-as a uma existência indiferente. Mesmo sendo hoje o casamento, nos modelos patriarcal/judaico/cristão/burguês/capitalista a instituição que mais vem sofrendo mudanças. São inúmeros os casos de pessoas que se unem e não pretendem o casamento nesses modelos. E são inúmeros os casos de divórcios.

Mas apesar dessas mudanças na instituição casamenteira, Santo Antônio continua tendo muito serviço para fazer nessa quadra junina. São vários os pedidos de ajudas para encontrar uma parceira e um parceiro. Por essa razão, depois de falarmos com o bom Santo Antônio, resolvemos dar uma mãozinho para o Toninho e apresentar algumas bem-querências, também conhecidas como pedidos, orações, simpatias e adivinhações. Se é para não ficar só, é só tentar, ó!

Na noite de Santo Antônio, em qualquer hora do dia, sozinha(o), em frente à imagem do bom santo, diga seis vezes – número do mês de junho – o nome da pessoa que você ama. Depois diga doze vezes – os meses completos de um ano – o nome da pessoa amada. Em seguida, com um sorriso largo, beije 18 vezes  – soma dos números do mês e do ano – Santo Antônio. Possivelmente nesse ano você estará junta(o) da pessoa Amada. Lembrete: não precisa agradecer o santo, ele sabe qual é sua função santificadora.

Outro recurso, antonino, para o amor. No dia de Santo Antônio vá até a rua onde mora, e consiga uma forma de falar com a primeira pessoa que encontrar do sexo oposto ao seu, e pergunte seu nome. Depois que ela responder, procure saber qual a terceira letra do nome dela, e acrescente as três últimas letras de seu nome e procure fazer combinações com as letras para formar nomes. Entre nomes que você conseguir combinar está o de sua amada(o).

Uma trova para ser repetida antes de dormir na véspera de Santo Antônio, com a imagem do bom santo embaixo do travesseiro.

Senhor meu Santo Antônio

Que não quer ninguém sozinho  

Faz aparecer em um sonho

Quem vai entrar em meu caminho.

Outra crença, é ficar uns dez metros distante de uma fogueira, mirar as chamas, fechar e abrir os olhos cinco vezes tentando ver letras formadas pelas chamas. Dessas letras saem os nomes das pessoas amadas.

Outra tentativa de encontrar a pessoa amada é pegar um copo médio com água pela metade, e em um pequeno pedaço desenhar, com uma caneta, uma bolinha vermelha, colocando em seguida na superfície da água. Ficar observando a água desfazer a bolinha. Logo vai aparecer a forma de uma letra, mas essa não é a letra da pessoa amada. A letra da pessoa amada é a terceira.

Outra tem ligação com as comelanças da época. Em uma festa de Santo Antônio escolha os nomes das quatro comidas que você não gosta e tente combinar esses nomes na forma de uma comida que você gosta e que tem na festa. Nesse nome está o nome da pessoa amada.

Uma muito fácil é a simpatia das letras e bolinhas de sabão. Escreva várias letras grandes em papel do tipo cartolina e as coloque dentro de um círculo com o fundo azul. Com um canudinho e um copo com água e sabão sopre e faça bolinhas no ar. Algumas bolinhas caíram sobre as letras dos nomes de seus possíveis amados. Caso não caia sobre nenhuma letra, não desespere, tente três vezes, três é um número de união.

Existem outros recursos, mas esses são suficientes para uma tentativa amorosa que agrada profundamente o bom santo carequinha, Santo Antônio.  

No mais, bons encontros!

A MÍDIA BORBULHANTE DE MERCADO EXALTA O CASAMENTO DO PRÍNCIPE. NEM POR ISSO BAIXOU O PREÇO DO PEIXE

Sabe-se que, tirando alguns poucos artigos, da mídia impressa de mercado como Folha de São Paulo, Estadão, Globo, revistas Veja e Época, entre outras símiles, sobra somente o nostálgico vazio antijornalístico. E, quando se fala na mídia televisiva, o vazio é total. E, mais ainda, quando alguma amenidade se mostra faceira, aí que o vazio se mostra concreto em toda sua inutilidade ao jornalismo disciplina cívica e serviço público.

A pompa patética que a mídia folclórica de mercado deu ao casamento da realeza desativada politicamente foi mais uma confirmação do saque jornalístico de como o jornalista/filósofo Mino Carta adjetiva essa mídia: mídia coluna social. Foram dias de total esmero na prática embasbacada da inutilidade. Altas borbulhanças, grandes frissons, rasgantes farfalhares de seda no salão dos inebriamentos, marca das salas fálicas dos editores.

Guardado em um mundo fantasioso que se desloca totalmente do real, o casamento de sua alteza o príncipe William, da Inglaterra, com a rica plebeia Kate, caiu como um bônus maravilhoso, como dizem os surrealistas, na bizarrice comunicante da mídia folclórica de mercado. Uma suntuosidade espectral dada a fusão/confusão da nobreza-impotente com a alegoria efusivamente infantilizada da menina sonhadora.

Nessa névoa hipnogógica da delusão, a mídia de mercado desfila saltitante sua inteligência mistificada pelos eflúvios dos contos da carochinha como se fosse a realização transcendente da potência da Vida. Escotomizada, não vê que a nobreza fantástica em seu ritual milenar não faz com que baixe o preço do peixe, e que a fome desapareça sob os refulgir psicodélico dos astros opacos. O ambiente nirvanesco das redações dessas mídias, que ainda se ilude querendo censurar Lula e Dilma. Muita pretensão cintilante.

ADVERTÊNCIAS ELEITORAIS DE ESOPO

As fábulas de Esopo servem para variados entendimentos: moral, psicológico, social, religioso, etc. Entretanto, nesse tempo de eleições com candidatos anunciando qualidades pessoais que fogem as suas práticas com o fito de ganhar o eleitor incauto, um entendimento torna-se precípuo: o político. Desta forma, tomamos umas fábulas do fabulista grego para aplicar algumas equações referenciais que possibilitem mais clareza às anunciações desses candidatos.

1- Fábula: A Serpente Pisoteada

Uma serpente que era freqüentemente pisoteada foi pedir a Zeus que a ajudasse. Zeus lhe respondeu:

Se tivesse mordido o primeiro que te pisou, um segundo não teria feito o mesmo.

Se enfrentares os primeiros que te atacam, os outros te temerão.”

Interrogativas referenciais:

  • Neste momento, quem lamenta ter escolhido auxiliares errados?

R:…………………………………………………………….

  • Quem agora está sendo renegado por ex-aliados?

R:…………………………………………………………….

2- Fábula: Os Filhos do Camponês

A discórdia reinava entre os filhos de um camponês. Em vão, ele os exortava a mudar de comportamento; suas palavras não produziam nenhum efeito. Foi por isso que decidiu dar-lhes um lição na hora:

Tragam-me ― disse ele ― um feixe de gravetos.

Os meninos foram buscar. O camponês pegou os gravetos e os uniu num feixe compacto e pediu que eles o partissem. Apesar de toda a força que botaram, não conseguiram. O pai então desfez o feixe e deu a cada um deles um graveto. As crianças os quebraram com facilidade.

Vejam, meus filhos, o mesmo acontece com vocês: se forem unidos, não temerão seus inimigos, mas, se continuarem na discórdia, cairão na mão deles.”

Interrogativas referenciais

  • Quem é o camponês?

R:…………………………………………………………….

  • Quem são os filhos?

R:…………………………………………………………….

  • Quem é a união dos gravetos?

R:…………………………………………………………….

  • Quem são os inimigos?

R:…………………………………………………………….

3- Fábula: O Leão e o Touro

Um leão, que estava pensando em como dar cabo de um enorme touro, preparou-lhe uma armadilha. Convidou-o para comer um carneiro que ele tinha sacrificado aos deuses. Ele pensava se lançar sobre o touro assim que estivessem à mesa. Quando chegou, o touro viu muitos caldeirões e enormes espetos, mas nada de carneiro. Sem uma palavra,retirou-se. O leão repreendeu-o:

Não te fiz nada, por que vais embora assim sem dizer nada?

O touro, respondeu:

Tenho minhas razões: vejo que fizeram os preparativos não para um carneiro, mas para um touro.

As astúcias dos maus não atingem o homem sensato.”

Interrogativas referencias

  • Quem é o leão?

R:…………………………………………………………….

  • Quem é o touro?

R:…………………………………………………………….

  • O leão usa o animal carneiro para atrair o touro. Em uma campanha qual o referencial que se pode dar ao carneiro?

R:…………………………………………………………….

  • O que representam os caldeirões e os espetos referentes a uma campanha política?

R:…………………………………………………………….

4- Fábula: Zeus e a Serpente

Como Zeus ia se casar, cada um dos animais deu-lhe um presente de acordo com suas posses. A serpente, arrastando-se, foi até ele levando uma rosa na boca. Ao vê-la, Zeus exclamou:

Aceito os presentes de todos, mas de tua boca não aceito nada.

Cuidado com a bondade dos maus.”

Interrogativas referenciais

  • Quem é Zeus?

R:…………………………………………………………….

  • O casamento é o quê?

R:…………………………………………………………….

  • Quem é a serpente?

R:…………………………………………………………….

  • O que é a rosa?

R:…………………………………………………………….

  • Qual a referência, levar a rosa na boca que Zeus renega?

R:…………………………………………………………….

Moral de Esopo: Foi um escravo libertado. Que tal nestas eleições suas fábulas nos auxiliarem em nossa libertação democrática? Já que a única moral que serve ao homem é a moral que liberta.

ESOPO E OS HOMENS QUE NÃO MERECEM O HOMEM

O nó fundamental do homem: querer a certeza. Tresloucado, procura certeza para validar sua existência. Não sabe: a existência é justamente a incerteza. Não pára. Quer a certeza. Para isso tenta todo tipo de troca, só assim se conforta. Poder trocar sua existência, suas qualidades e seus objetos. Encontrar as equivalências destas notas ontológicas fora de si lhe faz seguro. O filósofo Baudrillard ironiza o pessimismo do homem, afirmando não existir outro mundo para ser trocado com nosso mundo, e o pensamento não pode ser trocado pela verdade e a realidade. Tudo é só em nós mesmos. O filósofo Nietzsche já havia admoestado: o homem não pode se considerar superior aos outros seres. Para que isso fosse possível alguém teria que vir de fora para lhe avaliar e o elevar a esta categoria que ele se auto nomeia.

A mais banal e estúpida tentativa de troca por semelhança que o homem procura realizar encontra-se em sua relação com os animais. Aí as comparações que faz com estes seres singulares. A lógica antropológica do homem e sua natureza. Percebendo a ridícula condição, Esopo mostra essa natureza humana em sua fábula: Os Seres Humanos e Zeus.

“Diz-se que os animais foram os primeiros a serem feitos. Uns se viram dotados pelo dom de força, outros de velocidade, outros ainda de um par de asas.

O homem, que permanecia nu, disse ao deus:

Só eu não fui aquinhoado com nada.

Mas Zeus lhe respondeu:

Não te dás conta do presente que te dei? No entanto, foste tu que recebeste o mais belo. Recebeste a razão, cujo poder é grande entre os deuses e os homens: quem pode mais e quem é mais rápido?

Reconhecendo que se tratava de um belo presente, o homem se inclinou e se afastou agradecido.

O deus honrou todos os homens dando-lhes a razão: mas alguns não se dão conta da honra que lhes foi concedida e preferem invejar os animais que não têm razão nem sentimento.”

Em seus cochilos antropomorfizantes, Esopo também invejou os animais: atribuiu aos mesmos sentimentos e atos humanos.


USAR O CONTROLE REMOTO É UM ATO DEMOCRÁTICO!

EXPERIMENTE CONTRA A TV GLOBO! Você sabe que um canal de televisão não é uma empresa privada. É uma concessão pública concedida pelo governo federal com tempo determinado de uso. Como meio de comunicação, em uma democracia, tem como compromisso estimular a educação, as artes e o entretenimento como seu conteúdo. O que o torna socialmente um serviço público e eticamente uma disciplina cívica. Sendo assim, é um forte instrumento de realização continua da democracia. Mas nem todo canal de televisão tem esse sentido democrático da comunicação. A TV Globo (TVG), por exemplo. Ela, além de manter um monopólio midiático no Brasil, e abocanhar a maior fatia da publicidade oficial, conspira perigosamente contra a democracia, principalmente, tentando atingir maleficamente os governos populares. Notadamente em seu JN. Isso tudo, amparada por uma grade de programação que é um verdadeiro atentado as faculdades sensorial e cognitiva dos telespectadores. Para quem duvida, basta apenas observar a sua maldição dos três Fs dominical: Futebol, Faustão e Fantástico. Um escravagismo-televisivo- depressivo que só é tratado com o controle remoto transfigurador. Se você conhece essa proposição-comunicacional desdobre-a com outros. Porque mudanças só ocorrem como potência coletiva, como disse o filósofo Spinoza.

Acesse esquizofia.wordpress.com

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CAMPANHA AFINADA CONTRA O

VIRTUALIZAÇÕES DESEJANTES DA AFIN

Este é um espaço virtual (virtus=potência) criado pela Associação Filosofia Itinerante, que atua desde 2001 na cidade de Manaus-Am, e, a partir da Inteligência Coletiva das pessoas e dos dizeres de filósofos como Epicuro, Lucrécio, Spinoza, Marx, Nietzsche, Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Clément Rosset, Michael Hardt, Antônio Negri..., agencia trabalhos filosóficos-políticos- estéticos na tentativa de uma construção prática de cidadania e da realização da potência ativa dos corpos no mundo. Agora, com este blog, lança uma alternativa de encontro para discussões sociais, éticas, educacionais e outros temas que dizem respeito à comunidade de Manaus e outros espaços por onde passa em movimento intensivo o cometa errante da AFIN.

"Um filósofo: é um homem que experimenta, vê, ouve, suspeita, espera e sonha constantemente coisas extraordinárias; que é atingido pelos próprios pensamentos como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, como por uma espécie de acontecimentos e de faíscas de que só ele pode ser alvo; que é talvez, ele próprio, uma trovoada prenhe de relâmpagos novos; um homem fatal, em torno do qual sempre ribomba e rola e rebenta e se passam coisas inquietantes” (Friedrich Nietzsche).

Daí que um filósofo não é necessariamente alguém que cursou uma faculdade de filosofia. Pode até ser. Mas um filósofo é alguém que em seus percursos carrega devires alegres que aumentam a potência democrática de agir.

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